Just a Kiss escrita por HeartMccurdian


Capítulo 6
CupCakes


Notas iniciais do capítulo

Mama's Home! Gente desculpa a demora mas eu tava sem inspiração e até pensei em desistir, mas nesse capitulo tem uma surpresa que até eu me surpreendi quando começei a escrever, então aproveitem o capitulo e depois me digam nos comentários o que acharam ok? Espero que gostem! Boa Leitura!



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Em uma rua de Nova York....

–Essa mulher é louca –Disse a senhora de cabelos ruivos naquele baita engarrafamento.

–Louca é você cabelo de fogo! Você não vê que está atrapalhando o trânsito? Esse engarrafamento é por sua causa, anda logo com esse carro antes que eu desça daqui e quebre a sua cara!- Disse Sam.

–Mas ora veja só, se for mulher venha aqui!-Disse a ruiva querendo arranjar confusão.

Tudo tinha começado a dez minutos atrás, havia um engarrafamento enorme naquela avenida e Sam já estava estressada com a lerdeza que aquilo estava, mas quando viu que um dos carros a sua frente estava causando aquilo, tratou de reclamar com quem o dirigia, mas a mulher parecia não ligar e não arranjava uma forma de sair para dar espaço para os outros carros, ela havia estacionado na faixa de pedestre onde do outro lado havia mais um estacionado, impedindo que o meio da pista fosse liberado e pior ainda ela tinha arranjado confusão com Sam.

Onde isso acabou? Sam desceu do carro e tentou um conversa civilizada com a mulher que insistia que só sairia dali quando o estacionamento ao lado abrisse uma vaga, além de deixar Sam irritada, irritava os outros motoristas também que reclamavam junto a Sam. A ruiva irritou-se com Sam e partiu pra cima lhe puxando os cabelos, Sam não iria deixar aquilo barato e começam uma briga entre tapas e beliscões, até que um certo rapaz moreno chega e tenta separar as duas.

–Sam! Sam! –Chega Freddie correndo em sua direção livrando-a da louca de cabelo de fogo. –O que tá acontecendo? Alguém me ajuda aqui!-Disse e logo vários homens vieram segurar a outra.

–Me solta Freddie! O que você tá fazendo aqui em? –Disse Sam sendo arrastada para seu carro outra vez.

–Eu estava no banco aqui em frente e não acreditei quando vi que você estava brigando no meio da rua! Pode me explicar isso Samantha?-Nessa hora a mulher resolveu ir embora e os motoristas comemoram quando a doida varrida deu no pé.

–Não me chama de Samantha! E vamos, finalmente a louca resolveu ir embora! Pera você vai dirigir meu carro?!

–Claro! Agora fica quietinha enquanto saímos dessa rua, sabia que você podia ter sido presa? Agora me fala aonde você vai?

–Tomou a pílula da loucura Benson? Desde quando te devo satisfações?!

–Eu só tô querendo te ajudar! Se não fosse por mim você poderia ter se ferido ou alguma coisa assim! Agora larga de ser mal agradecida e me diz onde você vai pra eu poder te levar.

–Argh! Eu tô indo visitar a Pam.

–Ótimo, agora me diz onde fica que eu te levo. E não pense que esqueci que você tá me devendo um jantar em?

–Ok, ok agora vamos! –Disse Sam ajeitando-se no espelho do banco de passageiro.

Sam estava devendo um jantar a Freddie porque na semana passada quando eles estavam saindo Dylan aparece na sala e fica surpreso em saber a garota que ele tava afim era conhecida de Freddie, o clima ficou estranho e Sam assustada disse-lhe que era melhor marcar para outro dia, deixou Freddie e Dylan na sala que ficaram se encarando procurando uma resposta um para o outro.

FlashBack on

–Eu já vou indo, é...boa noite pra vocês. –Disse Sam.

–Boa Noite Sam.-Disse Freddie derrotado pela situação, não queria que Sam tivesse desistido do jantar de ultima hora.

Ela sai e Dylan tenta falar algo com Freddie.

–A-ah, você não é afim dela não é? Por que eu vi primeiro! –Disse brincalhão.

–Não, somos apenas amigos...a conheço desde criança. -Será mesmo? –Mas você não deveria ter cantado ela na minha frente agora a pouco! Viu só!? Ela foi embora, sabia que agente ia jantar hoje a noite!?-Disse indo em direção a sua mesa.

–Cara foi mal, eu me surpreendi quando vi ela aqui, nunca iria imaginar que vocês se conheciam, e quando a vi aqui não pude deixar de comentar com ela que gostei de tê-la conhecido no pub.

–Tá tudo bem, será que você pode me deixar um pouco sozinho por favor?

–Claro, claro, Ah cara essa sua amiga é a maior gata, tenho certeza que ela tá minha .-Dylan não sabia que eles tinham namorado no passado, mesmo que sem querer ele acabou atrapalhando o jantar, e uma boa conversa que para o inicio de retomada de uma amizade teria sido ótimo.

–Eu realmente preciso terminar isso aqui, será que você podia...-Disse apontando para a porta.

–Ah claro me desculpe. –Naquele momento Dylan se tocou que talvez Freddie tinha se irritado com o comentário e saiu sem falar mais nada. Não que Dylan fosse sonso, ele apenas não sabia de nada, achava que pelo fato de saber que Sam era solteira e que haviam flertado naquela boate o caminho estaria totalmente livre para ele. E estava não estava?

FlashBack off

A casa de Pam ficava um pouco longe dali, durante o caminho Freddie quase atropelou um esquilo na rua que acabou gerando uma confusão entre eles outra vez, Sam disse que dirigia bem melhor do que Freddie, já ele dizia que a culpa era dela pois se Sam não tivesse pegado tanto no pé dele durante o percurso ele teria visto o esquilo na estrada.

–Chega! Agora presta atenção na estrada ou se não você é capaz de atropelar uma pessoa ou slá.-Disse Sam.

–Okay Dona Puckett! –Disse derrotado, apesar de estar brigando com ela, sentia falta das brigas e discursões que sempre fora uma marca registrada dos dois na infância.

–Estamos chegando, e prepare-se para conhecer meu ‘’padrasto’’, ou mais um deles-Ela riu. Freddie fez uma cara de confusão e ela prosseguiu. –Minha mãe teve muitos namorados nos últimos 8 anos e com esse...ela se casou, bem acho. -Disse dando entonação ao acho. –Que dessa vez ela fica com esse.

–Por que?-Disse Freddie fazendo uma curva na estrada.

–Ele é rico, bonito e bem ele paga todas as depilações a lazer dela. –Sam deu de ombros.

–Ah

–Chegamos, é a quarta casa à direita. -Disse ela já se livrando do cinto.

Freddie estacionou em frente à casa grande e muito bonita por sinal, de uma vizinhança calma e de ruas largas, ambos desceram do carro e Freddie seguiu Sam que saiu andando na frente.

Quem atendeu a porta foi um homem que aparentava ter uns 50 anos, tinha cabelos grisalhos e estava de jaleco branco.

–Sam! Que prazer em vê-la querida! Vamos entre. –Ele olhou para Freddie. –E esse? É algum namorado seu querida?

Sam corou e lhe respondeu que não que era apenas um amigo. –Muito bem vamos entrando-Disse George (Marido de Pam). Ele conduziu Sam e Freddie à sala de estar.

–Sentem-se por favor. –Disse George.

–Onde está minha mãe?-Perguntou Sam enquanto Freddie permanecia quieto sentando ao seu lado.

–Ela não está em casa, desculpa querida ela me pediu que te avisasse que precisou ir à Seattle, me parece que a sua antiga casa pegou fogo, ela soube essa manhã, foi as pressas e ainda não tive tempo de te avisar.

–Como assim pegou fogo?-Sam assustou-se, afinal lá era a sua casa.

–Não se preocupe querida, os bombeiros cuidaram de tudo, a perícia disse que como o local estava abandonado, algum cigarro provavelmente pode ter sido o início do incêndio, havia muito mato ao redor da casa, eu queria ter ido com ela mas...tenho que ir ao hospital hoje, tenho plantão.

–Meu Deus.-Disse Sam horrorizada, olhou para Freddie que parecia tão assustado quanto ela. –Mas e...não sobrou nada?

–Sim, em breve pretendemos ir lá para poder reforma-la, Pam está muito chocada, a casa era da sua avó e era a única lembrança dela certo?

–Sim sim. –Disse Sam com os olhos um pouco marejados.

–Não fica assim Sam. –Disse Freddie ao perceber a fragilidade de Sam e em um impulso a puxou para perto abraçando-a.

George era um bom homem, havia casado com Pam e também se apaixonado por ela, no começo Sam estranhou o fato da mãe ir morar com um cara e casamento e tudo mais, ainda não conhecia muito bem o marido de sua mãe, apenas achava que ele era rico e que sua mãe se casara com ele por causa disso, mas as coisas iam bem mais além disso.

–Bem...gente, me desculpem mas, eu tenho que ir ao hospital, há uma garotinha lá que tem leucemia e ela precisa de muita atenção. –Sam e Freddie olharam atentos. –Ela é órfã, o orfanato em que ela está, está pagando as despesas, mas ainda não é o suficiente, e bem, eu estou arcando com as despesas agora, me ligaram dizendo que precisam de mim lá, se não se importam eu tenho que ir.

–Não claro, por favor agente já vai indo né? –Freddie perguntou a Sam. –Claro. –Sam respondeu.

–Me desculpem mas...não gostariam de ir comigo?

–Ir ao hospital? –Sam perguntou.

–Sim, estamos precisando de voluntários na ala infantil, Sam...eu sei que não somos muito próximos mas, se você puder ajudar eu agradeceria muito.

–Claro! Vai ser um prazer! –Sam disse animada. –E será que eu posso levar uns cupcakes? Eu tinha trago para mamãe mas acho que as crianças vão adorar. –Disse sorrindo.

–Elas vão amar! –Sorriu também. –E você meu jovem? Vai também? –Perguntou George. –Claro! Ajudar é sempre bom.-Respondeu Freddie.

Sam saiu e foi até o carro pegar a caixa de cupcakes que ela mesma tinha feito. Ir ao hospital ajudar a alegrar o dia daquelas crianças era algo que Sam e Freddie iriam fazer muito bem, eles não esperavam por aquela tarde juntos, primeiro uma briga na rua, onde Freddie impediu que aquilo virasse algo pior, a levou para a casa de sua mãe e agora estariam juntos outra vez em prol de algo bom. Quando levamos alegria para outras pessoas, levamos boas energias, levamos sorrisos, levamos o bem, o que será que juntos, Sam e Freddie iriam proporcionar aquelas crianças?

Hospital San Lucas...

–Estão prontos?-Anunciou George.

–Simmmm!!! – Disseram unisseros as crianças daquela sala, na sala havia cinco camas de hospital onde nelas estavam adoráveis crianças e ao fundo da sala um espécie de brinquedoteca onde haviam mesinhas e estantes de livros.

–Sam e Freddie entraram sorrindo e George anunciou:

–Eles trouxeram cupcakes para vocês!! –Ouviram-se gritinhos e palminhas. –Sam...Freddie? Entreguem a eles e comportem-se em crianças?! Pais e Enfermeiras ajudem eles ok?-Disse George.

–Pode deixar. –Disse uma mãe sentada ao lado de uma criança numa mesinha.

–Fiquem à vontade vocês. –Referiu-se a Sam e Freddie. –Eu vou indo para meu plantão, e muito obrigado, vocês não sabem o quanto isso ajuda no tratamento deles.

–Eu fico muito feliz em poder ajudar. –Disse Sam olhou para Freddie que também parecia estar radiante com a ideia de estar ali com as crianças.

Sam pegou uma caixa de cupcakes de distribuiu a algumas crianças e Freddie saiu distribuindo a outras.

–Muito bem...Muito bem já vi que vocês adoram chocolate! –Disse Freddie sorrindo para algumas crianças que estavam nas mesinhas.

–E você pequena? Não vai querer cupcake?-Disse Sam a uma garotinha que por conta da doença tinha os cabelos curtinhos –Não não obrigada, não estou com fome.-Disse com uma voz fofa.

–Posso saber quantos anos tem você princesa?-Freddie chegou por trás de Sam. –Fiz 5 aninhos! –A menininha deu um sorrisinho sapeca. –E por que uma menininha tão linda não quer um cupcake?-Perguntou Freddie, enquanto Sam admirava o jeito carinhoso que ele tratava a menina. –Porque...A quer saber, eu quero sim! Você pode me dar um? –Olhou para Sam.

–Claro aqui está! –Disse entregando-lhe o bolinho.

–Obrigada!

–Qual seu nome?-Disse Sam sentando na beirada da cama. –Meu nome é Michelle.- Sorriu e mordeu um pedaço do doce. –E onde estão seus pais pequena?-Perguntou Freddie.

–Eu não tenho papai e mamãe, na verdade eu moro em um...fanato...orfanato –Disse com dificuldade. Sam e Freddie se entreolharam lembrando que George havia comentado sobre uma menina que era órfã. –Eu sinto muito Michelle, você é uma menininha adorável!-Disse Sam pegando na mãozinha dela. Eles ficaram conversando e a menina mostrava o quanto era esperta e inteligente, sabia contar até vinte e já sabia escrever seu nome.

–Muito bem! Gostei de ver! –Disse Freddie ao ver no papel o nome da menina. –Se continuar a ser esperta assim logo logo vai estar na faculdade! –Freddie apertou de leve suas bochechas. Sam olhava tudo de perto, parecia encantada pelo jeito que Freddie tinha com crianças.

A tarde já estava a acabando e a nuvens já ficavam escuras, algumas crianças já dormiam e algumas estavam lendo com seus pais na brinquedoteca.

George chega na sala e chama Sam e Freddie pois o horário de visitas já tinha acabado, ele se dirige ao leito onde Sam e Freddie estavam.

–Vejo que já conheceram nossa pequena Michelle!

–Sim sim e eles me trouxeram cupcakes e a Sam me contou piadas engraçadas. –A meninha sorriu. –Nós também adoramos te conhecer Michelle! –Disse Sam. –Mas agora temos que ir. –Freddie fez cara de triste, mas eu aposto que eu e a Sam vamos voltar aqui, não é Sam?

–Claro! –Olhou para Freddie e sentiu seu coração acelerar um pouco, afinal Freddie queria passar mais tempo com ela, aquilo era praticamente um convite.

–Vocês já vão? –Perguntou Michelle fazendo um biquinho.

–Temos que ir, mas assim que der prometemos voltar tudo bem? Trarei bolo de chocolate!-Disse Sam.

–Eba! Eu amei conhecer vocês! –Comemorou Michelle.

–Vamos?!-Disse George.

–Vamos. –Sam e Freddie disseram juntos.

–Tchau Pequena. –Freddie a abraçou e em seguida Sam.

Se o destino existe? Isso eu já não posso responder, mas a vida tinha apresentado a Sam e Freddie uma certa garotinha, apesar dela passar por um fase difícil e ainda ser órfã, ela iria contar agora com dois amigos que estavam dispostos a ajuda-la, Sam e Freddie haviam se encantado pela pequena, tão novinha e tão frágil. Será que ela iria ajudar na tentativa de retomar uma velha amizade seddie?

Já no estacionamento do hospital Sam e Freddie entraram calados no carro.

Sam? –Disse Freddie. –Sim? –Olhou para ele. –Eu...adorei passar essa tarde com você, muito mesmo. Há tempos não me sentia tão bem, o que você fez por aquelas crianças...-Ele sorriu.

–Eu não fiz nada...todos merecem cupcakes –Ela corou e sorriu.

–Não foi só os cupcakes, você fez as crianças rirem e...não sabia que gostava de crianças.

–Na verdade alguns pirralhos me tiram do sério! –Sorriu. –Mas, eu não sou de ferro e sinceramente adoro quando as crianças me acham legal e divertida. –Ela riu fazendo aspas no legal e divertida. Freddie riu junto e eles trocaram olhares durante alguns segundos.

–Bem...eu...você vai pra onde agora? Eu posso te deixar...? –Ele perguntou.

–No meu apartamento por favor, de lá você pega um táxi.

–Certo.

–Freddie..?

–Sim?

–E-eu...também amei ter passado a tarde com você. –Sorriu tímida.

Ele sorriu de canto e deu partida no carro, ali era o inicio de uma boa amizade.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Amaram? Já estou aceitando recomendações ok? hahahaha to brincando, eu espero que estejam gostando e quero opiniões se estão gostando do rumo da fic, eu escrevo para vocês com todo meu coração e espero que estejam gostando. Leitores Fantasmas......? Buu!! Apareçam viu? haha bjs! Até breve!