Não Podemos Saber Tudo escrita por Caçadora das Estrelas


Capítulo 28
Pesadelo


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, eu sei, abandonei vocês por um tempão, me desculpem. Agora nas férias to saindo bem mais do que eu pensei que sairia, e quando to em casa, fico meio indisposta pra escrever, o meu bloqueio criativo tava me deixando louca!
Mas enfim, agora to aqui, espero que vocês gostem, amo vocês demais, muito obrigado por estarem aqui comigo até agora. FELIZ ANO NOVO, TOMARA QUE O 2016 DE VOCÊS SEJA MARAVILHOSO! ♥♥♥♥♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/516808/chapter/28

" Feitiços feitos por um Asgeir, só podem ser quebrados por outro Asgeir que seja de mesma categoria que aquele que lançou o feitiço. Para quebrar qualquer magia Asgeir é necessário um outro feitiço de anulação, que seja próprio para ele e deve ser aplicado na pessoa, objeto ou animal enfeitiçado. Segue abaixo exemplos de feitiços de anulação para suas magias específicas, você pode encontrar todos os outros na página seginte:"
Achei essa informação la pelas duas da manhã, prometi a mim mesma que não dormiria até achar mais alguma coisa realmente útil e, de qualquer forma, não conseguiria pegar no sono com aquela situação martelando na minha cabeça.
Minha vontade era sair correndo de casa e reunir o pessoal para mostrar meu achado, mas àquela altura todos já estavam dormindo há muito tempo. Aquela provável solução me tranquilizou, ali estava minha chance de ter meu namorado de volta, só pra mim, exatamente como ele sempre foi, sem possuir a mínima chance de nos trazer qualquer tipo de risco.
Uma meia hora depois de ter apagado as velas do meu quarto, finalmente consegui pegar no sono e acabei tendo um dos sonhos, ou melhor, pesadelos, mas estranhos e inquietantes de toda a minha vida.
Eu estava na frente do Grande Salão, chovia muito, comigo se encontravam Verena, Brenna, Alvina, Naldo e Soluço. Meu namorado mantinha o braço ao redor de minha cintura, e os outros quatro sorriam, olhando fixamente para um ponto na direção do oceano, mas os sorrisos em seus rostos não eram os de costumos, eram maliciosos, debochados.
Eu estava imobilizada, não conseguia mover minha cabeça para descobrir o que eles observavam. Então percebi que Soluço segurava minha cabeça com a outra mão, com muita força, e o braço ao redor do meu corpo não me abraçava, me agarrava, me prendia naquele mesmo lugar, esmagava meu corpo causando-me muita dor.
Meu namorado começou a rir também, aquela risada não era sua, mas saia de sua boca, um som cruel e sarcástico, perverso, vindo de um sorriso forçado naquele rosto molhado pela tempestade, com uma expressão que também não pertencia ao garoto que eu amava.
Meus amigos voltaram os olhares para mim, ao mesmo tempo, e começaram a se aproximar, mantendo aqueles sorrisos cruéis nas faces. Os olhos de Soluços tinham aquele brilho amarelo mais uma vez, mas agora ainda mais forte e assustador, e quanto mais perto os outros se aproximavam, mais forte aquela luz amarelada ficava.
– Você achou que se livraria de mim, loirinha? Você pode me isolar do outro lado do mundo que ainda serei mais poderoso que todos vocês juntos! Viu? Seus amiguinhos ainda podem ser fiéis a mim, estou ficando mais forte, cada vez mais capaz de controlar qualquer pessoa que eu queira, inclusive suas queridas amigas Asgeirs. - Soluço exclamou, espere, Soluço não, Erick, através de seu corpo. - E você querendo ou não, isso que vai acontecer, todos vocês na palma da minha mão, Berk inteira sob meus comandos. Serei o mais poderoso de todos! E vocês são fracos de mais para me impedir. Nenhum feitiço medíocre será páreo para mim! - ele agarrou meu queixo, gravando as unhas nas minhas bochechas, e forçou minha cabeça a se virar para onde todos olhavam minutos atrás. Nuvens completamente negras sobreavam o mar, raios vermelho-sangue cortavam o céu cinzento, aquilo definitivamente não era uma tempestade normal.
– Veja, garota inútil, veja meu poder chegando, cada vez mais forte e mais perto, não preciso de muito mais para conquistar tudo o que eu quero! - eu tentava responder, mas não conseguia fazer nenhuma palavra sair de minha boca. - Dominarei tudo e todos! Inclusive seus dragões...
Cordas surgiram nas mãos de cada um de meus amigos, e eles começaram a puxá-las, das sombras surgiram nossos dragões, amarrados, debatendo-se. Solu...Erick tirou a mão de me rosto e a levou para trás das costas, de lá sacou um longo chicote e o entregou a Verena.
"NÃO!" tentei gritar, mas nenhum som saiu da minha boca. Minha amiga ergue a mão acima da cabeça, jogou o braço para frente, estalando o chicote com todas as forças no couro de Tempestade, o barulho ecoou pela ilha toda, meu dragão rugia loucamente de dor, as lágrimas escorriam descontroladas pelo meu rosto. Erick ria da forma mais psicopata possível.
– Viu, loirinha? Não há nada que você possa fazer para impedir isso, só te resta observar, não é lindo? Ouça, ouça! Oh, deuses, esses rugidos de sofrimentos são como música para os meus ouvidos. Mas acho que existem gritos que desejo ouvir mais do que os dessas feras inúteis. Verena, por favor, não se esqueça de nossa querida convidada.
A garota de cabelos longos se virou para mim e novamente ergueu seu braço, a cena passou em câmera lenta diante dos meus olhos, a ponta fina da arma voou pelo céu, e quando Verena baixou o pulso novamente, o chicote veio devagar na minha direção, produzindo um assobio alto no ar, então eu acordei.
Sentei-me na cama ofegante, a luz do sol entrava pela minha janela, uma neve bem fina caia do lado de fora. Levantei e joguei um pouco de água gelada no meu rosto, minhas mãos e pernas tremiam, me sentei novamente para refletir com calma sobre o que havia acabado de sonhar.
Repassei tudo aquilo na minha cabeça, tudo do que conseguia me lembrar. Aquelas nuvens negras, eram mesmo algum tipo de poder, como Erick havia dito? Ele também havia falado que controlaria qualquer um, inclusive minhas amigas Asgeirs, mas a única Asgeir que eu conhecia além dele mesmo era Verena, será que Brenna era um deles também?
Suas palavras abalaram bastante todas as esperanças que eu tinha de salvar meu namorado. Aquilo era o futuro? Era daquela forma que as coisas acabariam? Ele estava mesmo ficando tão forte quanto afirmava? Bem, podia ser apenas um blefe... Mas era algo da minnha cabeça, ou enviado pelo próprio inimigo para me amedontrar? Erick teria poder para fazer algo assim? Eu realmente precisava falar com os meus amigos sobre aquilo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem por favooooor :3



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Não Podemos Saber Tudo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.