Sam estava na confeitaria, fazendo massas para alguns bolos e ria com comentários de alguns outros funcionários que falavam de algum programa de TV e dos micos que já viram as celebridades passarem nele, nesse momento Megan também em meio as risadas lembra de uma episódio que Sam havia lhe contado que aconteceu na época de iCarly e do quanto eles eram famosos.

–Sam conta pra gente como foi ser uma celebridade, até no Jimmy Fallon você foi!-Disse enquanto decorava com glacê alguns cupcakes.

–Meu Deus quanto tempo...sério eu sinto muita falta dessa época, o iCarly foi uma das melhores épocas da minha vida, pena que tudo acabou sabe?-Ela sorriu triste. –E quanto ao Gibby, eu tirei muita onda com ele nesse dia ele mostrou os documentos em rede nacional cara!!. Todos riram. –O Gibby sempre foi sem noção, sinto falta daquela baleia, quer dizer ex-balei, fiquei sabendo que ele emagreceu bastante, apesar de ter um restaurante lá em Seattle.

–Por que vocês não se reúnem outra vez? Quer dizer fazem uma festa ou sla. Aposto que o programa o Jimmy iria adorar ver vocês juntos outra vez.

–É talvez, mas acho que não a Carly tá na Europa e temos pouco contato com o Gibby. –Todos a olharam atentos, talvez tivessem ficado comovidos com o fato de que um grupo que era tão unido tenha se dissipado assim tão...rapidamente.

–Gente vamos voltar ao trabalho?-Disse Megan enquanto batia palmas para alertar os outros. –Sam querida você podia por favor ficar até mas tarde hoje? Tenho um encontro! –Sorriu maliciosa. –E não se esqueça de que o bolo da Apple em? O evento será na essa semana, já fiz o orçamento de quanto vamos gastar e também já sei como vai ser o bolo, claro se você aprovar.

–Por mim tudo bem. –Sam deu de ombros. –Vou acabar esse cupcakes e me arrumar. Megan olha para o relógio que estava na parede. –Meu Deus já são cinco horas, Sam tenho que ir me desculpe, beijo beijo, tchau pessoal! –Sai apressadamente enquanto Sam ri do desespero da amiga. Lembrou de Carly.

Já estava noite e Sam já começava a se arrumar para ir para casa, na verdade as vezes ela reclamava pois era de casa para o trabalho do trabalho pra casa, sentiu inveja de Megan, ela sim sabia curtir a vida. Colocou seus saltos e desceu para o térreo onde os atendentes já limpavam as mesas e balcões.

–Boa Noite senhorita Puckett. –Disse Lucy uma das atendentes do Bake Shop.

–Olá Lucy! Boa Noite. Estou morta de cansada de tanto fazer bolos, e então como foi o dia hoje aqui em baixo?

–Muito bem, daqui a pouco teremos que começar a distribuir senhas!-Sorriu com o comentário. –Ah, tem um rapaz te esperando ali. –Ela apontou para o lado de fora.

–Quem?

–Eu não sei, só sei que disse que queria falar muito com você e preferiu esperar lá fora.

–Bom, eu vou ver quem é, obrigada por me avisar.

–Magina.

Sam se dirigiu a calçada em frente ao estabelecimento. E com passos lentos se aproxima do sujeito.

–Ah, com licença?

Ele se vira e sorri ao vê-la.

–Sam!

–Dylan?-Ela toma uma expressão confusa.

–Ao vivo e em cores!

–O que quer? Já te disse que entre agente não vai rolar nada.

–Sam me escuta, eu sei que você é difícil e...

–Pera pera pera, além de vir aqui me icomodar ainda vem me ofender? Faça-me o favor! Acho melhor você me deixar em paz ouviu bem? Sinceramente não sei porque esse interesse todo em mim, agente nem ficou!

–Não seja por isso. –Ele avança e a beija de surpresa, a prendendo em seus braços.

Prestes a encostar o carro em frente a confeitaria Freddie observava perplexo a cena. Ele veio com a pretensão de chamar Sam para sair, o jantar e quem sabe tocar no assunto deles dois, mas ao ver aquilo sentiu seu sangue ferver, deu meia volta saindo de lá sem deixar pistas.

–Me solta! –Disse Sam enquanto limpava a boca. –Quem você pensa que é? Escuta, sério não estou gostando das suas atitudes você tentou me agarrar naquele dia e hoje- Riu ironicamente. –E hoje você consegui neh!? Faça isso mais uma vez e vai sair sem os dentes! –Cerrou os punhos.

–Me desculpa Sam eu só...

–Olha me deixa em paz tá legal?! –Ela o dá as costas e o deixa buscando palavras pra fazê-la voltar.

Sam entrou e assim que percebeu que ele não estava mais lá, pegou seu carro, pensou em ir para seu apartamento mas sentiu seu estomago roncar e quis ir a algum restaurante, mesmo sozinha, o que importava era matar a fome. Já no restaurante ela tentou ligar para Freddie mas só caia na caixa postal. Já fazia uns dias que não se falavam e ela ainda se sentia insegura sobre qualquer coisa sobre ele, mesmo ele tendo a deixado no apartamento na semana passada e sido tão gentil, ela ainda tinha medo, medo de estar se metendo em mais um problema talvez medo de sentir aquilo ele novamente.

POV Freddie

Quando eu sai da empresa por volta das seis da tarde, resolvi ao invés de ir pra casa como sempre faço e mergulhar nos estudos como sempre faço, fui ver a Sam, faz dias que não nos falamos e o que estou sentindo por ela está me sufocando, o que eu queria esquecer a 8 anos atrás, voltou a partir do momento em que a vi. Mas então assim que eu chego perto da confeitaria o que vejo é ela nos braços de outro e pior, nos braços do Dylan. Cara como eu pude ser tão burro a ponto de acreditar que ainda existia algo entre nós? Eu realmente acreditei que ela nutrisse alguma coisa por mim, mesmo com o tempo, mesmo com as diferenças. Aquele dia no hospital foi tão incrível, ela estava tão frágil e gentil, isso é raro de se ver em Sam Puckett, talvez eu só esteja enganando a mim mesmo, claro, por que ela me amaria outra vez? Com um passado que acabou destruindo tudo o que tínhamos.

Naquela mesma semana Sam foi outra vez a casa de Pam, para falar com seu padrasto e perguntar sobre Pam, ela ainda estava em Seattle. George disse que ela estava resolvendo papeladas no governo e entrando em acordo com impostos atrasados da casa, voltaria no fim de semana.Sam perguntou como estava indo as crianças que ela havia visitado e ele respondeu que algumas crianças haviam tido uma melhora em seu quadro, porém outras precisavam de mais seções de quimioterapia, o que era triste, crianças que lutavam para continar a viver e como consequência tinham que passar por tratamentos, cirurgias e muitas outras coisas, Sam olhava assustada para George se perguntava como ele podia conviver com a dor dos pais daquelas crianças, de motiva-las no meio de todo aquele sofrimento, mas se havia esperança por mais que ela fosse pequena valia a pena acreditar. Sem esperar mais Sam se ofereceu a ir novamente lá, dessa vez iria levar alguns docinhos e alguns salgados também, claro tudo controlado pelos médicos.Ela pensou em convidar Freddie, mas achou melhor dar um tempo, se ele não havia a procurado durante esses dias, talvez não estivesse mesmo interessado na amizade que prometeram se empenhar.

Ela passou no bake shop, falou com Megan e ainda perguntou como tinha sido o encontro da amiga e se o cara valia a pena, ele lhe contou que estava encantada e que qualquer dia desses iria leva-lo para conhecer o bake shop. Sam colocou alguns doces em caixas e ainda comprou vinte exemplares de ‘’O pequeno príncipe’’ para as crianças, ela realmente havia se encantando por elas, em especial aquela garotinha que tanto a adorou. Sorriu ao lembrar. George passa no bake shop e juntos eles vão para o hospital.

Chegaram lá por volta das três da tarde, ela estava com uma calça jeans surrada, um salto e uma blusa escrito ‘’Free and Wild’’ com um cachecol Nova York naquela época do ano Novembro começava a dar sinais do frio extremo que viria no mês seguinte.

George deu carta branca para Sam entrar na ala infantil e depois seguiu para atender algumas consultas. Enquanto Sam andava no corredor daquele enorme hospital carregando duas médias caixas nos braços e quase esbarrando em uma enfermeira, ela chega a Ala ‘’Aqui tem esperança’’ nome que estava numa plaquinha em frente a porta de dois lados. Ela entrou e algo que ela não esperava ver estava lá, e pior ele estava acompanhado.