Histórias de Shadowhunters escrita por AmyChi


Capítulo 1
O Verdadeiro Primeiro Encontro


Notas iniciais do capítulo

Olá Shadowhunters!!Essa é a minha primeira fanfic, então falem mesmo, sem pena por se a primeira vez que eu escrevo, para eu saber o que tenho que melhorar e peçam para eu escrever sobre outras coisas(ou outros livros).Mas vou logo avisando que não vou fazer sobre casais que não existam, fora isso escrevo sobre qualquer coisa que vocês peçam ;D



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1994:

Magnus andava na calçada do Central Park, estava nervoso-claro!- afinal, ele nunca ficava feliz quando um cliente cancelava, quanto mais quando não avisava do cancelamento e Magnus ia até a casa do desgraçado só pra descobrir que o tinha feito por nada. De repente Magnus começou a ouvir um choro alto o suficiente para que só ele escutasse. Curioso, foi em busca da criança que gritava, não custava fazer uma boa ação caso o bebê estivesse perdido.

Andou um pouco para dentro das árvores e se deparou com o garoto mais lindo que já vira em sua vida, não passava dos cinco anos, tinha olhos azuis que cintilavam com as lágrimas que caíam de seu rosto e cabelos negros como a noite. Era um tipo de beleza muito familiar a Magnus, ele já a havia visto muitas vezes em seus mais de trezentos anos de vida, mas não em mortais, e foi o que ele percebeu em seguida, pois , quando o garoto o viu, gritou: "FEITICEIRO!!!" e tentou sair correndo, mas Magnus o pegou antes que o fizesse, afinal se o menino conseguisse fugir ele poderia acabar culpado pelo "sequestro" de um caçadorzinho de sombras, ele sabia bem o que poderiam inventar com base nas informações do garoto.

Logo que o agarrou, o garoto começou a bater em seu braço na tentativa de fazer Magnus soltá-lo e a gritar, claro. Com um pouco de magia, sem a criança perceber, ele segurou o garoto como se usasse uma corda azul brilhante e o desceu devagar de seu colo. Ao colocá-lo no chão,como esperado, o menino correu e imediatamente foi puxado por um calmo Magnus que o segurou delicadamente com as duas mãos enquanto se agachava e tentou acalmar a criança que ainda chorava, agora com medo:

"Ei, eu não vou te machucar, eu sou um feiticeiro bonzinho... Olha"

Nesse momento botou em prática a sua brilhante,como sempre, idéia, fazendo surgir vários desenhos azul transparentes e maravilhou o garoto, que começou a tentar pegar os desenhos no ar enquanto ria , o que tranquilizou Magnus ainda mais.

"Viu? Eu não sou bonzinho?"

O menino o olhou um pouco desconfiado, mas depois concordou com um sorriso, iluminando seu belo rosto.

"Pronto. Agora somos amigos. Posso saber seu nome? O meu é Magnus, Magnus Bane."

"Alexander... Lightwood... Alexander Gideon Lightwood...mas todo mundo me chama de Alec..."

"Ah... Oi Alec. Eu conheci esse Gideon de quem você herdou o nome... Na verdade conheci muitos Lightwoods. Mas então, Alec... você está perdido?"

O pequeno Lightwood concordou com a cabeça. Um Lightwood... Magnus tinha quase certeza de quem ele era filho e não gostava nada da idéia de ver aquele casal novamente. Mas, nesse momento, Alec ameaçou voltar a chorar começando a fazer beicinho.

"Não, não chore. Vamos achar seus pais, eu prometo."

E estendeu sua mão ao menino que a pegou e se agarrou a ela, como se com medo de perder a única ajuda que havia encontrado. Magnus se levantou, mas teve de se manter um pouco abaixado para conseguir continuar segurando a pequena mãozinha e começou a andar e conversar com Alec, que olhava curioso para ele.

"Vamos, me diga, o que você quer saber? Está curioso, posso ver. Eu respondo."

"Err... Quantos anos você tem? Eu tenho cinco. E... seus olhos..."

"É... meus olhos são assim mesmo, são minha marca de feiticeiro, todos temos uma, mas são todas diferentes... Sabe, nem todos os feiticeiros são maus, alias, eu só tenho amigos bonzinhos. Quanto à minha idade... tenho mais de trezentos anos."

Alec pareceu maravilhado quando Magnus disse sua idade.

"Agora minha vez. Como são seus pais e quais são seus nomes?"

"Minha mãe é a mais linda do mundo e também a melhor cozinheira, o nome dela é Maryse. E meu pai o mais forte e corajoso de todos os caçadores de sombras, ele se chama Robert."

Magnus acertara, era o mesmo casal que fazia parte do ciclo de Valentim junto com a ruiva que ia todos os anos a seu apartamento com sua filha, o mesmo ciclo que quase o matara anos antes. Envolvido em seus pensamentos, ele só saiu de seu transe quando Alec, que já não estava preso pela corda azul, saiu correndo. Magnus praguejou baixinho e foi atrás do menino, só parou ao perceber para onde ele corria.

Havia um casal de caçadores de sombras com uma expressão de alegria imensa, a mulher tinha lágrimas no rosto e estava agachada de braços abertos na direção de Alec enquanto o homem esfregava as costas da esposa com amor, sua expressão também era de alegria.

Magnus tinha certeza de quem era o casal, eram eles mesmo, ele ficou observando enquanto o menino chegava aos braços da mãe e ela acariciava sua cabeça com carinho e o abraçava. Foi o marido que percebeu a presença de Magnus, olhando com remorso enquanto entendia a situação, provavelmente por quase ter matado o feiticeiro anos antes.

Alec soltou a mãe e abraçou as pernas do pai, que encarava Magnus, depois soltou o homem e tentou ir em sua direção, mas a mãe o segurou ao avistar o feiticeiro, a criança choramingou:

"Não!! Não precisa me segurar!! Ele é um feiticeiro bonzinho!! Ele me salvou da floresta!! Eu me perdi e ele me achou!!"

A mulher olhou desconfiada para Magnus, mas soltou o garoto que correu para o feiticeiro, que já se agachara para ficar de sua altura, parando a centímetros do rosto do feiticeiro depois sorriu, e ele retribuiu o sorriso abraçando o menino, que perguntou:

"Vamos continuar amigos? Eu vou te ver de novo?"

"Volte para seus pais, Alec."

E foi o que fez. Ao chegar à mãe, esta o pegou no colo e gritou:

"Obrigada por me devolver meu menino, Magnus!"

O garoto olhou para os dois, confuso.

"Mamãe, você conhece ele?"

"Sim, Alequinho... Há muito tempo..."

A família acenou e o feiticeiro fez o mesmo, se virando para ir embora, mas voltou a olhar para a criança.

"E, Alec... Não se preocupe, nós veremos de novo."

"Quando?"

"Eu não sei. Pode não ser amanhã, nem semana que vem, nem mesmo esse ano... Mas nos veremos de novo."

Se virou e foi embora, deixando Alec o olhando confuso.

2008:

Magnus estava na festa de seu gato, dava uma todo ano, passava pelos convidados para abrir a porta da frente, alguém tocara a campainha.

Ao abrir a porta, logo reconheceu Clary, mas ela não estava com a mãe, estava com um grupo de caçadores de sombras.

Magnus não podia acreditar em seus olhos ao reconhecer a segunda pessoa no grupo dos cinco. Era Alec, o menino que ele ajudara treze anos antes, o encarou maravilhado, o adolescente fez o mesmo, mas não parecia nostálgico, mal devia se lembrar de Magnus, o olhava com interesse. Será que...

"Esta será uma boa noite" pensou Magnus e os deixou entrar.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!! Posso não escrever com frequência por que tenho muito para fazer, mas não vou parar de fazê-lo.



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