Things we have escrita por americafanfiction


Capítulo 3
Trying


Notas iniciais do capítulo

Não coloquei nenhuma musica nesse capitulo, e o nome também não tem muita coisa a ver com o capitulo, porém, eu não gostei muito dele, porque ficou muito empacado no di angelo, mas eu precisava esclarecer logo e descartar isso da lista.
Espero que gostem do capitulo, beijossss



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O telefone tocou na mesinha de cabeceira da Annabeth fazendo a cabeça dela dar voltas. Ela não conseguia se lembrar de muito da noite passada, e não fazia a mínima ideia de que horas era. Ela verificou o relógio e arregalou os olhos. Quatro da tarde, e sua mãe não tinha a acordado. E então ela atendeu ao telefone sem olhar quem tinha ligado para ela.

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH- Ao ouvir Thalia gritando do outro lado da linha, Annabeth afastou o celular da orelha, atordoada –Você, senhorita Annabeth Chase, tem que vir na minha casa e agora. Quero conversar com você sobre noite passada.

–Ontem à noite? Onde você me deixou sozinha na festa pra ficar se pegando com o Luke? –Annabeth disse, provocando.

–É... Sobre isso, me desculpe fazer você voltar com o di Angelo, mas...- Thalia foi interrompida por uma Annabeth furiosa.

–EU VOLTEI COM O NICO? AH MEU DEUS AH MEU DEUS DO CÉU. –Ao falar isso, Annabeth desligou o telefone.

As imagens da noite passada voltaram com tudo na mente de Annabeth. O jeito como Nico falou com ela, doce e calmo como sempre, e ainda por cima cantou com ela a musica que era praticamente feita para eles, e depois se lembrou da conversa na beira da praia.

“–Porque você me largou?

–Você não me amava mais, eu acho.

–Eu nunca parei de te amar.

–Sério? E a tal de Bianca? Que você amava, mas o pai dela não aceitaria que vocês ficassem juntos, e que você não podia, provavelmente porque tinha uma namorada e não se importou em traí-la, e porque você nunca me disse nada sobre isso, e não ficou triste depois que eu terminei com você. E ainda vem dizer que nunca parou de me amar, Nicolas? Conta outra.

–Mas Bianca é...

–Ela é diferente? Nossa, todos os homens dizem isso quando gostam de outra.

–Mas...

–Não quero saber, Nico. Me leve pra casa. E não fale comigo no caminho até lá a não ser que eu fale com você.”

Nesses dois longos anos que passou separada de Nico, sufocando por dentro cada vez que o via e não falava com ele, Annabeth sempre quis uma explicação. Mesmo tendo sido ela que terminou com ele, ela sempre quis uma explicação a respeito de Bianca, queria saber se era mentira, que tudo o que ouviu no telefone naquela tarde tinha sido apenas uma vaga lembrança de um sonho. Mas não foi, e ela queria saber quem era Bianca e depois de dois anos finalmente poder dar tapas na cara dela e do Nico até a morte.

Então Annabeth tomou uma decisão. Pegou seu celular e discou o numero do Nico, e depois de tocar 3 vezes, ele atendeu.

Annabeth? –A voz do garoto soava calma e sonolenta, provavelmente tinha dormido até tarde também.

–Oi –Ela soava nervosa, e de fato estava. –Preciso falar com você sobre ontem a noite, podemos nos encontrar?

Ele demorou um tempo para responder, provavelmente pensando no que ganharia indo até lá além de mais cortes e de ser ignorado constantemente por Annabeth.

É... –Ele hesitou –Claro!

–Ok. Encontre-me no Golden Gate Park em 30 minutos. E não se atrase!


Ela não queria mostrar a Nico que ele ainda provocava certas emoções nela, e também não queria mostrar que esse “encontro” era mais que apenas um entendimento, então se vestiu do jeito mais casual possível, colocou um moletom velho preto que estava escrito “Girl Power, bitch” e uma calça jeans branca.

Ao sair de casa, pegou o primeiro taxi que passou o pediu para o motorista a levar ao Golden Gate Park o mais rápido possível, pois já estava um pouco atrasada. Ao descer do táxi, olhou em seu relógio; 17:05! Estava atrasada e muito. O seu celular vibrou, e era uma mensagem de Nico:

Onde você está?”

Ela respondeu rápido para que ele a encontrasse no lugar de sempre, ou seja, no Shakespeare jardim, o seu lugar favorito em todo o parque.

Quando Nico chegou, ela estava sentada em uma pedra que podia ser feita de banco, olhando para as flores com certo gosto, aquele que sempre teve por qualquer coisa relacionada a leitura e natureza.

–Você não mudou nadinha. –Disse uma voz conhecida atrás de si.

–Você não me conhece, como pode dizer que eu não mudei? –Ela falou ríspida, sem desgrudar os olhos das flores e olhar para Nico.

–Você sempre vem aqui quando está triste, pensativa, feliz ou para se encontrar comigo, devido às circunstâncias, acho que você está pensativa sobre mim e quer se encontrar comigo. –Ele falou, tentando manter a razão.

–Tá bom, agora eu me perdi, do que você está falando? –Ela disse, confusa.

–Deixa pra lá, foi você quem me chamou aqui. O que queria?

Annabeth bufou e bateu a mão duas vezes na pedra, sinalizando que Nico sentasse ao seu lado.

–Sabe, eu sempre quis saber, nesses dois anos. E agora eu me pergunto, por quê? –Ela falou, sem deixar seu tom calmo de lado.

–Porque o que, Annie?

–Porque você fez isso comigo, sabe. Essa coisa da Bianca e tal. Você nunca chegou a me explicar, e eu sei que eu não cooperei com isso ontem a noite, mas eu estava bêbada, e nesses dois últimos anos você mal dirigiu a palavra a mim, e nunca me perguntou por que eu terminei com você –Ela continuou –Até ontem a noite.

–É que... Você não sabe quem é Bianca, sabe? –Nico perguntou.

–Se eu soubesse, ela já estaria morta. –Ela revelou.

–É bom, se eu tentar explicar, você promete não me interromper?

–Prometo –Ela disse isso, e esperou Nico começar a se explicar.

–Bianca é dois anos mais velha que eu, e eu me separei dela quando ela tinha doze anos. Minha mãe desprezava Hades, meu pai... –Ele falou e foi interrompido.

–Mas você não tem um pai! Pelo menos foi isso que você falou. –Annabeth disse, com um tom curioso.

–Eu tenho um pai sim, e o nome dele é Hades di Angelo, e ele me odeia e eu odeio ele. Bianca sempre foi preciosa para ele, e quando eu tinha dez anos, sai sozinho com Bianca. Meu pai sempre me desprezou e tentava me privar de sair com Bianca, pois achava que eu não era filho dele, pois minha mãe teve um caso com outro cara antes de ficar grávida –Nico fez uma pausa, e logo continuou –E isso resultou em meses sem ver Bianca, quase um ano, e eu não conseguia viver sem a presença dela. Então no dia de meu aniversário de dez anos eu finalmente pude ver ela, e isso resultou em um pedido de ir até o centro de Nova York sozinho com ela. A tarde estava normal, e Hades ficou furioso por minha mãe me deixar sair com ela. Então, quando estávamos voltando para casa, ela viu um velho homem que do outro lado da rua que estava vendendo um boneco que faltava para um jogo de cartas que eu jogava na época, Mitomagia, meu pai também detestava esse jogo. Então, Bianca, sem pensar duas vezes, saiu correndo até o velho e me deixou sozinho, apavorado. Mas fiquei mais apavorado ainda quando... –Lágrimas se formaram no canto do olho de Nico, e ele teve que respirar fundo para continuar –Quando um caminhão a atingiu. Ela ficou internada no hospital, três meses em coma. E meu pai me culpa e me odeia mais por isso, e não me deixa mais chegar perto dela. Eu me culpo, e no fundo, sei que minha mãe me culpa por isso também.

–Mas... –Annabeth começou –Nico, não foi sua culpa, você sabe disso... E, eu sei que você amava Bianca, mas o que isso que você falou tem a ver com a conversa de vocês que ouvi ao telefone? Que você a amava, mas não podia namorar com ela e etc...?

–Annabeth, você não entendeu? –Ele disse – Bianca di Angelo é minha irmã, e não algum tipo de paixão secreta da infância. Como você é estúpida.

Annabeth ficou chocada com a noticia, mas tentou esconder isso.

–Oh, ok... – Céus, ela pensava, como fui tão idiota? –Então, o que você estava falando com ela naquele dia? Que não podia continuar?

–Eu comecei a encontrar ela escondida dois anos atrás, quase cinco anos após o acidente. Nosso pai nunca aprovaria, e nem nossa mãe, que também não me deixa vê-la. E minha mãe descobriu, e ameaçou me mandar a um internato em Nova York.

–Deus do céu, Nico. Por que você nunca me contou nada disso?

–Por que é passado. E por que eu te perdoei, e espero que possamos voltar a ser amigos, ou mais que isso.

Annabeth facilmente se lembrou de todas as vezes que se encontrou com Nico, ali mesmo na pedra onde estava sentada. Nessa pedra ela deu seu primeiro beijo em Nico, e também nessa pedra ele a pediu em namoro. Céus, como ela não pensou nisso antes de chamar ele ali?

Enquanto se lembrava desses acontecimentos, não se deu conta de que Nico se aproximava lentamente dos lábios de Annabeth, e como ela não teve tempo para pensar em se afastar, ele a beijou. Mas ela não correspondeu.

–Acha que vai ser fácil assim, di Angelo? –Ela falou se afastando, irritada. –Acha que vai me conseguir de volta só contando uma historinha e me fazendo ficar com pena de você? Eu sei que o motivo do qual eu terminei com você não existe, mas, quem te garante que eu gosto de você?

Depois de falar isso ela se levantou, irritada e começou a andar para longe dele.

–Sabe –Nico gritou, e Annabeth parou e não se virou para ele –Você estava usando esse moletom quando nos beijamos pela primeira vez.

Annabeth bufou, agora estava ficando super irritada e se ficasse ali mais um momento iria estrangular Nico, e então continuou andando, ignorando totalmente o que o garoto falou.


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Notas finais do capítulo

Tenho 2 recados!
1º Se vocês forem super legais e comentarem nesse capitulo na proxima hora eu juro que posto o capitulo quatro hoje! (O que eles voltam a aula) e se vocês não comentarem, só posto quarta ou sexta! (Porque amanha tem jogo do Brasil né minha gente!)
2º Curiosidade: Pesquisei muito sobre San Francisco e todos os malditos pontos turisticos que tem na cidade, os museus, o golden gate park, o jardim de Shakespeare, etc, entao eu mereço reviews pelo meu esforço, não mereço?
Então, espero que comentem, beijosssssssssssss