The Heiress II ─ The Rising escrita por Lady Caady


Capítulo 8
Olivaras e Nova Casa


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, acho que só posto amanhã agora. E sobre o Perón, ele é machinho. *-*
Boa leitura amores! s2



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Mamãe pediu para que Hermione, eu e Harry fossemos sozinhos para comprar as varinhas, pois ela achava que era uma experiência mais emocionante. Acho que na verdade ela estava querendo é fugir das descrições que o Sr. Olivaras fazia sobre a varinha da mãe, do pai, do avô, da tia, do tio e etc.

Quando entramos na loja, um sino bem de leve soou. Olhamos ao redor, e vimos milhares de caixinhas pequenas. E se eu não achasse uma varinha? Quer dizer, e se eu não fosse uma bruxa? E se fosse um engano? Pare com isso, Lya. Que absurdo de se pensar! É obvio que você é uma bruxa, você recebeu a carta e fez o teste da herança. Você pode falar com cobras e se comunica com gatos através da mente.

─ Bom tarde! ─ disse uma voz gentil. Nós três demos um pulo. O Sr. Olivaras era um velhinho de cabelos brancos e olhos azuis claros, quase prateados.

─ Olá ─ falei e ele me olhou sorrindo.

─ Srta. Bellator Skyford, eu estava a esperando. Assim como a Srta. Granger e o Sr. Potter. ─ disse ele e eu pisquei. Como ele sabia? ─ Ah sim, lembro-me bem da varinha de sua mãe. Eu mesma fiz, é claro. Corda de coração de dragão, 23 cm, Paineira, maleável. E a varinha de sua mãe, Sr. Potter... Parece que foi hoje que ela esteve aqui comprando sua primeira varinha, Salgueiro, 30 cm e flexível. Uma varinha graciosa para um trabalho encantador. Seu pai, pelo contrario, preferiu uma varinha de mogno, 35 cm e maleável. Excelente para transfiguração.

─ Bem, isso é legal ─ interrompi ─ Mas e a de meu irmão, Sean? ─ perguntei.

─ Excelente pergunta ─ sorriu o Sr. Olivaras ─ Uma varinha de ébano, 32 cm, o núcleo é de veneno de basilisco e flexível. Boa para duelos e artes das trevas ─ contou ─ Mas agora vamos para vocês, veremos, veremos. Hum, já sei! ─ exclamou pegando varias caixas de varinhas.

Suspirei. Como seria minha varinha?

─ Srta. Granger tente essa. Madre pérola, lagrimas de Fênix, 28 cm e dura. Não, essa não.

E Hermione foi testando varinhas atrás de varinhas, assim como Harry, até que ela conseguiu achar a dela.

─ Videira esculpida, corda de coração de dragão, 38 cm e maleável.

Então chegou minha vez. Pobre Harry, seria por ultimo e alem disso, ficaria com a varinha irmã da varinha de Voldemort.

─ Tente esta, Srta. Bellator Skyford. Mogno, pelo de trestálio, 30 cm e levemente flexível ─ testei, mas ele foi tirando logo em seguida de minha mão, quando a caixa de uma varinha explodiu.

E todas as varinhas que eu peguei fez algo explodir. Eu já estava ficando apavorada. Será que não tinha nenhuma varinha para mim?

─ Estranho. Hum, talvez... Não, não... Mas se... Bem, vamos ver... ─ balbuciou o Sr. Olivaras, levitando uma caixa presa ao teto, aonde tinha mais caixas. Já pensou se caísse tudo em nossa cabeça? ─ Bem, veja essa. Ébano, 23 cm, com as sombras de um fantasma como núcleo e levemente maleável. Maravilhosa para magias de ataque com um temperamento próprio e bem irritável.

Peguei a varinha bonita e detalhada, de madeira escura e um calor me envolveu. Foi como se eu estivesse sendo cercada por sombras, imediatamente me senti em casa, como um abraço de meu pai. Suspirei e sorri.

─ É perfeita ─ falei suavemente e parei vendo os três me olharem chocados ─ Que foi? ─ perguntei.

─ Seus olhos meio que perderam a parte branca... ─ disse Harry hesitante.

─ QUE? ─ berrei.

─ Já voltaram ao normal, mas estavam negros e só a íris estava verde. Tava bizarro! ─ falou Hermione.

─ Muito intrigante ─ disse o Sr. Olivaras.

─ O que é interessante? ─ perguntei tendo um déjà vu. Irmã da varinha de Voldemort não era...

─ Interessante que essa varinha já pertenceu à Salazar Slytherin. Você vai fazer grandes coisas, terríveis, mais grandes...

─ Opa, pare aí! Eu não sou nenhum Voldemort não, tá? Eu não vou fazer bosta nenhuma de terrível, só exterminar comensais, caso o Voldy voltar. Nem jogue macumba! ─ reclamei estreitando os olhos e ele pareceu chocado.

─ Certo, perdoe-me ─ falou hesitando, mas depois olhou para Harry ─ Agora, vamos ver. Tente esta, Sr. Potter ─ e foi falando um monte de varinha.

Demorou mas finalmente chegou na...

─ Azevinho, pena de fênix, 28 cm, gentil e flexível.

Harry testou e umas fagulhas vermelhas saíram da ponta, como fogos de artifício.

─ Muito bem, muito bem. Curioso, muito curioso... ─ disse o Sr. Olivaras. Rolei os olhos. Lá vem...

─ O que é curioso? ─ perguntou Harry.

─ Essa varinha é irmã da varinha de Voldemort, sabe, a varinha que te deu a cicatriz! ─ falei sem animo.

─ Como sabe? ─ perguntou o Sr. Olivaras.

─ Olha, não interessa. O que interessa é que Harry é do bem e não vai virar Voldy 2. Relaxa! ─ falei e ri. Ninguém riu comigo.

Hermione engoliu em seco.

─ Você é Harry Potter? ─ ela perguntou olhando para Harry.

─ Nada do que os livros dizem sobre ele é verdade, pois nunca o conheceram ─ falei a ela que assentiu ainda surpresa.

─ Bem, quanto custa? ─ perguntei.

─ Sete galeões cada ─ respondeu o Sr. Olivaras. Paguei os quatorzes galeões pela varinha de Harry e pela minha e Hermione pagou a dela.

Saímos de lá, ignorando os momentos tensos, e encontramos os pais de Hermione, minha mãe e Sean nos esperando.

Fui até Sean e mostrei a varinha. Ele arregalou os olhos.

─ Pois é ─ falei e ele riu.

─ Muito bem, Lya. Uma boa varinha! ─ ele aprovou.

─ Claro que é, já foi sua ─ murmurei.

─ Bem, que tal irmos no Florean Fortescue? ─ sugeriu mamãe.

─ Oba, eu topo! ─ comemorei. Claro que não mencionei que tinha ido de manhã lá, e mandei um aviso pelo olhar para Sean. Ele entendeu que não era para dizer nada.

Fomos a sorveteria e escolhemos nossos sorvetes. Peguei o mesmo de antes e o resto seguiu meu exemplo e pediu igual ao meu: um sundae que troca de sabores de beijo de ninfa com céu azul, cereja com morango, creme com leite condensado, napolitano e chocolate com gela-crânio.

Uma delicia! O melhor sorvete de todos, com certeza. Só que dessa vez, acrescentei calda de chocolate, cereja, cerveja amanteigada em pó e mousse de chocolate.

Quando acabamos nós se despedimos e eu peguei o numero de Hermione, passando o meu para ela. Claro que em Hogwarts não teria celular, mas enquanto não fossemos, o que seria daqui a uns dois meses, mais ou menos, já que estávamos no começo de Julho, eu poderia ligar para ela.

Sean aparatou comigo e mamãe aparatou com Harry. Quando chegamos vi que Harry estava com uma cara estranha e sorri.

─ Você se acostuma ─ falei o tranquilizando.

─ Espero que sim! ─ disse Harry.

─ Bem, Harry ─ disse mamãe e olhamos pra ela ─ Seja bem vindo ao seu novo lar, amorzinho! ─ ela felicitou e nós sorrimos.

─ Isso aí, Har! Vai ser sua nova casa! ─ disse Sean sorrindo.

─ Agora é pra sempre, Ry! ─ comemorei o abraçando.

─ Har é melhor ─ implicou Sean, quebrando o momento.

─ Não, Ry é melhor! ─ briguei.

─ Por favor, crianças! ─ reclamou mamãe revirando os olhos e eu ri de Sean que fez uma careta ao ser chamado de criança. ─ Agora vamos conversar sobre tudo o que estão me escondendo, Lya e Sean.

─ Ih, já era ─ eu e Sean dissemos em uníssono.


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Notas finais do capítulo

Comentem, okay? Preciso saber se gostaram... s2 Até amanhã, talvez.



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