Nova Srta Diggory, Weasley ou Malfoy? escrita por hogwartssqueen


Capítulo 2
Ela rebola a bunda


Notas iniciais do capítulo

#LUMUS

Faala, galera! Mais um capítulo aqui para vocês, espero que gostem de verdade!
Acho que hoje, como é sexta-feira, vou postar esse e mais outro, mas não prometo nada!
Eu quero mandar um beijão para a Larissa que está acompanhando a história!



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Acordei no susto, pensando que estava atrasada, mas quando olhei para fora, percebi que ainda estava escuro e voltei a dormir. Ou pelo menos tentei. A única coisa que me vinha na cabeça era a penseira e quantas memórias ainda tinha que rever. Era algo tão emocionante que parecia que eu estava lendo um livro de uma história que eu desconhecia completamente.

Tomei um banho relaxante, coloquei as minhas vestes da Grifin´pria e passei no dormitório dos meninos.

– Oi, Ron, bom dia! – Eu disse para um Rony sonolento.

– Bom dia, Mione.

– Onde está o Harry? – Perguntei.

– Tomando banho – Ele respondeu, se virando para o lado da cama em que eu estava sentada, ainda com os olhos fechados.

– Ai, Ronald, deixa de preguiça! – Falei com uma voz demasiada irritante, mas ele não respondeu, apenas fingiu que roncava e abriu um dos olhos para espiar. Eu ri da careta que se formou em seu rosto.

Já que Harry estava tomando banho (e ele demora muito) e o Rony com tanta preguiça que não queria conversar, resolvi ir caminhar pelo castelo e revolvi caminhar um pouco pelo castelo e combinei de me encontrar com eles no café da manhã.

Andei pelos lados, minha pernas me levando para onde minha mente não fazia ideia.

Foi quando vi alguém. Uma pessoa parada em frente ao que pareceu ser a sala precisa.

Cheguei mais perto e vi que era um menino de cabelos muito claros. Segui-o e me esgueirei pra trás de um balcão antes que a porta fechasse atrás de mim.

Observei o garoto e logo o reconheci: Draco Malfoy. O que ele fazia ali? Soltei um som estranho involuntariamente, o que o assustou. Em questão se segundos vi o Malfoy apontando a varinha – que já estava em punhos desde que ele entrou na sala – para mim e murmurando algum feitiço que fez com que eu desmaiasse e meu corpo caísse no chão com um baque surdo.

*

Corri para ver quem me vigiava e a minha boca me abriu quando vi a morena caída no chão: era a Hermione. Graças a Merlin que eu não usava a maldição da morte em ninguém. Estava guard ando o “Avada Kedavra” para o Dumbledore. Já bastava eu estar sendo obrigado a matar o maior bruxo de todos os tempos.

Saí dos meu devaneios e comecei a entrar em desespero. O que eu faria com aquele corpo desmaiado? Não podia levar para a enfermaria, descobririam que utilizei algum tipo de magia negra. Foi aí que me veio a ideia: levá-la para o meu dormitório.

Carreguei-a nos braços e, escondido de todos, fui em direção ao salão comunal da Sonserina. Sorte que o café da manhã já fora servido e provavelmente todo o colégio estaria lá se empanturrando.

No caminho, fui rezando para que a Pansy não estivesse me esperando... Ô mulher chata! Só estava com ela para ter algo para fazer nos momentos de tédio.

Entrei no dormitório masculino e avistei, ao final dele, uma porta verde que papai tinha providenciado para mim, afinal, os Malfoy precisam de exclusividade. Empurrei a porta de mogno com as costas e passei de lado, ajeitando a Granger nos braços.

Coloquei-a na cama e com um aceno de varinha tranquei a porta. A observei por certo tempo, algo que pareceu 10 minutos e notei como ela estava mais linda... Mais bonita do que o normal. Mais até do que aquele dia no quarto ano em que eu lhe dei um beijo. E devo dizer: mais gostosa também, com aquela saia curta que estranhei ela usando.

Sentei ao seu lado e acariciei seus cabelos. E foi aí que me dei conta: havia um livro na biblioteca de Hogwarts que dizia contrafeitiços para muito feitiços de magia negra.

Aparatei na biblioteca, estava se tempo e sem paciência de andar por ai e encontrei o que queria, voltando para o dormitório da mesma forma com que havia saído.

Depois de um certo tempo folheando e procurando, li: “não há contrafeitiços que tragam resultados esperados para esse tipo de magia, mas deixar o corpo do enfeitiçado na água quente ajuda à passar o efeito mais rapidamente – cerca de 50 minutos”.

Levei a Hermione para a banheira quente, tirei suas vestes, deixando-a apenas com roupa intima – uma calcinha de algodão preta com um sutiã de renda preto – e esperei. Demorou um pouco mais do que era esperado: 1 hora.

Percebi que ela levantou a cabeça devagar, atordoada.

*

– O QUE É QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI, DRACO MALFOY? – Gritei, puxando todo o ar de meus pulmões.

Percebi que ele ficou desconcertado e evitou olhar muito para mim.

– Calma, calma, Hermione! – Não é o que você está pensando!

– E será que você pode me explicar, Draco? – Gritei, muito nervosa, numa falha tentativa de me esconder embaixo d’água.

Pelo visto ele notou o que eu tentava fazer, apanhou uma toalha que estava em cima da pia de mármore do banheiro e a jogou para mim. Me cobri com ela enquanto ele se explicava.

– Olha só, eu estava na sala precisa fazendo coisas que não são da sua conta e você, extremamente bisbilhoteira resolveu que iria me vigiar. – Nesse momento eu estava com um olhar de ódio para ele - Tomei um susto e lancei lhe um feitiço que te fez desmaiar. Aí te trouxe para cá e li que agua quente acelera o processo e desperta o enfeitiçado com mais rapidez. – Desta vez ele utilizou um tom calmo e sem insultos, como se estivesse se desculpando.

– Você me estuporou? – Levantei da banheira enrolada na toalha e comecei a estapear o Draco - E ainda teve coragem de tirar minha roupa?

– Eu fiz isso para te ajudar, ok? Ingrata! Você ainda teve sorte que eu não te lancei um Avada Kedavra! E eu ainda fiquei aqui esperando você acordar, nem ao enos tomei o meu café! Agora eu terei que ir busca-lo na cozinha, Granger! – O tom dele já estava típico Malfoy e ele agora segurava os meus braços para trás. Aos poucos parei de me debater. – E além disso eu não te estuporei! Te lancei uma magia negra bem levinha! – Nesse momento a minha toalha caiu.

Fiquei furiosa, peguei as minhas roupas penduradas na parede e saí batendo o pé.

*

– Calma aí esquentadinha! – Eu gritei para a gostosa da Granger, o que apenas fez com que ela bufasse de raiva.

Ela parou na porta de braços cruzados e olhando para mim. Sorri de canto e a vi andando provavelmente para a cozinha para tentar tomar um café da manhã.

– Ela rebola a bunda para andar. – Disse para mim mesmo.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?
Eu não cobro recomendações e nem nada, mas se gostarem mostrem para os primos, os tios, amigos, irmãos... Vocês estarão fazendo um grande favor para mim :)

#NOX