Amizade... Ou Não? - É só o começo. escrita por Alessa Beckett Castle


Capítulo 5
Caso Encerrado


Notas iniciais do capítulo

Adivinhem quem voltou? Eu mesma! Tudo certo com PC, e com inspiração também. Devo muitas desculpas a vocês e algumas explicações. Questionem a vontade.

Apreciem a leitura !!



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— Quando você tirou essa foto? – Pergunta Kate, curiosa, mas sem disfarçar a cara alegre.

      - Eu sou muito ninja, né? Assim que você começou a fazer a mamadeira do Jamie.

      - De qualquer jeito, só li verdades. Realmente é a mãe mais carinhosa que eu já vi. – Respondeu Castle, a beijando. Foram interrompidos pela gargalhada suave de Jamie, o que alegrou a todos.

      - Aproveitem enquanto ele acha fofo, daqui a uns anos vocês só vão escutar “eww”. – Comentou Anne.

      - Anne, deixa eles com o momento família. Eu tenho uma coisa pra nós aqui. – Falou Johnny, pegando uns DVDs e pipoca.

      - Isso é a trilogia de O Senhor dos Anéis? Ok, é oficial. Eu tenho o melhor namorado de todos! – Respondeu ela, com um sorriso enorme no rosto.

      ******

      *Duas semanas depois...*

      - Ah, a liberdade! Finalmente posso caminhar sem depender de muletas. – Bradou Anne, dramaticamente.

      - Sabe, você podia fazer teatro. Minha mãe está procurando alguns atores da sua idade, e você tem talento. – Comentou Rick, se divertindo com a reação da garota.

      - Engraçadinho. Não gosto de estar sob os holofotes. Gosto de operar atrás deles.

      Rick, Anne e pequeno Jamie estavam saindo do hospital, onde ela havia ido retirar o gesso. Decidiram aproveitar e fazer os exames admissionais dela para começar o trabalho como policial júnior na 12th.

      - Então... Não te chamaram para trabalhar nesse caso? – Questionou Anne. – Ele parece bizarro pra mim.

      - Não é bizarro o bastante, pelo jeito. – Respondeu ele, sorrindo.

      - Bom ponto. Talvez se envolver alguma ligação com um submundo de palhaços... – Brincou a garota.

      - Já pensou em ser escritora? – Comentou um surpreso Castle. – Foi uma teoria criativa até.

      - Atriz, escritora... A minha bagagem cultural está bem expansiva.

      ******

      - Ele não vai confessar. – Comentou Ryan. – Está se mantendo firme em seu argumento.

      - Ah, mas ele vai. Beckett não vai deixar ele escapar dessa. – Disse Espo.

      - Então ela precisa de um método mais efetivo para tirar alguma resposta dele. Algo do tipo apelar para que ele veja o quanto a família dele está em perigo. – Pontuou Johnny.

      - Vai ser difícil arrancar respostas de um agiota. – Afirmou Anne, lendo o arquivo do caso. – A menos que blefe sobre uma intimação para investigar a residência dele, onde provavelmente terá informações comprometedoras para ele.

      - Enquanto você está tentando me enrolar, tem uma equipe se preparando para investigar sua casa. E a intimação para que façamos isso está praticamente pronta. Questão de minutos. Comece a falar e podemos poupar um bom tempo. – Eles puderam ouvir Kate falando ao suspeito.

      - Certo. Está bem. Eu não matei ele, ok? Mas posso ceder algumas informações de quem pode ter feito.

      - E é assim que se faz. – Concluiu Anne, com um sorriso orgulhoso no rosto. O mesmo que Kate tinha.

      - Isso é assustador. Como você sabia? -  Questionou Espo, assustado.

      - Lógica. Agiotas normalmente não possuem família. E se possuem, não ligam para eles. Eles se importam mais com a sujeira que eles escondem debaixo do tapete. E eu também vi isso em uma série.

      ******

      - Eu simplesmente vou fingir que você não usou uma teoria baseada em uma série. – Disse Kate, ao entrar na sala de descanso e encontrar Anne.

      - Como quiser. Mas não pode negar que funcionou. E agora nós temos um nome para o churrasqueiro.

      - Você tem um senso de humor estranho.

      - Eu sou estranha. – Concluiu, bebendo o líquido de sua caneca.

      - Certo... E a perna?

      - O médico disse que está tranquila, mas preciso de fisioterapia e, de preferência, não derrubar outra moto em cima dela.

      - De preferência, não chegar PERTO de uma até fazer 16. – Respondeu Kate, com um olhar preocupado e severo no rosto.

      - Detalhes Kate... detalhes. Agora, qual o próximo passo nesse caso?

      - Verificar a rotina do suspeito e tentar trazê-lo para interrogatório.

      - Uuuuh, eu posso ir atrás dele? Por favor. Como sei pouco sobre o caso, e quero me sentir útil, é o que eu posso fazer. Deixa, vai. – Implorou a garota, com certo brilho nos olhos.

      - O médico não mandou você ficar de repouso?

      - Achei que ele ia, mas ele ficou surpreso porque nem parecia que a minha perna estava quebrada.

      - Certo, mas você não vai sozinha. Acompanhe Espo e Ryan. Eles vão buscar ele.

      - Isso! – Comemorou ela. – Pode deixar. Vamos ver aquela rotina. – E foi rumo a um computador.

      - O que está...? – Javier começou a questionar.

      - Nem pergunte.

      ******

      Castle estava em casa, brincando com Jamie e com bloqueio de escritor. Decidira esfriar a cabeça para ver se surgia alguma ideia. E nada melhor que uma criança para relaxar.

      - Hey Jamie. O que acha de o papai ler uma história para você?

      James balbuciou sons, que pareciam tentativas de palavras.

      - Está bem, só um momento que vou buscar um livrinho então.

      Rick se levantou e foi em direção ao quarto de Jamie. Nisso, a porta do loft se abriu e Anne e Kate entram, de volta da delegacia.

      - Explica tudo de novo. Você usou um golpe de MMA no suspeito? – Questionou Kate.

      - Sim, esperávamos que o cara fosse fugir de nós, e não partir pra cima do Ryan. Logo, acabou sendo fácil prender ele por agressão a um oficial em serviço.

      - Ainda não explica o golpe.

      - Ele tinha 2,03 metros de altura! – Exclamou ela.

      - E você tem 1, 55m. – Devolveu Kate, rindo.

      - Não precisava lembrar. Pelo menos Jamie não liga se eu sou baixinha. Não é? Você não liga. – Conversou ela, fazendo voz de criança.

      - Hey, já estão de volta. Como foi com o suspeito? – Perguntou Castle, beijando a esposa.

      - Tranquilo. – Respondeu Anne, cobrindo os olhos de James. – O cara está na delegacia, para ser interrogado amanhã.

      - Então está certo. Eu ia ler para Jamie. Querem ouvir?

      - Eu até quero, mas preciso fazer o jantar. – Respondeu Kate.

      - E onde está o problema? Livros podem ser lidos na cozinha. – Respondeu Anne, rindo.

      ******

      - Algo me diz que eu vou adorar assistir a esse interrogatório. – Disse Anne, entusiasmada.

      - Por quê? - Questionou Johnny.

      - Kate e Espo interrogando o cara. Imagine o quão incrível é isso!

      - Scott Harrison. Creio que você sabe porque está aqui. – Iniciou Kate.

      - Sim. Dois caras e uma garota me arrastaram para cá, depois de ser atacado com um sossega leão.

      - Você só recebeou o golpe pois agrediu um oficial durante prestação de serviço. Só isso já lhe garante uns seis meses de cadeia. Fora a acusação de homicídio que aumenta razoavelmente esse tempo.— Pontuou Espo.

      - Homicídio? Quem vocês ACHAM que eu matei?

      - Bruce Jackson. Esse nome soa familiar?— Questionou Kate.

      — Por que soaria? Ah caramba. Claro, acuse o assassino oficial da máfia.

      - Hey, relaxa aí, Pilgrim. Só confesse e acabe logo com isso. Dá até para reduzir a sua pena se cooperar.— Retrucou Espo.

      - Reduz em quanto?

      - Isso importa? Anulação de prisão não se consegue, se é isso que você quer saber.— Disse Beckett.

      — Quero um acordo. Programa de proteção a testemunha, e ser preso em outro estado.

      - Creio que isso possa ser arranjado.— Afirmou Beckett.

      - Está bem. Eu o matei. Ele devia dinheiro a máfia. Para aliviar o lado dele, ele correu para mim, e pediu que o ajudasse. Eu emprestei a grana. Ele limpou o nome com o chefe, e sujou comigo. Quando eu cobrei dele, o bastardo riu na minha cara e ainda disse que pagaria no leito de morte. Então eu resolvi. Estávamos no segundo andar do plaza, e havia uma estátua bem oportuna. Bastou um empurrão, e não tinha como ele ganhar a briga. — Confessou Scott, sorrindo.

      - Caso encerrado. – Comentou Johnny. – Anne?

      - Está certo capitão. Infelizmente esses casos estavam desaparecidos quando eu iniciei. Registrados no sistema porém não constavam fisicamente. Está bem. Aham, transferido amanhã pela manhã. Obrigada. – Anne falava ao telefone. – Ah, sim. Ele já tem a prisão e a identidade. É só transferir.

      - Devíamos sair então. Ver um filme... Porque só escola e trabalho não dá.

      - Jantar no Remy’s e assistir os Vingadores no DVD?

      - Você me conhece tão bem.


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Notas finais do capítulo

Vejo vocês logo! Ah, e não sei se é daquele jeito que se escreve Pilgrim. :D

Até o próximo capítulo! Bjs, Ale ;*



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