31 days in New York escrita por Beatriz


Capítulo 4
Capítulo 3 - Continuação


Notas iniciais do capítulo

Como eu disse, aqui está mais um capítulo. A história se chama 31 days ou seja cada cap representa 1 dia, mas os caps não estava seguindo esse pensamento, por isso esse cap terá mais do dia 3 (hoje) e a madrugada do dia 4 e o cap de amanhã será a continuação da madrugada/dia "agitado" de Aurora.



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03 de Julho

–Ontem, quando você saiu da balada, eu e a Yoko estávamos ido atrás de você e o Cristopher nos parou. Ele pediu que a gente dissesse a ele o seu número, a gente não ia dizer, mas eu, a Yoko não tem culpa, acabei falando.

–O que? – fiquei pasma e queria muito bater em Verena.

–Peço mil desculpas, mas eu tenho uma coisa, eu sinto quando as pessoas tem, sei lá, uma ligação e ele pode ser daquele jeito, mas eu sinto que tem uma razão para isso, sempre tem.

–Verena, a razão para ele ser daquele jeito é porque ele deve ser um idiota filhinho de papai que deve ter mais de 21 anos e nunca ter lutado por algo de verdade na vida, nunca ter tido uma dificuldade. Para ele é só estalar os dedos e vê carros caros estacionados na garagem, mulheres bonitas deitadas na cama.

–Eu peço desculpas mais uma vez Aurora, mas eu realmente sinto que vocês tem uma ligação, eu tenho isso desde criança e... – A professora entrou na sala e nós encerramos a conversa.

Eu estava com um pouco de raiva de Verena, ela sabia que eu não gostava de Cristopher, que o achava idiota, mas mesmo assim ela havia dado meu número a ele, ela nem me conhecia direito.

***

A aula já havia acabado e fui com Yoko, Verena e Gale, um novo colega do curso, a Magnolia Bakery.

Verena já havia me pedido desculpas pelo menos 100 vezes e eu já havia perdoado, afinal, estava aqui para estudar, conhecer a cidade dos meus sonhos e também fazer novos amigos e Verena era muito legal.

–Do que você vai querer Aurora. – Gale perguntou. Ele era alemão assim como Verena e iria pagar todos os cupcakes alegando que havia sido educado como um cavalheiro.

–Red Velvet, por favor.

Sentamos em um local próximo a Magnolia e começamos a comer nossos cupcakes. Verena e Gale conversavam em alemão e eu e Yoko ficamos lá sem entender nada vezes nada.

–Acho que eles se entenderam. – falei rindo.

–Talvez até demais – concordou Yoko.

Meu celular começou a tocar e eu imaginei ser a minha mãe, mas o número era diferente, na verdade era um número local.

–Alô.

–Fiquei com medo de você não atender. – desliguei na hora, era Cristopher.

–Começou.

–O que foi? – perguntou Yoko.

–Vou te dar uma dica de quem era no telefone, começa com Cris acaba com topher.

O telefone tocou mais uma vez. Nem me dei o trabalho de olhar quem era.

–Verena, Gale, imagino que a conversa deve está muito boa, mas será que a gente poderia ir, o sol está batendo e está muito calor.

–Ah, claro, vamos sim.

***

Depois de ir até o MET e não conhecer nem metade dele, fui para o meu hotel, Verena e Gale iam andar na Times, sei não, mas esses dois, e Yoko havia ido encontrar uma amiga japonesa que havia chegado para passar uma semana em NY.

Depois de um banho liguei meu notebook e conversei com algumas amigas pelo Facebook. Contei da viagem e também sobre o contratempo de ter conhecido Cristopher.

–Esse tipo dele, sei não, me parece aqueles que são bad boy por fora e um amor por dentro. Dá uma chance – eu ia matar Mariana pela décima vez na minha vida. Ela, Anninha, Thaís, Babi, Myka e Katarina deveriam me apoiar, são minhas melhore amigas, dizendo “Você tem razão Aurora, não atende as ligações” e essas coisas, mas não, estavam do lado dele.

–Depois dessa, boa noite para vocês, estou cansada, vou dormir.

Desliguei o computador e liguei o celular. Para evitar as ligações de Cristopher eu o havia desligado e fiz bem, havia mais de 20 ligações do número de Cristopher, essa cara não tinha outra mulher para correr atrás?

***

04 de Julho

–Shhhh. – porque esse celular estava tocando?

Olhei para o relógio que ficava em cima da cabeceira da cama. Ele marca 2:15 da manhã, quem estava me ligando as 2:15 da manhã???

–Alô. – falei com a voz enrolada.

–Alô, aqui é do hospital Mount Sinai Medical Center, nós estamos com o paciente Cristopher Homell e esse número é o que aparece tinha mais ligações realizadas então resolvemos telefonar.

–Olha, eu não sou parente, amiga, nada dele, então...

–Senhora, ligamos para outros números antes do seu, números com identificação, e nenhum atende. Alguém precisa vir aqui, o senhor Homell sofreu um acidente.


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Notas finais do capítulo

E aí, será que a Aurora vai ou não? E o que será que aconteceu com Cristopher... Só amanhã, beijos!



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