Story of Us escrita por Sophie Valdez


Capítulo 9
Passing years, changes and time


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas lindas do meu core!

Olha, atenção, nesse capítulo irão se passar anos, então leiam com atenção para saber em que ano estão. Sempre será mencionado.

A parte na França, elas estão falando em Frances, mas não ia escrever em Frances né? E não pus sotaque não porque é meio chato.


Espero que gostem!

CAT POTTER BLACK, obrigada pela recomendação! Essa capítulo é dedicado a você!

Boa leitura!



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O castelo de mármore branco ficava sobre uma montanha, logo abaixo se estendia uma planície e um lago que agora estava começando a descongelar do inverno. Minha avó tinha ido comigo para encontrar a diretora e parecia bem animada, ela melhorou muito desde que vim morar na França e isso me deixa feliz.

Logo na porta de frente de Beauxbatons tinha uma menina que devia ter minha idade. Ela usava o uniforme e tinha os cabelos castanhos presos em um rabo de cavalo, pensei que ela só estava ali de bobeira mas quando nos viu abriu um sorriso e se aproximou.

_ Vocês são Apolline e Dominique Delacuor?

_ Weasley. Dominique Weasley. – corrigo e logo recebo um olhar silenciador da minha avó.

_ Somos nós querida. – minha avó responde sorrindo para a menina.

_ Ótimo! Meu nome é Clémence Jacques-Rimón. – ela se apresenta acenando com a cabeça. – A diretora me disse para espera-las e leva-las até a diretoria.

_ Oh, é muito bondade de Marie. – minha avó comenta enquanto seguimos a menina animadinha até dentro do castelo. A cor branca era meio difícil de se acostumar, mas logo a frente tinha uma enorme escadaria com corrimãos de prata e de cada lado estatuas de corujas com enormes olhos azuis.

_ São safiras. – Clémence diz perto de mim me fazendo dar um pulo de susto.

_ O q-que?

_ Os olhos das corujas. São safiras. Lindo não é? – ela explico abrindo ainda mais o sorriso e nos guiando pela escada acima. Subimos três lances de escada e depois viramos em um corredor longo até chegar em uma escada espiral. Quando finalmente chegamos lá me cima eu já estava meio tonta e nem percebi quando entramos na sala da diretora.

Marie Raymond era uma mulher um pouco mais nova que minha avó, tinha cabelos platinados quase brancos curtos, olhos azuis claros escondidos atrás de óculos vermelho-sangue e unhas extremamente compridas que ficavam batendo na mesa. Mas o que mais me chamava a atenção era a enorme verruga bem no canto do queixo que se mexia toda vez que ela falava. Aquele negócio era muito estranho e tão grande que parecia que a qualquer momento pularia para longe e começaria a andar...

_ Srta. Delacuor? – a voz da diretora me faz desviar a atenção de sua verruga e eu vejo que tanto ela quando minha avó e Clémence me encaram.

_ Sim? – pergunto receosa.

_ Clémence vai fazer um tour com você enquanto termino de conversar com sua avó. Acredito que ouviu todas as regras com atenção certo? – eu assinto com a cabeça apesar de não ter ouvido nada. – Ótimo. Bem-vinda a Academia de Bruxas Beauxbatons.

_ Obrigada. – digo me levantando e abraçando minha avó. – Nos vemos no final de semana vovó, se cuide.

_ E você, se divirta. E tenha juízo Dominique! – minha avó diz sorrindo e eu me despeço seguindo a garota descendo aquela escada em caracol.

_ Muito bem, vamos rápido porque a muito o que ver. – ela diz andando rápido pelo corredor. – Nós estamos no terceiro andar, aqui ficam a sala da diretora, é claro, mas também a sala de Feitiços, de Transfiguração, Runas Antigas e Aritmancia. – eu tenho acompanhar enquanto Clémence aponta para cada porta e logo desce um lance de escada. – No segundo andar ficam Defesa Contra as artes das Trevas, Poções, Adivinhação e Estudo dos Trouxas... Além soa dormitórios dos professores no final do corredor. – descemos mais um lance. – Aqui no térreo fica o refeitório, a cozinha, a sala de música, de dança e artes em geral. Tem banheiros em todos os andares e o último andar é proibido para alunas. Alguma dúvida?

_ Muitas. Porque você fala tão rápido? O que tem no último andar? Onde ficam os dormitórios e porque minha guia tem a minha idade? – pergunto encostando em uma das corujas prateadas. – Ah, e é obrigatório a dança e as artes? E onde fica o campo de Quadribol?

_ Ok. Eu não sei o tem no último andar. – ela diz mais lentamente. – Sim, artes e dança são obrigatórios mas não se preocupe você vai adorar! E nós não temos Quadribol.

_ Como? – pergunto abismada.

_ Quadribol foi considerado muito violento para nós. Aqui nós praticamos esportes mais graciosos como polo, natação e tênis.

_ Ah que horror! – exclamo assombrada com aquilo. Como pode não ter Quadribol? Absurdo!

_ Eu estou sendo a guia porque minha avó pediu. – Clémence continua andando para o canto esquerdo da escada.

_ A diretora é sua avó? – ela confirma e eu solto um assovio. – Que maravilha hein?!

_ Bem, e aqui são os dormitórios. – ela diz abrindo uma enorme porta de madeira que dava para um salão grande, cheio de mesas, poltronas, sofás e meninas andando e conversando para todo lado. A decoração era bem moderna e tudo cheira a perfume caro. Chocolate Quente era um aroma muito melhor na minha opinião.

No fundo da sala tinham sete portas, cada uma com uma flor desenhada, algumas meninas entravam a saiam pelas portas e de relance pude ver camas lá dentro.

_ Cada porta é um ano. – Clémence explica cruzando a sala tranquilamente enquanto as alunas param para me encarar. – Você fica no quarto Tulipa, que é do primeiro ano. – ela chega na porta com uma tulipa desenhada e abre mostrando um quarto com oito beliches. – A beliche do canto direito é a minha, eu durmo embaixo. A sua é a da frente... Você ficou com a cama de cima.

_ Tudo bem. – digo chegando na minha cama. Tinha uma menina no colchão de baixo desenhando algo muito colorido, mas ela escondeu quando me viu olhando.

_ As aulas começam amanhã, na verdade, então se ajeite e qualquer coisa é só falar comigo. – Clémence dá mais um sorriso e sai do quarto me deixando só com a desenhista da cama de baixo.

_ Eu não sei como ela tem tanto fôlego. – a desenhista comenta revirando os olhos. – Você é a Delacuor transferida da Inglaterra certo? Não precisa responder, sei que é você. – eu abro e fecho a boca confusa e ela dá um sorrisinho de deboche.

_ Na verdade, meu nome é Weasley. – digo subindo na escada da beliche e me ajeitando no colchão macio.

_ Tanto faz... Meu nome é Giulia. Mas pode me chamar de Giulia.

*

*

Graças a falação de Clémence logo de manhã eu não me atrasei e estava no horário certo para tomar café da manhã, infelizmente na França eles não comem torres de salsinha, bacon e panquecas, então me contentei com um monte de pão e doces de doces estranhos. Giulia, apesar de ser meio mal-humorada, me ajudou com o horário e foi indo para minha segunda aula que fui barrada por um grupo de meninas que deviam ter uns 15 anos ou mais.

Todas elas usavam o uniforme e salto ano, maquiagem, cabelos impecáveis e expressões de desdém. A do meio, que parecia ser a líder do bando tinha cabelos ruivos quase loiros e olhos castanhos e foi quem falou primeiro.

_ Dominique Delacuor?

_ Weasley, na verdade. – digo meio cansada disso. As meninas atrás da “líder” dão risinhos.

_ Você é nova aqui. – ela continua e eu penso: “Ah sério? Jura?”. – Suas amiguinhas já explicaram como tudo funciona?

Ela aponta para trás de mim e percebo que Clémence e Giulia estão ali observando tudo de perto.

_ A diretora me falou das regras e Clémence me mostrou tudo...

_ Não estou falando disso. – ela me corta colocando as mãos na cintura. – Estou falando da política da escola. Para você viver em harmonia aqui em Beauxbatons você precisa saber como tudo funciona. E como não te falaram... – sinto Clémence encolher atras de mim. – Deixe-me atualiza-la.

“ Aqui nós seguimos uma hierarquia. Beauxbatons é como uma selva: ou você ataca ou é atacado, é a lei da sobrevivência. Aqui não adianta ser boazinha, bem feitora ou algo do tipo. Ou você pisa ou é pisado.”

“Como toda hierarquia tem seu topo... Aqui a pessoa com mais poderes, digamos assim, é considerada a princesa. A cada geração há uma princesa... Sua mãe e sua tia já reinaram por aqui. – ela se inclina para mim e abre um sorriso falso. – E agora, quem manda sou eu.”

_ Você entendeu? – ela pergunta se endireitando.

_ Sim. A escola é cheia de patricinhas metidas, governadas pela patricinhas mais metida de todas. – respondo fazendo Giulia engasgar atras de mim segurando uma risada.

_ Engraçada. Mas lembre-se do que eu disse Delacuor. – ela se aproxima e toca no meu cabelo. – Você me parece ter potencial, vem de uma linhagem muito digna... É melhor se adaptar logo. E se quiser eu posso te ajudar.

_ Ok, obrigada. – digo me desviando dela. – E meu nome é Weasley. Dominique Weasley!

_ Vai por mim, você vai se sair muito melhor usando o Delacuor por aqui. Você não está mais em Hogwarts querida... Na França as coisas são diferentes. Ou se acostuma, ou se ferra.

Eu vi ela sair com suas seguidoras até Giulia parar ao meu lado cruzando os braços.

_ Monique Rosie Léclare. Princesa de Beauxbatons. – ela faz uma reverencia e revira os olhos com impaciência.

_ Ela usa muitos "ou", não acha? - pergunto e ela ri.

_ É para dar mais impacto.

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Cara Rose;

Eu realmente fiquei contente em saber que Hogwarts está sendo ótima para você. É claro que foi para Grifinória não é?

Estou morrendo de saudades de todos vocês e senti muito por não poder ir para a Inglaterra nessas férias. Minha avó não estava se sentindo muito bem, então depois que meus pais e meus irmãos foram embora eu passei o verão cuidando dele com minha Tia Gabrielle e meus primos.

Agora, no segundo ano, eu estou finalmente me adaptando ao modo de ensino de Beauxbatons. Já me acostumei com as roupas delicadas e aos modos de etiqueta, estou aprendendo a desenhar e pintar e até estou gostando de balé! O único problema é o Quadribol, mas grave uma coisa: Eu ainda vou trazer esse esporte de volta para essa escola.

Quanto as alunas... A França deve ser uma máquina para criar gente falsa. Por todo lado eu vejo meninas conversando e rindo ao mesmo tempo que falam mal pelas costas. A menina que eu mais converso por aqui continua sendo Giulia, ela é bem legal e nós dividimos um beliche então...

Clémence também conversa comigo mais ela tem ficado meio estranha nos últimos dias. A propósito, sabe Monique? “ A princesa”? Ela veio falar comigo semana passada, disse que eu daria uma ótima substituta e que adoraria me ter como aprendiz...

Eu faço o tipo tirana patricinha prima?

Ah, mais uma coisa. Não estou julgando nem nada, mas achei estranho você escrever um parágrafo inteiro falando mal do tal de Malfoy. Coitado do menino! Você conhece ele a no máximo um mês!

Bem, espero que esteja bem, fale para meus outros primos desnaturados me escreverem e mande um beijo para seus pais.

Beijos, Dominique.”

PS.: Como sempre eu pergunto... Como está James? Eu nunca recebi carta nenhuma dele.

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_ Domi, mon ange, já está na hora! – minha avó gritou do andar de baixo. Eu corri fechando minha mala, coloquei meu boné e pulei escada abaixo.

_ Espera, já estou indo!

_ A chave de um portal nan esperra! – ela exclama quando chego ofegante ao lado dela. – Segure no pente.

_ A senhora não quer ir? O Natal na Toca é incrível. – digo segurando no cabo do pente e agarrando a alça da minha mala.

_ Oh non, vou passar com sua tia e os outros mesmo. – ela me dá um beijo estralado na bochecha e e afasta. – Divirta-se.

_ Pode deixar. Feliz Natal! – digo e segundos depois sinto um gancho me puxar pelo umbigo, me agarro a mala e fecho os olhos sentindo tudo girar até cair em um chão duro. – Aaii!

_ Dominique! – escuto antes de sentir algo pulando em cima de mim e me fazendo soltar outro gemido.

_ Louis, saia de cima da sua irmã! – meu pai diz me ajudando a levantar e me abraçando em seguida. – Como vai baixinha? Sentimos saudades!

_ Também senti saudades papa! – responde sorridente e me afasto para abraçar minha mãe que quase quebra minhas costelas. – Cadê Vicky? – pergunto procurando minha irmã pela sala enquanto abraço meu maninho.

_ Saiu com Teddy, vai direto para a Toca. – meu pai responde fechando a cara e eu rio. – A propósito, nós já vamos também.

_ Mas já? Eu nem me recuperei! Viajei da França até aqui! – exclamo me jogando no sofá e minha mãe sorri se sentando ao meu lado.

*

*

A confusão aconchegante da Toca me fez sorrir instantaneamente. Minha avó foi a primeira que abracei, seguida do meu avo, Tio Carlinhos, Tio Percy, Tia Audrey, Molly, Tia Angelina, Lucy, Tia Hermione, Tia Gina, Hugo, e quase fui jogada do chão por Fred.

_ Meu Merlin Domizinha! – Tio Jorge diz me girando. – Você cresceu hein?

_ Tenho 13 anos Tio, sou uma adolescente. – respondo fazendo posse e ele ri.

_ E os namoradinhos? – pergunta mexendo as sobrancelhas e eu acabo rindo.

_ Que namoradinhos o que pai? – Fred diz abraçando meu ombros. – Olha para ela, nem peito tem ainda!

_ EI! – exclamo lhe dando um tapa.

_ Larga esse bobo e vem aqui Domi. – Rose diz me puxando e eu me sento com ela, Lily e Roxanne. – Então, quais as novidades?

_ Nada, eu escrevi para vocês semana passada, nada de mais aconteceu nesse tempo. – digo dando de ombros e Rox revira os olhos.

_ Ora, vamos, nós não te vemos a quase dois anos. Isso é muito tempo! Eu quase me esqueci de como você era!

_ Dramática sempre né Rox? – comento rindo. – Não aconteceu nada... Eu só confirmei uma suspeita. Clémence deixou de falar comigo por que achava que Monique escolheria ela para próxima “princesa”... – Nós reviramos os olhos juntas, exceto Lily que achava isso legal. – Mas como vossa alteza quer que eu seja sua sucessora, Clémence criou um ódio mortal por mim. Como eu disse, amizade verdadeira é o lema de Beauxbatons... Só que não.

_Nunca gostei dessa Clémence, nem da Monique. – Rose diz.

_ Mas você nem conheceu elas! – rebato e mexe no cabelo ruivo.

_ Tanto faz, não gosto e pronto. – Rose afirma e eu acabo rindo com Rox enquanto Lily começa a trançar meu cabelo.

_ O meninos Domi? – a ruivinha Potter pergunta animada.- Tá namorando?

_ N-Não... – gaguejo e ela me encaram curiosas. – A escola é só de meninas, mas eu... eu...

_ Você..?

_ Beijei um menino que é meu vizinho. – disparo bem rápido sentindo minhas bochechas corarem.

_ Oh. Meu. Merlin! – eu penso que é Rox, mas a voz sai diferente, me viro para trás e encontro Vicky me encarando com os olhos brilhando. – Minha irmãzinha não é mais B.V.?

_ Vicky! – exclamo pulando nela e Lily reclama que estraguei a trança. – Que saudade!

_ E eu? Faz tanto tempo! – ela diz se afastando um pouco.- Olha seu cabelo, que grande! E como assim você beijou o vizinho?

_ É Dominique, como assim você beijou o vizinho? – na porta Tio Harry nos encarava com um sorriso maroto e me abraçou, Tio Rony veio atras e abraçando também e em seguida abracei Alvo. Teddy me levantou e me girou me fazendo gargalhar e logo abraçou a cintura da minha irmã.

_ Não importa meu primeiro beijo, o que importa é que a Vocky tá namorando... – cantarolo vendo os dois corarem. Eu sempre faço os dois corarem. – Isso é tão legal! Eu não aguentava minha irmã suspirando de amores por você e se lamentando por não estar com você, Teddy.

_ Cala a boca Domi! – minha irmã diz vermelha.

_ E ela suspirava, e ela chorava, e sorria feito boba... – Fred, Rox, Rose, Lily e Alvo já riam do casal vermelho na minha frente. – Enquanto você Teddy, babava litros toda vez que olhava para ela! E depois não cons...

_ Dominique? – me viro mais uma vez para a porta e encaro James. Ele continua com os meus cabelos negros bagunçados, mas está bem mais alto, mais alto que eu.

_ Hey James. – digo com a voz meio rouca. – Como vai?

Mas ou invés de me responder ele apenas dá um riso seco, revira os olhos e dá as costas indo embora. Meus primos que estavam ali encararam a cena com receio e eu apenas fiquei parada sem entender. Então é assim? Eu fico longe por um tempão e ele nem me cumprimenta?

_ Dominique, poderia ir atras do James? – meu Tio Harry pede e eu arqueio as sobrancelhas incrédula. – Você é a única que sabe para onde ele foi, e o jantar está para ser servido.

Não acreditei muito nisso mas concordei saindo pelo gramado em direção a floresta. O sol já estava quase sumindo, então apressei o passo abraçando meu corpo contra o vento frio e logo avistei uma luz em cima de uma grande arvore. Uma sensação boa de nostalgia cresceu em mim ao ver aquela casinha, nosso refujo. A construção simples de madeira estava intacta, mas a escadinha que eu subi era nova.

Assim com sumi vi James sentado de costas para mim, encarando a plantação de trigo ali perto, me permiti observar o interior da casinha reparando em alguns posters de bandas, um violão meio velho, algumas almofadas e um cobertor que não ficavam ali anos atras.

_ Já estou indo embora, pode ir. – ele diz me fazendo sobressaltar.

_ Você não pode me expulsar daqui. – digo cruzando os braços. Ele se virou para me encarar e parte de mim queria que ele reparasse que eu usava o boné e o colar que ele havia me dado antes de eu me mudar. Pode parecer besteira, mas eu ainda gostava muito dele, e sentia falta da sua amizade.

_ O que foi Dominique? – ele pergunta se levantando e ficando na minha frente, eu me surpreendo com a expressão raivosa dele. – Acha que pode ir embora, de repente, sem dar explicação ou se despedir... E depois voltar, dizer “Hey, James” e tá tudo bem?

_ Como? – indago confusa com aquilo tudo. – James... Eu não...

_ Você era minha melhor amiga! – ele exclama me fazendo recuar. – E foi embora sem nem ligar para mim... Como se eu não fosse nada!

_ Eu não liguei? – repito nervosa. – E quanto a você que me abandou por novos amiguinhos hein?

_ Isso não vem ao caso. – ele me corta passando por mim. – Eu não vou ficar discutindo com você. Provavelmente já virou uma patricinha metida e mimada...

_ VOCÊ É O MIMADO AQUI! – grito depois de algum tempo aturdida, mas ele já estava indo embora.

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Roxanne,

Eu tenho certeza que esse enorme corte no seu dedo não passa de um arranhão, mas mesmo assim, sinto muito e espero que melhore.

Aqui em Beauxbatons está tudo o mesmo, meu aniversário de 15 anos foi um sucesso e segundo Giulia, eu sou agora, oficialmente, a “princesa” de Beauxbatons. Eu sei que nós achamos isso uma besteira, mas eu resolvi aproveitar para mudar um pouco as coisas por aqui. Não vou usar os ensinamentos da Monique- ex- princesa agora - , ou pelo menos não vou usar todos.

O que ela me ensinou sobre confiança, controlar meus sentimentos e ser forte é bom. Eu sempre vou me lembrar. Mas não serei tiraa nem nada, vou parar com essa exploração das alunas mais novas pelas mais velhas e... bem, é isso.

Respondendo sua pergunta, não. Eu não voei mais depois do acidente. Infelizmente não consigo nem chegar perto de uma vassoura. Já você entrou pro time? Que incrível!

Talvez eu viaje com minha tia nas férias, mas manterei contato.

Meu namoro continua firme e forte, obrigada. E não, não fizemos “essas coisas”.

Beijos,Dominique!”

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Notas finais do capítulo

Gostaram?

Bem, só digo que agora ela e James estão realmente brigados, mas acho que a maioria gosta de ver ele sofrer né?
No próximo vai relatar tudo sobre a volta! Se preparem!

Beijos, comentem o que acharam do França!