Os Mortos Também Amam - Livro 2 escrita por Camila J Pereira


Capítulo 27
O Único


Notas iniciais do capítulo

Há muito tempo, mesmo antes deste grande hiatus, sabia que introduziria este personagem na história. Estou muito animada que finalmente ele esta fazendo parte da fic. Gostaria muito de saber o que acham dele. Comentem.



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— Nina, explique exatamente o que acontecerá. – Helena estendeu as mãos que traziam uma xícara de chá. Nina aceitou a bebida agradecendo com uma leve mensura.

— Quil se ligará a Bella, ambos devem estar adormecidos. – Nina pausou, olhando para cada um ali, tendo a certeza que a entendiam. - Quil estará com ela quando tudo acontecer. Poderá ver e sentir o mesmo que Bella. Ele já presenciou isso antes então é mais qualificado do que eu.

— E porque é tão importante saber sobre a voz... quero dizer, para nós é óbvio. Se trata da proteção dela, mas e para vocês?

— Sabem que somos ligados a natureza. – Quil respondeu. Nina bebericou o chá enquanto ele respondia. Ele mesmo girava a sua própria xícara, parecia distante naquele momento. - E quando algo diferente surge, também podemos sentir. Há uma sensação, podemos sentir, parece espalhada no ar. Bem... a Nina me contou sobre a conversa que teve com a sua neta, onde dizia que Bella esta tendo alguns sonhos e que ouviu e sentiu algo.

— Os Quileutes são bons em dividir informações. – Damon ainda estava de mau humor. – Mostre que são bons em outra coisa também. O que é preciso para descobrir do que se trata essa voz?

— Faremos uma ligação, precisamos de sangue. Talvez seja melhor que não estejam presente.

— Vai sonhando. – Damon declinou.

— Nunca machucaríamos a Bella. – Rose declarou.

— A Bella eu sei que não, mas eu não gostaria de ter a presa de um de vocês em mim durante o processo.

Eles se entreolharam. Não era algo fora da realidade, embora se considerassem bem civilizados.

— Para que ele sinta-se mais tranquilo. – Carlisle decidiu por eles. – Vamos deixar apenas a Helena, Stefan e Damon com eles. O resto de nós, sairemos. – Todos desapareceram em um piscar de olhos, Edward ainda se demorou um momento olhando para Bella e depois para Damon como que avisando para ele  cuidar dela.

— Melhor para você?

— Talvez você deva ir também. – Damon soltou o ar com um riso. – Não confio em você.

— Nem eu em você então eu ficarei.

— Damon, já chega. – Helena pediu.

— Mais uma pergunta antes de começarem. – Damon ergueu um dedo pedindo um momento. – O que farão se confirmarem as suas suspeitas? – Nem um dos dois responderam. Nina estava preocupada, mas Quil parecia um pouco feroz. – O que farão?

— Teremos que monitorar e se for uma ameaça tão grande, os Quileutes terão que se unir e acabar com ela.

— Vamos começar. – Nina pediu, ela não queria entrar naquele tópico no momento. Bella deu um passo à frente e sentiu a mão de Damon na sua.  

— Quil estará comigo. Tudo ficará bem. – Bella acariciou o rosto de Damon. – Mas, como sabe se eu sonharei novamente?

— Você se concentrará na voz, tente expandir cada vez mais o alcance desse chamado, imagine que o alcança, pense na voz. Se ele chegou até você, deve ter feito o mesmo. Tudo está conectado.

— Como adormecerei?

— Trouxemos algo que ambos beberão. – Nina respondeu. – Não é forte, ou seja, acordará assim que algum estimulo para isso for feito. Não se preocupe em ficar presa.

— Espero mesmo que isso não aconteça. – Damon resmungou.

Com a ajuda de Helena e Bella, Nina disponibilizou dois colchões no centro da sala. Havia velas de variados tamanhos e cores já acessas, um lindo jarro tipo pescoço de cisne com água, terra em uma pequena tigela. Tudo isso entre os colchões que permaneciam em linha reta, desta forma, os dois, Bella e Quil deitariam com as cabeças em direção um ao outro tendo esses elementos entre eles.

Nina chamou Bella, segurou a mão dela e delicadamente furou a sua palma com a ponta de uma faca. Ali, o sangue brotou, Nina guiou a mão de Bella até o centro para que a gota caísse em um recipiente minúsculo que estava vazio. Ela fez o mesmo com Quil. Nina ofereceu ao líquido para que Bella e Quil bebessem. Bella achou que havia um doce sabor discreto. Em seguida, Nina a conduziu para que deita-se em um dos colchões, Quil fez o mesmo.

Helena e Stefan estavam de pé há uma distancia que não interferisse. Nina tinha pedido para eles não ficarem tão perto. Damon não gostou da ideia, mas foi convencido por Bella e agora estava caminhando de um lado para outro enquanto observava o que acontecia com a sua namorada.  

Bella sentiu-se tonta e logo estava adormecida. Quando despertou abriu os olhos, estava novamente em seu quarto de bebe. Girou procurando por alguém, mas estava sozinha. Nem Renée e nem Quil, nem mesmo sentia a presença daquela voz. Teria dado errado?

No entanto, a sua mãe surgiu diante dela, materializando-se aos poucos a sua frente. Bella a abraçou, tinha ficado bastante preocupada da última vez quando ela sumiu tão de repente.

— Você está bem?

— Sim, querida. – A voz reconfortante de sua mãe a acalmou. – Ele não pode me fazer mal de verdade. Só me afastou...

— Ele pode fazer isso? – Bella olhava para a mãe espantada. Se aquilo fosse verdade o quanto de poder teria esse vampiro?

— De alguma forma ele pôde. – Quil adentrou o quarto.

— Estava procurando por vocês. – Disse.

— Você é o Quil. – Renée fez uma mensura educada.

— Olá Renée. – Estendeu a mão para ela que aceitou o gesto.

— Estão ligados. – Ela constatou olhando para os dois.

— Sim. Não durará muito tempo. – Quil informou. – Temos uma suspeita, achávamos algo impossível, mas parece... – Quil olhou para Bella de uma forma desolada. Aquilo fez o coração dela pulsar em pavor sem nem mesmo saber o que significava.

— Estão temendo por mim?

— Principalmente, mas caso as nossas suspeitas estejam corretas, todos nós estaremos em perigo.

Novamente, como a primeira vez, o ar ficou mais denso em volta deles. O cenário parecia ganhar tons cinzas, uma pressão os enfraquecia.

— Ele está vindo. – Renée abraçou Bella. – Acho que ele me usa para se comunicar com você... De alguma forma isso é possível. Não a deixe Quil. – Renée como da ultima vez, foi arrancada dos braços de Bella.

— Não! – Ela gritou, mas não pôde fazer nada. Quil a segurou.

— Bella, minha rainha. Porque este bruxo está contigo? O que ele pretende?

— Saber quem é você e o que quer com a garota. – A gargalhada dele era sinistra.

— Você, quem é você para querer saber sobre mim e sobre os meus assuntos? Bruxo, não é páreo para mim. – Ele parecia mais forte daquela vez, parecia poder se comunicar melhor.

— Sei que está usando a mim também para se comunicar.

— Parece inteligente. – A voz soou nem um pouco preocupada.

— Quem é você?

— No momento certo, a quem interessa direi. Não fique no meu caminho, não a impeça de vir a mim ou serei seu maior temor. Porque sou o único.

— O único? – A voz gargalhou novamente. – A lenda é verdadeira? Existiu um ser das sombras que se denominava o único, ele esta adormecido.

— Bruxo, você veio com as suas suspeitas. Ousou tentar uma audiência comigo, saiba que só vim por Bella. Subestimei você, parece que já sabe quem sou eu.

— Jesus... – Quil soltou e o fez gargalhar novamente.

— Bella, minha rainha. Venha a mim, tenha a sua batalha, eu sei que a quer, que anseia por ela. Não permitirei que se machuque.

— Está dizendo que me protegerá?

— É claro. Você é minha.

— Sua?

— Sim, Bella. Acorde. – A voz dele se misturou com a de Nina.

— Acorde, Bella. – Nina voltou a chamá-la e tanto ela quanto Quil despertaram. Damon se aproximou em um instante. Bella sentia o seu corpo tremer e o suor escorrer.

— Tudo bem? Eu não podia mais permitir... Você estava tremendo.

— Tudo bem. – Bella garantiu.

Nina estava ajudando Quil, ele também parecia frágil. Sentaram todos no sofá, Helena trouxe água para os dois que bebiam calados.

— Quil... Eu acho que eu posso falar com eles.

— De maneira alguma. Quero ouvir tudo o que aconteceu do Quil, se ele permitir. – Stefan barrou a sobrinha.

— Tio...

— Bella. – Damon pressionou a sua mão, ele também estava querendo ouvir Quil. Sabia que a sua namorada omitira as partes importantes.

— As lendas são verdadeiras. As lendas de um ser das trevas que se adorava ao ponto de dizer que era o Único. Estava na dúvida, desejando que não fosse real até o momento de ouvir dele mesmo “Sou o único.” – Os vampiros se entreolharam.

— Sobre o que fala essa lenda? – Stefan estava perdido assim como os outros.

— O vampiro original. O primeiro dessa espécie. O Único. Estava adormecido, agora despertou... Por sua noiva.

— De que merda está falando? – Damon se irritou com aquela história de noiva.

— A lenda diz que ele voltaria a despertar quando encontrasse a sua noiva. Ele era uma alma solitária mesmo podendo ter tudo, ele queria alguém para ficar ao seu lado, o amor de uma mulher. Não poderia ser qualquer uma, ele adormeceu e só voltaria quando ela existisse. – Nina explicou.

— Ele a chamou de rainha e disse...

— Quil. – Bella pediu, estava na verdade suplicando.

— Ele disse que ela era dele.

— Damon. – Ela virou rapidamente para o namorado ao seu lado. – Podemos não ficar agitados e pensar um pouco antes de qualquer coisa.

— Você não quer que eu fique agitado? Você quer que eu pense antes. Este sou eu dizendo agora, o seu verdadeiro companheiro, não vou deixar o caminho mais fácil para outro vampiro obcecado por você, um que se diz o primeiro colocar as garras em você.

— Você tem duas escolhas. Ir para Volterra conosco e ficar ao nosso lado todo o tempo, fazendo sempre o que dissermos ou ir para Forks ficar com a Nina.

— Eu... – Bella não sabia o que responder naquele momento. Pela primeira vez depois que decidiu dar um fim aos Volturi, hesitava em ir com a sua família. Sentia a preocupação deles, sentia que provavelmente estavam corretos. Sabia que sobreviveria, agora mais do que nunca. Depois que a voz lhe falou que a protegeria, acreditou que ele faria aquilo e que conseguiria protegê-la.

— Pense bem. – Stefan pediu.

— Eu tenho que ir. É claro que vou e farei tudo o que disserem. – Só queria dar uma chance para todos ali sobreviverem. Ela não podia hesitar, nunca mais.

— Bella. – Nina estava esperançosa de que ela voltasse a Forks em sua companhia.

— Ficará tudo bem. – Garantiu, mas no fundo sabia que havia grande chances de não acabar tão bem assim para ela.

Depois que os dois Quileutes foram embora, os outros vampiros voltaram para casa. Estavam ansiosos para saberem o que havia acontecido. Tudo foi relado por Stefan que concluiu com a informação de que Bella iria com eles reforçando o pedido de proteção à sobrinha.

— Acho que talvez a melhor resposta é levá-la. Estando conosco, mesmo perto desse vampiro, poderemos protegê-la. – Carlisle concordou.

— Mesmo sendo o vampiro original, ele é apenas um. – Emmet estava confiante.

— Não sabemos o que ele pode fazer, Emm. Talvez tenhamos que reforçar ainda mais as estratégias. – Jasper estava analisando a situação.

Todos começaram a conversar, Edward estava afastado perto de uma das grandes janelas. Os braços cruzados em frente ao peito, parecia distante. Bella se aproximou dele tocando em seu braço.

— Porque não está dizendo nada?

— Eu deveria estar acostumado com tudo isso. – Edward virou para Bella e segurou a mão que estava sobre o seu braço. – Mas não estou nem um pouco acostumado com todo o tipo de séries encontrando você, querendo ter você. Realmente não sei o que seria melhor agora, ficar com os Quileutes ou ir conosco. Como pôde fazer um vampiro despertar? É raro um vampiro querer adormecer, seu coração deve estar bastante cansado. Apenas uma única vez detectei um pensamento sobre isso... Mas é mais difícil um humano fazer ele retornar.

— Sou bastante problemática, todo mundo sabe disso. – Bella lamentou. – Eu sou tão descarada me sentindo aliviada por ter vocês, ainda mais nesse momento, mas sinto muito também por colocá-los em situações como esta.

— Bella, os Volturi sentiram a sua áurea de rainha, temeram por isso, muito mais por ser também uma geradora. E nós seguiríamos você para qualquer lugar. Agora... Este vampiro, o primeiro de nós, ele despertou por isso. Eu temo que você realmente seja destinada... – Edward cerrou os olhos. Estava com um vinco entre as sobrancelhas. Bella tocou o seu rosto com carinho.

— Acha que eu posso ir com ele?

— Me diga que não. – Suplicou baixinho.

— Não, Ed. Não irei com ele, nunca deixaria vocês.

— Oh, Bella... Até mesmo Nina e Quil acham que você se tornará dele. É inevitável.

— Guarde as suas idiotices para você mesmo. – Damon afastou Edward de Bella e estava com uma mão em seu pescoço. Edward estava sendo pressionado contra a parede, não parecia surpreso.

— Você não quer pensar sobre isso, mas eu sei que o mesmo pensamento está rondando por debaixo dos seus outros pensamentos.

— Eu já te disse para ficar longe da minha cabeça.

— Não está negando, Damon. Percebe? – Edward estava tão amargurado, era como se ele esperasse que Damon negasse. – Nenhum de vocês parecem confiantes sobre esse vampiro. Não o conhecemos.

— Vamos para Volterra e o conheceremos. – Damon o soltou. – Stefan, que tal fazer uma visita a um hibrido e descobrir se ele sabe de algo?

— Tudo bem.

— Você... – Damon segurou Bella pela nuca e encostou as suas testas. – Não apronte nada durante esse período. Fique sempre com um de nós.

— O perigo está em Volterra...

— Não esqueça, Bella de que você é diferente e...

— Chamo problemas. – Completou.

— É uma maneira de colocar. Voltarei logo.

Quando eles saíram, o clima parecia abafado demais para Bella. Procurou Edward em seu quarto, ele havia desaparecido quando Damon se despediu dela.

— Ed. – Ela o chamou abrindo a porta. Edward estava deitado em sua cama, olhos vidrados no teto.

— Sim?

— Saia comigo. – Lentamente ele a encarou. – Não fazemos isso a muito tempo.

— Pensei que estivesse me evitando.

— Não seja idiota hoje e assim poderemos nos divertir como antes.

— Está pensando em se divertir? Você está sendo ameaçada de ser levada por um vampiro que se diz o primeiro o qual não temos nem ideia do tamanho do seu poder.

— Eu ainda não fui levada, quero dizer... – Bella deu de ombros. – Não serei. – Edward voltou a olhar para o teto.

— Ainda não foi. – Repetiu.

— Ed. – Ela o chamou, mas ele não respondeu. – Ed, por favor, saia comigo.

— Eu não preciso de distração, Bella. – Falou quase irritado.

— Mas eu sim. Para de ser tão cabeça dura e vem comigo.

Tudo bem. – Ele estava de pé diante dela. – Mas eu escolho o lugar. – Saiu porta a fora, passando por ela, sem nem mesmo esperá-la.    

***

Bella estava boquiaberta diante do prédio imponente. Parecia uma construção futurística e aos seus olhos uma obra de arte.

— Vamos entrar. – Edward a chamou, mas ela não saiu do lugar. Vendo que ela não o seguia, parou e olhou para trás. Retirou seus óculos escuros e olhou para ela. – Bella, vamos entrar.

— Está me trazendo mesmo para um Hotel Cassino?

— Qual o problema?

— Antes você listaria vários um daria um sermão.

— Estamos aqui por minha distração, não é mesmo? – Ele voltou a por os óculos.

— Só tenho 17 anos. Não me deixarão entrar.

— Esqueceu que está diante de um vampiro? – Bella olhou ao redor, as pessoas que passavam pareciam não terem se importado com o que Edward disse.

— Edward Cullen eu prometi me comportar.

— Mas já está mudando de ideia. – Como ele a conhecia tão bem? – Sim, eu te conheço muito bem, te conheço desde sempre. Venha e me distraia como era o seu desejo inicial.

Fizeram o check-in, mas antes de qualquer coisa, Edward a levou para fazer compras e agora estavam usando roupas caras. Ambos tentaram a sorte nas máquinas caça níquel e a medida que Bella se envolvia com o ambiente, Edward se tornava mais tranquilo e tinha a fisionomia quase alegre.

— Aonde você está? – Edward ouviu a voz de Damon falando com Bella ao telefone.

— Hmmm... Bem... Estou me jogando um pouco com o Edward.

— Em que lugar exatamente?

— Em um cassino. – Bella soltou cerrando os olhos como se confessasse um pecado.

— Em um cassino? Essa é realmente nova para aquele topetudo. – Bella não lembrava qual a última vez que Damon havia chamado Edward daquela forma. – Espero que ele a traga sã e salva para mim. – Sabia que Edward estaria ouvindo então carregou no tom de ameaça.

— Fale-me sobre o Benjamin. – Tentou mudar de assunto para o bem de todos.

— Quando você estiver aqui.

— Damon... – A ligação foi interrompida. Damon estava com ciúmes, ela sabia. Olhou para Edward e devolveu com uma expressão de fingida inocência.

— Quando aprendeu a fazer esse tipo de expressão?

— Tenho muitos anos de existência e aprendo rápido.

— Você parece uma versão minha.

— Não sou uma versão sua, sou seu.

— Edward... é por causa desse tipo de coisa que Damon está irritado e eu tento ficar longe para você não agir...

— Loucamente apaixonado? – Ele era rápido mesmo.

— Não seja idiota ou volto para casa.

— Não agora que começo a me sentir melhor. Será que foi a ligação ciumenta de um namorado que sabe que não é o púnico na vida da namorada?

Bella bufou e afastou-se batendo o pé. Edward interrompeu a sua caminhada, parando em sua frente.

— Idiota? Culpado. – Ergueu as mãos se rendendo, mas o seu sorriso era um pouco jocoso. – Vamos ao pôquer.

— Não com você assim.

— Tudo bem, voltarei a ser o Edward contido de antes. Vamos, Bella, você está se divertindo.

— Estou. – Edward pegou a sua mão e a conduziu. – Edward, não será trapaça você jogar pôquer?

— Vamos escolher pessoas que mereçam perder um pouco de dinheiro. – Porque aquilo a animava tanto? Ela sorriu cúmplice.


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