Sos - a Samara na Nossa Casa! escrita por Loma


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Geeente do céu que raiva que me deu no sabado! :O
Eu fiz o capitulo 15 na madrugada de sábado porque eu tinha prometido que no dia 23 teria post, e como nesse dia a casa estaria cheia de gente por causa dos meus 15, eu tinha que apressar as coisas. Aí quando todo o bando vai embora e eu fico super animada para postar o capitulo 15, descubro que o Nyah ainda não tinha entrado --'
De qualquer forma, estou postando ele hoje porque ontem acabei saindo com meus amigos e não deu pra entrar quando eu cheguei em casa de noite.
Gostaria de dizer que A-M-E-I os reviews e fico super feliz que tenham gostado desse capítulo.
Aviso que o capítulo 15 não ficou suuper engraçado, mas teve comédia, como sempre! Queria avisar também que já estou com todo um planejamento sobre que rumo essa fic vai tomar e aviso desde já que ela não acabará logo, já que estou pensando em fazer um segundo livro ou dividir a historia em fases!
Era isso, gente, valeu pela atenção de quem se prestou a ler tudo isto e boa leitura!
Beijão e deixem reviews ;]



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P.O.V. Elizabeth

 

 

 

Maravilha. Eu estava fedendo, com a roupa toda suada e ainda tinha que convencer o Bill a tirar aquele bico da cara antes que eu ou o Tom perca a paciência e dê uns bons tapas nele.

 

 

 

Bati na porta tentando ficar calma para não sair xingando, já que da última vez que eu tive que acalmá-lo eu só piorei as coisas.

 

 

 

FLASHBACK ON

 

 

 

- Quem é? – perguntou Bill com uma voz que me fez entender que ele estava bravo.

 

 

 

- Bill, abre a porta, sou eu! – eu disse, pensando que essa foi a coisa mais idiota que eu já disse, já que era óbvio que eu era eu e eu não era o Tom.

 

 

 

- Não! Vai embora, eu não quero falar com nenhum de vocês! – ele disse fazendo a manha tão conhecida.

 

 

 

- ABRA ESSA PORTA AGORA ANTES QUE EU ARROMBE! – eu berrei já começando a ficar irritada.

 

 

 

Ouvi ele bufando e depois de algum tempo esperando ele abriu a porta, parou na batente e me encarou com um  beiço de um quilometro de comprimento.

 

 

 

- Não vai me deixar entrar? – perguntei.

 

 

 

- Não – ele respondeu na maior cara de pau, cruzando os braços na frente do peito.

 

 

 

Me irritei de vez e soltei o verbo, sem me importar com ele ou com o Tom:

 

 

 

- ENTÃO TÁ! NÃO QUER ME DEIXAR ENTRAR NÃO PRECISA, EU NEM QUERIA MESMO, SEU MAL-EDUCADO! SÓ VIM TE DAR UM AVISO: É BOM QUE VOCÊ ESTEJA SENTANDO ESSA SUA BUNDA MAGRA NAQUELA SALA EM NO MÁXIMO 15 MINUTOS, SE NÃO EU VOU VIR AQUI ARROMBAR A PORTA DO SEU QUARTO, JOGAR TODOS SEUS PRODUTOS DE CABELO NO LIXO E SUAS MAQUIAGENS TAMBÉM E VOU ARRASTAR VOCÊ PELOS CABELOS ATÉ A ÁREA DE SERVIÇO ONDE VOU TIRAR ESSE LAQUÊ TODO DESSA JUBA COM SABÃO! – eu gritei para ele, que ficou indignado e bateu a porta na minha cara.

 

 

 

FLASHBACK OFF 

 

 

 

Bem, pelo menos depois de 10 minutos ele se sentou lá na sala com o que eu posso dizer que era uma cara de bunda, mas que pelo menos não era o bico!

 

 

 

- Quem é? – ele perguntou com a voz irritada ainda.

 

 

 

Suspirei. Essa seria uma longa discussão, ao menos enquanto eu não perdesse a calma.

 

 

 

- É a Liza, Bill, abre! – eu pedi batendo mais uma vez na porta.

 

 

 

Novamente ele bufou e veio me atender, porém desta vez eu estava mais calma e prometi pra mim mesma que teria mais paciência.

 

 

 

- O que você quer? – ele perguntou se encostando na batente da porta e cruzando os braços na altura do peito.

 

 

 

Incrível! Isso até parecia dejávu!

 

 

 

- Eu quero conversar com você, posso entrar? – pedi com calma, amaciando minha voz o máximo que eu pude.

 

 

 

Ele ficou parado um tempo me observando até que perguntou:

 

 

 

- Você não pode falar logo o que quer e sair?

 

 

 

Isso me irritava muito, se eu tenho que falar algo eu gosto de ser ouvida atentamente, não só falar e sair, no entanto me controlei, mantendo minha voz no mesmo tom.

 

 

 

- Não, é preciso conversar sobre isso, não é nenhum tipo de aviso – eu disse amavelmente.

 

 

 

Ele suspirou e me deixou entrar, voltando a se deitar na cama, o que me fez sentar no pufe que havia no quarto muito perto da cabeceira da cama.

 

 

 

- Sou todo ouvidos – disse Bill pegando um PSP e ligando.

 

 

 

Sem me importar com o que ele diria, arranquei o joguinho de suas mãos e joguei pelas minhas costas, ouvindo o barulho da porcaria se quebrar ao encontrar o chão.

 

 

 

- Hey! Você tem noção do quanto custa aquela merda? Você vai me comprar um novo!

 

 

 

Revirei os olhos para Bill. Ele parecia uma criancinha de cinco anos mimada.

 

 

 

- Tanto faz, bebê, eu te dou depois um novo joguinho para você brincar, tudo bem? – eu disse apertando sua bochecha direita de leve.

 

 

 

- Isso não tem graça – ele disse ficando emburrado e cruzando os braços.

 

 

 

- Tudo bem Bill, realmente não tem graça nenhuma isso, inclusive você ficando emburrado por algo que foi feito sem querer! – eu disse assumindo um tom sério e olhando-o para concluir sua expressão.

 

 

 

Ele bufou. Eu revirei os olhos, grande novidade!

 

 

 

- Você e o Tom sempre me esquecem! É sempre eu que me ferro ou fico para trás ou tenho que assumir a responsabilidade! Hoje o Tom não podia ter me esquecido e lembrado de você! – ele acusou revoltado.

 

 

 

- Mas Bill, o Tom lembrou de você, ele jurou para mim que pensava que tinha te pego também! Na hora do desespero não dá pra ter certeza! – eu argumentei.

 

 

 

- É sempre eu que fico por fora de tudo! Vocês dois vivem se divertindo e nunca me convidam para fazer nada! Até o Georg e o Gustav vocês convidam, só eu que não! – ele reclamou.

 

 

 

Agora sim eu entendi qual era o problema!

 

 

 

- Ôooh amor, você está com ciúmes? – eu perguntei já sabendo a resposta.

 

 

 

Ele bufou, o que só confirmou o que eu já tinha certeza.

 

 

 

Sentei na cama ao seu lado, ele me deu um espaço e logo me acomodei lá.

 

 

 

- Você sabe que fui eu que autorizei você vir pra cá, se dependesse do Tom você tinha ido morar embaixo da ponte! – ele disse olhando para o outro lado, nunca me encarando.

 

 

 

Sorri, sabendo que se eu argumentasse isso daria em briga e por incrível que pareça, não era algo que eu estivesse querendo enfrentar no momento.

 

 

 

Esfreguei seu braço direito e encostei minha cabeça em seu ombro, o que o fez olhar para mim confuso.

 

 

 

- Você não precisa ter ciúmes, não sabíamos que você estava se sentindo excluído, sem falar que nos últimos tempos você anda quase sempre de mau humor! Sem falar que pensávamos que não era necessário te convidar, já que você sempre sabe de tudo! – eu expliquei.

 

 

 

- Ainda assim você me odeia – ele acusou, mudando de assunto para não assumir que eu estava em parte certa.

 

 

 

- Eu não te odeio. Só um pouco! – eu disse dando uma risadinha, o que o fez rir também.

 

 

 

Olhei em seus olhos depois que ficamos sérios novamente e falei sem desviar o olhar:

 

 

 

- Sinto muito por termos te excluído e por termos te esquecido, prometo que mudaremos nossas atitudes, mas você também precisa mudar a sua! Eu e o Tom não agüentamos mais te ver sempre emburrado e fazendo cara feia! – eu disse.

 

 

 

Bill deu um sorrisinho sem graça e virou a cara, olhando para a janela que ele quase sempre mantinha fechada.

 

 

 

- Eu não quero mais falar sobre isso, acho melhor irmos ver o que o Tom está fazendo – ele disse.

 

 

 

Concordei com ele e comecei a descer da cama, no entanto quando eu estava pondo meus pés no chão (a cama era alta), Bill começou a me fazer cócegas nas laterais da barriga.

 

 

 

- AAAAH! PÁRA, BILL! SÉRIO, Ô MEU, PARÔ! EU ODEIO CÓCEGAS! – eu gritava já deitada de novo na cama, com ele sentado sobre os calcanhares ao meu lado me incomodando.

 

 

 

- Sem chances, é super engraçado te ver morrendo de rir das cócegas! – disse ele rindo comigo.

 

 

 

Bill ficou mais um bom tempo me fazendo cócegas, até que eu não agüentei, peguei suas mãos e puxei, desequilibrando-o e fazendo ele cair por cima de mim.

 

 

 

- Não tem graça! – eu disse ainda rindo.

 

 

 

- Tem sim! – ele respondeu também rindo. Era muito fofo ver o Bill rindo, já que ele franzia o olho e ficava umas ruguinhas as lado, o deixando com carinha de criança.

 

 

 

- Posso perguntar o que está acontecendo aqui? – ouvi a voz de Tom, ríspido, falando conosco da batente da porta.

 

 

 

- Eu estou fazendo cócegas na Samara, Tom! – respondeu Bill super entusiasmado enquanto levantava de cima de mim e sentava-se novamente na mesma posição.

 

 

 

- Oba! Vou ajudar! – gritou o Tom animado correndo para se jogar na cama, do meu outro lado.

 

 

 

- O QUÊ? – eu gritei, mas nessa hora, os dois, um de cada lado começaram a me fazer cócegas, enquanto eu já começava a ficar sem fôlego.

 

 

 

- Você vai pagar por ter sido uma garota má, Samara! – disse Bill enquanto continuava a me fazer cócegas na barriga.

 

 

 

- Nossa, essa sua fala, Bill, me lembrou de uma vez quando... – começou o Tom, mas eu e o Bill o cortamos ao mesmo tempo:

 

 

 

- NÃO QUEREMOS SABER!

 

 

 

- Tudo bem, outra hora eu conto, agora faremos a Lizzie pagar por ter quebrado o nariz da pobre garota! – disse Tom me fazendo cosquinha ainda mais forte.

 

 

 

- ELA ME CHAMOU DE LÉSBICA, PORRA! – eu gritei desesperada tentando fazer eles pararem, o que apenas os fez rir ainda mais.

 

 

 

- Hey! Quem está tentando afogar a Samara no próprio poço? – perguntou Georg enquanto ele e o Gustav entravam no quarto do Bill.

 

 

 

Por que ninguém me avisou que a reunião tinha mudado da sala para o quarto do Bill?

 

 

 

- GUUUST PELO AMOR DE DEUS, ME AJUDA! – eu gritei já quase sem fôlego para nada.

 

 

 

- Hey, rapazes!  Larguem o meu docinho! Ela não pode se estressar muito, ela acabou de se recuperar de uma doença! – disse Gust afastando os gêmeos e me puxando para ele.

 

 

 

Eu o abracei, agradecendo mentalmente por ter alguém com cérebro naquela casa.

 

 

 

- Gustav, a Lizzie estava com uma gripe que já passou a duas semanas ¬¬ - disse Bill olhando para Gustav como se ele fosse louco.

 

 

 

- Eu sei, mas não gosto de ver a minha tchutchuquinha sofrendo nas mãos de outros! – disse Gustav me dando um beijinho de esquimó.

 

 

 

Ouvi Bill bufar e Tom também, sabendo que eles morriam de ciúmes do Gustav.

 

 

 

- Eu não vou ficar aqui ouvindo essa melação! – disse Tom, começando a se retirar do quarto.

 

 

 

- Nem eu! – disseram Bill e Georg ao mesmo tempo, saindo logo atrás de Tom.

 

 

 

Eu e Gustav começamos a rir das caras de nojo que eles faziam quando começávamos a nos melar e os seguimos indo irritá-los lá na sala.


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