Scream For Me escrita por Camila


Capítulo 22
Sussurros de uma noite de verão


Notas iniciais do capítulo

OOOOI, gente! :)
Sumi sim, mas abandonei jamais! :')
Sério, foi mal a pequena demora, mas eu tenho uma ótima desculpa para isso. Eu não sei escrever hot, de verdade HAHAHA já li vários livros eróticos, mass escrever uma cena de sexo detalhada como vocês pediram, foi um desafio para mim. Bem, espero que não tenha ficado uma merda total!
Enfim...
O capítulo de hoje está com bastante informação, está o maior até agora! Tem passado de America, de Lea, uma amizade entre as duas, um tiquinho da relação entre a Lea e o Russell, e o tão aguardo mex! (mex ----> Maddox do John + Mason da America, só a letra M + sex = MEX!) Sacaram essa?? HAHAHA ai cara, tenho problema.
Então, recadinho:
Queria agradecer ao maravilhoso e esplendoroso povo que comenta, dá favoritado, acompanha SFM... Vocês não sabem o quanto isso me deixa feliz! E eu, apesar de gostar muito de escrever e de Scream For Me, faço isso pela galera que está sempre aqui! Obrigada de coração!
Tá ficando muito grande aqui HAHA até as notas finais! ;)



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Já se fazem quase duas horas que os rapazes saíram e até agora, nada. Com a ajuda de Lea, coloquei uma daquelas cadeiras de praia na parte de cima do ônibus, do lado de fora. Assim, posso ficar de vigia e alerta para o caso de alguma coisa acontecer. Espero que não. Estamos parados na sombra agora, e estou com um binóculos nas mãos, olhando para a paisagem deserta que nos cerca. O sol já está quase se pondo e daqui a pouco irá escurecer, é melhor John aparecer logo.

Lea está sentada ao meu lado. Estamos conversando a algum tempo, a maioria das coisas sobre banalidades. O que você fazia antes do mundo ir a merda? Como foi a sua infância? Quando foi o seu primeiro beijo? Bobeiras assim, mas que me fizeram sentir falta de como tudo era antes, da simplicidade das coisas, mesmo quando parecia ser tudo tão complicado... Isso que estamos vivendo agora é que é complicado. O resto é o resto.

– Como foi com você? Quando você descobriu o que estava acontecendo? Digo, o apocalipse, os walkers... - Lea pergunta, se inclinando na sua cadeira.

Respiro fundo. Tento me lembrar exatamente como e quando foi, mesmo sabendo que nunca, nunca, vou esquecer de nada disso. É doloroso? É claro que sim. Mas são experiências demais e eu não sou do tipo que passa por situações traumáticas e depois esquece de tudo. Sou mais daquelas que remói as coisas, que às vezes fica revivendo e tentando tirar força de lá. O mundo já é feio o bastante, cruel o bastante, pra você simplesmente não tirar proveito de alguma situação que possa te ajudar de alguma forma. É isso o que eu faço pra tentar continuar sobrevivendo.

– Naquele dia, eu havia fechado o escritório mais cedo porque pretendia fazer uma visita para o meu pai, fazia um tempo que eu não o via. Estava na minha casa, sozinha. - começo a contar a Lea um pedaço da minha história. - Era quarta feira, o pior dia da semana na minha opinião. Não estava perto do começo e nem perto do fim. Eu me lembro de estar sentada no meu sofá, comendo alguns cookies de chocolate, sabe? Não os caseiros macios e quentinhos, mas aqueles que vendia no supermercado. Lembro de estar assistindo House of Cards, uma das minhas séries favoritas, e então quando acabou o episódio, eu mudei de canal e pus em um noticiário. Estava falando sobre uma nova doença doida que estava deixando as pessoas... Estranhas. Havia uma reportagem ao vivo sobre isso.

Olho rapidamente para Lea, que está encarando o horizonte deserto. Ela se vira pra mim e assente com a cabeça, me indicando para continuar. E é o que eu faço.

– Não dei muita atenção a tudo aquilo, desliguei a tv e fui me trocar para sair. Me lembro perfeitamente, como se tudo isso tivesse acontecido hoje. Eu peguei as chaves do meu carro, fui até a garagem e saí. Haviam pessoas na rua, algumas corriam, outras gritavam, e tinha outras que apenas andavam sem rumo. De inicio, eu pensei que aquilo poderia ser uma passeata, ou alguma manifestação. As pessoas viviam fazendo essas coisas. Bem, como sabe, eu não poderia estar mais enganada. Só percebi que tinha algo realmente, realmente errado, quando parei no semáforo e olhei pela minha janela e... - paro de falar, tentando evitar que a primeira imagem de um walker que vi, venha a minha mente. Tudo em vão.

– E...? - Lea pergunta, virada pra mim, prestando atenção em cada sílaba que digo. Olho em seus sinceros olhos castanhos. Decido continuar.

– E vi uma mulher deitada no chão, no meio da rua, tendo suas entranhas sendo arrancadas e devoradas por um velho, um idoso de cabelos brancos. Naquele momento eu congelei. Não consegui me mover por alguns segundos. Carros passavam por mim a toda velocidade. Acidentes aconteciam ao meu redor. E eu continuava encarando aquela cena, até que o velho levantou a cabeça e olhou na minha direção. Meu Deus, vou me lembrar disso pra sempre. Sua boca estava toda suja de sangue e seus olhos, sem vida. Naquele momento acelerei o mais máximo possível. Pisei no pedal o mais fundo possível. E saí dali. - faço uma pausa e engulo em seco. Lea me passa uma garrafinha de água que está no seu colo. Bebo um longo gole antes de continuar.

– Meio sem saber o que fazer, liguei para o meu namorado. Bruce atendeu e me perguntou se eu sabia o que estava acontecendo. Eu apenas disse lhe para me encontrar na casa do meu pai, que eu estava indo pra lá. Bem, confesso que não me recordo mais exatamente o que aconteceu, só que quando cheguei no meu pai, ele atendeu a porta me apontando uma arma. - rio ao me lembrar disso. Lea franze a testa.

– Seu pai era um homem prevenido então? - ela comenta.

– Ah, ele era sim, das antigas. Ele me deu um forte abraço e me disse as palavras que eu nunca vou esquecer nem em um milhão de anos. Ele disse: "Minha menininha veio pra casa." - passo a mão no rosto secando uma lágrima solitária que escorreu.

Lea me abraça de lado e aperta meu ombro.

– Não precisa falar mais nada. Certas coisas são dolorosas demais pra ficar se lembrando, mesmo que sejam lembranças boas. - ela diz.

Olho pra ela e assinto com a cabeça. Decido mudar o foco da pergunta para alguém que não seja eu.

– E como foi com você?

– Assumo que foi meio traumático. Acho que todo mundo dirá isso se alguém perguntar. Era de noite, e eu estava saindo do estúdio de dança de dança onde eu dava aula e me lembro de que, no momento em que pus os meus pés na rua, veio umas daquelas coisas pra cima de mim. Foi horrível! Eu já havia feito um curso de defesa pessoal antes, então quando o walker me atacou, pensei que era um assaltante ou sei lá. Eu o imobilizei e o joguei no chão. Então, nesse exato momento, Russell apareceu. Ele tinha acabado de estacionar o seu carro perto do meio-fio e saiu correndo em minha direção. - Lea faz uma pausa e a vejo dar um leve sorriso. - Russell deu um tiro no walker. E eu me lembro de que aquilo me assustou bastante, mas então ele me puxou para os seus braços, dizendo que tudo ia ficar bem, e me arrastou pra fora dali. Só depois que estávamos na segurando do seu carro, que ele me contou tudo e que eu me dei conta da merda que tinha acontecido.

Olho para Lea que encara seus dedos. Ela parece estar pensando em algo, ou talvez apenas encontrando alguma coisa em que desviar a atenção. Sorrio.

– Ele te salvou. - digo, por fim.

– Sim. - Lea fala, me olhando. - E eu lembro que nós tínhamos brigado feio quase uma semana antes de tudo acontecer. Mas mesmo assim, o Russell foi até mim e fez o que fez. Significou muito.

– Significou que ele te ama. - falo. Lea vira seus olhos pra mim e balança a cabeça.

– Ou não. - ela diz e ri, se levantando da cadeira. - Vou ver como o pessoal está lá embaixo. - ela fala, já indo para a saída de emergência e desaparecendo da minha vista. OK então. Sinto cheiro de assuntos inacabados no ar.

Coloco os binóculos em meus olhos e me encosto na cadeira. Olho para os lados a procura de alguma coisa fora do comum. Nada. Tiro aquela coisa da minha cara e pego uma garrafa de água que está ao meu lado e dou um gole, para matar a sede. Está tão quente hoje! Olho para baixo, pela saída de incêndio, e não vejo e nem escuto nada além da risada de Noah. Sorrio mentalmente. É bom ouvir o riso de uma criança, sempre foi, ainda mais nessa droga de apocalipse.

Volto a me encostar na cadeira e pego uma revista antiga para dar uma lida. Mundo Estranho é o nome. Reviro os olhos diante da ironia. Começo a folhear a revista, mas a deixo de lado quando ouço o som de um motor por perto. Me levanto, pego o binóculos e o coloco em meus olhos. Procuro pelo barulho que se aproxima rapidamente e vejo uma caminhonete 4x4 vindo da cidade, chegando mais e mais perto. Semicerro os olhos e consigo identificar Logan no volante. Respiro aliviada. Abaixo o binóculos. Nada de estranhos.

A caminhonete enfim para ao lado do ônibus e vejo Logan e Russell saindo da cabine. John, Craig, Jackie e um cara que eu não conheço estão na carroceria. Todos descem, menos John que fica em pé olhando para cima, pra mim. Ele sorri.

– O que está fazendo aí em cima? - ele pergunta. Ponho minhas mãos na cintura.

– Estou apreciando a vista. E você? - interrogo. John vira a cabeça de lado, olha pra baixo e depois pra mim novamente. Franzo a testa, achando meio engraçado. John está sem graça ou é apenas impressão minha?

– Trouxe algo pra você. - ele simplesmente diz, me olhando sério dessa vez. Sorrio. Essa é nova.

– Um presente? - pergunto.

– Meio que isso. - John diz. - Mas só vou dar depois. - ele ri e desce da carroceria da caminhonete.

Fico surpresa. Isso foi meio... fofo? Não sei o que pensar sobre John, mas ele trazendo alguma coisa pra mim, mesmo que seja um chiclete, já significa algo. Significa que ele estava pensando em mim mesmo longe, né? Ou não... Ah, que ótimo, resolvi ser melosa justo quando o mundo resolveu acabar. Enfim...

John entra no ônibus junto com os outros. Fico ali fora mais algum momento. Decido ir lá dentro e ver o que eles trouxeram da expedição. Pulo pela saída de emergência, indo parar dentro do ônibus. Todos olham pra mim, talvez se perguntando de onde eu saí. Sorrio amarelo.

– A expedição foi produtiva? - pergunto. Vejo Jackie desviar o olhar de mim para John e depois para as mochilas agrupadas no chão do corredor.

– Consegui umas coisas legais para nós, mulheres. - ela diz. Jackie pega duas mochilas e vai até mais para o fundo do ônibus, chamando eu e Lea com as mãos. Os garotos ficam na parte da frente, separando o que vai ser de cada um. Óbvio que eles têm mais mochilas, estão em maior número. Somos apenas três mulheres em comparação a sete caras, contando com Noah. Eu hein?

Jackie fez umas boas compras, tenho que admitir. Terminamos de dividir as peças de roupas e cada uma guarda o que é seu, não que não possamos emprestar depois. Agora tenho mais calças jeans e algumas blusas e jaquetas. Isso não nada ruim, não mesmo.

Guardo as coisas na minha mochila e vou perguntar para Russell se iremos seguir viagem ou passar a noite aqui, já que está quase anoitecendo. Ele está com os outros caras conversando e então pergunta a opinião de todo mundo, inclusive a de Phillip, o motorista quase que oficial. A maioria é a favor de ficar aqui hoje. Não parece ser perigoso, tanto em relação a walkers quanto a outras pessoas que passarem na estrada.

Me ofereço para ficar de vigia durante a noite. Não tenho nada melhor pra fazer, não estou cansada e não quero dormir depois de relembrar um pouco do meu passado. Quando se quer evitar pesadelos, não durma.

– Tem certeza de que quer ir America? - Logan me pergunta. - Posso ficar de vigia, não me importo não.

– Tá tudo bem. Preciso tirar um tempinho pra pensar nas coisas, vou ter esse tempo de noite. - explico. - Além de que você deve estar cansado da expedição, todos vocês devem. Vão descansar que eu fico de olho.

Logan dá de ombros e Russell assente. Lea aparece com uma mantinha e me entrega.

– Caso fique com frio. - ela diz e me dá um sorriso. Sorrio de volta e vou indo em direção aos fundos do ônibus. Pego minha mochila e jogo minha arma, uma lanterna, uma garrafa de água e uma barrinha de cereal dentro. Lanchinho da madrugada. Coloco a manta dentro da mochila, fecho o zíper e a levo na mão até a saída de emergência. John está sentado num dos bancos, me esperando ao que parece.

– Quer ajuda pra subir? - ele pergunta, apontando pra cima. Faço que sim com a cabeça e John se abaixa. Vou para cima do banco e subo em seu pescoço, sentando em seus ombros. Ele aperta minhas coxas. Oh man, você não deve fazer essas coisas...

– Confortável aí? - John pergunta.

– Bastante e você? Confortável?

– Pra ser sincero, não. - ele diz. Reviro os olhos e dou uma tapinha na sua cabeça.

– Ai! - John reclama e depois ri.

Estico meus braços e subo, me sentando na beira da saída, com as pernas ainda pra dentro. Olho para o cara lá em baixo.

– Obrigada Maddox. - digo.

– Disponha. - ele diz e sai do meu campo de visão.

Vou até a cadeira de praia de me jogo nela, colocando minha mochila ao meu lado. Encaro a frente. Confesso que queria muito ver o sol se pôr, queria mesmo. Faz muito tempo que não paro para apreciar algo tão simples na natureza, mas parece que não vai ser dessa vez. O sol já se foi.

Fico sentada ali olhando para o nada por um bom tempo. Vejo o céu trocar de cor. Está escuro agora, bastante escuro. Não sei exatamente quanto tempo se passou. Uma hora? Duas? Só sei que não escuto mais o barulho do pessoal dentro do ônibus. Talvez já tenham ido dormir. Pego o binóculos e o coloco na frente dos olhos. Não é que eu esteja procurando por algo, até porque meu pai sempre dizia que quem procura, acha; mas é só precaução. Não seria nada legal se uma horda surgisse do nada e eu não visse né? Enfim...

Eu queria tirar esse tempo pra mim para pensar em tudo, mas acabo não pensando em nada. Há tantas perguntas na minha mente, mas há tantas sem respostas... E outras que eu talvez nem queira saber de resposta nenhuma. Como, porque Deus abandonou todos nós? Nunca fui muito religiosa, assumo. Quando era criança ia sempre todos os domingos a missa, junto com meus pais. Ah a perfeita família feliz. Mas então quando a minha mãe morreu aos meus nove anos, meu pai deixou de ir a igreja, e com ele, eu também. Ainda assim, a ideia de que o Senhor lá de cima não estar cuidando de nós, é meio triste.

Balanço a cabeça, esquecendo. Isso é tudo o que eu mais quero fazer ultimamente. Esquecer. Saio da cadeira e dobro-a, deixando-a de lado. Me deito um pouco no teto do ônibus e encaro o céu estrelado. Está uma noite bonita hoje. Recordo-me que quando havia eletricidade, as luzes da cidade não deixavam que nós enxergássemos o céu assim. Bem, agora percebo que há mais estrelas do que posso contar.

Ouço um barulho atrás de mim e rapidamente me viro, apontando minha arma para a sombra.

– Vim te fazer companhia e você me recebe assim? - John levanta os braços, em sinal de rendição. Abaixo a arma.

– Não deveria aparecer sorrateiramente desse jeito, ainda mais quando alguém por perto está armada. - digo, voltando-me para o céu.

– Erro meu. - John diz, se deitando ao meu lado e encarando as estrelas também. Ficamos alguns minutos em silêncio. - Está tudo tão quieto. - ele sussurra pra mim. Oh man, ninguém deveria sussurrar assim...

– Estava quieto. - sussurro de volta. - Não está mais.

– Por que está sussurrando pra mim? - ele me pergunta, ainda em sussurros.

– Porque você começou. - digo baixinho, rindo. Viro meu rosto para John e vejo ele está me encarando. Seus olhos estão perto demais. Sua boca está perto demais. Ele está perto demais. - Você...

Antes que eu termine de falar, John me puxa para seus braços e me beija. Aquele beijo que eu quis tanto sentir de novo e de novo. Eu ia lhe dizer que ele estava invadindo o meu espaço, bem, desse jeito pode invadir o meu espaço quando quiser. Ponho a mão em seu rosto, o puxando mais pra mim, enquanto John aperta forte minha cintura.

Nosso beijo continua tão intenso como na primeira vez, ou na segunda. Não sei como posso ficar longe. Ele se afasta de mim, só para me deixar respirar enquanto dá atenção ao meu pescoço. Beija, morde.

– Eu não sei o que você fez comigo America, mas eu gosto de você, gosto mesmo de você.

Perdi a habilidade de falar, porque nada sai da minha boca. Não sabia que John iria dizer isso, não sabia que eu gostava dele assim também. Merda!

– E isso quer dizer o quê? - pergunto. John olha em meus olhos e incendeia-me.

– Que eu quero te fazer minha aqui e agora. - ele fala, me fazendo sorrir.

Não digo nada, apenas o puxo pela camisa para mim e recomeçamos o beijo, ainda mais intenso que da última vez. John percorre as laterais de meu corpo com as mãos sentindo cada curva sob seus dedos. Eu gemo quando sua mão toca minha bunda, é isso é o que basta pra fazer meu corpo querer ainda mais o dele.

Coloco as mãos por baixo da sua camisa, arranhando sua pele com a pouca unha que tenho. Ele pega uma de minhas pernas e coloca ao redor da sua cintura, fazendo meu corpo ficar extremamente colado no seu. John se afasta pra me olhar de cima. Ele está com os lábios levemente inchados, seus olhos brilhando.

– Você é tão linda. - ele fala, voltando a me beijar.

Suas mãos percorrem meu corpo sem nenhum pudor. Tiro sua camisa rapidamente, jogando-a ao meu lado. Paro de beijá-lo e desço os beijos para seu pescoço. Quero voltar para sua boca, mas ele me afasta para tirar minha blusa, logo jogando-a de lado, agora apenas o sutiã preto cobrindo meus seios.

Ele nos vira, ficando por cima de novo, beijando toda a minha pele exposta, enquanto tira o meu sutiã. Deixando-o por aí, John dá atenção ao meus seios. Gemo baixinho enquanto ele faz o serviço completo.

Sinto suas mãos em minha calça, desabotoando o botão e abrindo-a. Quando dou por mim, ambos estamos já sem roupas, agora sentindo nossas peles se tocando pela primeira vez. Não tinha como ter paciência para preliminares hoje, já perdi tempo demais longe de John. Eu já estava pronta para ele, assim como ele já estava mais do que pronto para mim. Então ele me penetra devagar, enquanto sinto todas as sensações maravilhosas tomarem conta do meu corpo.

– Você me deixa louco. - John diz rouco em meu ouvido antes de começar a se movimentar dentro de mim.

– John! - eu gemo o seu nome e ele atende o meu pedido, indo mais rápido.

Nossas mãos descobrindo cada lugar dos nossos corpos, nossos gemidos se espalhando pela noite e o barulho dos nossos corpos se chocando eram os únicos sons que escutava. Coloco as pernas ao redor da sua cintura, fazendo ele ir mais fundo e John volta a beijar.

Minutos depois chegamos juntos ao ápice, olhando nos olhos um do outro e posso dizer que os olhos de John são os mais lindos e misteriosos que eu já vi. Ele deita ao meu lado, completamente ofegante. Meu Deus, tinha me esquecido do quanto isso é bom. Olho para ele, e vejo que estamos iguais. John me observa atentamente e tira alguns fios de cabelo que estavam em meu rosto. Ele me traz para seus braços.

Ficamos em silêncio apenas tentando fazer nossa respiração voltar ao normal. Escuto a minha própria respiração ficar calma, assim como a dele. De algum jeito, ele pegou a manta e nos cobriu. John brinca com meus cabelos e dá um beijo em minha testa. Aberto meus braços pela sua cintura e me ajeito nele. Adormeço ouvindo as batidas do seu coração.


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Notas finais do capítulo

EEEEEE então? O que acharam people? Gente, pelo amor de gzuiss, me digam a opinião de vocês a respeito desse capítulo, serião! Não sei se ficou bom, não dei pra ninguém ler antes e me falar se tá legal (as vezes eu faço isso AHAHA). Escrevi hoje e postei hoje porque não achei justo deixar vocês aqui na sofrência... Mas enfim...
Bom, em relação a surpresa que eu havia comentado no capítulo passado, é o seguinte: eu criei um tumblr (um micro blog) para que seja o canal de SFM. Lá vocês vão ter mais informações, vão poder saber mais sobre os personagens e a trama. Mas assim, era pra eu ter completado totalmente o tumblr, mas tem uma página que ainda não escrevi, que seria a da ficha dos personagens.
Acho legal essa page específica porque todo personagem tem uma cara, e cada pessoa imagina diferente, mas lá eu ponho o rosto que eu penso ao escrever sobre fulano, fraga? Pode ajudar vocês na visualização do negócio HAHA. Enfim...
É isso, a url é essa: http://screamfm.tumblr.com/
Se vocês quiserem dar uma olhada e tals, vou ficar muito feliz.
EEEE se alguém quiser recomendar SFM, nossa, meu gzuiss, vou surtar!
Beijos e até mais gente!