Slenderman: Beginning escrita por Beyond B Nat


Capítulo 29
Paranoia


Notas iniciais do capítulo

Quando pensa que não, MAIS UM CAPÍTULOS DE SMB! (e eu tou cheia de sono, kkkk)

Bom, alguma hora tenho que criar vergonha na cara, então tá aqui mais um capítulo, apesar de ser meio curto X'D



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Fiquei observando a mãe de Tom tentando acalmá-lo até ele conseguir sair do estado de choque. Ela o perguntava o que ocorreu, mas ele não conseguia dizer. Eu poderia tentar impedi-lo de dizer se ele tentasse, mas ela não acreditaria de qualquer forma. Ele não é o primeiro que tento “quebrar” e por conta própria prefere simplesmente não dizer o que está ocorrendo.

Vou ter que torná-lo um proxy logo e, claro, sem deixá-lo louco o suficiente para ele acabar morrendo de alguma maneira. Um tempo depois de a mãe dele ter desistido de insistir em fazê-lo falar com ela, o pai dele voltou pra casa e ela o contou o que ocorreu. o casal estava com receio que poderia ser alguma crise ligada a “um certo problema” que Tom possui.

Quando entrei na mente dele, pude entender o que era o tal problema. Não acho que tem totalmente ligação com as “questões familiares” que eu tenho, talvez em parte, mas em algum momento posso usar isso. Ele já chegou a ver o Smile Dog.

Um tempo depois, ele conseguiu sair do estado de choque, mas ele constantemente pensava no que ocorreu, fora a constante fadiga. Quando ele apagava, eu o fazia ter curtos pesadelos. O gato dele podia perceber o que eu estava fazendo, pois o animal permanecia perto do “humano” dele boa parte do tempo e me encarava várias vezes pela janela. Os pais de Tom, na hora da janta, o perguntaram o que aconteceu, mas Tom respondia não querer falar sobre o assunto, que apenas sentiu “algo ruim” e não conseguia se mexer. Ele não conseguia dar uma desculpa melhor, mas seus pais ao menos decidiram o dar um tempo.

A noite era o melhor momento para mexer em sua mente. Pesadelos, paralisia do sono, paranoia com “o que se esconde no escuro”, alucinações, tenho várias opções. Quando ele tentou dormir, inundei a sua mente com o que ocorrera na noite anterior. Tom se movia na cama de um lado para o outro e não conseguia pegar no sono. Ele desistiu de tentar dormir e se sentou na cama, assim ficando um tempo com as mãos sobre a cabeça sussurrando pra si mesmo “não foi real” várias vezes.

Num momento, ele notou que estava amanhecendo, Tom dormiu praticamente nada, mas precisava ir pro colégio de qualquer forma. Ele tomou seu café da manhã rapidamente e segui a pé pro colégio. Esse é o momento de tentar fazer a “conexão” se manter mesmo a tal distância.

De certa forma, eu conseguia sentir que estava dando certo. Eu conseguia manter a conexão com a mente dele, inclusive captar parte de seus pensamentos. No colégio, ele encontrou Soph quando estava pegando uns livros em seu armário. Ela aparentava estar eufórica, porém Tom se encontrava distraído e sonolento, então não prestava atenção no que ela falava. Essa garota pode ser encrenca, mas, por hora, tenho que cuidar desse garoto.

— Eu, hum… Fico feliz que você não entrou lá.

— E quem disse que não? - o veio em mente o que aconteceu e a gravação da fita.

— O quê?

Tom pegou em sua mochila o toca-fitas de Soph e o entregou pra ela.

— Só me deixa em paz.

Logo em seguida, Tom seguiu pra onde seria sua primeira aula. Ele no fundo queria respostas, especialmente como Soph conseguiu a fita, porém ele só queria apagar de sua mente o que aconteceu.

Ele não vai conseguir isso tão fácil. E, pela fadiga, sua mente estava bem fraca e vulnerável. Quando ele subiu umas escadas para a aula de biologia, uma pessoa havia parado no topo da escada para amarrar o cadarço. Aproveitei esse momento para fazer um teste.

Tentei fazer Tom se mexer de forma que “acidentalmente” fizesse a pessoa cair escada abaixo. Ele passou pela pessoa, que estava agachada, e o fiz se movimentar um pouco pra trás, porém antes que ele se encostasse, Tom parou e tentou voltar a si.

— Eu! Olha por onde anda!. - Falou uma pessoa que estava perto.

“Eu preciso voltar o foco… Vai, Tom, acorda pra vida!” ele pensou.

Ele se sentou nos fundos da sala, onde ele não chamaria muita atenção pra si. Acabou apagando devido o tédio que estava a aula sobre o reino fungi. Mexi um pouco mais com sua mente, ele teve um pesadelo do qual no momento que acorda todas todos os presentes na sala estavam mortos e desmembrados. Ele acordou no fim da aula e começou a vir na mente dele uma frustração.

“Por favor, para com isso!” ele pensava.

Foram alguns dias na semana similares a esse, tom ficava cada vez mais cansado, sem conseguir dormir, ficando cada vez mais paranóico. Em parte das aulas, ele conseguia se manter acordado porém, ao invés de prestando atenção na aula ele estava fazendo rabiscos. Bem similares às páginas que espalho pela floresta. Além do fato de que ele se mantinha mais isolado que já era.

No horário de almoço, o fim ir para o estádio, onde estava vazio e lá ele no meu controle desenhou com uma caneta um círculo com um “x”. Ótimo, estou conseguindo controlar suas vontades parcialmente, apenas falta que eu consiga “quebrá-lo”.

— Me… Deixe em paz… - Tom sussurrou quando conseguiu voltar a si após desenhar o símbolo. - Por que não me matou logo? Me deixa em paz…

Ele sentou uma fraqueza maior do que sentira nos dias anteriores, então ele desmaiou.

Está tudo escuro. Dessa vez não dá pra fazer mais nada. Bom… Vou ter que esperar que ele acorde ou alguém o leve pra casa… Nem sei bem o que o farei fazer no momento que conseguir transformá-lo num proxy. Parece que o local fica mais “fraco” a noite e a única força que me impede de sair é a cerca, ao menos é o que aparenta. Será que conseguiria o fazendo abrir o cadeado?

De repente, enquanto estava esperando poder sentir Tom de novo além de apagado, senti algo familiar. Parecia, não, era a “criança” que consegui tornar um proxy poucos meses antes de ficar preso aqui!

“Tobby. Estou aqui.”


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Notas finais do capítulo

Quem queria o TT na fic, sim, vai ter Ticci Toby na área!

Quero comentários u.u

Até o/



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