Sos - a Samara na Nossa Casa! escrita por Loma


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Oiii gente!
Pessoal, estou super feliz! Sei que tem muita gente querendo me matar porque eu prometi o capitulo para quinta e não escrevi. Na verdade, eu ia escrever na quarta, mas meus niveis de ansiedade estavam muita acima do normal.
Querem saber por que? Se querem eu vou explicar, se não querem, vou explicar do mesmo jeito:
Quarta feira de tarde eu embarquei num avião para São Paulo para fazer o visto para poder ir pra Disney! Meus nernos estvam em frangalhos quarta de noite, eu não conseguia nem comer direito. Quinta de manha eu sai cedo do hotal para ir na embaixada e, depois de duas horas e meia (literalmente!) eu CONSEGUI! Eu vou pra Disney em Julho! UHUUUUUUUUUUUUUUUUUUU! HASUHAUAHAHAUSH
Ta, me empolguei agora :X
E na quinta eu não postei porque cheguei de sampa quase 23h e estava podre de sono
Então eu postei na sexta! :P
Queria dedicar esse capitulo a duas pessoas, duas leitoras muito queridas:
Pra Yaa, que está de aniver no Sábado, dia 20 de fevereiro. Parabéns, amore! Tudo de bom!
E pra Marjo, a nina alok que TAMBÉM está de aniversário no Sábado, dia 20 de fevereiro e que me deu uma ideia pro capitulo de hoje com seus sonhos malucos Parabéns pra você também nina, seja muito feliz! *.*
Muitissimo obrigada pelos reviews do ultimo capitulo, fiquei muito feliz com todos!
Obrigada pra EmilySchwan, minha best no "mundo real" que recomendou minha fic e andou espalhando o link dela por tudo quanto é canto do orkut ;P
Beijão à todas e todos (não sei se há garotos lendo minha fic já que nenhum deixou review :x), boa leitura, espero que gostem! D
Ah claro, e deixem reviews



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P.O.V. BILL

- O QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO? – eu praticamente gritei ao entrar no MEU quarto e ver a Lizzie sem sapatos e meias e sem uma blusa, com o sutiã à mostra e o Tom do mesmo jeito, só que sem o sutiã já que eu acredito que ele não use. ¬¬

- Estamos jogando strip pocker, não ta vendo? – perguntou meu irmão concentrado nas cartas.

- E posso saber por que vocês estariam jogando strip pocker quando isso é um jogo de tarados? – eu perguntei entrando no quarto.

Lizzie olhou pra mim como se eu fosse um retardado.

- Seu irmão é tarado, lembra? – ela respondeu voltando seu olhar para as cartas.

Fechei a cara e cruzei os braços, esperando alguém começar a contar o que estava acontecendo.

Os dois suspiraram pesadamente.

- Eu e a Samara estávamos conversando enquanto você tinha saído para comprar pão. Aí entramos no assunto de apostas e eu disse que era ótimo no pocker – começou Tom a explicar, e logo Lizzie continuou:

- E obviamente eu disse que sem duvidas eu era muitíssimo melhor!

- Aí eu a desafiei a jogar pôquer! – disse Tom.

- E eu aceitei, o problema é que o Tom anda mais liso que chão encerado – ela disse.

- Então eu sugeri que jogássemos strip pocker, onde a única coisa que podemos perder é nossa dignidade! :D – concluiu Tom sorrindo pra mim como se fosse um gênio.

Olhei incrédulo para Lizzie, que apenas deu de ombros.

- Qualquer coisa para provar que sou a melhor! – ela respondeu a minha pergunta silenciosa.

- E prefere manter o orgulho a perder a dignidade. E as roupas! – eu disse sentando na cama. Obviamente eu tinha trancado a porta do quarto, já que se minha mãe entrasse aqui e os visse jogando essa merda, a pobrezinha teria um ataque do coração antes da hora.

- Tudo bem, Tom! Vamos parar o nosso joguinho por aqui! Continuaremos quando voltarmos para Hamburgo! Se o Bill já ficou exaltado ao nos ver nesse estado, eu não quero nem imaginar o que a titia Simone fará! Sem duvidas a coitadinha terá um infarto! – disse Lizzie pondo em palavras exatamente o que eu pensava.

- Tudo bem, mas de Hamburgo você não escapa! – disse Tom recolocando a camiseta, assim como Elizabeth.

- Pode ter certeza que eu vou fazer você ficar do jeitinho que veio ao mundo quando voltarmos a Hamburgo! – disse ela brincando enquanto vinha se sentar ao meu lado para pôr os tênis.

- Aham, sei que você só quer me ver nu porque sabe que eu e Bill somos iguais! – disse Tom enfiando os tênis.

Eu que estava tomando um gole de água de uma garrafinha que sempre mantinha na cabeceira cuspi tudo longe, voando no Tom, inclusive e Lizzie que estava de cabeça para baixo, sentada na cama amarrando os tênis (N/A: Sabe quando você senta na cama, põe os tênis e quando vai amarrá-los, se inclina totalmente pra frente? Pois é, é exatamente assim que a Lizzie tava), eu não sei como, mas virou uma cambalhota e caiu espatifada no chão, olhando para o teto.

Tom nos olhou como se NÓS fossemos os loucos e, nesse momento, minha mãe bateu na porta:

- MENINOS, O JANTAR ESTÁ NA MESA! VENHAM AGORA SE NÃO EU JURO QUE ARROMBO ESSA PORTA! – ela disse. Eu já comentei que minha mãe é uma mulher extremamente sensível e delicada?

P.O.V. TOM

Eu ainda não entendi o que aconteceu no quarto. Até parece que eles não sabem do que eu to falando! Eu já vejo há tempos que eles estão loucos pra se pegarem e nada, continuam em banho Maria ¬¬

Na mesa, minha mãe começou a perguntar sobre tudo o que aconteceu ultimamente conosco, por isso eu simplesmente me desliguei da conversa, só voltando a prestar a atenção quando a Samara começou a contar sobre o que aconteceu depois do jantar quando ela conheceu a Claire (não me pergunte como todos chegaram a esse assunto).

P.O.V. Elizabeth

FLASHBACK ON

Claire tinha acabado de me deixar em casa e já era quase uma da manhã, sendo que saímos do restaurante eram quase onze e meia.

Entrei na casa pé ante pé tentando não fazer barulho, com a esperança que eles tivessem simplesmente ido dormir.

Doce ilusão a minha! Quando eu estava abrindo a porta do meu quarto, já dando pulos de alegria internamente por ter conseguido escapar e não levar sermão, uma luz na sala se acende e eu vejo Bill sentado na poltrona do Georg olhando diretamente para mim, parecia até aqueles desenhos. º-º

- Onde você pensa que vai? – ele me perguntou ríspido.

Caralho, ele não tinha a mínima idéia da vontade que eu tinha de socá-lo cada vez que ele falava nesse tom comigo.

Resolvi ser educada, m=para meu castigo não ser pior.

- Eu ia entrar no meu quarto – eu falei o mais calmamente possível.

- E você realmente pensou que ia sair ilesa disso? – perguntou ele.

Suspirei pesadamente e me dirigi até a sala. Quando ia sentar-me no sofá, vejo um movimento e, antes de me sentar, olho e vejo um Tom desmaiado e esparramado ali.

Bufei e fui sentar na poltrona do Gustav.

- O que foi Bill? – perguntei querendo acabar logo com isso.

- O que foi? Você me pergunta uma porcaria dessas? – ele perguntou exaltado. Levantou-se da cadeira e começou a andar pela sala, enquanto discursava: - Você se agarra com um garçom que nem fala a nossa língua no banheiro feminino, arma uma confusão e depois foge sem avisar, ou responder as ligações? A única coisa que ACHAVAMOS era que você estava com a Claire, já que ela também não estava mais lá na hora em que resolvemos tudo! – disse ele assando a mão no cabelo, habito que eu notei ser de muito mau gosto, mas que até eu fazia quando ficava nervosa.

- Bill... – tentei falar, mas ele me interrompeu.

- Não, deixa eu terminar! Nós ficamos absolutamente preocupados com você! Pensamos que alguém tinha te seqüestrado no meio de todo aquele auê! Sem falar que a culpa foi toda sua pelo que aconteceu no restaurante! O pobre rapaz foi despedido e nós fomos expulsos! Eles não no querem lá nunca mais! – disse Bill voltando a se sentar na poltrona e apoiando a cabeça nas mãos.

Ver Bill naquele estado me deu pena. Eu imagino que eles realmente devem ter ficado preocupados comigo, já que sou responsabilidade deles! Levantei lentamente e me ajoelhei na frente do gêmeo mais novo, levantando a cabeça dele para poder abraçá-lo.

- Eu sinto muito! – eu comecei a dizer com a cabeça apoiada em seu ombro. Ele permanecia imóvel, sem retribuir meu abraço, mas também sem me afastar. –Eu não tinha idéia de o quão estúpido seria o que eu fiz! Eu juro que foi totalmente sem malicia! Eu sabia que vocês ficariam bravos, mas com isso eu já estou acostumada! Nunca pensei que vocês realmente se preocupariam comigo a ponto de ficarem acordados até eu voltar para ter certeza de que estou bem! Até porque, nem meu pai fazia isso quando eu morava com ele – eu falei abraçando-o mais forte.

Finalmente, Bill retribuiu meu abraço, me apertando ainda mais forte do que eu o apertava.

- Você é da família, Lizzie! Deveria saber que nós nos preocupamos com você! Assim como eu sei que você se preocupa com nós – disse ele.

Fiz uma careta aproveitando que ele não podia me ver por causa do abraço. Eu não tinha tanta certeza assim que me preocupava com eles a ponto de não dormir esperando ter certeza de que estavam bem, mas deixa ele pensar que eu o fazia.

FLASHBACK OFF


- E foi isso que aconteceu! Depois nós paramos com o melodrama e juntos carregamos o Tom até o quarto dele e depois fomos dormir! – eu finalizei a historia.

- Juntos? – perguntou titia Simone entusiasmada.

Eu e Bill a encaramos boquiabertos.

- Não, mãe! Separados! Cada um no seu quarto, obviamente! – disse Bill se recuperando do choque primeiro.

- Bem, então está bem! Todos já terminaram? – perguntou titia Simone já levantando e começando a recolher.

- Não, Simone! Pode deixar que eu arrumo a cozinha! Vá se sentar lá na sala com o Bill e o Tom! Você deve estar cansada! Perambulou o dia inteiro! – eu disse tomando-lhe os pratos e indo para a cozinha colocá-los na pia.

- Oh, você tem razão Lizzie! Eu estou absolutamente cansada, mas os meninos também não fizeram nada o dia inteiro! Por isso eles também vão entrar no serviço! – disse titia Simone ainda sentada na ponta da mesa.

- O QUE? – eu pude ouvi-los gritar lá da sala de janta.

Ri internamente, já que se eu realmente risse, eles poderiam me ouvir.

- É isso mesmo que vocês ouviram! A Lizzie vai lavar, o Bill vai secar e o Tom vai terminar de tirar a mesa! – disse titia Simone levantando-se da cadeira e parando atrás da mesma.

- Por que o Tom ficou com aparte mais fácil? – perguntou Bill começando a ficar emburrado. Eu já os conhecia tão bem que notava até a mudança no tom de voz cada vez que havia uma mudança de humor.

- Querido, você sabe como o Tom é mais incapacitado mentalmente do que você de fazer algo que exija coordenação motora – falou titia Simone calmamente.

- E desde quando se exige coordenação motora para secar louça? – perguntou Bill incrédulo.

- DESDE QUE EU NÃO QUERO NADA QUEBRADO! AGORA ANDA CRIATURA QUE O ESCORREDOR DE LOUÇAS ESTÁ ENCHENDO! – gritou titia Simone perdendo a paciência com o Bill.

Fala sério, até eu perderia! Parece aquelas crianças que precisam sempre de explicação para tudo.

Bill veio pisando duro até a cozinha e eu soltei uma risadinha.

- O que foi? – perguntou ele bravo.

- Nada – eu disse tentando disfarçar outra risadinha com uma tossida.

- Aham, sei! – disse ele e começou a secar a louça.

Ficamos um bom tempo em silencio, eu lavando e ele secando. Tom já tinha terminado de tirar a mesa e guardar tudo nos seus devidos lugares. Tanto ele quanto a titia Simone tinham subido para seus quartos, o que fez eu e Bill ficarmos sozinhos na parte de baixo da casa.

- Então, é verdade o que o Tom disse? – perguntou Bill sem olhar pra mim.

Me assustei um pouco com ele falando. Ainda não tinha percebido que ele já tinha desamarrado a cara.

- O que é verdade? – perguntei sem entender a pergunta.

Bill olhou travessamente pra mim e logo vi que dali não viria boa coisa.

- Que você só quer vê-lo pelado porque ele é igual a mim – disse ele abrindo um sorriso ainda maior.

Fiquei vermelha igual um tomate. O imbecil devia estar adorando me ver sem saber o que dizer.

- AHHH, CALA ESSA BOCA! – eu disse pegando o chuveirinho que tinha na pia=, ligando-o e tocando água nele.

- SUA LOUCA! – gritou ele e começou a vir pra cima de mim tentando pegar o chuveirinho pra me molhar.

Me molhar ele realmente conseguiu, mas pegar o chuveirinho, não!

- DÁ ESSA MERDA AQUI, LIZZIE! – gritava ele com as mãos postadas firmemente sobre as minhas.

- SEM CHANCES! – eu gritava de volta segurando fortemente o chuveirinho.

- O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? – gritou uma voz muito conhecida. Eu congelei onde estava.

Olhei para a entrada da cozinha e minha mãe estava parada, toda cheia de pompa na batente da porta, batendo o pezinho com o sapato de marca dela e os braços cruzados na altura do peito.

É, agora ferrou de vez!

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