The Heiress II ─ The Rising escrita por Lady Caady


Capítulo 6
Compras e Amizades ─ Parte I


Notas iniciais do capítulo

Oi de novo! *-*
O capítulo ficou muito extenso, então dividi ele em dois! Boa leitura amores.



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─ Bom, acho melhor guardarmos os pergaminhos e examinarmos os cofres outro dia. Temos que fazer as compras ainda, e no fim do dia, as crianças não vão nem aguentar ficar em pé de cansados. ─ falou Sean olhando eu e Harry.

─ Já estou dormindo, já! ─ bocejei falsamente e Harry riu.

─ Bem, vocês vão fazer algum saque? ─ perguntou Rulfisk.

─ Sim, por favor, Rulfisk. ─ disse mamãe. ─ Na verdade, saque não, mas sim um cartão. Quer dizer, dois. ─ pediu ela.

─ Certo, vou interligar as contas que são dos dois e ligar os cartões a elas. No nome do Sr. Potter Bellator e da Srta. Bellator? ─ questionou Rulfisk.

─ Isso mesmo. ─ disse mamãe e virou-se para olhar eu e Harry ─ Mas lembrem-se, não gastem tudo! Estou falando sério.

─ Sim, mamãe ─ eu e Harry respondemos, e ela deu um sorriso gigante nos abraçando.

─ Meus bebês! ─ exclamou mamãe, feliz e eu dei uma risadinha.

Depois que pegamos os cartões e saímos do Gringotes, mamãe conjurou duas toucas para nós ─ digo, eu e Harry ─, pois estava um pouco frio. Em seguida fomos em direção à loja Malotes Mágicos para comprar malões. Eu queria um bem grande, igual à mala do Moody.

─ Mamãe, eu quero uma mala diferente e...

─ Lya, calma. Você vai ter todo o tempo para encontrar uma mala e até encomendar uma do jeito que você quer. ─ disse mamãe sorrindo e então entramos na loja.

Um senhor sorridente veio nos atender.

─ Olá senhores e senhoras, meu nome é Movicus e sejam bem vindos a Malotes Mágicos. Temos malas grandes, pequenas, simples, compostas e de diversos tipos. Fique a vontade para olharem, estamos em promoção para Hogwarts. ─ disse ele animado.

─ Quais são os preços? ─ perguntou Sean avaliando as malas com os olhos.

─ A básica custa 20 galeões, a equipada com uma biblioteca extensiva custa 50 galeões. ─ respondeu o Sr. Movicus. Nome estranho... Estou muito agradecida em ter um nome simples, muito obrigada.

─ Não sei não... ─ falei com a mão no queixo olhando ao redor, pensativa. ─ Não tem nada mais especial? ─ perguntei.

O Sr. Movicus me olhou com os olhos avaliativos e então olhou para Harry que nem percebi que estava segurando minha mão.

─ São gêmeos? ─ perguntou o Sr. Movicus.

─ Não ─ respondi tristemente. Seria legal ter um irmão gêmeo.

─ Seus olhos são parecidos ─ disse ele e eu sorri. Eram mesmo. Olhos verdes esmeraldas, mas o de Harry era um pouco mais brilhante. ─ Talvez eu tenha algo para vocês, mas não sei se vai servir. São bem antigas e estão trancadas por senha. ─ ele comentou e virou-se indo até o fundo da loja. A loja estava lotada de malas, umas mais curiosas que as outras. Malas que pulavam malas cantoras, malas brilhantes e outras muito mais bizarras.

─ Aquelas malas... Estão discutindo? ─ susurrou Harry olhando duas malas no canto. Elas falavam e estava discutindo quem era a mala melhor.

─ Eu sou a mala melhor, tenho 10 compartimentos e tenho uma lareira.

─ Não! Eu sou a melhor, tenho moveis que massageiam e um laboratório de poções que fabrica as poções, sozinho e sem receita.

Eu pisquei.

─ Acho que seria irritante ter malões que discutem com os donos... ─ comentei baixinho e Harry riu.

─ Imagina só, “eu não gostei dessa roupa, você não vai colocá-la aqui” ou “esse livro fede, não vou deixar levá-lo” ─ disse mamãe ouvindo nossa conversa.

Nós rimos.

─ Oh, aqui estão. ─ disse o Sr. Movicus voltando com duas malas. Eram de ébano e com adornos pratas e com algumas minúsculas pedras verdes. Uma era mais masculina e outra bem feminina. Eram perfeitas para Harry e eu.

─ São lindas! ─ eu disse e Harry concordou.

─ Mas tem senha, vocês podem tentar desbloqueá-las se quiserem, mas já digo logo que ninguém antes conseguiu. De qualquer forma, tem malas com compartimentos diversos por aqui caso essas não servirem. ─ disse ele ainda sorrindo e andou até o caixa da loja assoviando alguma canção.

─ Como vamos abrir? ─ perguntou Harry confuso, abaixando e tocando na mala.

De repente ouvi uma vós levemente familiar e que me deixou apavorada.

Tenta dizer “abrir” em parseltongue, Lya.”

Eu sabia de quem era aquela voz. Salazar. Mas como? E Sean?

“Sal?” sussurrei mentalmente.

“Sal? Que? Você me chamava assim, sério? Lya, é o Sean.” Disse a voz que parecia estar rindo.

Olhei para Sean e ele sorriu para mim, piscando. Arregalei os olhos e ri.

Já viu esses malões antes?” perguntei.

“Sim, eram de meus pais. Usei o que o Harry gostou e guardei o de minha mãe. Mas agora que vocês os encontraram, é de vocês. Não poderia escolher ninguém melhor.” Disse ele e eu sorri para ele. Ele agachou junto comigo e Harry e olhou os malões com carinho.

─ Harry, você confia em mim? ─ perguntei baixinho para Harry. Ele me olhou incrédulo.

─ É claro que sim. Vocês fizeram muita coisa por mim hoje, vocês agora são minha família. É claro que confio em você, Lya. ─ disse ele convicto.

Eu sorri.

─ Repete comigo o que eu disser ─ mandei e ele assentiu ─ Abra! ─ murmurei em língua de cobras e o meu malão estralou, soltando a tranca prateada.

─ Abra ─ disse Harry normalmente. Nada aconteceu no malão dele. Ele olhou para mim, decepcionado.

─ Você fez errado ─ falei e depois pensei um pouco ─ Harry, você já falou com cobras? ─ perguntei.

Ele congelou e me olhou.

─ Sim ─ disse hesitando ─ Já falei com algumas enquanto cuidava do jardim para minha tia.

─ Ótimo ─ sorri e ele me olhou confuso ─ Faz assim então, finja que o malão é uma cobra e mande-o abrir. Ok?

Ele assentiu ainda confuso e respirou fundo.

─ Abra! ─ tentou e respirou fundo mais uma vez ─ Abra! ─ sibilou e o malão estralou e assim como o meu, soltou a tranca.

─ Ah, muito bem! ─ disse uma voz animada. Era o Sr. Movicus. Olhamos para ele paralisados. O que ele faria? Chamaria os aurores dizendo que bruxos das trevas que falavam a língua das cobras queriam roubar seus malões e matá-lo para usar em rituais escuros? ─ Não se preocupem, pois os segredos de clientes eu não conto. E eu sempre soube que duas crianças, um jovem e uma jovem, dos olhos verdes como a cor da sonserina viriam receber os antigos malões que segundos as lendas pertenceram ao próprio Salazar. ─ contou ele sorrindo.

─ Então... Quanto custa? ─ perguntei hesitante.

─ Nada, já está pago. ─ disse ele contente.

─ O que? Por quem? ─ perguntei.

─ Oras, meus antepassados trabalharam no ramo dos malões à muito tempo e fizeram esse malão para a família Slytherin. Eles têm 10 compartimentos, dois deles são quartos normais, tem um quarto suíte, uma sala, uma cozinha, um laboratório de poções que reabastece sozinho, uma biblioteca extensível, um campo de quadribol e uma sala de duelos ─ contou ─ e alem disso, quando Salazar Slytherin partiu dessa vida seus herdeiros por não saberem abri-los os deixou aqui, dizendo que o pai dissera que dois jovens dos olhos da cor dos dele iriam buscar os malões. Como a família Slytherin já tinham pagado os malões há muito tempo, eles são seus agora.

─ Uau ─ sussurrou Harry abismado.

Confesso que eu também estava assim.

─ Se quiserem diminuí-los é só fazerem do jeito que desbloquearam, os malões operam em parseltongue ─ completou o Sr. Movicus.

E assim fizemos. Saímos de lá com os malões grátis e ainda mais chocados.

─ Porque Salazar Slytherin está se intrometendo tanto em nossas vidas? ─ perguntou mamãe franzindo a testa.

Eu gargalhei e Sean tentou não olhar feio para mamãe.

─ Pois é, né... Porque será? ─ ironizei e Sean me beliscou. ─ Ai! ─ reclamei e mamãe olhou curiosa para nós.

─ Vocês sabem de alguma coisa! ─ ela concluiu. ─ Teremos uma longa conversa ao chegarmos em casa, por agora vamos voltar as compras.


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Notas finais do capítulo

Comentem, please, se não a titia aqui fica "tisti". :D



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