Sos - a Samara na Nossa Casa! escrita por Loma


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Bom, gente, como eu tinha prometido, o capitulo está aqui, nesta quarta-feira, dia 27/01!
Gostaria de agradecer pelos ultimos reviews que eu adorei muuito e dizer para aqueles que querem mandar as capas que eu ainda estou recebendo, ok? quem estiver lendo isso pela primeira vez e quiser se informar sobre como mandar a capa, é só ler o aviso que eu postei aqui! Beijão para todos e todas, espero que gostem do novo capitulo e deixem reviews! ;*



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P.O.V. TOM 

 

 

 

 

 

- Tom, me passa a Nutella? – pediu Bill pra mim, no outro lado da mesa.

 

 

 

Passei a Nutella enquanto dava uma mordida no meu pão.

 

 

 

Nessa hora, ouvi passos na cozinha e olhei para a porta, onde uma Samara feliz demais e um cara com quem eu não fui com a cara estavam parados.

 

 

 

- Oi, gente! – disse Lizzie risonha.

 

 

 

- Oi – eu e Bill respondemos embuchados, olhando para os dois parados na porta com desconfiança.

 

 

 

Depois de engolir o que ainda tinha na boca, resolvi ser um pouco educado.

 

 

 

- Não vão sentar? – perguntei indicando as cadeiras que havia sobrando.

 

 

 

 - Não, queremos conversar na sala – ela disse.

 

 

 

Estranhei sua atitude, mas fiquei tranqüilo, ao contrario do Bill, que se engasgou assim que a garota terminou de falar.

 

 

 

- Calma Bill! Não vai morrer antes da hora! Ainda precisamos de você pra nossa banda funcionar! – eu disse enquanto batia em suas costas depois de ir atrás dele para ajudar.

 

 

 

- Tudo bem, chega de café! Vamos logo ver o que a garota quer nos dizer! – disse Bill levantando-se e fazendo-me segui-lo. Claro que antes eu peguei minha latinha de Coca para terminar de beber na sala.

 

 

 

- Fala, logo – eu disse, estranhando demais a Samara sentando no braço da poltrona onde estava o garoto.

 

 

 

Por sinal, também achei muito estranho o fato dele estar aqui com ela à essa hora da manhã.

 

 

 

- Tudo bem, meninos, eu gostaria de apresentar para vocês o James, meu namorado! – disse a Lizzie toda bobinha e com um sorriso de orelha à orelha no rosto.

 

 

 

 

JAMES

 

 

 

Eu, que estava tomando um gole de Coca na hora da revelação, cuspi tudo em cima do Bill, que pelo choque nem deu a importância devida.

 

 

 

- Namorado? Você disse namorado? Você não pode ter um namorado! Não faz nem um mês que tivemos que ir ao colégio porque você foi chamada de lésbica! – eu disse indignado, não podia acreditar no que ouvia.

 

 

 

Nesse momento, Georg e Gustav entraram na casa. Por que as pessoas que pensam que são da casa têm que chegar tão cedo? Tudo bem que já era dez e meia da manhã de sábado e que ontem nem saímos, mas isso não é uma desculpa.

 

 

 

- Alguém falou em namorado? – perguntou Gustav ainda da sala da frente.

 

 

 

- O Bill resolveu assumir sua preferência e trouxe o namorado em casa para nos apresentar? – perguntou Georg tirando sarro do meu pobre irmão.

 

 

 

Chegando à sala, os dois se espantaram com um homem sentado na poltrona do Gustav com a Samara ao lado segurando a mão dele.

 

 

 

- Por que tem um cara sentado no meu lugar? – perguntou Gustav encarando o “casalzinho feliz”.

 

 

 

- Por que tem um cara segurando a mão da Lizzie? – perguntou Georg, parando na porta da sala, ao lado do Gustav.

 

 

 

- Porque o namorado é da Lizzie, não meu! – disse meu irmão indignado com Georg por ter insinuado que ele era gay e com o namorado da Lizzie, pelos mesmos motivos que todos nós.

 

 

 

- O QUE? O MEU DOCINHO DE AMENDOIM COM NAMORADO? QUEM AUTORIZOU? NÃO FUI EU, SEM DUVIDAS! – disse Gustav bravo.

 

 

 

Todos olhamos para Gustav com uma cara (O.õ), mas acabamos deixando quieto.

 

 

 

- Eu e ele começamos a ficar já faz um tempo, mas era escondido! A Jane que nos ajudava, já que o James é colega e um grande amigo dela. Resolvemos assumir porque achamos que estava na hora – ela disse empolgada.

 

 

 

O silencio reinou naquela sala até que eu digeri tudo o que ela tinha dito e tive um surto.

 

 

 

- DE JEITO NENHUM! A LIZZIE NÃO VAI NAMORAR COM NINGUÉM! ELA AINDA É MUITO NOVA PARA ISTO! EU NÃO AUTORIZO ESSE NAMORO! – eu disse me descontrolando enquanto levantava do sofá e caminhava de um lado para o outro.

 

 

 

A Samara fechou a cara.

 

 

 

- Você não tem que autorizar nada, Tom. Eu só estou avisando vocês que estou namorando, não quero a autorização de nenhum de vocês! – ela disse firmando o aperto na mão do namoradinho xinelão dela.

 

 

 

- Não interessa! Você está sob a nossa guarda e nós não vamos deixar você namorar com... isso! – disse Bill dando ênfase no “isso” sobre o namorado dela.

 

 

 

- E você, marmanjo? Não vai falar nada? Entrou mudo e pretende sair calado? Vai deixar a garota te defender? É este tipo de cara que você é? Por sinal, quantos anos você tem? Ficar com crianças se chama pedofilia, sabia? – disse Georg dando o ar de sua graça na sala.

 

 

 

O pedófilo até tentou falar, mas...

 

 

 

- Fala, James! Você não vai se defender? Vai deixar eles te atacarem desse jeito? Se você ainda não notou, eles não me ouvem! Fala, James! Diz pra eles que o nosso lance é sério! – pressionou a Samara, o que fez o garoto suar frio.

 

 

 

- Nossa, Lizzie, nunca pensei que eu seria trocado por alguém como ele! Quantos anos ele tem? Vinte cinco? E ainda não terminou o colégio? Pelo menos eu falo e te trato bem! – disse Gustav fazendo biquinho, magoado.

 

 

 

- Gust! Não faz assim, amor! Sempre vai ter um lugar para você no meu coração! E ele fala sim, só está com receio porque vocês estão todos sendo extremamente grosseiros com ele! – disse a Samara dando um beijo na bochecha do cara.

 

                                      

 

Todos fizeram sons de nojo.

 

 

 

- Me poupe! Mas responda logo a pergunta: QUANTOS ANOS VOCÊ TEM? – eu perguntei já me estressando com todos mudando de assunto.

 

 

 

- Eu... eu... – James gaguejou.

 

 

 

- FALA! – gritou Georg para o garoto. Fala sério! Até eu parecia mais pirralho que esse cara.

 

 

 

- Ele tem dezenove anos! Saco! – disse a Samara tirando a mão da dele e cruzando os braços.

 

 

 

- DEZENOVE? E VOCÊ ESPERA QUE DEIXEMOS VOCÊ NAMORAR UM CARA DE DEZENOVE ANOS? QUANTAS VEZES ELE REPETIU A ESCOLA? DEVE SER UM BAITA VAGABUNDO! NÃO! SÓ POR CIMA DO MEU CADAVER! – disse Bill se descontrolando e também levantando do sofá.

 

 

 

- Olha, caras, as minhas intenções com a Liza são as melhores! A gente nunca passou do beijo e por mim não passaremos tão cedo... – começou a falar (FINALMENTE!) o namoradinho da Lizzie, mas ela interrompeu.

 

 

 

- Como assim não passaremos disso tão cedo? Você está tentando impressionar eles só porque são uma banda super famosa ou está falando sério? Bem, devo dizer que se for a primeira opção você é um grande puxa saco, o que eu acho simplesmente nojento e se for a segunda opção, você é um FROUXO! E eu não quero namorar nem um frouxo e muito menos um puxa saco! – disse a pequena levantando do braço da poltrona e parando perto de onde eu e Bill estávamos.

 

 

 

- Não... Liza, eu...

 

 

 

- CALA BOCA, MEU! Você já falou demais! Acho que você devia ir embora! – eu disse.

 

 

 

O tal do James parecia que não acreditava no que ouvia.

 

 

 

- É, acho que vou ter que concordar com o Tom, eu mudei de idéia, não quero mais nada com você! SAI! – disse a Samara apontando para a porta.

 

 

 

Logo que ela disse isso, eu e Bill não precisamos de nenhuma outra influencia, pegamos o James pelos braços e o botamos porta a fora.

 

 

 

- EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊS AGIRAM DESSA FORMA COM O MEU NAMORADO! – gritou a Samara descontrolada quando voltamos para a sala.

 

 

 

Todos os quatro suspiramos e sentamos em nossos lugares, esperando para ouvir o sermão sem-noção da garota.

 

 

 

- Poxa, é a primeira vez que eu trago um namorado em casa, pensando que vocês seriam legais e compreensivos conosco e vocês me fazem uma dessas? Eu simplesmente não entendo qual é o problema de vocês! – ela disse andando de um lado pro outro no meio da sala.

 

 

 

- Eu não fui com a cara dele! Nem se você tivesse dito que ele era apenas um amigo, eu não fui com a cara dele e pronto! – eu disse cruzando os braços e praticamente me deitando no sofá.

 

 

 

- Ele não servia para você! – disse o Bill, cruzando os braços, fazendo bico e virando a cara, igual uma criança de cinco anos.

 

 

 

- Ele era muito velho! – disse Georg dando de ombros.

 

 

 

- Você ia ME trocar por aquela coisa? Eu sou bem melhor que ele, se ainda fosse algo que preste, até tudo bem, mas eu duvido que você tivesse algum futuro com aquele vagabundo! – disse Gustav dando uma mordida numa barra de chocolate.

 

 

 

- MAS EU NÃO QUERIA TER FUTURO COM ELE! EU IA SÓ NAMORAR E DEPOIS QUE CANSASSE EU DAVA UM PÉ NA BUNDA! VOCÊS NÃO TINHAM O DIREITO DE AGIR DAQUELE JEITO! – ela gritou conosco.

 

 

 

- Tudo bem, mas foi você mesma que acabou dispensando ele! – eu defendi o grupo. Alguém tem que o fazer, certo?

 

 

 

- É, eu sei! Mas da próxima vez vocês já estão avisados. Não quero um pio! É o cúmulo! Agora eu vou ficar conhecida na escola como a garota que bateu o recorde de tempo de namoro com apenas... – ela olhou no relógio. – Olha, eu namorei durante duas horas! – ela disse sarcasticamente.

 

 

 

Nós quatro bufamos.

 

 

 

Depois de um tempo que todos ficaram com a cara fechada, por incrível que pareça, o Bill levantou-se e foi abraçar a Samara.

 

 

 

- Desculpa, não devíamos ter nos intrometido na sua vida. Mas é que você é a pequena da casa, a caçula! É natural que fiquemos com um pé atrás com qualquer um que tente algo com você. – ele disse dando um beijo na bochecha dela e a abraçando forte, como um pedido de desculpas.

 

 

 

Logo, o Gustav e o Georg se juntaram no abraço, também pedindo desculpas e o Tom até dando uma mordida do chocolate para a Lizzie.

 

 

 

- Sabe Tom, falta você aqui também! – chamou Bill com aquela cara risonha.

 

 

 

Virei os olhos, mas não resisti ao abraço grupal, todos sabiam que tínhamos pisado na bola com a garota, apesar dela obviamente já ter nos desculpado.

 

 

 

Cheguei junto no abraço e abracei a Samara bem forte, sem falar nada para não acabar dizendo merda.

 

 

 

- Aaai como eu gosto de vocês seus ciumentos! Eu não devia, mas eu adoro vocês demais, sabiam? – ela disse nos abraçando também e me dando um beijo na bochecha.

 

 

 

- Você perdoa então esse bando de ciumentos doentios que só te querem bem? (*-*) – perguntou Gustav olhando para ela com uma carinha de cachorro pidão.

 

 

 

- Ount! É claro que eu perdôo! Mas não quero que isso aconteça de novo! – ela avisou, olhando dessa vez séria para nós.

 

 

 

- Prometemos que não acontecerá! – disse Bill prontamente.

 

 

 

- Mas se o cara acabar te magoando... – eu comecei a dizer, mas Georg entendeu meu raciocínio e terminou meu pensamento.

 

 

 

- Nós vamos atrás dele e o castraremos! – disse ele, o que fez todos rirem, menos a Samara que fez uma careta.

 

 

 

- Tudo bem, agora vamos esquecer isso! Estou morrendo de fome e quero comer umas bolachas recheadas que eu achei esses dias no segundo armário da direita para a esquerda! – disse Lizzie com um sorriso sapeca, o que logo eu entendi que as bolachas eram minhas.

 

 

 

- Nem vem! As bolachas são minhas e eu não quero brigar com você como o Bill brigou e acabar que ele terá que fazer a mesma coisa que eu fiz! – eu disse, de forma que deixou todos confusos, menos o Bill.

 

 

 

- Ele quis dizer que não quer que no final eu acabe banindo as bolachas como ele fez com o Pringles – Bill explicou.

 

 

 

- Ainda bem que vocês são gêmeos, caso contrario estávamos ferrados! – disse Georg e todos corremos para a cozinha, eu e a Samara apostando corrida para ver quem chegava primeiro no ultimo pacote de bolachas.

 

 

 

- Ah não! Ô Bill! Diz pra Samara que ela não pode comer minhas bolachas! – eu reclamei como uma criancinha.

 

 

 

- Eu não! Se vira! – disse o Bill pegando o potinho de Nutella e se atracando a comer de colherinha.

 

 

 

- Eu tenho uma proposta! – disse a Samara enquanto tentava manter o pacote de bolacha longe de mim.

 

 

 

- Qual? – eu perguntei enquanto pulava igual uma criança tentando tirar o pacote das mãos dela.

 

 

 

- Vamos dividir! – ela disse.

 

 

 

- Tá, mas eu fico com a maior parte! – eu disse.

 

 

 

Todos olharam para mim como se eu fosse louco.

 

 

 

- Sabe, Tom. Quando dizem que querem dividir é para partir ao meio, caso você queira saber! – disse Georg que estava comendo um pedaço do bolo que a Samara tinha feito.

 

 

 

Pois é! Parece realmente impressionante que ela tenha feito um bolo, mas é o acordo para que ela não precise cozinhar.

 

 

 

- Tudo bem, vamos dividir – eu disse logo pegando uma bolacha do pacote.

 

 

 

Depois dessa pequena confusão, todos tomamos café normalmente e depois passamos o resto do dia (que era um sábado, só para constar –-‘) vendo filmes, em uma grande maratona.


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