Um pedido, um tempo e um casamento escrita por Alexandra Watson


Capítulo 5
Último dia como Annabeth Chase e um dia para Annabeth Chase Jackson


Notas iniciais do capítulo

Bom, primeiramente, gostaria de dedicar esse capítulo para Carolina, Katherine Herondale Jackson e Lua Stoll. Obrigada novamente a vocês pelos comentários, eles me incentivaram e muito a continuar a fic.
Obs: acho que vou dar um apelido carinhoso pra vocês porque sim.
Que tal cupcakes? Assim como o treinador Hedge chama nossos queridos semideuses? Se tiverem alguma ideia melhor, mandem ai.
*Divirtam-se*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/518456/chapter/5

[Dia vinte e dois de setembro. Acampamento Meio Sangue.]

Durante o dia, passei por um intenso processo de embelezamento. O casamento seria no dia seguinte, mas haviam coisas como fazer as unhas, sobrancelhas, depilação e afins que não podiam ser deixadas pra se fazer no outro dia. Piper, Thalia, Hazel e Clarisse (por incrível que pareça) me levaram para o chalé número um que era o único vago porque só tinham Thalia e Jason. Mais tarde, Rachel e Reyna apareceram pra ajudar as meninas a me torturarem.

A noite eu estava acabada. Teria que acordar cedo no outro dia porque o casamento seria ás dez. Piper prometeu que ás oito e meia em ponto apareceria pra me chamar. Fui embora, mas não pro meu chalé, pro chalé de Percy. Entrei e encontrei o chalé vazio.

– Percy? Tyson?

A porta do banheiro estava fechada e escutei um barulho de água. Fui até a porta. Bati duas vezes.

– Quem é? – uma voz de Percy preocupado saiu de lá de dentro.

– Sou eu, Percy. Vai demorar?

– Não. Dois minutos eu saio daqui.

– Ok.

Fui até minha bolsa, peguei meu pijama e fui colocá-lo. Antes que pudesse me despir, fui até a porta e a tranquei. Tirei a roupa que havia acabado de colocar (depois de tomar banho) e, quando fui colocar me pijama, só achei meu shorts do pijama. Fiquei vasculhando minha bolsa várias vezes, mas mesmo assim não encontrei. Só havia uma solução além de ficar de shorts e sutiã: roubar uma blusa de Percy.

Fui para a cômoda dele mas não encontrei nada ali além de duas blusas normais, uma xadrez (não sei porque) e um moletom.

Não culpava Percy, porque só íamos ficar dois dias no acampamento (esse dia e o casamento. A faculdade de Percy havia dado uma semana de “férias” para os alunos para fazer algumas reformas e o meu curso era só uma vez por semana. Como eu teria uma prova ilustrativa (isso existe?), conversei com os professores e eles concordaram em adiantar minha prova. Eu já havia feito e nós teríamos uma semana e meia antes de Percy ter que voltar a estudar).

Antes que pudesse pegar uma das blusas (provavelmente a xadrez porque ele iria precisar da outra amanhã até a hora do casamento) pra vestir, escutei a porta do banheiro se abrir e me virei desesperada (também não sei porque, já que, como eu estava grávida de Percy, havia claros sinais de que ele já havia me visto com menos do que um shorts e um sutiã). Ele saiu de lá com uma toalha na cintura. Quando ele me olhou, parou por um tempo.

– Hã, Annie, não que eu desgoste dessa minha visão e tudo, mas o que você está fazendo aqui assim, querida?

– Eu não estou achando minha blusa do pijama, Percy. Preciso roubar uma das suas.

– Pode pegar a que você quiser. Só me passa uma das camisetas que tem ai.

Peguei uma e, quando me virei para jogar para a camiseta, ele já havia migrado para o meu lado.

– Engraçado, Cabeça de Alga, que quando é para seu benefício o senhor fica bem espertinho.

– Aprendi rápido.

E ele me beijou. Larguei a camiseta que estava na minha mão e passei as mãos por suas costas.

– Percy, amor. Nós precisamos dormir cedo hoje.

– Tá bom. Mas podemos namorar um pouquinho antes disso?

Olhei para ele. Os olhos dele estavam tão pesados de sono quanto os meus, mas percebi que ele queria um último dia de namorados e não de casados.

– Ok, Cabeça de Alga. Se troca então que a gente pode ver TV ou ...

– Sim, TV. Ótimo.

Ele sorriu, pegou a roupa e foi para o banheiro. Peguei a blusa na cômoda e fui em direção a TV e a liguei. Estava passando um filme que eu e Percy havíamos visto no cinema há alguns anos. Deixei ali e me sentei no sofá, esperando por ele.

Segundos depois ele pulou por cima do sofá e deitou no meu colo.

– Que filme é esse, Sabidinha?

– A gente foi ver ele no cinema Percy, lembra? Faz alguns anos já.

– Foi quando você estava começando seu primeiro curso?

– Isso.

– Tá bom.

Ele ficou quietinho por alguns minutos, depois se virou pra mim.

– Então, como você está?

– Dolorida.

– E o seu emocional?

– Vai indo bem, Cabeça de Alga. E o seu? Preparado.

– Eu acho que sim. Mas e se eu errar lá em cima?

– Relaxa, Percy. As pessoas até esperam que você erre por causa da sua lerdeza.

– Ei!

– Da sua adorável e muito sexy lerdeza, eu quis dizer – eu disse e ele ergueu a cabeça.

– Você é boa nisso.

– É, tô sabendo.

Dei um beijo nele. Voltamos a ver o filme e meus olhos foram ficando pesados até que num determinado momento eu quase dormi, mas Percy reparou nisso.

– Ei, você quer ir deitar?

– Tem problema pra você?

– É claro que não, Annie. Vamos.

Ele se levantou e eu dei a mão pra ele. Fui praticamente içada pra cima e encaminhada para a cama dele. Ele me deixou ali e foi ao banheiro. Me deitei e fiquei virada para o lado de fora. Quando estava quase dormindo, senti ele levantando a coberta e me abraçando, passando a mão por minha barriga.

– Eu te amo, Annie – ele sussurrou no meu ouvido.

– Também te amo, Cabeça de Alga – me virei pra ele. – Muito.

Ele sorriu e eu me aproximei dele, me deitando em seu peito. A respiração dele se estabilizou pouco depois, assim como a minha.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom cupcakes, gostaram?
Até o próximo capítulo.
Beijinhos.
— A