Things we have escrita por americafanfiction


Capítulo 8
A Hundred Reasons -Part I


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Primeiramente, eu queria agradecer a todo mundo que leu, favoritou e comentou meu capitulo anterior! Sério, em 10 horas eu tinha 7 comentarios, isso pra mim é um recorde! Então, eu postei esse outro capitulo hoje pra recompensar as 2 semanas que eu deixei vocês na mão, e vou postar o próximo (que é a continuação desse) ainda nessa semana! EU PROMETO, OK?!
E, esse capitulo tá muito awn, que eu fiquei até com nojo de mim mesma e surpresa por ter escrito um capitulo que eu goste! Sério, eu amei esse capitulo, espero que vocês amem também.
Ah, e a partir do capitulo 10 eu vou começar a colocar meta de comentários para a próxima postagem, ou seja, só posto se tiver mais de 7 comentários. E, vocês podiam ler as notas finais, né? eu fico no vácuo lega lá :(



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No this is where we find a hundred reasons. Not to grow apart

POV Annabeth

Como sempre, o resto da aula passou muito rápido. O professor de inglês passou atividades para fazer em casa, já começaram a falar sobre uma festa de boas-vindas no fim de semana, mas eu nem prestei atenção. Essa aula eu faria com Thalia e Nico, mas Thalia matou os dois últimos períodos, o Nico é um idiota e eu realmente não queria pedir para Rachel fazer dupla comigo depois daquela conversa sinistra que nós tivemos no recreio. Então, o que me restou foi sentar sozinha, lançando meu olhar mortal super conhecido para o di Angelo.

Quando a aula finalmente acabou, procurei Percy, mas não o achei em nenhum lugar.

Filho da puta! Me deixou na escola! –Pensei alto.

–Quem foi esse viado que te deixou na escola, loira? –uma voz perguntou.

Virei-me e dei de cara com Percy. Ele estava com uma roupa diferente do que no recreio. Antes, ele estava com uma camiseta cinza e uma jaqueta de couro, uma calça jeans e seus típicos All-star preto. Agora ele estava com uma regata branca e um calção azul, seu cabelo estava suado e ele estava realmente gato.

–Vai babar loira? –Ele perguntou.

–O que? –perguntei, confusa –Ah, não! É que você tá suado e tal, e eu não quero ficar no mesmo carro que você se você estiver fedendo!

–Não esquenta, eu coloquei desodorante –ele colocou a mão na mochila e tirou um desodorante Axe e o mostrou como se estivesse fazendo propaganda –Protege até 16 horas! –Ele falou com voz de locutor.

Eu comecei a rir e ele me acompanhou. Ele ficava lindo rindo. Não que eu me importasse. E ele tinha covinhas lindas, mas eu realmente não me importo com isso.

–Okay, nós vamos ir para a sua casa ou você quer ficar fazendo hora na esquina? –Perguntei, zoando.

Ai miga –Ele disse com voz de gay –Eu só trabalho de noite né, esqueceu? –Ele falou e eu comecei a rir descontroladamente, e ele novamente me acompanhou. Então, ele passou a mão entre meus braços e esticou a mão para um camaro azul.

–Wow –Eu falei, e tinha certeza que estava com a boca aberta de tanta surpresa. Ele era assim tão rico para o pai dele o dar um camaro azul?

–Sim –ele disse como se estivesse lendo minha mente –Meu pai é dono de uma empresa de navios para cruzeiros e é um biólogo marinho muito famoso. Isso o dá o direito de me dar um carrão. Agora, lorinha, você primeiro.

Ele abriu a porta do carona para mim e eu entrei. A casa dele era perto da escola, que era perto da praia. Na verdade, a casa dele ficava de frente para o mar de San Francisco, há duas quadras da minha. Quando chegamos, também fiquei impressionada com o tamanho da casa, com a arquitetura maravilhosa que ela tinha, tudo era maravilhoso.

–Seu pai não está em casa? –Perguntei.

–Não –ele respondeu –Ele quase nunca está. Sempre “muito ocupado com os trabalhos da empresa”.

–E a sua mãe? –perguntei, tentando não pareceu curiosa.

–Ah –O olhar dele ficou sombrio. –Minha mãe está morta.

(N/A: esse seria um bom momento para acabar o capitulo...)

Fiquei sem palavras. Não fazia a mínima ideia de que a mãe dele tinha morrido. Eu tinha tantas perguntas. Como ela morreu? Quantos anos ele tinha? Como ele reagiu? Mas eu resolvi guardar tudo para mim. Eu só o conhecia a alguns dias, por que ele responderia essas coisas para mim?

Ele percebeu minha reação e arqueou uma das sobrancelhas.

–Então, você está com fome? –Ele perguntou.

–Na verdade, não. –respondi.

–Ah, mas eu estou. –Ele disse, enquanto ia em direção a geladeira e pegava duas fatias de pizza e colocava no micro-ondas. –Pizza do dia anterior. Não existe coisa melhor.

Ele deixou por 1 minuto a pizza no micro-ondas e colocou o prato em cima da bancada da cozinha americana. Quando ele ia morder o pedaço de pizza, eu o arranquei da mão dele e dei uma mordida.

–Na verdade –eu disse, enquanto ele me encarava, surpreso –Eu estou com fome. Só estava com medo de você dizer que ia fazer o almoço, e eu realmente não quero comer a sua comida.

–Mas precisava roubar a minha pizza? –Ele falou, fingindo estar indignado –Cara, ninguém mexe com a minha pizza.

Depois que ele disse isso, ele foi atrás de mim para pegar o pedaço de pizza da minha mão. Como eu sou muito esperta e estava com fome, sai correndo pela casa dele com o pedaço de pizza. Cheguei a uma sala que parecia ser a sala de TV, quando ele me alcançou. Eu tropecei na quina do sofá e cai por cima do mesmo, e Percy caiu por cima de mim.

–Ai –eu disse –que nojo! Você está todo suado!

–É –ele disse –Eu te avisei: Ninguém mexe com minha pizza! –Ele falou isso e, ainda em cima de mim, deu uma mordida na pizza da minha mão, enquanto me olhava. Tá, aquilo fora extremamente sexy.

–Hum –eu disse, tentando aliviar a tensão –sabe, nós temos um trabalho a fazer, e eu não quero ficar aqui até tarde.

–Como quiser loira.

Depois de ele se levantar muito calmamente, provavelmente tentando me provocar, ele me puxou pelo braço e saiu correndo pela casa até o 2º andar até o seu quarto. Digo que me impressionei.

–Nossa –eu disse, enquanto observava o teto do quarto, que tinha um mapa-múndi. –Seu quarto é muito foda.

As paredes eram de tons diferentes de azul, tinha uma sacada que dava com vista para a baía de San Francisco, como já tinha observado, o teto era inteiro um Mapa-múndi enorme. A cama era king size e ficava no meio do quarto, e na parede de trás tinha posters espalhados de bandas do tipo Arctic Monkeys e The XX. Coincidentemente, todos os posters que tinham ali eram das minhas bandas favoritas. A parede da escrivaninha ficava ao lado da porta, e ela era inteiro um espelho. Tinha dois pufes pretos em um canto perto da sacada e no outro tinha duas portas. Imaginei que era uma para o closet e outra para o banheiro.

–Eu estou começando a achar que você vai passar a tarde inteira olhando para o meu quarto. E sim, eu sei que ele é foda. –Ele disse, com um sorriso de canto. –Vamos ao trabalho?

–Claro!


Ficamos duas horas fazendo o trabalho de geografia sobre a cultura Japonesa, e depois eu já estava exausta. Mas Percy parecia mais animado do que nunca.

–Quer ir para a praia? –Ele perguntou.

–Mas eu não tenho biquíni!

–Não precisa.

–Ah –eu o olhei, ofendida –Seu pervertido! Eu não vou ficar de calcinha e sutiã na sua frente!

–Não é isso –ele disse sem graça –Vamos só caminhar, isso que eu queria dizer! Calma, Annie.

Eu o olhei, fingindo ainda estar desconfiada do garoto. Por fim, eu aceitei o convite.

POV Percy Jackson

Fiquei aliviado quando Annabeth aceitou ir a praia comigo. Eu não queria ser um daqueles caras que fica olhando só para o corpo da garota. Pelo menos não com ela. Annabeth era muito legal, e eu realmente queria ser amigo dela. Por enquanto, eu me contentaria só com a amizade da loira. Por enquanto.

–Então –ela disse, enquanto caminhava na beira da praia, perto das ondas que se quebravam na borda –Por que você quis vir a praia?

–Sei lá –eu respondi –Sempre gostei do mar. Me traz refúgio. Me lembra de casa, da minha mãe.

–Como ela morreu? –Annabeth perguntou direta.

–Oh –Eu disse, provavelmente surpreso, por que Annabeth provavelmente se arrependeu da pergunta.

–Me desculpe –Ela falou –Eu não queria me meter na sua vida. Não precisa me falar.

–Não, tudo bem –falei –Eu falo. Bom, ela morreu faz mais ou menos quatro anos. –Fiz uma pausa, pensando nas palavras que eu iria dizer.

–Como? –Ela perguntou depois de um tempo, curiosa.

–Bom, ela... –minha voz falhou. Senti lágrimas queimarem em meus olhos. –Ela se matou. Suicídio. De uma hora para outra...

Annabeth me encarou, surpresa. As sobrancelhas dela estavam arqueadas e a boca estava um pouco aberta, demonstrando espanto. Ficamos muito tempo em silêncio, ela se sentou na areia e eu a acompanhei. Eu olhava para ela e ela olhava para o mar, pensando no que ia dizer. Deuses, ela era tão linda. Depois de um tempo, ela se virou para mim com os olhos solidários, e me abraçou. Ficamos um tempo assim, e eu queria que fosse para sempre. Alguma coisa nela me deixava totalmente indefeso, desestruturado, como se fosse o mesmo garoto de 4 anos atrás que ficou desolado com a mãe morta. Eu criei uma nova personalidade, tentei esconder tudo o que sinto nesses últimos anos, mas com Annabeth, alguma coisa é diferente.

Depois de um tempo, antes que ficasse estranho, eu me separei dela, mesmo que não quisesse. Tirei a touca dela e a joguei no mar. Foi sem pensar, uma coisa idiota.

–Percy! –ela gritou, brava. –Não! Por que você fez isso? Ah meus deuses, Thalia vai me matar!

–Desculpa –murmurei –Foi sem pensar. Meu deus do céu, desculpa. Eu não sabia que era da Thalia. Vou buscar.

Saí correndo e entrei no mar, de roupa e tudo. Pude ouvir Annabeth gritando “Percy, seu babaca! Me espere” e continuei correndo, até eu cair na água, perto da touca. Annabeth estava logo atrás de mim, encharcada e também tinha caído no mar, mas pelo menos nós não estávamos muito no fundo. Quando eu ia pegar a touca, uma onda quebrou na minha frente e mandou a touca para longe, e eu submergi na água. Se eu estivesse de pé, a água daria um pouco acima dos joelhos, mas eu fiquei debaixo da água, só pra provocar a loira.

–Percy! –Annabeth gritava, e eu ouvia a voz dela com uma certa dificuldade –Percy, pare de brincar! Apareça, agora!

Eu fui até os pés dela e os puxei. Ela caiu por cima de mim e começou a rir.

–Seu idiota –Ele deu um tapa no meu ombro –Nunca mais faça isso comigo. Imbecil.

Eu ri com a atitude da garota.

–Ãhn... –Ela começou –Tem uma.... –Ela se interrompeu e começou a rir.

–O que? Annabeth! –Falei – Me fale logo, loira!

–Tem uma alga na sua cabeça, otário. –Ela falou e continuou rindo enquanto tirava a alga da minha cabeça.

–Tira! –gritei.

–Já tirei, seu gay!

–Okay –eu murmurei –Obrigado.

–Ah, foi nada É a única coisa que tem nessa sua cabeça mesmo, Cabeça de Alga! –Ela disse.

–Ah, não é justo! Eu só tenho um apelido para você, garota-do-banheiro-masculino!

–Eu tenho vários para você, Garoto-sem-nome! –Ela disse, ainda rindo.

–Não é justo! –retruquei.

–a vida não é justa, Jackson. –Ela disse –Agora venha, vamos sair da água. Espero que você tenha uma bela roupa para me emprestar, porque eu não vou ficar toda molhada!

E assim, saímos do mar e fomos para a minha casa. Mas a tarde estava apenas começando.

We'll never break apart. I will follow you into this, i'll make sure we stay right here


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Notas finais do capítulo

Oláaa! (de novo, vim infernizar vcs)
Como no outro capítulo vcs não me responderam, eu vou perguntar de novo!
Quem ai vai no Dia nacional dos semideuses? Em que cidade vocês vão? E mais, vcs vão de cosplay?
Eu vou ir de cosplay, de Piper...Não sou mt fã dela na saga, porém é a unica que dá...
Beijos de luz