Sos - a Samara na Nossa Casa! escrita por Loma


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Geeeeente eu queria agradecer demais aos reviews que eu recebi nesse último capitulo
Tá, eu sei que tem gente querendo me bater, me espancar, me matar, tirar meus rins e vender no mercado negro...
Mas pessoal, se ACALMEM! Vocês sabem que eu não faria ninguém sofrer à toa
Tudo bem, agora eu não falo mais nada, também! ;]
Peço desculpas por ainda não ter respondido os reviews! Estou fazendo de tudo para conseguir POSTAR toda a semana, imagina responder toooodos os reviews que vocês mandam!
NÃO ESTOU RECLAMANDO! Adoooooooro os reviews que recebo e sempre me agrada receber ainda mais!
Só queria me desculpar e pedir paciencia! Vou respondendo aos poucos, mas já aviso a partir de agora que não postarei o capitulo 27 até ter respondido os reviews dos capitulos 25 e 26, afinal não acho justo com o pessoal que gasta seu precioso tempo para elogiar a minha historia ou, como aconteceu no capitulo 25, xingar a autora :x
Bom pessoal, era isso Espero não estar esquecendo de nada! ;]
Bom final de feriado e páscoa para todos! Espero que gostem desse capitulo e tenham pena da pobre autora que está para ser linxada caso escreva algo que as faça sofrer novamente :X

Beijão e deixem reviews! ;**



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P.O.V. Elizabeth

 

- Vamos logo, Lizzie! Se demorarmos mais cinco minutos chegaremos atrasados! – falou Bill na porta do meu quarto, pacientemente esperando eu terminar de me arrumar.

 

Suspirei. Sentada na penteadeira, terminei de por o brinco na orelha esquerda e puxei mais firmemente meu rabo que eu tinha feito no cabelo, deixando minha franja solta.

 

Hoje era mais uma sexta-feira chuvosa de outono. A diferença é que esse era o último dia das intermináveis semanas de prova que eu estava sendo submetida a freqüentar na escola.

 

- Estou pronta – eu disse calmamente me levantando e pegando minha mochila.

 

[roupa da Lizzie: http://www.polyvore.com/lizzie_lll/set?id=17531217 ]

 

Bill levantou as mãos para o ar e saiu na frente para pegar as chaves do carro, afim de ir me levar.

 

- Você vai querer que eu te espere? – perguntou-me já na frente da escola.

 

Por ser o último dia antes das férias de inverno, nós largaríamos assim que a última prova estivesse terminada, ou seja, pura perda de tempo.

 

- Você se importa? – perguntei não querendo abusar da boa vontade do Bill.

 

- Não. Vai lá! Boa sorte! – disse ele sorrindo.

 

Sorri de volta e saí do carro. Me encolhi devido ao frio que fazia naquela manhã e entrei rapidamente no colégio, indo direto para a sala onde seria aplicada a prova de história.

 

Nunca gostei muito dessa matéria, deve ser por isso que sempre levava bomba em história, mas dessa vez Bill me ajudou e juntos estudamos o máximo possível para fazer com que a matéria ficasse na ponta da língua.

 

Adentrei a sala nervosa, sentando-me logo atrás de um garotinho miúdo que eu não conhecia direito, mas sabia que se chamava Julian, ao lado da janela que dava para ver o carro dos gêmeos estacionado.

 

[Julian: http://www.femalefirst.co.uk/image-library/port/376/b/brad-kavanagh.jpg ]

 

- Permito apenas lápis, caneta e borracha em cima da mesa. A prova é objetiva e vocês têm três horas para terminá-la. Boa sorte – disse minha professora de história que tinha a cara tão enrugada quanto uma ameixa seca.

 

Abri minha mochila para pegar o estojo. Quando abro, lembro que esqueci minha única caneta na mesinha de centro da sala quando estava estudando arduamente para a maldita prova.

 

Sem muitas opções e com pouco tempo antes da professora entregar a prova, apelei para o garoto na minha frente.

 

- Hey! – chamei sussurrando.

 

Ele pareceu não ouvir.

 

- Hey! – chamei um pouco mais alto.

 

Ele virou para trás vagarosamente, receoso se era realmente com ele que eu estava falando.

 

Apontando para si mesmo, perguntou silenciosamente se era com ele que eu estava falando, o que eu respondi afirmativamente.

 

- Você tem uma caneta? Eu esqueci a minha em casa – eu disse dando um sorriso doce, torcendo intimamente para que ele quebrasse esse galho para mim.

 

Ele olhou-me meio desapontado, como se não fosse isso que ele estava esperando, mas por fim disse que tinha, me entregando uma caneta preta.

 

Aliviada, guardei o resto dos meus materiais e esperei a professora entregar a prova.

 

P.O.V. BILL

 

Eu estava ansioso. Depois de semanas estudando com Elizabeth para que ela fosse bem nas provas, finalmente a ultima e mais esperada prova tinha chegado.

 

Eu estava esperando dentro do carro a mais de uma hora pacientemente, enquanto ela fazia a prova com calma. Sinceramente esperava que ela estivesse tranqüila depois de todo o tempo que passamos estudando.

 

Mais uma hora se passou e finalmente eu avistei ela saindo pelos portões do colégio.

 

E com um garoto que eu nunca tinha visto na vida.

 

P.O.V. Elizabeth

 

Eu me saí bem! Eu tenho certeza disso! Enfim todas as semanas de estudo que eu e Bill tivemos valeu para alguma coisa! Eu tinha me saído bem e pela primeira vez na minha vida tinha absoluta certeza que não levaria bomba em história.

 

Saí correndo da sala, extremamente feliz. Toquei o lápis e a borracha dento da mochila de qualquer jeito e finalmente quando eu estava no corredor me acalmei, voltando a caminhar normalmente, buscando Julian para lhe entregar a caneta.

 

Achei-o sentado em um dos bancos que haviam no pátio do colégio, perto dos portões.

 

Cheguei calmamente nele e chamei sua atenção, que estava focada no PSP.

 

- Julian? – chamei baixinho.

 

Mesmo não querendo assustar o pobre garoto, foi inevitável ele dar um pulo no banco, devido ao nível de concentração que ele estava empregando naquele joguinho.

 

- O-oi! – respondeu ele gaguejando, por algum motivo nervoso.

 

- Aqui está sua caneta! Obrigada por me emprestar! – eu disse docemente entregando-lhe a caneta.

 

- Ah! Sem problemas! – disse ele colocando a caneta em um dos bolsos laterais de sua mochila.

 

- Então, você está esperando a sua mãe? – perguntei casualmente, tentando puxar conversa com o garoto.

 

- Não, minha mãe morreu há sete anos atrás num acidente de carro – ele respondeu colocando o PSP dentro da mochila também.

 

Nossa! Boa, Lizzie! Você está indo super bem fazendo-o relembrar da mãe que morreu!

 

- Ah! Desculpe! Eu não queria... – comecei a falar enquanto corava feito um pimentão, mas ele me cortou.

 

- Tudo bem, Elizabeth. É Elizabeth, não é? – disse ele normalmente me lançando um sorriso.

 

Sorri de volta, apesar de continuar vermelha.

 

- É sim, mas pode me chamar de Liza! – eu disse.

 

Ele abriu um sorriso ainda maior.

 

- Tudo bem, Liza! Eu não me importo mais. Mas respondendo à sua pergunta, eu estou esperando minha irmã que vem me pegar para passar as férias de inverno com o marido dela e a minha sobrinha – disse ele.

 

Nós começamos a caminhar pelo pátio, indo para os portões onde eu iria embora com o Bill e ele esperaria pela irmã.

 

- Você tem uma sobrinha? Que legal! Eu queria ter irmãos – eu comentei lembrando-me da infeliz família que eu tinha.

 

É, definitivamente irmãos estavam fora de questão por parte de Izabelle.

 

- Ela é um amor. Eu a adoro. Nos damos muito bem e sempre que minha irmã e meu cunhado precisam sair eu fico na casa deles cuidando dela – disse ele olhando para o horizonte, viajando nas próprias memórias.

 

- Eu imagino... – falei vagamente, não conseguindo imaginar porcaria nenhuma, já que nunca tive crianças perto de mim.

 

Finalmente chegamos no portão principal e logo avistei o carro dos gêmeos onde estava Bill, a apenas uma quadra de distância.

 

- Bom, eu tenho que ir! Meu... hã... primo está me esperando! – eu disse, hesitando um pouco no que chamar Bill. Obviamente eu não podia dizer que era um amigo, já que dizer que um amigo que não é da escola esta esperando é a mesma coisa que dizer que tem um namorado, mas eu também não podia dizer que Bill Kaulitz estava me esperando porque ou ele iria achar que eu era uma mentirosa, ou ia achar que eu era metida por estar me gabando que era intima de um vocalista internacionalmente conhecido, caso acreditasse no que eu disse.

 

- Ah! Tudo bem! Então... – começou ele, mas eu terminei a frase.

 

- É, tchau! – eu disse, dando-lhe um beijinho na bochecha de despedida e indo para o carro, deixando Julian para trás.

 

- Posso perguntar quem era aquele? – perguntou Bill com os óculos de sol tampando os seus olhos, justamente para que eu não visse sua expressão.

 

- É um amigo do colégio – eu respondi entediada, já sabendo que logo viria o interrogatório sobre o pobre rapaz.

 

Não que eu ficasse brava apenas com o Bill, já que todos os quatro tinham a mesma atitude quando se tratava da minha pessoa se relacionando com alguém do sexo oposto.

 

- Por que eu não conheço ele? – perguntou Bill apertando o volante fortemente.

 

E começou!

 

- Porque eu comecei a falar com ele hoje – eu respondi curtamente.

 

- Ele é alguém confiável? – perguntou Bill fechando ainda mais a cara.

 

Me irritei.

 

- Não começa, Bill! Você sabe que eu odeio essas crises de excessiva proteção que vocês quatro tem pra cima de mim! Ele é meu amigo. PONTO! Acabou o assunto! – eu falei perdendo a paciência.

 

Agora mesmo que ele emburrou.

 

- Não falo mais nada também – disse ele com um bico de um quilômetro.

 

- É melhor! – eu disse virando-me para olhar pela janela.

 

Chegamos em casa e eu fui largar minha mochila no quarto, logo depois correndo pra cozinha para comer alguma coisa.

 

- Vocês já chegaram? – perguntou Tom se espreguiçando, aparentemente ele tinha acabado de acordar.

 

- Pois é! - eu disse me servindo de um copo de iogurte – Ah! Não esqueçam que essa noite eu vou sair com a Marie!

 

- Nós vamos precisar levar ou buscar? – perguntou Tom se atracando num bolo de chocolate que eu e Bill tínhamos comprado no caminho para casa.

 

- Não. Uma amiga da Marie vai nos levar e buscar – eu respondi.

 

- Então tudo bem – disse Tom tomando um gole do copo de leite que ele tinha se servido.

 

Olhei para o lado onde Bill estava mexendo e esfarelando um pedaço de bolo, ainda emburrado com o que eu tinha lhe dito.

 

Suspirei pesadamente. Só eu mesma para aturar gêmeos tão sentimentais como os Kaulitz!


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