Sos - a Samara na Nossa Casa! escrita por Loma


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Bom pessoal, aí está como eu tinha prometido, o capitulo 24! Espero sinceramente que todos gostem e fiquem com gostinho de quero mais, pois esse final deixou a desejar, infelizmente :/
Perdoem-me se o capitulo estiver uma grande porcaria, mas consegui escrever esse capitulo em tempo recorde de uma hora e alguns minutinhos! Sinto muito ter atrasado, mas eu não tinha planejado ter que escrever em plena segunda-feira! :x
Bom, gostaria de agradecer DEMAIS todos que deixaram reviews, conseguindo atingir os 23! õ/
Prometo que não ponho mais pressão! D
Se gostarem do capítulo deixem reviews, se não gostarem, deixem também! E se gostarem DEMAIS recomendem a fic! Não dói e é de graça! :P
 
Beijão, amores! Boa leitura!



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P.O.V. Elizabeth

 

- Eu *ic* não estou *ic* com sono *ic*! – reclamava Tom enquanto o carregávamos escada acima para seu quarto.

 

- Tudo bem, Tom! Você não precisa dormir ainda! – dizia Bill tentando acalmar o chato que soluçava e mandava aquele bafão de álcool pra cima da gente.

 

- Eu sei *ic* o que vocês *ic* querem! Vocês querem se *ic* livrar *ic* de mim para poder se amassar *ic*! Vocês andam muuito *ic* espertos! – dizia ele metendo aquele indicador torto dele na minha cara.

 

Será que eu preciso dizer que fiquei mais vermelha que um pimentão?

 

- Tudo bem, Tom! Você nos pegou! Mas é um segredo! Precisamos de privacidade, por isso você tem que ir pro seu quarto e ficar bem quietinho, ok? – disse o Bill de forma natural.

 

Olhei para ele com um olhar de “WTF?” e ele apenas me fez um sinal para ficar quieta.

 

- Há! Eu sabia *ic* que vocês dois estavam *ic* se pegando! Bill garanhão *ic*! Pegando a garota *ic* do poço! Eu prometo *ic* que não vou *ic* contar nada pra *ic* ninguém! Podem *ic* deixar... – ele estava dizendo, mas do nada ele simplesmente deixou a cabeça cair pra trás e apagou.

 

- Ele morreu? – perguntei preocupada.

 

Nessa hora, o Tom começa a roncar enquanto o arrastávamos pelo corredor até seu quarto.

 

- Acho que isso responde sua pergunta! – disse Bill dando uma risadinha.

 

Fiz careta e de repente, lembrei de algo que tinha me incomodado pouco tempo atrás.

 

- HEY! Que historia é essa de dizer pro Tom que estamos juntos? – perguntei brava. O Tom era o maior linguarudo! Sem duvidas ia sair por aí falando de algo que não é verdade.

 

- Relaxa, Lizzie! O Tom está podre de bêbado, nem sequer vai lembrar que foi numa festa! – disse ele tranqüilo.

 

Finalmente chegamos no quarto do Tom, o depositamos na cama e assim como o largamos, ele ficou.

 

Mordi o lábio.

 

- Será que não seria melhor você dar um banho de água fria nele para quando ele acordar amanhã sua situação não ser tão crítica? – perguntei preocupada com meu caro amigo podre de bêbado.

 

Bill pensou um pouco e depois descartou a idéia com a mão.

 

- Não! Deixa ele sofrer! Pelo menos é mais uma garantia que ele não vai lembrar de nada amanhã! – disse ele dando um sorriso travesso.

 

Eu ri de sua expressão e Tom se remexeu. Logo tampei minha boca e quando ele voltou a roncar normalmente tirei minhas mãos dos lábios e lancei ao Bill um sorriso culpado.

 

Ele riu silenciosamente pra mim e moveu os lábios querendo dizer para sairmos dali.

 

Eu o segui para fora do quarto e assim que ele fechou a porta do quarto do irmão, nós começamos a gargalhar. Não se sabia quem estava rindo mais, se eu ou o Bill. Minha barriga já estava doendo de tanto rir.

 

- Vamos comigo até meu quarto, quero por o pijama! – eu disse depois que me acalmei.

 

O Kaulitz concordou e seguimos ainda rindo um pouco em direção ao meu quarto que ficava perto do quarto dos gêmeos.

 

P.O.V. BILL

 

Depois que Elizabeth se trocou, nós fomos até o meu quarto para eu tirar aquela roupa e pôr algo mais confortável.

 

Quando finalmente estávamos ambos bem, nós descemos para a sala onde ficamos conversando.

 

- Eu... – começou Lizzie depois de um tempo.

 

- Sim? – perguntei, tentando incentivá-la a continuar.

 

Elizabeth, que estava sentada do outro lado do sofá, suspirou e deitou sua cabeça no meu colo, me olhando de baixo.

 

- Eu odeio minha mãe – ela começou a falar baixinho.

 

Acariciei seus cabelos gentilmente e lhe lancei um sorriso.

 

- É, disso eu já sei - eu falei tentando acalmá-la.

 

Ela mordeu o lábio inferior, nervosa.

 

- Minha mãe nunca me quis – ela falou ainda mais baixo.

 

Isso me fez arregalar os olhos. Sem duvidas o álcool estava fazendo efeito nela, pois Lizzie não estava falando coisa com coisa.

 

Fiquei quieto e esperei que ela continuasse querendo ver onde  esta historia ia acabar.

 

- “Minha mãe ficou grávida quando ela tinha dezessete anos e namorava com meu pai há um. Quando ela ficou sabendo, ela pirou!

 

“O sonho dela era ser modelo, ela já até tinha trabalhado em algumas campanhas e ficar grávida destruiria o maior sonho da vida dela. A primeira coisa que ela pensou foi em abortar. O problema é que meu pai descobriu o que ela ia fazer e foi buscá-la na clinica de aborto antes que ela realizasse o procedimento.

 

“Ele disse que ela não abortaria um filho dele e que se depois de ganhá-lo ela não me quisesse, ela podia dar-me para meu pai que ele cuidaria de mim, não importa o que acontecesse. Izabelle simplesmente pirou quando ele falou isso e se trancou no quarto, não falando com Victor por mais de um mês.

 

“Nesse meio tempo, o pai de Victor morreu e ele, que já tinha dezoito anos, herdou a fortuna e a empresa, passando a administrá-la.

 

“Assim que minha mãe soube que meu pai ficara milionário e não dependia mais do pai, ela saiu correndo de casa para se desculpar com ele e meu pai, bobo, fez as pazes com ela. Minha mãe pensava que era só me ter e depois fazer um monte de cirurgias plásticas, que voltaria tudo para o lugar e ela poderia voltar às passarelas.

 

“Dessa forma, ela acabou casando-se com Victor, que a amava e, depois do meu nascimento, me largou nas mãos de uma babá e foi tentar seguir sua carreira como modelo, depois que meu pai já tinha bancado todas as plásticas necessárias para que ela voltasse para o mundo da moda de forma glamurosa.

 

“O problema, é que não aceitaram minha mãe de volta, dizendo que ela não servia para aquilo, mas que se quisesse, eles tinham uma vaga por dentro das passarelas para oferecer, depois de verem seus desenhos. Ela se revoltou e disse que não queria nada daquilo, que queria ser modelo, não modelar uma.

 

“Depois ela acabou jogando toda a culpa em cima de mim e meu pai viu com que tipo de mulher ele tinha se casado, se arrependendo amargamente por ter sido tão estúpido. Desde então ele apenas a atura porque sabe que ela lhe é inofensiva, tem os casos dela e que se acabasse se separando, ele ia perder uma bela fortuna para a Naja e ela ia acabar fugindo com algum de seus amantes. – ela terminou já com algumas lágrimas deslizando por sua face, enquanto tentava conter o choro pondo uma mão em concha por cima da boca, evitando os soluços.

 

Era informação demais de uma única vez! Eu levei acho que uns três minutos para processar tudo, enquanto isso, Elizabeth chorava no meu colo, silenciosamente.

 

Quando eu consegui olhar de novo para ela, seus olhos verde gelo estavam molhados das lágrimas e ela tentava de qualquer forma não tornar seu choro em um berreiro.

 

Levantei-a no meu colo e fiz ela ficar sentada, com as pernas jogadas para o meu lado direito enquanto seu corpo apoiava-se no braço do sofá. Seu rosto estava brilhante por causa das lágrimas e seu corpo mantinha sua cabeça aproximadamente na mesma altura da minha.

 

A abracei e ela afundou o rosto no vão do meu pescoço, grudando suas mãos na minha camiseta e chorando baixinho. Eu só dizia para que ela não se preocupasse, que tudo ia ficar bem, mas numa situação dessas, eu não sabia como isto poderia acabar bem de qualquer forma.

 

Depois de um tempo que ela chorava, finalmente Elizabeth se acalmou e tirou seu rosto do meu ombro, que estava encharcado.

 

Nossos rostos estavam a centímetros de distancia e algumas lágrimas traiçoeiras insistiam em cair de seus olhos. Ambos nos encarávamos sem dizer nada até que, sem nenhum sinal de que isso fosse acontecer, nós dois aproximamos nossos rostos no mesmo momento e, sem premeditar, combinar ou ao menos pensar, nós nos beijamos.

 

Nossos lábios se encontraram no meio do caminho e foi como se tivessem jogado meu corpo na fogueira, pois eu comecei a incendiar por dentro.  Movíamos nossos lábios sincronizadamente, da forma mais gentil que podíamos.

 

Ficamos algum tempo enrolando até que eu não agüentei mais e dei uma mordidinha fraca no seu lábio inferior, passando a língua logo depois, pedindo para aprofundar o beijo.

 

 Logo, nós estávamos jogados no sofá, ela por cima de mim e sem nos desgrudarmos por um único segundo. Suas mãos estavam postadas firmemente no meu pescoço e às vezes adentravam meu cabelo, enquanto eu mantinha minhas mãos possessivamente em sua cintura, que estava descoberta por sua calça que tinha a cintura baixa e pela camiseta mais curta.

 

Eu não conseguia acreditar, mas estava beijando a Samara. E o pior é que eu estava gostando. Muito.

 

Estando meio desconfortável naquele sofázinho minúsculo, eu sentei com ela no meu colo e, sem terminar o beijo, a levantei, fazendo-a enlaçar minha cintura com suas pernas e, tateando cegamente, a levei para o quarto mais próximo que achei, o dela.

 

Deitei-a na cama e continuamos nos beijando, ansiosamente, como se tivéssemos estado perdidos no deserto por um longo tempo e nesse momento fossemos água um para o outro.

 

Continuamos nos agarrando na cama dela por mais um longo tempo, as vezes parando para respirar, mas logo voltando novamente. Minhas mãos adentravam sua camiseta e passeavam por sua barriga, enquanto ela agarrava fortemente meus cabelos.

 

Quando estávamos começando a ficar sem ar novamente, começo a ouvir vozes do andar de baixo.

 

- Será que os três já foram se deitar? – perguntou uma voz feminina.

 

- Acredito que sim! O Tom estava podre de bêbado, o Bill já estava cansado e a Samara estava com um super mal humor! Aposto que todos chegaram em casa e se jogaram na cama! – disse uma voz que eu reconheci ser do Georg.

 

Eu e Lizzie nos separamos e olhamos assustados um para a cara do outro. Nós definitivamente não sabíamos o que tinha nos dado, mas de uma coisa tínhamos certeza.

 

Se Claire e Georg nos descobrissem juntos, nós dois estávamos absurdamente, excepcionalmente, completamente... Ferrados!


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