I wouldn't mind escrita por Tempe


Capítulo 18
Macarrão


Notas iniciais do capítulo

Oi meninos (E meninos, embora eu nunca tenha recebido o comentário de um menino)
Nem demorei viu? agradeçam à ju_mysczak por betar o capítulo
ju tks



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Capítulo 18

Christine estava andando pelos corredores, as aulas haviam acabado já havia alguns minutos, mas ela tinha combinado de se encontrar com Vincent perto da lanchonete, e agora ela se encaminhava para a saída.
–Querida! - Ouviu Zooey a chamando.
–Oi Zo.
–Já esta indo para casa?
–Não vou até a lanchonete.
–Posso ir com você?
–Claro, mas eu não vou ficar lá, pois eu e Vincent vamos ao museu.
–Tipo um encontro?
–Não exatamente, é um encontro mas normalmente encontros implicam em querer ter mais que uma amizade com a pessoa que você vai encontrar. Eu e Vincent somos só amigos e é assim que vai continuar sendo.
–Entendi...seria mais simples se você dissesse que não era um encontro.
–Eu poderia deixar alguma duvida, essa não é minha intenção...
–Olha só quem eu encontrei aqui! - Tayler um dos amigos de Noah se colocou na frente das duas.
–Saia da frente Tayler, estamos com pressa - Zooey disse irritada.
–Quem você pensa que é para falar comigo assim?
–Eu sou Zooey Maquenzy, a menina para quem você virou as costas na terceira série.
–Isso não quer dizer nada para mim.
Ela se aproximou dele chegando bem perto e cochichando em seu ouvido - É melhor você sair, ou quer que eu conte para a escola toda que você chupou chupeta até os 11 anos?
–Você não teria coragem...
–Você duvida? GENTE VOCÊS SABIAM QUE... - Ele tapou a boca dela.
–Não faz isso, eu já estou indo!
–Ah como eu adoro saber segredos obscuros...Vamos?
–Vamos...
POUCO DEPOIS
Elas chegaram em frente à lanchonete e encontraram Vincent encostado na parede.
–Oi, Vincent.
–Oi Chris, que bom que veio, já estava achando que havia esquecido.
–Tivemos um imprevisto - Zooey se apresou em dizer.
–Sem problemas...você também vai? - Ele perguntou para Zooey.
–Não, esse negocio não é pra mim... Vim apenas acompanhá-la e tomar um cappuccino.
–Eu também estava com vontade de tomar um, se importa se entrarmos por um minuto Chris?
–Não, tudo bem.
Os três entraram. Pegaram o cardápio decidindo se pediriam algo para comer ou não.
–Christine? - Ela ouviu a voz familiar de longe. Olhou para o lado e droga! Michael vinha em sua direção, ela havia fugido dele o dia todo tentando ignorá-lo para não ter aquela conversa com ele e agora ela estava encurralada.
Rapidamente ela se levantou da mesa para sair da lanchonete o mais rápido possível mas não conseguiu sequer atravessar a porta e ele já lhe segurava o braço firmemente.
–Me solta!
–Primeiro nós vamos conversar. - Disse calmamente.
–Eu não tenho nada para conversar com você.
–Você sabe que isso não é verdade, temos muito o que conversar.
–Mas eu não quero. - Disse tentando se soltar dele.
–Por que fugiu de mim o dia todo?
–Por que eu não queria falar com você, agora me solta!
–Não Chris, você está brava comigo e eu nem ao menos sei o motivo, mas eu quero entender, então me explique.
–Você realmente quer saber o motivo? Ser sua amiga só trouxe probemas! Noah começou a implicar com você... - Ele a cortou.
–Acho que sei me cuidar sozinho. - Ela não deu ouvidos e começou a bater no peito dele para solta-la.
– Anna implica comigo, Robert acha que eu e você... - Ela parou no meio da frase, estava nervosa e ofegante.
–Transamos? - Ele perguntou completando a frase. - Quer saber, isso tudo é loucura! - A soltou! - Se você realmente quiser conversar comigo e tirar essa história a limpo, me encontre no ginásio amanhã depois das aulas...se você não aparecer eu vou te deixar em paz e esquecer que um dia fomos amigos... - E então ele foi embora e ela ficou lá, encarando a porta, atônita.
–Tudo bem. Vamos Chis? - Vincent perguntou, a tirando de seu transe.
–Claro... - Ela deu as costas para zooey e começou a caminhar, porém parou quando sentiu alguém segurar seu braço.
–Onde vai?
–O museu fica pra lá. - Disse apontando em direção à esquina.
–Sim, mas o motorista me trouxe até aqui...meu tutor pediu para que voltássemos de carro.
–Bom, se é assim...
Eles caminharam até o volvo preto estacionado na rua de trás.
–No que seu tutor trabalha? - Perguntou entrando no carro junto a ele.
–Ele é empresario, tem uma rede de hotéis, e ações de empresas, mais impressas do que eu e você podemos contar.
–Algum irmão? - O motorista deu partida.
–Não, quer dizer sim, mas ela não esta aqui, esta cursando direito em Oxford.
–E você fica sozinho?
–Sozinho não, Andy passa a maior parte do tempo comigo.
–Ele também foi adotado?
–Sim, por uma família que mora no Texas, ele só esta aqui porque ganhou uma bolsa no meu colégio.
–Hmm... Parece que vocês deram sorte.
–Calma Chris, eu tenho certeza que você vai encontrar uma família!
–Você sabe o quanto isso é difícil.
–Sim e sei...mas nunca devemos perder as esperanças.
Eles seguiram o caminho todo conversando.
Quando finamente chegaram ao museu o motorista abriu a porta e pediu gentilmente para que eles saíssem.
–Olha só quem esta aqui - Andy o menino de 10 anos foi caminhando animadamente em direção à Christine.
–Macarrão! - Ela o chamou pelo antigo apelido.
–Hey! Até você! Vincent não me deixa em paz dizendo toda hora "Macarrão isso, Macarrão aquilo"...
–Seu apelido é fantástico e provavelmente eu vou te chamar assim para o resto de sua vida.
–Não é justo, eu nunca mais comi macarronada!
–Mas quando era pequeno comia...
–O macarrão da Helena era bom demais!
–Exatamente, por isso o apelido de macarrão. - disse, rindo do amigo.
–Ok, vamos entrar, a aula vai começar daqui a pouco e eu não quero me atrasar.


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