Como Assim Apocalipse Zumbi? escrita por Lelly Everllark


Capítulo 8
Armas e problemas femininos no fim do mundo.


Notas iniciais do capítulo

Hey amorecos me desculpem a demora, como já tinha dito em outra fic a escola está tomando todo o meu tempo livre, até no feriado eu vou fazer trabalho, pra vocês terem uma ideia...
É o mundo é frio e cruel, mas para a alegria geral eu consegui terminar esse capítulo que eu havia começado a um tempo e cá estamos nós, espero que gostem!! ;D
BOA LEITURA!! U.u



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/527177/chapter/8

Meg sorriu e ficou de pé com certa dificuldade se apoiando na parede.

— Eu vou adorar ficar aqui – ela disse animada encarando Max que revirou os olhos me fazendo sorrir também – Acho que a Amy gosta muito daqui e... Tanto faz, eu vou ficar!

— Ótimo – Rose disse animada lhe dando um beijo na bochecha. – Bem-vinda a família! – então ela se virou pra mim – E você Liz?

Ponderei a idéia, eu não gosto do Max, ele não confia em mim e a gente se odeia e pode acabar se matando. Sorri. Isso vai ser divertido!

— Com certeza eu fico! – disse animada e Rose apertou minhas bochechas me fazendo dar um pulo e ela rir.

— Maravilhoso! Agora tenho mais duas filhas, preciso de camas, comida e... – ela começou a enumerar as coisas de que precisava andando de um lado para outro fazendo todo mundo rir.

— Querida – Max chamou e Rose para encará-lo – Calma – pediu e se virou na minha direção. – Meninas, agora que vocês resolveram ficar vão ter que ajudar – ele começou e nós assentimos e eu sei que a ladainha estava apenas começando – Então, por favor, vocês poderiam mostrar suas armas e o que carregam nas bolsas?

Eu e Meg nos entreolhamos e assentimos como se nos conhecêssemos há muito tempo e soubéssemos exatamente o que a outra estava pensando.

— Só vamos fazer isso se vocês nos mostrarem as suas também – Meg disse por fim e Max arregalou os olhos.

— Como é? – ele perguntou incrédulo.

— Nada mais justo – Dylan disse sorrindo – Quer dizer eu não confiaria em pessoas que escondem coisas como armas assim.

— Dylan tem razão – Clary concordou – Bem, eu começo tenho essas duas aqui – ela ficou de pé e foi até um caixote e trouxe um par de facas muito bonitas como aquelas que o Raphael das tartarugas ninjas tem, e sim eu admito que talvez a comparação tenha sido meio idiota, mas eu gosto das tartarugas ninjas Ok?

— São lindas – admiti e Clary sorriu.

— Eram facas decorativas do meu pai, nunca viram sangue na vida, elas ficavam na parede antes de eu pegá-las e meio que eu não precisei usá-las ainda.

— O meu é meio difícil de esconder – Meg deu de ombros pegando o arco – E antes que você diga alguma coisa Max, eu tenho sim, outras armas, a propósito aqui está Liz – ela me estendeu minha pistola que eu havia lhe emprestado. – Obrigada. – ela disse sorrindo pra mim e eu assenti - E eu tenho isso também – ela abaixou os olhos e pegou alguma coisa que estava presa na cintura, era uma adaga, e bem grade tenho que dizer, compara a ela a adaga do meu pai que está na minha bolsa mais parece um canivete, um canivete todo decorado, mas ainda sim um canivete. – Era do meu tataravô ou coisa parecida, e é isso.

— E você Liz? – Max perguntou, suspirei tirando a minha bolsa de couro com algumas armas do ombro.

— Tenho as duas pistolas – disse mostrando a outra presa ao cós da minha calça e prendendo a que Meg havia me dado aqui também – E... A propósito – me virei para o Alex – Eu quero a minha AK de volta bela adormecida – o resto do pessoal me olhou sem entender, mas a Meg e o Dylan riram da piadinha, Alex revirou os olhos e tirou a arma das costas.

— Aqui está estressadinha — ele riu me estendendo a arma, fechei a cara e a peguei.

— Isso é seu? – Clary perguntou com os olhos arregalados.

— Sim.

— O que mais você tem ai? – Max quis saber.

— Uma adaga — a peguei da bolsa e mostrei pra eles – Era do meu pai, um revolver, mas não tenho mais munição pra ele, e isso aqui também – estendi a mão mostrando a estrutura oval verde.

— UMA GRADANA!? – Alex gritou com os olhos arregalados – Onde raios você encontrou um granada?

— Nas coisas do meu pai – dei de ombros como se não fosse importante – Eu tinha outra, mas tive que usar.

— Onde? – Meg perguntou parecendo interessada.

— Em um incidente envolvendo um caminhão, um açougue e três litros de óleo, longa historia, mas tenho uma coisa pra vocês – sorri enfiando a mão na minha bolsa e trazendo um monte de cartuchos de balas - Peguei lá em casa nas coisas do meu pai, mas não tenho armas que de pra usá-los – todos olharam pra minha mão como se eu estivesse segurando uma bola de fogo ou coisa parecida, vasculhei a minha bolsa mais um pouco e vi uma coisa bastante interessante e sorri - Aqui bela adormecida – joguei o cartucho para o Alex que quase o deixou cair, eram balas para o fuzil.

— Valeu estressadinha – ele sorriu e o guardou no bolso.

— Melhor eu ficar com isso - Max disse olhando para a munição na minha mão.

— Ok – disse simplesmente, e ele piscou parecendo meio chocado, pra falar a verdade ele não foi o único.

— Serio? – Max perguntou desconfiado.

— Sim, esse monte de munição não me serve de nada, e você pode guardar, eu só quero as balas para as minhas pistolas, e para minha AK, e alem do mais isso pesa. – disse e Max deu um meio sorriso parecendo satisfeito e estendendo as mãos para pegar a minha bolsa eu recuei, e ele me olhou sem entender – Você pode ficar com a munição, mas bolsa é minha!

Max revirou os olhos, mas estava sorrindo.

— Mas e você não usa arma não? – perguntei.

— Tenho uma espingarda – ele disse apontando para trás sem desviar os olhos da munição que estava colocando em uma sacola saída sabe se lá de onde. Vi a espingarda pendurada em um gancho na parede.

— E vocês meninos tem mais alguma arma além do machado e do fuzil? - Meg quis saber.

— Não – foi Dylan quem respondeu.

— Pois deviam – contestei.

— Por quê? – Alex perguntou.

— Por que se vocês ficaram presos ou qualquer coisa assim e suas armas acabarem a munição, o no caso do Dylan ele deixar cair vocês vão ficar cercados e indefesos e ai já eram – simplifiquei sorrindo.

— Mas isso não vai acontecer certo? – Amy perguntou com os olhos arregalados e eu me amaldiçoei por esquecer que ela estava aqui.

— É claro que não – Meg disse sorrindo.

— Exatamente não vai acontecer nada – Rose disse sorrindo pra ela e depois me olhando feio – Mas a Liz tem razão em um ponto, vocês precisam de armas reservas, uma faca, uma pistola, até mesmo um pedaço de pau, mas tem que estar preparados, por que ao que me parece Alex, a Liz já salvou a sua vida hoje te jogando aquela arma.

Sorri vitoriosa e Alex revirou os olhos.

— Bem, agora que já nos entendemos eu vou ver que tipo de munição nós temos aqui, até depois – Max sumiu em uma das portas do bunker.

— Tudo bem – Dylan deu de ombros – Nós vamos arrumar as tais armas reservas.

— Ótimo – Rose sorriu satisfeita – Agora tenho que arrumar umas coisinhas ali – então ela se virou par a Amy – Quer me ajudar? – perguntou.

Amy não teve nem tempo de abrir a boca para responder, por que de repente Meg arregalou os olhos, colocou uma das mãos sobre a boca e passou como um furacão em direção a cozinha.

Nos entreolhamos sem entender nada para logo em seguida ouvi-la gemendo na cozinha, é a coisa vai mal.

— Eu vou ver como ela está – Rose disse por fim – Amy vá até o meu quarto e me traga uma toalha limpa - a garotinha assentiu e saiu correndo atrás da toalha, Alex fez menção em dizer alguma coisa, mas Rose o cortou – Vocês podem esperar aqui, afinal acho que a Meg não vai querer platéia.

Alex assentiu de má vontade e Rose foi atrás da Meg, é aparentemente a morena é muito importante pra ele, tenho que admitir que senti um pouco de inveja, afinal depois que essa merda começou ninguém se importou comigo tanto assim, por mais de seis meses tem sido só eu pra me preocupar comigo mesma. Espantei esses pensamentos da cabeça, não é hora para ficar pensando nisso.

Finalmente nós quatro nos entreolhamos e meio que sem saber o que dizer, estava prestes a pensar em alguma coisa, mas não precisei, por que de repente Meg fez uma careta e trincou os dentes, fiquei sem entender nada.

— Eu preciso ir a uma farmácia, ou um supermercado, tipo agora.

— Como é? – Dylan perguntou confuso.

— Eu disse que preciso sair! Agora! – ela quase gritou.

— Mas nós acabamos de vir de lá! – ele retrucou com a mesma intensidade.

— Eu não me importo! Eu preciso sair!

— Dá pra parar de noia Meg? – ele perguntou divertido recebendo como resposta um olhar mortal.

— Eu. Disse. Que. Preciso. Ir. Agora. – ela falou pausadamente ainda com um olhar mortal.

— Ok, você está me assustando – Alex contestou – Que desespero todo é esse? Nós acabamos de voltar e devíamos estar felizes por estarmos vivos.

— Eu estou feliz – ela suspirou desfazendo a carranca – É só que... Você não entenderia.

Nossos olhares se cruzaram e eu entendi imediatamente do que se tratava, digamos que ser garota já não é fácil, no fim do mundo então.

— Tenta – foi Dylan quem falou.

— Digamos apenas que é um problema feminino que já era ruim antes, agora então é quase sacanagem.

Foi então que os meninos arregalaram os olhos abriram e fecharam à boca, mas não fizeram nenhum som, é ai está a típica reação dos homens a TPM ou qualquer coisa relacionada a ela, os tais “problemas femininos”.

— A gente pode ir lá pra você – Dylan conseguiu dizer, fazendo eu e Meg rirmos.

— Qual é a graça? – Alex quis saber desfazendo a cara de bobo.

— A reação de vocês – eu disse normalizando a respiração.

Eles reviraram os olhos nos fazendo rir um pouco mais.

— Acho que vocês não saberiam comprar o que preciso – Meg disse depois de pararmos de rir.

— Que seria...? – Dylan tentou.

— Você quer mesmo que eu diga com todas as letras? – ela perguntou.

— Não – ele decidiu.

— Eu posso ir – me apresentei - Afinal acho que eu não vou fazer nada exatamente interessante aqui mesmo.

Meg sorriu.

— Obrigada mesmo Liz.

— Então quem vem comigo? – quis saber.

— Eu – Alex disse com um sorriso divertido sem nem ao menos dar tempo do Dylan abrir a boca.

— Eu mereço – suspirei revirando os olhos fazendo Meg e Dylan rirem.

— Vocês vão sair? – Clary perguntou surgindo do nada aparentando estar um pouco melhor, mas inda pálida.

— Sim – Alex deu de ombros – Meg precisa de “coisas de mulher”. – ele fez aspas no ar e Clary riu, mas seu sorriso logo sumiu.

— Posso falar com você? – ele perguntou olhando para Alex.

— Claro – ele respondeu aparentemente sem entender e ela o arrastou para uma das portas e eles sumiram.

— O que foi isso? – Meg quis saber.

— Boa pergunta – Dylan disse olhando para a porta em que Clary e Alex haviam entrado há alguns segundos.

Clary e Alex demoraram um pouco e quando saíram nem ao menos tocaram no assunto do qual falavam, e ninguém perguntou também, depois da tal conversa eu e Alex tivemos que avisar a Rose e ao Max da nossa “saidinha” que claro não queriam deixar, mas depois que explicamos o motivo não tiverem escolha, Max até se ofereceu para ir com a gente, mas Alex disse que não precisava, e eu é claro concordei afinal eu prefiro a bela adormecida ao carrasco desconfiado. Mas com toda essa agitação eu até esqueci de perguntar a Clary se ela estava bem depois do enjôo.

Quando eu Alex nos preparávamos para sair, Rose perguntou se eu não queria deixar uma das minhas bolsas no bunker, mas nem cogitei a ideia, nunca se sabe no que vai se meter nesse nosso mundo louco.

Agora estamos eu e Alex vagando por uns túneis escuros mais ao fundo do bunker atrás de uma saída, ele jura que sabe onde está indo, mas eu não tenho tanta certeza.

— Agora mais uma a direita e depois vai ter uma porta por onde vamos sair – ele explicou e eu só assenti, mas daí eu lembrei que ele não podia me ver no escuro.

— Ok – resolvi acrescentar.

Nós demos mais uns cinco passos e viramos a direita e realmente tinha uma porta meio disforme (eu não tenho certeza se ela é redonda ou retangular) bem na nossa frente.

— Aqui estamos – ele disse orgulhoso destrancando o cadeado da corrente que a prendia e desligando a lanterna que tinha trazido, nos deixando no breu total, que felizmente não durou muito, por que ele empurrou a porta que rangeu e abriu, revelando tanta luz que quase me deixou cega. – Vamos.

Sem muita escolha o segui e acabamos saindo bem perto da auto-estrada.

— Como vamos chegar à cidade? Vamos de jipe? – perguntei tudo de uma vez.

— Calma estressadinha eu tenho tudo sob controle, espere aqui que eu já volto.

Ele nem esperou eu responder, só seguiu na direção do que quer que fosse “ter tudo sob controle”, e eu é claro fiquei na curiosidade, mas que felizmente não durou muito, por que menos de 5 min. depois eu escutei o ronco de um motor e ele virou a esquina em uma moto e vinha na minha direção, parou a poucos centímetros de mim.

— Serio isso? – perguntei e ele sorriu.

— Com certeza – seu sorriso se alargou – Então você vem?

Eu realmente cogitei a ideia de desistir, não sei se quero andar por ai nessa coisa barulhenta que pode nos matar, e não só de acidente, mas também atraindo muitos e muitos zumbis, é eu nunca fui muito fã de motos, mas como minhas alternativas eram poucas me limitei a fazer uma careta que fez Alex rir e subir na garupa da moto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eai, mereço comentários sim ou claro?
Vamos amores, não custa nada comentar, garanto que o dedo não vai cair... :)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Como Assim Apocalipse Zumbi?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.