iTake back escrita por JP


Capítulo 21
Voltando ao Presente - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora...

Depois eu atualizo (caso encontre algum problema na história)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/518116/chapter/21

Meu plano no momento era despistar o Lewbert e consertar o elevador. Tentei convencer o Freddie para acalmar o porteiro, oferencendo um jantar com a Sra. Benson, mas ele não aceitou que a sua mãe tivesse contato com aquela verruga.

– Mrrrrrr! - gritou Gibby para mim.

– Cala a boca, Gibson!

Voltei a discutir verbalmente com o Lewbert, enquanto o Freddie tentava retirar o desentupidor do Gibby.

– Não tenho muito tempo para conversa! Eu quero minha vida de volta!

– Antes teram que pagar o prejuízo!

Minha paciência chegou aos limites. Então decidi jogar o porteiro dentro do próprio porão.

– Sam! - disse Freddie, sem desviar o olhar do Gibby e o desentupidor. - O que você está fazendo!?

– Nada! - Minto. Quando na verdade usei uma das chaves do balcão para trancar a porta do porão.

Freddie finalmente retira o desentupidor de vaso do Gibby e se depara com o sumiço do Lewbert.

– Cadê ele!?

– Quem liga!? - digo. Tento mudar de assunto. - Você poderia consertar o elevador para mim?

Freddie ficou surpreso com o meu pedido.

– É impossível consertar isso, Sam! Eu... nem sei por onde começar! - disse ele triste. - Acho melhor eu voltar para o meu apartamento antes que a minha mãe fique louca.

Freddie subiu as escadas para o seu apartamento, deixando Gibby e eu sem assunto para tratar. O Gibson até sorriu do estrago e tentou me acolher, mas o tratei com um olhar ameaçador.

**

Voltamos para o apartamento dos Shay's sem muita atitude. Nós dois teríamos que nos conformar com a realidade atual.

– Consiguiram alguma coisa? - perguntou Carly.

– Não! - falei cansada. - Tive que subir uns 100 degraus...

– Eram 56 - disse Gibby me corrigindo. - De vez em quando eu conto degruas...

– Quem liga para isso, Gibby!? - digo. Pensei seriamente em empurrar um novo desentupidor de vasos em sua boca. Depois voltei a minha atenção para a Carly. - Cadê o Spencer?

Ele não se apresentava em nenhum lugar do apartamento e era quase impossível ter saído sem que eu tenha o visto.

– Ele foi no 14-E - explicou ela. - Um dos nossos vizinhos é técnico nesses tipos de problemas.

– Legal - falo mexendo a barriga. - Por que não vamos ao Vitamina da Hora enquanto nada é feito?

Carly e Gibby aceitam. Tentamos falar com o Freddie, mas não tivemos uma resposta.

Fomos apenas passar o tempo e quando voltamos reparamos um novo estado - Dez vezes pior.

Talvez o Spencer tenha piorado a situação ainda mais.

– O que foi que houve? - pergunto largando a minha vitamina no chão.

A área em que o elevador caiu foi interditada, além de uma grande confusão entre os moradores do Brushwell.

– Venha, Freddie! - gritou a Sra. Benson puxando a mão do Freddie

– Freddie! - chamou Carly surpresa.

Ele e sua mãe se retiraram do prédio às pressas sem falar mais uma palavra. A confusão aumentou quando Lewbert foi liberto do porão.

– Foram eles! - gritou Lewbert em nossa direção. - Eles que destruíram tudo!

Os moradores se demonstraram eufóricos ao saber. Essa foi a hora certa de correr para um lugar qualquer.

E na correria acabo perdendo a Carly de vista, só restando o Gibby. Tentamos voltar ao térreo do Brushwell para procurá-la e acabamos encurralados. O Lewbert deveria ser um dos líderes para querer uma vingança.

Eles eram muitos e única forma de fugir era entrando no porão ou no próprio elevador, que parecia uma boa ideia.

Mesmo em pedaços, ele ainda parecia funcionar, além de emitir umas luzes vermelhas e verdes por dentro.

– Força, Gibby! - gritei.

Tentei ao máximo segurar para que não fossemos mortos pela maioria.

Larguei a porta por não ter mais forças. O Gibson até continuou firme.

– Queria apenas a minha vida de volta! - grito, mesmo que ninguém tenha ouvido.

Escuto outros barulhos, como: a Carly gritando de medo, Spencer anunciando um incêndio e sirenes de polícia.

Mesmo com tudo isso acontecendo, noto um clarão acima do elevador. As luzes até param de piscar por um momento. Tudo ficou lento.

– O que aconteceu? - perguntou Gibby.

Também estranhei o silêncio.

– Acho que... voltamos para o presente!

– Você acha!? - pergunto sorridente.

Vim perceber que a "pedra mágica" estava no fundo do meu bolso e eu nem havia percebido.

As portas se abrem

Empurro o Gibby para fora, que cai desastradamente no chão, e em seguida tomo nota de que tudo havia mudado. Lembro de que a Carly e o Spencer estavam dormindo - no dia em que ficamos presos no elevador.

Já a Pam estava no hospital cuidando da Melanie e o tal do Jamie estava em minha casa.

– Que horas!? - pergunto ao Gibby.

– Meia noite e meia. - Ele disse ao conferir o Pearphone.

*

Chego no hospital em menos de trinta minutos. A Pam dormia na cadeira de espera, enquanto a Melanie permanecia deitada numa maca, lendo um livro de ficção no escuro.

Melanie faz um sinal de silêncio ao me ver. Ela também apontou para a garganta, como se houve algum problema. Aceitei o aviso e esperei amanhecer para poder fazer as pazes.

– Aí está ela! - Reclamou Pam assim que coloquei os pés naquela sala, logo pela manhã. - Quero que saiba que fiquei preocupada quando fugiu depois daquela nossa "conversa"!

– Eu não fugir! - alterei a voz. Melanie balançou a cabeça para mim. Voltei ao ponto principal: 'fazer as pazes'. - Desculpa, Pam!

Ela nem se quer olhou para mim. Tentei refazer meus pedidos de desculpas, mas fui interrompida por um dos médicos que acabara de dar alta para a Melanie.

– Vamos, Melanie! - disse Pam, chateada comigo. - Não quero perder mais um capítulo de "Celebridades Debaixo D' Água".

Melanie levantou rapidamente da maca e guardou seu livro em uma sacola. Ambas se retiraram da sala o mais rápido possível. Tentei acompanhar os seus passos.

– Desculpa, Pam! - disse pela quinta vez.

Ela se revirou para mim.

– Chega, Sam! - disse ela. - Você sabe o quanto eu não concordo com as suas atitudes e o fato de raramente me chamar de mãe!

– E você, de filha! - Suspiro fundo. Meu foco não era provocar uma nova briga. - De qualquer forma... É melhor ver você aqui discutindo sobre as minhas atitudes, roupas e até sobre o seu casamento com o Jamie do que lhe ver presa ou deportada da própria cidade... Desculpa, mãe!

Melanie deu um tapinha para que ela dissesse alguma coisa.

– Ok! - gritou ela. Não consegui controlar o sorriso e de lhe abraçá-la. - Tem algo que quero dizer para vocês duas... - disse ela, dando um ar de suspense. - Eu não vou me casar com o Jamie.

– O quê? - pergunto.

– Ele irá para Las Vegas na próxima semana para a inauguração de uma nova fábrica de 'Bolo Gordo' e não vai dar muita atenção para mim e depois do que você fez Sam... - Fiquei triste por ter estragado mais um relacionamento da minha mãe. - Está tudo bem! Ainda tenho o passaporte para Vegas guardadu umo e podem ficar tranquilas. Eu já contratei uma advogada, caso eu venha a ser presa...

– Acho melhor voltarmos para casa agora - disse Melanie.

– Melanie! - falei. Ficamos surpresas ao ver que Melanie recuperou a voz por completo.

Já que estava tudo certo conosco, decidimos voltar para casa. No caminho entrego a "pedra mágica" para a Pam, como se fosse um dos presentes valiosos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!