Ghostly escrita por Xtraordinary Girl, Kep


Capítulo 16
Cartas Amaldiçoadas


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEY GIRLS! Eu sei que demorei, mas eu realmente não sabia como continuar a fic. A X.Girl pediu para que eu escrevesse esse, então eu pensei, pensei e pensei MUITO antes de começar a escrever. Consegui começar, mas empaquei no meio. Apaguei MUITA, MAS MUITA coisa, então parei por uns dias até começar a tentar de novo hoje. Fui, nos 770 e acabei o capítulo, e isso realmente me alegrou, me fez lembrar das vezes que eu tinha uma SUPER INSPIRAÇÃO e ia lá e escrevia um capítulo de uma vez só. Ai, ai, fiquei com sardade dos primeiros capítulos.
MAAAAS, CARA A GENTE JÁ TÁ NO DEZESSEIS! TOO TÃO ORGULHOSA DE MIM E DA X.GIRL! TO TÃO ORGULHOSA DE VOCÊS QUE SEMPRE, POR MAIS QUE ALGUMAS VEZES EM MINORIA, SEMPRE ESTIVERAM NA ATIVA COM DOS MENORES ATÉ OS GIGANTESCOS (cof cof Manda cof cof) SEMPRE, NOS ALEGRANDO E SEMPRE NOS MOTIVANDO Á CONTINUAR. ESSE CAPÍTULO É EM HOMENAGEM Á VOCÊS, MINHAS LINDAS, TESUDAS, GOSTOSAS, PERFEITAS DO MEU HEART.
BOA LEITURA !!



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Capitulo Dezesseis

Cartas Amaldiçoadas

–Precisamos conversar James. Sério.

Quando vi James baixar os olhos e se afastar ao lado do pai, um pânico alojou-se em meu peito.

Era como se ele estivesse indo embora para sempre.

Franzi os olhos, tentando tirar aquela sensação do corpo. Respirei fundo, relaxando os ombros, tentando me acalmar.

Mas qualquer calma que tinha em meu corpo sumiu, quando o maldito ladrão de corações sorriu olhando para trás, soltando um quase último beijo para mim.

Sorri dolorida de volta, sentindo-me pela primeira vez má por estar apaixonada por James Potter.

Fui andando cambaleante para o Grande Salão, esbarrando em pessoas. Pedi desculpas á um sonserino mais novo, que sorriu tranquilo e deu de ombros sem se preocupar. Suspirei novamente, arrastando meus pés no chão, remoendo cada patada e revirar de olhos que eu havia distribuído ao moreno, sentindo cada vez mais e mais culpada.

Continuei olhando para o chão, resmungando e inventando prováveis futuros para nós.

Ele simplesmente começaria á me odiar.

Harry Potter mandaria alguém para fazer o filho me odiar.

Ele me ignorar pro resto da vida.

4.

–Olha, olha, parece que alguém levou um pé na bunda.

Olhei desinteressada para frente, achando a quarta opção.

Dominique Weasley.

–Do que você está falando, Dominivaca? – Resmunguei continuando á andar, quase sorrindo ao ver seu olho latejar.

Você está brincando com a onça, Alexandra.

–Estou falando do Jay. Ele finalmente se cansou de você? – Disse rindo debochada, sendo acompanhada por uma tal de Lucy, e outras duas espécimes de antas.

–Eu não sei como ele não se cansou dessa sua cara de vadia, isso sim. – Falei já irritada, sentindo minha respiração começar a acelerar.

–Vadia, eu? Bom, pelo menos não sou eu que fico se esfregando em um cara pra beijar o outro logo em seguida.

–No primeiro dia, quando conheci James, eu lhe dei um tapa na cara... - Murmurei vendo Fred sentado perto da loira, arregalar os olhos decifrando minhas palavras.

Aproximava-me lentamente, falando baixo, sorrindo ao ver que Dominique não entendia o que eu pretendia.

Só quando minha mão socou seu rosto quase a jogando para o chão, ela se tocou o quanto puta eu estava.

O salão começou com sussurros irritantes, um tanto calados quando Neville e Minerva se levantaram espantados. A diretora olhou para mim abismada, mas surpreendeu-me quando impediu o vice de interferir. Pingos de sangue alcançaram o chão. Um brilho sombrio alcançara os olhos azuis da garota, logo se jogando para cima de mim. Soltei um grunhido de dor sentindo meus fios arrancados em sua mão, alcançando novamente seu rosto e lhe deixando com dois fios ensanguentados na bochecha. Vi Fred puxar Dominique para longe, verificando minha situação.

Mas no mesmo segundo, o garoto foi jogado para longe.

A cor saiu o rosto de McGonagall quando viu que a varinha na mão da loira.

–BOMBARDA! – Gritou irada para mim, enquanto aquele clarão vinha para mim. Arregalei os olhos pensando em algo que me salvasse.

–Aresto Momentum. – Escutei a voz doce e rouca, ainda sem conseguir me mover. Consegui mover meus olhos para minha mão, vendo Albus colocar rapidamente sua varinha nela.

PROTEGO! – Exclamei á tempo de parar o feitiço, respirando pesadamente. Olhei nos olhos de Dominique, engolindo em seco.

Apesar da diferença, a fúria nos olhos azulados era idêntica...

Idêntica á ela.

–INCENDIO! – Desviei por pouco vendo o fogo atingir a parede. Virei-me parando as chamas com finite encantatem, pronta para parar a descontrolada de uma vez. Porém antes que pudesse raciocinas, fui jogada na mesma parede, gritando de dor. Expelliarmus. Chiei baixo, vendo Fred e Roxy começarem a vir em minha direção. Nesse momento, todos já estavam em pé, os mais velhos na frente, protegendo os menores. Apontei a varinha para os dois, ainda sentada.

Se metam nisso e sairão feridos. – Falei respirando lentamente, vendo que meus olhos e minha ameaça haviam dito efeito ao ver os dois se afastarem.

Fui arrastando-me para cima, sentindo minhas costas arderem á cada segundo. –IMPEDIMENTA. - Exclamou fazendo-me arregalar os olhos, sentindo meus músculos travarem rapidamente. Consegui mover meus olhos, agradecendo mentalmente que a varinha ainda se encontrava em mãos. Respirei fracamente, já que não conseguia me mover. –ACCIO! – Vi facas e garfos levitarem, logo indo a minha direção rapidamente. Prenderam-se ao meu redor na parede, fazendo um sorriso debochado abrir-se no rosto da maldita.

Olhei ao redor lentamente, ficando um tanto desesperada.

Rose gritava batendo no ar, como se algo a impedisse de ir ao meu encontro. Lágrimas escorriam por seu rosto, enquanto Scorpius tentava acalmá-la. Fred com uma expressão de dor segurava seu braço, o que explicava o posição bizarra que esse se encontrava. Lily estava soluçando abraçada com Hugo, enquanto Roxy era impedida de se jogar ao nada por Albus, que apenas franzia os lábios para mim.

–Salvio Hexia. É melhor que não nos atrapalhem.

Olhei furiosa para a maldita, com ainda mais dificuldade de respirar. Aproximou-se dando um tapa no meu rosto, seguido de mais um, quando ri de sua fraqueza. Socou minha boca, arrancando apenas mais uma risada.

Nem pra bater em alguém você serve vagabunda. – Falei fracamente, conseguindo apertar a varinha do Potter do meio em minha mão. Olhei tentando sorrir para a idiota, concentrando minha magia.

Quando finalmente consegui sorrir, dei uma rasteira na oxigenada, gargalhando quando bateu a cabeça no chão do Salão. Balancei a varinha divertida, andando em sua direção, colocando um pé em cima de sua barriga. Pisquei divertida e falsamente inocente, quando rosnou para mim. Apertei meu pé, vendo-a tossir agoniada.

Olhei ao redor, quase incrédula quando todos se mantinham em silêncio.

Meus amigos haviam parado de protestar contra a barreira invisível, já que agora eu estava por cima. Encarei Minerva, sabendo que se continuasse, iria me arrepender depois. Respirei fundo, lembrando-me das surras de Cho. Sorri, desfazendo o feitiço ao nosso redor, tirando o pé de cima da loira. Comecei a andar em direção da saída, lembrando que eu tinha dois Potter para tratar.

–É, Dominique. Foi melhor mesmo que não nos atrapalharam.

POINT OF VIEW BY Harry Potter

–Você não vai me afastar dela. – Engoli em seco, encarando os olhos de James, que estavam quase se igualando á altura dos meus. Suspirei, massageando minha testa, passando a mão pelos cabelos. Eu via nos olhos dele algo que eu nunca vi.

Bem, apenas uma vez.

Em frente ao espelho, minutos antes de me casar com Gina.

–Eu não tenho nada contra... -Abri a boca querendo continuar, mas tudo que vinha era a filha de Cho Chang. Desviei o olhar. – aquela garota.

–Aquela garota tem nome, pai! Alexandra Chang Corner! Por Merlin, Harry Potter. Tente pelo menos uma vez esquecer de quem ela é filha e aceitar que seu filho está apaixonado por ela! – Exclamou revoltado, se afastando, e segurando a cabeça com as mãos. Meus ombros caíram, e a culpa começou a me consumir rapidamente, quando a confusão clara estava nos olhos esverdeados de James Sirius Potter.

–Ok, ok, James. Se acalme. Eu... Eu vou te contar. Tudo.

–Tudo sobre o quê? – Perguntou incrédulo de seus pensamentos.

Quando engoliu em seco, percebi que ele havia sacado.

–Tudo sobre aquela carta. Tudo sobre Cho Chang.

“Beijei os lábios de Gina, vendo-a arrastar nossos dois filhos praticamente pelas orelhas. Sorri sentindo os lábios novos de Lily nos meus cabelos. Olhei-a sair pela chaminé gargalhando das expressões emburradas. Quando os últimos fios ruivos de minha mulher desapareceram dentre o fogo verde, joguei-me da poltrona, correndo desesperado á procura do maldito envelope.

Vasculhei meus casacos, achando-o no bolso de um.

Não havia remente, apenas o destinatário.

Harry Potter, o maldito ladrão de corações.

Franzi as sobrancelhas, tentando entender quem diabos havia escrito aquela maldita carta. Abri-a rapidamente, tirando de lá um papel de mesma cor. Joguei o envelope em cima da cama, sentando-me na cadeira próxima da varanda. Abri o papel, incrédulo quando senti minhas mãos tremendo.

Porque essa carta apenas existe porque a filha da amaldiçoada nasceu.

Por sua causa, maldito Harry Potter.

Sua maldição jogada em mim, maldito Harry Potter.

Cho Chang pariu a filha da amaldiçoada.

Uma maldita filha, Harry Potter.

Por sua causa, por sua presença, por sua existência, eu nunca consegui seguir em frente, seu desgraçado.

É sua culpa, eu ter essa criança. Você ainda estava vivo dentro de mim. Você sempre apareceu nas notícias, sempre parecendo querer estar presente na minha maldita vida.

Eu não acredito. Como ousas aparecer nas notícias, como “o mais famoso novo pai do Mundo Bruxo?

Eu sempre estive sofrendo sozinha, com Miguel trabalhando feito um condenado, porque eu fui amaldiçoada á estar grávida!

Como... Por quê?

Porque não eu, Harry Potter?

Onde foi parar aquele amor que você tinha de mim, na época de Hogwarts?

Foi a Guerra que me tirou isso?

Foi a vagabunda da Ginevra que me tirou de você?

Aonde foi parar o amor que me fez feliz de ser quem eu sou?

Harry Potter, seu maldito ladrão de corações.

Por que não eu?

Eu esperava realmente, mais de você.

Mas sabe James. Quando Alex nasceu, aquele sorriso...

Aquele sorriso pareceu tão, o seu.

Para que não duvide de minhas palavras, eu lhe mando essa foto.

Veja por si mesmo, Harry Potter.

Você me deixou, mas seu sorriso não deixou de mim.”.

Nessa hora eu já me encontrava em pé, com as mãos na cabeça. Com os olhos arregalados e as mãos tremendo como nunca, me encostei-me à parede, respirando tão rápido que sentia quase um infarto chegando a meu coração.

Minha boca tremia, enquanto eu corria até a cama, me atrapalhando totalmente junto de minhas trêmulas mãos. Minha mente estava á mil, incrédula da maldita carta só me havia custado neurônios.

Consegui agarrar o papel diferente dentro do envelope, virando-o para meu rosto.

Uma lágrima escorreu de meu olho direito, conseguindo soltar o ar preso na garganta, dando um pequeno sorriso.

Saudade.

Ao ver as lágrimas escorrendo dos olhos da mulher que se tornou a garota que um dia eu amei. Com os cabelos colados ao pescoço causado pelo suor, e os olhos cansados depois da dor e felicidade maior e mais absurda na vida de uma mulher. Segurava a criança delicadamente, o que me surpreendeu diante as palavras ásperas que escrevera na carta anteriormente.

Segurei um soluço com a mão, identificando meus lábios no rosto recém-nascido da criança de Cho. Um sorriso aberto, sincero, e o aparentemente o primeiro. Com os olhos fechados, deixando-a ainda mais asiática, a criança sorria como eu sorri nos dias mais felizes de minha vida.

Quando conheci Hermione.

Quando conheci Rony.

Meus amigos.

Luna, Neville, Albus.

O amor de minha vida.

Os amores.

Gina...

...Cho.

Era insano como eu me identificava naquele sorriso.

Oh, Merlin.

Mesmo depois de anos, Cho Chang ainda conseguia estar presente em minha vida.

Point of View by Kep

James se encontrava sentado com a cabeça escondida entre os joelhos, tentando ao máximo esquecer as palavras antes ditas por seu pai. Seu lábio inferior tremia, enquanto tentava respirar fundo. Pelo amor de Merlin, porque fui perguntar? Porque fui pressionar? Eu devia apenas ter escutado de cabeça baixa, com aquelas mínimas lembranças da carta que eu tinha.

Agora eu sabia de tudo, e o que eu não sabia, estava prestes a decifrar.

–James, por favor, meu filho. Não ache que aconteceu alg-

–COMO EU NÃO VOU ACHAR ALGO??! VOCÊ SIMPLESMENTE REVELA QUE A ALEX PODE SER SUA FILHA! –Gritou sentindo os olhos arderem. Rezou á Merlin, á Sirius, á Dumbledore, e até a própria Cho Chang, para que a mulher de sua vida, a garota de seus sonhos, não fosse a filha bastarda de seu pai.

Rezou que não estivesse apaixonado por sua meia-irmã.

–Eu nunca encostei em Cho, desse jeito, James. – Harry falou praticamente implorando para o filho, que apenas sacudiu a cabeça, tentando ao máximo não ouvir mais nenhuma palavra que saía de seus lábios.

–Então porque ela insinuou praticamente te declarou pai dela? – Falou sentindo sua voz sair dolorida, rouca e fraca. –Porque então, Harry Potter?

Porque Cho Chang nunca deixou de ser apaixonada por ele.

Nesse momento, os dois Potter se viraram brancos como cera, temendo a voz afiada e traída que chegara á seus ouvidos.

Alex soluçou um tanto, pouco se importando com as lágrimas escorrendo de seus olhos. Piscou desviando dos olhos de James, apoiando-se na parede. Mordeu o lábio, fungando.

Antes, seu coração havia sido despedaçado por James Sirius Potter.

Estava se curando, com a amizade de Parker, e a paixão que sentia pelo Potter.

Sorriu sem humor, olhando para Harry Potter.

Parece que as Chang eram realmente amaldiçoadas.

Amaldiçoadas á amar os Potter.

E eles?

–E então, Harry Potter. Ou posso dizer, papai?

Amaldiçoados á quebrar seus corações.


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Notas finais do capítulo

E então, meus amores? Depois desse capítulo bombástico merecemos comentários, não? E aí?



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