The Other Girl (Hiatus) escrita por Gloweer


Capítulo 6
Bruce


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Primeiramente, me desculpem pela demora. Eu estou tentando postar o mais rápido que posso.
Segundo, esse capítulo está pequeno, e como veram, repetitivo, mas eu achei que ele era preciso.
Terceiro, muito obrigada por todos aqueles lindos comentários que me incentivam! :D
—> Emmy Queen
—> Daughter of Ares
—> Nimsay
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—> Waxy Laly
—> peggycarter
—> newmee14
Valeu gente!
Beijos!
Aproveitem!



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POV Bruce

Ao chegar à Torre Stark, me pediram para subir na cobertura porque Tony precisava falar comigo. Estranhei, mas subi do mesmo jeito. Desde a invasão à Nova Iorque, eu venho trabalhando com ele, e em retorno, ele me deixa usar todos os recursos disponíveis em seus laboratórios para me ajudar a desenvolver uma cura.

Quando o elevador abriu, vi Tony de pé ao lado de Pepper.

– Bom dia. – Cumprimentei-os. O apartamento estava um verdadeiro caos. Arranhões nas paredes, e vários móveis faltando, incluindo o enorme sofá. – O que aconteceu aqui?

Pepper sorriu e olhou para Tony, que deu um de seus sorrisos irônicos.

– Estamos redecorando. – Ele falou.

Achei estranho. Nunca vi alguém redecorar daquele jeito.

– O que vocês precisam? – Perguntei. Devia ser algo urgente para ele me chamar aqui daquele jeito.

– Nós? Nada. – Ele falou. Eu franzi o cenho estranhando. Ele então colocou as mãos nos meus ombros e me virou em direção á sala, onde havia uma menina sentada em uma das poltronas. Até então eu não havia percebido sua presença. Ao olhar para ela, os cabelos escuros, os olhos azuis, o formato do rosto. Ela me lembrou imediatamente da Betty. A única mulher que amei. E que nunca poderia ter.

– O que foi? – Ela parecia ler minhas expressões.

– Nada. – Falei, me recompondo. – Você se parece com alguém que eu conhecia.

Ela sorriu.

Até seu sorriso era igual ao de Betty. Aquilo era doloroso demais.

– Porque eu estou aqui?

Tony se aproximou.

– Verdão, conheça sua filha. Verdinha, conheça seu pai.

A garota bufou.

Minha cabeça estava tentando assimilar o que Stark havia dito. Filha?

– Como isso é possivel?

– E eu achando que você era inteligente. – Stark disse. – Quando um homem e uma mulher tem relações intimas sem proteção...

– Não isso. – Falei, levantando a mão para que ele parasse de falar. Olhei para ela. – Quem é a sua mãe?

Ela sorriu tristemente.

– Betty Ross.

Minha cabeça estava prestes a explodir. Eu tinha uma filha? Com a Betty? Isso era verdade? Seria possível?

– Como? – Perguntei.

– Vocês ficaram juntos da ultima vez que se viram, e após derrotar Emil Blonsky, você sumiu. Minha mãe descobriu que estava grávida, e tentou esconder do meu avô. E ela conseguiu. Quando eu tinha cinco anos, ele descobriu, e para me manter em segurança, fui morar com a tia Jen.

Eu prestava atenção na história. Não podia acreditar que isto estava acontecendo. Se eu apenas tivesse voltado, tudo poderia ter sido diferente. Achei que estava fazendo o melhor para Betty, mas aparentemente esse não foi o caso.

– Tia Jen? – Perguntei.

– Jennifer Walters, sua prima. – Ela falou triste.

Jennifer criou minha filha.

Eu não conseguia acreditar nisso.

Jennifer era a pessoa mais irresponsável, briguenta, festeira, e com a língua mais afiada que já conheci. Ela daria de dez em Tony Stark. Nunca imaginaria Jennifer cuidando de uma criança.

A última vez que tive noticia dela foi quando eu estava na universidade em Culver e ela me ligou para contar que tinha entrado na universidade de direito em Los Angeles.

– E onde ela está?

– Ela morreu três dias atrás. – Ela desviou o olhar. – Por isso que eu estou aqui. Ela pediu para eu te achar. Ela disse que só você pode me manter a salvo.

– A salvo? – Estranhei. – Do que?

Ela riu.

– Meu avô. Podem ter proibido ele de te caçar, o Vingador, mas ele não desistiu de utilizar o Hulk como uma arma. Principalmente depois da batalha de Nova Iorque. Ele me quer de cobaia.

Meu coração apertou ao ouvir aquilo.

Ela se parecer com a Betty, mas tinha recebido de mim a pior parte da genética.

– Então, você também...?

Ela sorriu.

– Acho que já temos algo em comum.

Não consegui não sorrir. Estava triste por ela estar passando por isso, mas estava feliz de saber que não estava mais sozinho. Eu mal conhecia a menina sentada na minha frente e já sentia um amor sem igual por ela. Agora, mais que nunca, eu precisava achar a cura.

– Qual é o seu nome? – Perguntei.

– Rebecca. – Ela sorriu. – Em homenagem...

– A minha mãe.

Aquela garota era a melhor coisa que havia acontecido comigo em anos.


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