Um pedido, um tempo e um casamento escrita por Alexandra Watson


Capítulo 11
Dia com as garotas


Notas iniciais do capítulo

Ai que saudades dos meus cupcakes!!!
Eu não estava postando nesses dias porque meu notebook não tava conectando a nenhuma internet e eu tinha acabado de escrever um capítulo no word e salvado, pronto pra postar, mas não deu. Sinto muito ela demora, mas aqui está.
*Divirtam-se*



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[Dia dez de fevereiro. Apartamento de Percy e Annie (a casa já estava sendo construída).]

Parecia ser uma manhã normal de sábado. Eu estava deitada, dormindo com meu marido normalmente quando escutamos alguém bater na porta. Me levantei.

– Pode deixar que eu vejo quem é.

Abri a porta do quarto e fui até a porta da sala. Abrindo-a tive a visão mais estranha (talvez) da minha vida. Thalia e minha mãe estavam ali, conversando, como duas amiguinhas de longa data.

– Deuses. O que vocês fazem aqui?

– Bom dia pra você também, Annabeth. Como o que nós fazemos aqui, nós vamos as compras da Zoe hoje.

– Mas você não me falou nada e eu nem peguei dinheiro no banco e ...

– Mas quem disse que é você quem vai pagar? Considere isso um chá de bebê.

– Mas nós íamos fazer um chá de bebê, Thalia.

– A questão é que eu vou comprar as coisas para minha afilhada assim como você fez com Luke.

– Thalia, aquilo não foi nada e ...

– Isso também não vai ser nada. Me deixa, por favor? Ai, ao invés de fazermos um chá de bebê, fazemos uma festinha para as garotas, a mãe de vocês dois e as deusas. Afrodite nos mataria se não chamássemos ela pra uma festinha.

– Ok, pode ser. Já que insiste. Vamos ser nós três hoje?

– Mais ou menos – ela trocou um olhar de entendimento com minha mãe. – Vai se trocar que nós esperamos você na sala.

– Annie, quem está ai? – escutei a porta do quarto se abrir.

– Percy, fique ai!

Tarde demais. Um Percy de cueca apareceu na minha frente, na de minha mãe e na de Thalia.

– Hã, ok. Bom dia Thalia. Bom dia lady Athena.

Ele voltou para o quarto e eu tampei minha cara. Mandei as duas entrarem e fui para meu quarto, onde Percy já estava deitado na cama de novo.

– Percy, quando eu disser pra você ficar no quarto ...

– É pra eu ficar no quarto. Entendido. Onde vocês vão?

– Fazer as compras da Zoe.

– Mas você não foi no banco nem nada, pelo menos não que eu saiba.

– E eu não fui. Thalia disse que vai bancar Zoe como eu banquei Luke.

– Será que ela acha que tem essa obrigação? – ele parecia preocupado. A ideia de bancar Luke havia sido de Percy, que, por saber que eram gêmeos, resolveu, indiretamente, ajudar Nico e Thalia. – Porque ...

– Não, relaxa Percy. Eu falei com ela e percebi que ela só quer poder mimar um pouco a Zoe, só isso.

– Bom, nesse caso agradeça a ela por mim.

– Pode deixar – acabei de me trocar. – Até de tarde, Cabeça de Alga.

Dei um beijo nele e sai. Comi uma maça e fui escovar os dentes. Saímos e fomos para o carro de Thalia.

– Então, onde vocês querem comprar? – perguntei do banco da frente. Embora tenha dito para minha mãe ir na frente, ela disse que “devido as minhas condições” eu deveria ir na frente.

– Eu vi uma loja ótima lá no centro. Pode ser?

– Claro. Mas esse caminho que você está tomando não vai até o centro.

– É que precisamos pegar umas pessoas antes.

Então nós paramos em frente à minha casa. Marie saiu de lá e entrou no carro. Achei que ficaria um clima estranho por causa de minha mãe e tals, mas eu me enganei.

– Bom dia, meninas – ela olhou para o lado. – Quem é essa?

– Marie, essa é minha mãe, Athena – falei meio com medo. – Mãe, essa é Marie, esposa do papai.

– Oh, desculpe a minha ignorância, senhora. Eu não quis ...

– Tudo bem, não é sua culpa. Eu não estou vestida como uma deusa, na verdade. Prazer em conhece-la, Marie.

– O prazer é meu, senhora.

– Por favor, me chame de Athena. Eu não pareço uma senhora, pareço?

– É claro que não. Para uma senhora de muitos milênios, você parece ser bem jovem.

– Vantagens em ser uma deusa.

Elas foram tendo uma conversa animada até que chegamos ao apartamento de tia Sally. Thalia buzinou e ela apareceu, entrou no carro e Thalia deu a partida.

– Bom dia, garotas. Como vai, Marie? Athena?

Mães. Quem vai entender?

Chegamos na tal loja e passamos a manhã toda lá. Saímos de lá com roupinhas, sapatos e fraudas aos montes. Para Zoe, só faltava comprar os móveis, mamadeiras, bolsas, carrinhos, coisas que compraríamos quando decidíssemos a cor do quarto de Zoe. Como eu sabia que Thalia me bateria se eu ao menos pensasse na ideia de ficar vestindo minha filha todos os dias de rosa com frufrus, compramos roupas com todas as cores, até rosa, mas em minoria. O azul venceu o rosa novamente.

Fomos ao shopping mais próximo para almoçar e passamos o restante do dia passeando pelo shopping, vendo mais coisas para Zoe, mas também para nós mesmas.

Chegando em casa, Thalia, que foi a única que havia sobrado pois já havíamos deixado cada mãe minha (sim, tia Sally podia ser minha sogra, mas sempre seria como uma mãe pra mim) em sua respectiva casa, apartamento e prédio/Olimpo.

Abri a porta e disse para ela colocar tudo ali no canto.

– Percy?

– Aqui no quarto.

– Pode vir aqui um instantinho?

Passos. Ele apareceu na sala.

– Está ocupado?

– Não, por que?

– Pode ajudar Thalia a descarregar essas coisas?

Ele foi até a porta, colocou a cabeça pra fora, olhou o porta malas cheio e colocou a cabeça pra dentro de novo.

– Deuses, vocês trouxeram a loja com vocês?

– E olha que a gente só trouxe o básico, viu? Ainda falta, só pra Zoe, um berço, carrinho, cadeira especial de comer, guarda-roupa ...

– Ok, ok, já entendi. Tô indo lá buscar as coisas.

Ele saiu e convidei Thalia e a família para virem jantar aqui. Ela recusou porque disse que Nico já tinha um compromisso e ela teria que ir com ele. Depois de Percy ter descarregado tudo, Thalia foi embora.

– Então, gostaria de ver o que compramos pra Zoe?

– Claro, mas acho que isso vai levar a noite toda pelo tanto de sacolas que vocês trouxeram.

– Pensando bem, tem muita coisa mesmo ... amanhã eu mostro, ok? Só quero jantar e dormir.

– Antes eu quero lhe mostrar o que eu trouxe para a Zoe.

– Como assim o que você trouxe para a Zoe? Não ia ficar o dia inteiro em casa?

– Ia, mas ai me lembrei de uma coisa que ela ia realmente precisar.

– E o que é? Me mostre.

– Tá lá no quarto. Vem.

Fomos para o quarto e, em cima de nossa cama, tinha uma sacolinha. Sentamos na cama e ele me deu a sacola.

– Vai ficar meio grande por enquanto, mas eles não fazem macacões para bebês.

Abri a sacola e tirei lá de dentro um pequeno embrulho. Desfazendo-o, vi a menor camiseta do acampamento Meio Sangue já existente, acho. Era tão fofa e pequena que eu poderia vestir uma das bonecas de Silena com ela.

– Anw, Percy. É linda. Zoe e eu agradecemos.

– E não é só isso. Olha direito dentro da sacola.

Coloquei minha mão ali dentro e tirei um cordão de couro sem nenhuma bolinha ainda.

– Nada como começar no acampamento desde cedo.


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Notas finais do capítulo

Eu sei que está curto.
Eu sei que está sem muito Percabeth.
Mas quem sabe no próximo, certo?
Até breve, cupcakes.
Bejinhos.
— A