Um pedido, um tempo e um casamento escrita por Alexandra Watson


Capítulo 12
Dia de mudança


Notas iniciais do capítulo

Último capítulo antes de nossa querida e aguardada Zoe "aparecer", juro.
Desculpem-me se esse pequeno capítulo fez vocês ficarem ainda mais curiosos, mas em breve...
*Divirtam-se*



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[Dia vinte e sete de fevereiro. Entrada da casa de Annie e Percy.]

Era de manhã quando saímos de nosso antigo apartamento e fomos em direção à nova casa. Percy estacionou em frente, abriu a porta do carro pra mim e me levou até a porta da frente.

– Bem vinda em casa, Annie.

– Bem vindo em casa, Percy.

Quando ia dar o primeiro passo dentro de casa, Percy me impediu. Olhei interrogativamente para ele e a resposta foi ele me pegar no colo cuidadosamente (ou tão cuidadosamente quanto Percy podia ser).

– Que foi? É a tradição, sabia?

Só pude rir e ele entrou na casa. Os cômodos, pintura e esses detalhes já estavam prontos e os móveis, com exceção dos de Zoe, já estavam comprados e nos esperando no caminhão em frente à nossa nova casa. A localização dela era boa demais para ser verdade, porque ficava a exatos quatro quarteirões da empresa, ou seja, sete do emprego de Percy, a oito quarteirões da casa de meu pai e a dez da casa de tia Sally.

Uma breve descrição de minha casa: dois andares e um jardim grande. No andar de cima, dois quartos, uma suíte e um banheiro. No andar de baixo a cozinha, sala de jantar, sala de estar, um pequeno escritório e um banheiro. Na parte de fora, uma lavanderia, garagem para dois carros e um jardim lindo em que Percy havia mandado por um balanço duplo (um pra Zoe e um pra ele). O bairro em que morávamos era um bairro tranquilo, então nosso portão era baixo e havia uma árvore dentro e uma fora de nossa casa. Modéstia à parte, havia ficado linda.

Começaram a mudança e, umas três horas depois, tudo já estava no lugar, só faltavam colocar coisas de decoração como vasos, porta-retratos, essas coisas. Ficamos até de noite arrumando esses pequenos detalhes e, depois do jantar, a primeira coisa que fizemos foi colocar o pijama e ir deitar.

– Então, feliz?

– Muito, Percy. Mas não ache que acabou, meu amor. Amanhã temos que ir comprar os móveis, bolsas e mamadeiras para Zoe, já que você está numa indecisão enorme sobre a cor do quarto dela.

– Já disse que não vai ser rosa, ok?

– Eu sei que não vai ser rosa, Percy. Então decida.

– Não pode ser azul?

– Percy, nosso quarto já é azul. Não é tudo que pode ser azul nessa vida, embora fosse melhor.

– Tá bom. Que tal roxo? É azul, indiretamente.

– Que tal lilás? Roxo é muito forte pra um quarto de bebê.

– Se você insiste ... Lilás, então.

– Tá bom. Coloque o relógio pra despertar ás dez pra nós irmos ao shopping amanhã, tudo bem?

– Tudo bem. Boa noite, Annie.

– Boa noite, Percy.


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Notas finais do capítulo

Meio fraquinho, mas eu precisava dividir com vocês o porquê de o lilás ser uma cor tão fofa.
Até o próximo.
Beijinhos.
— A