Não Podemos Saber Tudo escrita por Caçadora das Estrelas


Capítulo 13
Sorriso Insano


Notas iniciais do capítulo

Minhas provas finalmente acabaram! AEEEE Passei em tudo :D Mas é só por enquanto, tenho só uma semana de folga, depois as provas recomeçam :(
Enfim, vocês não foram abandonados pra sempre. Eu voltei! uhuuuu Minha inspiração ta voltando to tão feliz eeee
Esse cap não ficou muito comprido eu sei, mas o próximo vai ser tipo uma segunda parte dele. Até eu ( que n tenho mta fé nas minhas fics kk) achei ficou legal.
Espero que gostem.



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– Meus caros, estúpidos e cegos, vikings. Pensei que vocês fossem mais inteligentes, mas acho que me enganei. Eu o matei! Eu o matei! Sou maior que ele! Sou maior que Drago Sangue - Bravo! Sou maior que todos vocês juntos! Cansei de ficar na sombra do mundo, na sombra de Sangue-Bravo. Agora sou eu quem vai ficar acima, sou eu quem vocês irão temer! - Erick cuspiu as palavras em nós, raivosas, afiadas, as cuspiu até mesmo naqueles que costumavam ser seus amigos, até mesmo naquela que costumava ser sua namorada.
Brenna chorou, inconsolável, desesperada. Que tipo de tirano faz com que aqueles que o amam o temam? Erick invadiu Berk de madrugada, acompanhado por um exército de dragões que não podiam ser controlados pelo Alfa.
Seus lacaios nos acorrentaram a troncos, instalados especialmente para nós, segundo Erick, amordaçaram nossos dragões e os prenderam em jaulas, também feitas especialmente para eles. Para os humanos não ouve tempo pra lutar, já combati muitos de tipos de soldados, nunca encarei exército mais forte, sinceramente. E para os dragões, até mesmo para o Banguela, não ouve energia o suficiente para suportar. Fomos pegos de surpresa, estávamos dormindo... Ah vou parar de tentar me explicar, estávamos despreparados mesmo.
Erick mandou dois guardas para cada uma das portas de cada casa da ilha, onde se encontravam as famílias que haviam sido desarmadas. Nunca, em toda a minha vida, ouvi falar de um povo dominado tão facilmente. Muito menos de um ataque sem nenhum assassinato ou ferimento. O exército inimigo simplesmente derrubou os nossos no chão, arrancou os machados, espadas, arcos e marretas de suas mãos e os prenderam nas casas.
Os soldados eram homens enormes, cobertos, completamente, por armaduras, provavelmente feitas com ferro Gronckle. Os dragões tinham couros tão duros quando rochas, alguns eram maiores do que o tamanho que o Grande Salão costumava ter.
– E você, você falhou, Hooligan. Você pensou que seria como seu pai, mas mesmo que chegasse aos pés de Stoiko, O Imenso, não seria páreo para mim. Cá entre nós, seu paizinho era muito tolo, não é? Pular na frente do filho magrelo que tem dragões como bichinhos de estimação, brincando com eles como se fossem suas bonequinhas, para salvá-lo? Pelos deuses, nunca me sacrificaria por um filho desses, sinceramente, não me sacrificaria por filho algum. - Erick dirigiu-se a Soluço, fazendo-me quase rosnar de raiva.
– Você não tem direito de falar assim do meu pai! Ela era um homem honesto, justo e corajoso. Você não passa de um traidor estúpido e mimado que não é maior que ninguém. - Soluço praticamente vomitou as palavras nele, sua única reação foi dar uma gargalhada estrondosa e agonizante.
– O que você quer afinal Erick,? O que te faz trancar todos em suas casas? Nos prender aqui? - não me segurei e gritei para o filho da p... Você entendeu.
– Ora, ora, a loirinha veio ajudar o namoradinho. Pois bem, o que eu quero? - ele veio andando em minha direção. - Vejamos, o que eu quero... Eu quero que vocês se curvem aos meus pés, quero que me enxerguem, quero um mundo moldado pelas minhas próprias mãos. Agora, vocês estarão em segundo plano, vocês serão os derrotados e eu serei o líder, vocês receberão as ordens e eu que irei dá-las. Terei todos os dragões do meu lado, terei ainda mais força e vocês não serão nada. Quero ver tudo isso desmoronar e ser reconstruído novamente, só que do meu jeito. Entendeu, loirinha? - ele aproximou sua mão nojenta de mim para tocar meu rosto, eu a mordi com toda a força dos meus dentes e senti um leve gosto de sangue. Erick soltou um gemido, agarrando a sua mão mordida.
– Pelo jeito, temos mais um dragão para domar. - falou para mim, com um sorriso insano nos lábios. Um de seus soldados foi enfaixar sua mão, ainda sangrava bastante, manchando as bandagens com um tom bem escuro de vermelho.
– Erick, o que diabos aconteceu com você? - Verena murmurou, com um fraco fio de voz.
– Eu que lhe pergunto, Vere, o que aconteceu com você? Você sempre me odiou, sempre soube disso, adoro o fato de você me odiar, porque também te odeio. Eu pensava que você tinha futuro! Tinha um rancor tão lindo no coração, era maravilhoso enxergar tanta amargura ocultada por sorrisos falsos. O que aconteceu com você? Com o seu ódio forte que dava gosto de ver? Você era uma das mais fortes de Draco! Podia ter se juntado a mim! Podia ter tido tudo! Podia...
– Cala a sua boca! - Verena o interrompeu com um berro muito alto. - Cala a sua maldita boca! Diferente de você, eu mudei para melhor, passei a ver o mundo com outros olhos. Diferente de você, por mais que eu tenha ódio no coração, também tenho amor. EU sei amar! Ao contrário de você! Não quero me por acima dos outros, não quero ser maior, quero continuar sendo pequena aqui, me sinto importante, isso basta.
– Não me interrompa, sua tola. Estou no meio de um monólogo! Está enganada, isso não basta e você não é importante. O mundo não ligaria para a morte da menina Verena, ninguém se lembraria dela, além dos poucos amigos que ela tem, que também morreriam e não seriam lembrados. Do que importa amor quando se tem memória? Quando se faz história? Eu serei lembrado do pior jeito o possível, mas do jeito mais forte o possível. E vocês sumirão no imenso universo composto por reles montes de nada.


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Notas finais do capítulo

Comentem aí meus(inhas) vikings lindos(as), o que vocês acharam?



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