Second Chance escrita por Lady Rakuen


Capítulo 13
Wake Up


Notas iniciais do capítulo

Hey
Olha quem voltou?!
Capitulo bem interessante e espero muito que gostem.
Não sei o que dizer mais, então...
Boa Leitura.



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Foram dois dias de sufoco. No primeiro dia, ele foi piorando aos poucos e nós não estávamos conseguindo combater esse veneno. Meus conhecimentos e do Alfred não foram suficiente, então chamamos o Fox, e os três juntos fomos ganhando essa guerra.

Hoje é o terceiro dia, a luz do fim da tarde entra na janela e bate nas feições de Bruce. Sentei-me na cama ao seu lado e toquei delicadamente em seu rosto. Suas feições estão tão serenas, nem parece que estava sofrendo a dois dias. Passei meus dedos delicadamente pelo seu rosto, ainda bem que a febre quebrou ontem a noite.

— Você deveria descansar. – Sugeriu Alfred entrando com o Fox logo atrás.

— Já descansei nessa cadeira. – Digo me virando para olha–los

— Ele deve desperta logo. – Avisou Fox se aproximando da janela

Espero que acorde mesmo, tenho perguntas que devem ser respondidas. Se meus sentimentos por ele já haviam mudado um pouco, agora mudou totalmente.

Alfred se aproxima com uma bandeja, onde tem uma xícara de café e um copo com água.

— Senhorita.

— Obrigada. – Peguei a xícara e dou um gole.

Alfred põe a bandeja em cima da cômoda e pegou o copo, põe alguns pílulas no copo de água e começa a mexer.

Bruce começa a se mexer. Ponho a xícara em cima da bandeja e me levantei, não quero que se assuste com minha presencia. Fiquei perto de Fox. Alfred senta onde eu estava.

Ele abre os olhos e olha para Alfred, não notando minha presencia ou de Fox.

— Quanto tempo fiquei desacordado.

— Dois dias. É seu aniversário. – Então levantou o copo e entrega ao Bruce. – Muitos anos de vida.

O tom irônico do Alfred me fez querer rir, mas segurei firmemente a risada. Bruce pegou e tomou um gole.

—Já senti esses efeitos antes, mas este foi muito mais potente. Foi algum tipo de alucinógeno em forma de arma, aerossol. – Disse antes de tomar outro gole

Eu e Fox nos olhando, me pergunto onde ele já sentiu esse efeito.

— Tem ido às boates erradas Sr. Wayne. – Disse Fox andando em direção da

—E em festas também. Na próxima vez, me chama Bruce. - Brinco

Bruce olhou surpreso para nós, não esperava a gente lá.

— Srta. Scarlett o encontrou e trouxe para cá, onde me ajudou a cuidar do senhor. Chamei o Sr. Fox quando você piorou, após o primeiro dia.

Seu olhar encontrou com o meu e acenei discretamente, para mostrar que não contei nada e nem planejo fazer. Vi gratidão em seus olhos.

— Analisei seu sangue, isolado os receptores e catalisadores à base de proteína.

—É para entender alguma coisa? – Perguntou irônico

Agora vejo que ele sempre interpretou um papel.

— Absolutamente. Eu só queria mostrar como foi difícil. – Respondeu sarcástico Fox – Resumindo, eu criei um antídoto.

— Pode fazer mais?

— Pretende se drogar de novo? – Perguntou Fox tentando não rir

—Bem, sabe como é, Sr. Fox... Está por aí procurando drogas... E vem alguém com um alucinógeno. - Explicou Bruce

— É por isso que se pede para uma pessoa de confiança. – Sugiri

Bruce da um sorrisinho de lado.

— Vou trazer tudo que tiver. O antídoto deve imunizar você, por enquanto. – Avisou Fox, ele pos uma mão no meu ombro e outro no Alfred. – Alfred e Scarlett é sempre um prazer. – Então saiu

Então Bruce me olhou.

— Acho que vocês precisam conversar. – Informou Alfred se levantando.

Ele sai deixando nós sozinhos. Sentei-me na poltrona que passei a noite e Bruce se sentou.

— Você deve ter perguntas.

—Tenho sim, mas antes de tudo agradeço por ter me salvado naquela noite.

— Não precisa agradecer.

— Sabe, você foi a ultima pessoa que pensei que podia ser o Batman.

— Meu disfarce esta funcionando e muito bem.

— Sim, sendo um playboy irritante. – Soltei uma risada. – Agora conte me tudo.

Bruce contou resumido tudo que aconteceu: como depois do julgamento ele foi viver entre os bandidos, sobre o treinamento Henri Ducard e a Liga das Sombras, liderado por Ra al Ghul, sobre a destruição e morte do líder, alem de ter salvado seu mestre e amigo, de como resolveu voltar e proteger a cidade como Batman.

A história é fascinante, digno de um livro. E com isso só aumenta minha certeza da minha decisão.

— Quero ajuda–lo.– Afirmo

— Não. Acho que não é bom você se envolver nisso.

— Bruce, eu posso ajuda–lo.

— Não quero a por em perigo.

— E não irá por. Não to falando que irei vestir uma armadura e irei lutar com os bandidos ao seu lado. Isso não combina comigo, alem de precisar um treinamento como você. Estou dizendo ajudar em outras coisas, como cuidar dos seus ferimentos ou ajudar pesquisar sobre os bandidos e também no seu disfarce.

Bruce parou para pensar.

— Não acho que...

— Bruce, eu sei que o Alfred te ajuda, mas ele tambem toma conta da casa e dos afazeres. Muita coisa para ele.

—Minha resposta é não. – Afirmou se levantando

Levanto–me junto e pego seu robe, e o entrego

— Depois conversamos melhor e Feliz Aniversário. – Digo beijando sua bochecha

— Obrigado por me ajudar.

— Não podia deixar o herói da cidade naquele beco. Agora vou deixa–lo sozinho, preciso ligar para Cristina e saber como esta a empresa. – Falo indo ate a porta

— Ficou esses dois dias aqui? – Perguntou surpreso

Abro a porta e olho para ele.

— Sim, fiquei. Te vejo lá em baixo. – Respondi e saiu

~~

Cheguei na cozinha, onde o pessoal esta arrumando para festa de hoje. Alfred esta dando uns comandos e quando me vê, vem em minha direção.

— Esta com fome senhorita?

— Sim, espero não atrapalhar.

— Claro que não. Já pedi para a senhorita e para o Patrão.

— Gostaria de comer aqui, se não atrapalhar.

— Se a senhorita deseja.

Levou–me até a mesa, onde estrogonofe de camarão e arroz.

— Se não se engano é seu favorito. - Comentou o mordomo

— Você ainda lembra.

— Sempre, senhorita.

Ele se retirou com uma bandeja, deve ser a comida de Bruce. Sabe, preciso convence–lo a aceitar minha ajuda, sei que será um caminho bem complicado e perigoso, mas quero ajudar a cidade.

Ao terminar, meu celular tocou e já sabia que é Charlotte.

—Vai vim para casa, senhora?

— Provavelmente. Charlotte, pode preparar tudo?

— Claro e senhora?

— Sim?

— Espero que não esteja fazendo nada errado.

— Charlotte confia em mim, sei o que estou fazendo.

Estando atrás das cortinas, ninguém irá descobrir sobre mim e isso me acalma, minha família esta a salvo.

Levantei-me e saiu da cozinha, pego meu telefone e ligo para Cristina.

— Scarlett, você esta melhor?

— Estou sim, foi só uma gripe.

— Charlotte me disse.

Pedi para Charlotte dizer para as pessoas que estava gripada, claro que minha mãe queria vim para casa cuidar de mim, mas logo lembrei do seu estado e que não seria bom.

— Vai na festa do Sr. Wayne?

— Sim, Cristina e espero vê–la. – Digo parando na frente de uma das janelas

— Sim, irei sim.

— Agora falemos sobre os negócios.

Ela me contou da situação da empresa, estava tudo indo bem e parece que vai melhorar e muito. Então ouvi as vozes de Bruce e Rachel.

— Cristina, sabia que faria um ótimo trabalho. Agora preciso ir.

Desligei o celular vou ate os dois, afinal queria ver Rachel. Quando cheguei vi que Rachel se preparava para sair. Pelo olhar dos dois, rolou algo.

—Rachel!

—Scarlett, o que faz aqui? - Questinou surpresa

Aproximei-me dos dois e abracei Rachel.

— Ontem, encontrei Bruce bêbado e trouxe para cá, era de madrugada acabei ficando aqui. – Respondi desfazendo do abraço.

— Eu disse que não estava bêbado.

Rachel nos olhou estranhamente e balançou a cabeça.

— Preciso ir. Adeus. - Despediu-se

Rachel saiu e meus olhos acompanhou a Rachel até o carro. Quando o carro saiu, Bruce me olhou e foi atrás de Alfred, e claro fui atrás dele, encontramos ele falando com um homem. Bruce fez um sinal e nós dois o acompanhamos.

Ele contou tudo que Rachel disse. Batman tinha um trabalho para fazer hoje.

— Mas os convidados estão chegando. – Informou Alfred

Bruce me olhou e não deixou de soltar um suspiro de irritação.

— Preciso que ambos entretenham–os até eu chegar. Conte aquela sua piada, Alfred. – Disse dando um tapa no braço de Alfred o fazendo parar.

Continuei a seguir.

— Esperava algo mais animador.

— Você sabe no que está se metendo? - Indagou preocupado

—Sim.

—Tudo bem, aceito sua ajuda.

— Ótimo. Sabe, achei que teria de convence–lo.

Bruce entrou no escritório e foi ate o piano. Algo bem estranho, já que ele não toca.

—Essa é a senha, decore.

Tocou algumas teclas e uma passagem abriu. Claro que decorar essa senha não é tão complicado, afinal toco. Ele passou pela passagem e eu o segui.

— Mas não quero você se metendo em encrencas. Faça o que eu pedir.

Aceno em concordância.

— Quero que use um ponto, caso preciso fazer alguma entrada na festa.

Abriu a porta do elevador e ambos entramos.

— A imprensa acredita que não gostamos muito um dos outros. Quero dizer, depois do jantar, acham que estamos amigáveis.

— Tenho certeza que podemos melhorar essa imagem.

O elevador chegou e Bruce apressou os passos e parei quando pude dar uma olhada no local.

— Uma caverna, caramba. - Digo surpresa

— Ali onde esta os computadores, tem uma gaveta e lá encontrará o ponto. – Explicou apontando

— Sim, chefe.

Bruce sorriu para mim e abriu o armário. Passei pelo arco e fiquei surpresa pelo tamanho da caverna, vejo o tumbler estacionado num canto, a cachoeira e digo que é linda por sinal, e os computadores e outras coisas. Vou ate os computadores e abro a gaveta, tem uma caixa e quando abri, e lá tem vários pontos. Fechei a caixa e andei ate o elevador, ao olhar Bruce não se encontrava mais lá.

Encostei–me à parede para espera–lo. Agora me preocupei tanto com ele como Rachel, ai essa minha amiga não tem jeito. Espero que não aconteça nada com ambos e que acabe tudo bem.

—Scarlett?

Ao escutar aquela voz rouca, me fez dar um pulo.

—Ai que susto! - Coloquei a mão no peito. - Quer me matar?!

— Desculpe.

Ver ele com toda a roupa causa ate um arrepio. Sabe até que o clima caiu drasticamente com sua presença. Coloquei cada minha mão em seus ombros.

— Tenha cuidado. - Pedi

— Terei.

Então se afastou e foi até o tumbler, meu coração apertou, ainda mais agora sei quem é. Não fiquei para ver ele sair, peguei o elevador e subi. Ao sair da passagem, Alfred me esperava.

— Gostaria de saber se vai se arrumar aqui na mansão, senhorita? = Questionou me seguindo

— Bem, se não tiver problema.

—Problema nenhum.

Ambos saímos do escritório. Peguei o telefone e ligo para Charlotte.

— Senhora?

— Então Charlotte, preciso que traga minha roupa e o que preciso para me arrumar.

— Tudo bem, onde a senhora está?

— Na mansão Wayne.

Ela fica em silêncio. Mil e uma ideias deve ter passado na sua mente.

— Estarei o mais breve.

Desligou o telefone. Ainda bem que Charlotte não faz perguntas certas.

— Acompanha-me. A levarei para o quarto onde poderá usa–lo.

— Obrigada Alfred. E me diga uma coisa.

— O que a senhora quiser.

— Será que o Bruce deixaria usar aquele carro? - Perguntei meia timida

Alfred sorriu. Devo parecer uma criança querendo aquele brinquedo na vitrine.

— Vamos torcer que sim.


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Notas finais do capítulo

E agora? O que será que Scarlett vai se envolver. Será que Bruce vai a deixar, brincar com seu "carrinho"?

Espero que tenham gostado e por favor, comentem.
Posto próximo capitulo semana que vem.
Beijos



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