Rainha dos Corações escrita por Angie


Capítulo 71
A Decisão Final | Laryssa


Notas iniciais do capítulo

EU VOLTEI, AGORA PRA FICAR, PORQUE AQUI, AQUI É O MEU LUGAR
Oiii, gente!! Sei que está todo mundo querendo me matar por conta da minha LONGUÍSSIMA ausência, mas, por favor, se contenham. Meu único sonho é terminar essa fanfic, me deixem realizá-lo hahaha
Brincadeiras à parte, peço desculpas pelo meu sumiço. SÉRIO. Não era a intenção, mas acontece que fui acumulando coisas, acumulando coisas e BUM, não deu mais tempo de me dedicar ao meu xuxuzinho aqui. Nesse meio tempo, viajei para Belo Horizonte, para Curitiba, fiquei perdida com o número absurdo de faltas, recuperei mil provas, fiz mil provas, mil trabalhos etc, etc (o de sempre). MAS AGORA ESTOU DE FÉRIAS (Deus é pai) e vou poder me dedicar um pouquinho ao mundo de RDC!
Pretendo ficar em dia com meu planejamento e espero que isso seja humanamente possível nos quinze dias (agora menos, mas enfim) que tenho disponíveis. Me desejem sorte.
E, ah, MUITO OBRIGADA, Rosalie, por deixar esses comentários incríveis, que, ao mesmo tempo, me deixavam feliz e culpada por não estar escrevendo. Prometo que respondo ainda essa semana hahaha
Aproveitem o capítulo bombástico!
xoxo♥ ACE



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A porta branca do escritório dos Reis parecia muito maior naquele momento. Sua imponente moldura de madeira, que fazia voltas e desenhos elegantes por toda sua extensão, quase engolia Laryssa. A menina, com as mãos suadas de nervosismo, estava estática. Ela não conseguia mover nenhum de seus músculos. O medo percorria seu corpo em uma velocidade absurda, como se fosse parte de seu sangue, paralisando-a. Ela não tinha coragem de passar para o outro lado e, principalmente, de enfrentar as duas pessoas que ali estavam.

Por sorte, uma mão forte, porém suave, logo encostou-se a sua, trazendo um calor que, de alguma forma, a acalmava. Ao olhar um pouco para cima, ela viu os belos olhos castanhos que a encaravam com um misto de preocupação e de ternura. Era Alexander, vestindo seu habitual terno preto com uma gravata vermelha.

— Vai dar tudo certo — ele disse com um sorriso fraco. — Eles vão entender. Acima de tudo, eles são governantes, entendem quase todos os problemas pelos quais passam os dinamarqueses. Meu pai, inclusive, já julgou casos como o seu mais vezes do que eu posso contar.

— Eu sei, o mandado de prisão dele foi assinado pelo Rei, é uma das únicas coisas das quais eu me lembro — ela respondeu, mordendo o lábio inferior. — Mas…

— Nada de “mas”. Acredite em mim, tudo vai ficar bem.  — Ele sorriu, encorajando-a.

Os olhos dos dois, então, se encontraram, fundindo o azul como o mais profundo dos mares dela com o marrom café dele. Era como aquilo tivesse sido, como se aquele olhar devesse continuar para sempre e como se todas as dores e mágoas de suas almas fossem compartilhadas e amenizadas daquela forma. Laryssa nunca havia vivenciado algo tão forte assim — tirando da contagem, talvez, o pavor do dia em que fora violada.

Para ele, a sensação foi a mesma. Alicia, Serena, Alba e Ophelia: nenhuma o fizera se sentir daquela maneira. Por mais que sua relação fosse forte o suficiente para fazer seu coração acelerar a cada toque, com aquela Selecionada ruiva parecia diferente. Era como se sua alma, de forma inexplicável, chamasse por ela com todas as suas forças. Dentro de seu corpo, uma chama se acendia ao olhar para ela. E, assim, ele soube que nada — nem mesmo os xingamentos da mãe — poderiam o afastar daquela garota.

— Não tenha medo — ele sussurrou, aproximando delicadamente, a fim de não a assustar, uma de suas mãos ao rosto dela. — Se algo acontecer, eu estarei lá para protegê-la.

Laryssa deu um sorriso tímido em resposta e logo se voltou novamente para a porta. Agora, não havia saída. Ela teria de encarar as angústias que a rondavam desde o dia em que Ophelia e seu irmão a ajudaram a descobrir sua condição. Ela respirou e expirou profundamente, tentando acalmar — a todo custo — as batidas aceleradas de seu coração. Alexei está certo, ela pensou, não há o que temer. Meu filho está seguro. Nós dois estamos seguros.

E, então, ela abriu a porta.

***

Laryssa, trajando um vestido azul tiffany com algumas flores coloridas, foi a primeira pessoa a chegar ao pequeno, porém elegante, Salão Social do Palácio. As quase cinquenta cadeiras cinzentas vazias a rodeavam, assim como o teto decorado com uma pintura simples, minimalista. A brisa do mar entrava de forma suave por uma das janelas — que, como todas as outras do palácio, permaneciam abertas durante o dia, apesar do frio, fazendo com que a cortina branca balançasse levemente. O silêncio era absoluto. Nenhuma voz. Nenhuma risada. Nenhum dos sons com os quais a garota tivera de se acostumar na Seleção. Todos aqueles elementos pareciam estar combinando para deixá-la mais sozinha. E mais confusa, com certeza, já que a falta de ruídos a induzia a pensar ainda mais.

Desde a conversa com os Reis, ela não sabia mais o que pensar. “Você quer mesmo essa vida? ”Fora a última coisa que Juliane perguntara antes de a liberar da tensa e longa reunião — na qual a garota explicou, pela primeira vez em muito tempo, toda a sua história. Ela não respondeu, apenas encarou a outra mulher com os olhos marejados. A verdade era que ela não tinha certeza. Queria estar com Alexander; queria sentir tudo o que sentira quando ele a beijara pela primeira vez; queria poder ter algum futuro com ele. Mas não sabia se era capaz. Não tinha coragem para dizer com convicção que sim, e não estaria sendo sincera se dissesse que não.

Como ela poderia, entretanto, decidir assim, de uma hora para a outra? Ela tinha apenas 16 anos, que completara poucos meses antes. Fora violada com tão pouca idade, evento que a traumatizou para sempre e, para piorar, descobrira que estava grávida. Nos últimos tempos, nada estava dando certo em sua vida. Dessa forma, como mecanismo involuntário de defesa, ela não deixava que nada que parecesse agradável se aproximasse. Ela não conseguia mais acreditar, por mais que quisesse. E aquela proposta de uma vida feliz — com apenas o inconveniente de ser quase que totalmente pública — ao lado de alguém que, com o tempo, aprenderia a amar profundamente a assustava.

“Siga o seu coração, querida, ele sabe o que faz” Era o que diria Christine. Ela, como sua tia e madrinha, sempre estivera lá na felicidade e na tristeza. Quando o incidente trágico ocorreu, era ela quem estava lá, esperando pacientemente para que a sobrinha estivesse pronta para encarar o mundo novamente. Ela nunca a pressionou. Nunca a obrigou a fazer nada contra sua vontade. E, acima de tudo, sempre a compreendeu como ninguém — melhor até mesmo que sua mãe. Naquele momento, o que Laryssa mais desejava é que ela estivesse ali, ao seu lado, segurando sua mão no que seria o momento mais importante de sua vida.

Infelizmente, sua única companhia era o silêncio, o qual também logo a deixou. Após alguns segundos mais de solidão, as portas se abriram novamente, revelando um pequeno grupo de garotas, todas bem vestidas. Suas conversas, apesar de baixas, e suas risadas preenchiam o ambiente que antes se encontrava no vácuo, trazendo alegria para aquela tarde fria de outono. Lary, mesmo querendo estar sozinha para pensar sobre suas decisões, apreciava a entrada das colegas. Durante aquelas semanas que permaneceram juntas enfrentando todas as dificuldades da competição, um laço afetivo havia se formado entre elas. Era bom tê-las por perto.

— Laryssa! — exclamou Mabelle, aproximando-se da companheira com os cachos nas pontas dos cabelos balançando de forma suave. — O que você está fazendo aqui tão cedo?

— Acabei ficando pronta mais cedo e resolvi vir até aqui — a ruiva mentiu, sorrindo para a outra garota enquanto ela se sentava ao seu lado.

— Por que você não foi ao quarto de uma de nós? — questionou Kristal, passando a mão levemente em seu vestido dourado e vermelho ao se acomodar em uma cadeira um pouco mais distante. — Muito melhor que ficar aqui sozinha!

— Bom, pelo menos agora estamos aqui para fazer companhia e alegrar seu dia! — afirmou Marzia.

Por alguns minutos, elas conversaram tranquilamente, como se fossem simples colegas de classe — ah, como Laryssa sentia falta dos momentos em que ela era uma garota normal, que poderia viver cenas como aquela todos os dias. Os assuntos eram leves, quase fúteis, sem as preocupações que as cercavam na Seleção. Uma vez ou outra, risadas contagiantes ecoavam pelo Salão, demonstrando mais ainda a descontração presente naquela pequena reunião. A menina ruiva gostaria de ficar assim para sempre, apenas se divertindo com suas amigas, que se mostravam, cada vez mais, serem pessoas incríveis. Todas eram inteligentes, educadas e talentosas. E, apenas com o pouco tempo de convivência que tiveram, ela sabia que cada uma delas seria uma ótima Princesa.

Terminando os momentos de paz entre as garotas, a porta do local se abriu novamente, dessa vez revelando sete figuras majestosas, cujas silhuetas brilhavam com o sol que entrava pelas janelas. À frente, vinham os Reis, Juliane e Christian, ainda com seus trajes completamente negros por conta da morte da filha, Isabella — que acabara de completar duas semanas. Logo depois, vinham Hannah e as duas princesinhas gregas, Sybil e Althea, protegidas da Família Real Dinamarquesa. Como sempre, elas estavam vestidas de forma semelhante e nçao demonstravam emoções, muito diferente de sua prima, que vinha atrás. Saphira, com um vestido colorido e florido, praticamente saltitava enquanto segurava uma das mãos do irmão, Alexander. Todos eles, depois de um percurso que parecia infinito para Laryssa, pararam em frente às cadeiras.

Foi apenas nesse momento que a Selecionada ruiva notou o Príncipe mais velho. Ele, trajando um terno negro assim como o do pai, tinha um semblante sério, muito distinto do sereno que apresentava pela manhã. Era claro que ele estava nervoso, porém a menina não entendia o porquê. Na reunião com os Soberanos poucas horas antes, ele parecia confiante e certo de suas decisões. Em todo o tempo em que Lary contava sua história, ele segurara sua mão de forma discreta, a fim de encorajá-la. Fora por conta dele e de toda a força que a passara que ela conseguira e, por isso, ela resolveu retribuir. Quando ele voltou sua atenção em direção às meninas, ela sorriu, o que já fez com que os corações dos dois acelerasse.  

— Boa tarde, meninas — finalmente disse o Rei, ainda de braços dados com sua esposa. — Essa é a primeira vez que a Rainha Juliane e eu nos comunicamos com vocês pessoal e formalmente desde a tragédia de Copenhague. Pedimos desculpas por isso, mas pedimos também que todas entendam nossos momentos de dor pela perda de uma filha.

— Mas, bom, por mais que estejamos em luto, não podemos parar com tudo — continuou a Soberana antes que um silêncio de pesar se instalasse no ambiente. — E não poderíamos deixar de dar continuidade a esse evento tão importante que é a Seleção.

— Desde que chegaram ao Palácio, vocês passaram por diversos desafios, desde provas intelectuais até planejamento de eventos — ele passou os olhos por cada uma das garotas. — Sabemos o quão difícil isso foi para todas e, por isso, parabenizamo-las. Depois de toas as dificuldades, ficamos felizes ao afirmar que as senhoritas merecem estar aqui. Cada uma de vocês tem seus defeitos e qualidades que tornam a competição muito rica, tanto para vocês, quanto para nós.

— Mas, infelizmente, o Príncipe poderá se casar apenas com uma — Juliane afirmou com um sorriso que tentava disfarçar toda a tristeza ainda presente em seu elegante corpo. — Apenas uma será a Princesa, título pelo qual as 35 garotas que entraram pelos portões de Amalienborg há algumas semanas tanto lutavam. E acredito que essa seja a revelação pela qual todas vocês esperam desde o primeiro dia.

Toda a ansiedade da meia dúzia de garotas ali presentes foi convertida em suspiros e sussurros, que se tornavam altos por conta do tamanho do recinto. Os Reis, porém, não se viam no direito de interrompê-las, a final de contas, aquele era o nome que elas sonhavam em ouvir desde que chegaram. Laryssa, apesar de estar lutando contra toda aquela aflição há muitas horas, não pôde ficar de fora da agitação das colegas, se juntando às conversas paralelas que sempre evitara.

— Antes de revelar o nome de nossa futura nora, porém, temos que esclarecer alguns tópicos — o Rei aumentou o tom de voz, a fim de ser ouvido entre os murmúrios das moças. — Por conta da situação de insegurança causada pela Guerra, nós não permitiremos que nenhuma de vocês deixe esse Palácio até segunda ordem. Todas, a vencedora e as demais, permanecerão aqui sob nossos cuidados por tempo indeterminado. Não queremos colocá-las em risco.

— Dito isso, Alexander, é a sua vez. — A Rainha olhou para o filho com muito carinho e colocou uma de suas mãos em seu ombro de forma protetora, sussurrando algo inaudível a ele.

Alexander, então, deu um passo à frente. A aflição era clara em seu rosto, mas, mesmo assim ele caminhou com elegância pelo corredor entre as cadeiras. Nesse momento, as conversas entre as Selecionadas cessaram e os únicos sons que podiam ser ouvidos eram o da brisa suave, o de seus sapatos ao tocarem o chão e o de sua bela voz que, trêmula, começou um discurso.

— Durante esse tempo de competição, cada uma de vocês mostrou uma parte incrível de sua personalidade, traços que eu nunca conheceria se tudo isso não tivesse acontecido. No começo, tenho que confessar, tive medo de todas essas novas interações sociais e experiências. Não queria sair de minha zona de conforto, de minha pequena bolha privilegiada. Mas vocês, com o tempo, me mostraram novas formas de ver o mundo e de encarar a vida, cada uma com seu jeito especial, e por isso eu as admiro muito. Poderia citar os ensinamentos de cada uma aqui, mas não tenho esse tempo todo, preciso revelar logo a decisão mais difícil que já tomei em minha vida. — Ele fez uma pausa para respirar. — Entre todas vocês, eu escolhi uma. Uma que me traz um sentimento único, inexplicável, que faz tudo fazer sentido. Não sei se é amor, isso só o tempo poderá dizer, mas sei que eu nunca poderia deixa-la passar.   

Ele, por fim, parou ao lado de Laryssa, logo pegando a mão dela com muito afeto. A menina se levantou, tímida, encarando o garoto no fundo dos olhos, a fim de esquecer que outras pessoas os observavam. Ele, então, se ajoelhou em frente a ela, retirando de seu bolso uma pequena rosa branca.

— Aceita se casar comigo?

***

Todas as Selecionadas estavam sentadas nas inúmeras almofadas da cama de Laryssa, enquanto eram massageadas pela brisa marítima gelada que entrava pela única janela do ambiente. Para se esquentar, elas tomavam chá nas belas, porém simples, xícaras com o brasão da Dinamarca. As conversas que tinham eram em tom ameno e suave, o que fazia com que até o som das ondas do mar se quebrando pudesse ser ouvido. Mesmo depois de um dia tenso, naquele momento, mais do que em qualquer outro, Lary se sentia em paz.

Depois da revelação de Alexander, as garotas comemoraram juntas, abraçando a ruiva com muito carinho e admiração ao parabeniza-la pelo futuro casamento. No fundo, todas sabiam que ela seria escolhida e aceitavam muito bem o fato por conta da personalidade leve e amorosa que Laryssa tinha. Ela, mesmo com tudo pelo que passara nas últimas semanas, conseguiu sorrir com todo aquele afeto a ela demonstrado. Ali, ela se sentia protegida. Sentia que poderia ser feliz. E, principalmente, sentia que estava pronta para confiar em nas companheiras que tanto a apoiavam.

— Meninas, eu... — Ela chamou a atenção das outras. —Eu escondi algo de vocês por muito tempo. Tenho de admitir: eu tinha medo, muito medo. Não sabia qual seria a reação de vocês. Se me julgariam, se me ajudariam ou se acabariam fazendo algo que me... Nos colocasse em perigo. Mas agora não tenho mais o que temer. Sei que vocês, sendo essas pessoas incríveis, nunca nos fariam nenhum mal. Sei que nós estamos seguros com vocês aqui.

— Como assim “nós”? — perguntou Mabelle curiosa, se aconchegando melhor em uma das almofadas ao lado de Lary.

A ruiva ficou tensa e passou a mão discretamente pela barriga. Não poderia desistir. Agora que começara, teria de terminar. Ela, então, respirou fundo antes de continuar.

— Há alguns meses, eu fui violada. Seriamente violada. Um homem abusou de minha inocência, deixando-me em estado de choque por muito tempo. — Ela mordeu os lábios. — Inscrevi-me na Seleção para recomeçar minha vida, para retomar minha confiança. Mas acontece que aquela tarde trágica deixou um fruto, que, apesar de ser uma lembrança dos meus piores pesadelos, eu amo desde o primeiro dia.

— Isso quer dizer que...? — questionou Kristal, arregalando seus belos olhos cor de mel.

— Há uma vida dentro de mim. Um filho ou filha. — Ela fez uma pausa. — Eu estou grávida.

Por alguns minutos — que pareceram uma eternidade para Laryssa — todas permaneceram em silêncio, chocadas com a revelação. As mais inacreditáveis cenas hipotéticas se passavam pela cabeça da ruiva, já muito aflita com a situação. “Será que eu deveria ter feito isso? ” Se questionava ela. “Será que foi uma boa ideia? Será que eu deveria ter mantido segredo? ”.

Mas, então, a voz quase que infantil de Mabelle quebrou o silêncio, para a alegria de Laryssa:

— Eu quero ser madrinha!


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Notas finais do capítulo

UHUUUUUUUU ALEXEI PEDIU ALGUÉM EM CASAMENTO! LARY REVELOU A GRAVIDEZ PARA AS OUTRAS MENINAS. Essa reta final de RDC está cheia de emoções!
Espero que tenham gostado!
Até o próximo, "Sob o Sol Germânico", que, se tudo der certo, sai ainda essa semana (modo ninja on)

xoxo ♥ ACE



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