O Maldito Dono de Volvos escrita por BabySophiaBR


Capítulo 15
14º Capitulo


Notas iniciais do capítulo

Nesse capitulo o final vai ser um verdadeiro suspense
leiam e comentem
beijoxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
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-Realmente fico bem mais descansada. – Pronunciei assentindo com a cabeça e trincando uma torrada pensativa.

 

-E também qualquer coisa, é só me chamar. - Se ofereceu.

 

-Ok. Eu chamarei mesmo. Uma preocupação a menos. Se bem que a Rose…essa vale por duas preocupações…e daquelas bem complicadas. - Suspirei derrotada pela constatação.

 

-Essa com certeza tem a ajuda do Edward para infernizar você, pelo que eu pude ver ontem. – Falou estendendo a mão para pegar uma fatia de bolo que estava do meu lado da mesa. Eu lhe entreguei o bolo e fiquei meio lerda associando o que tinha acabado de escutar.

  

-Você…conhece…o Edward? – Perguntei bem devagar, quase medindo as palavras.

 

-Quem não conhece ele nessa cidade. – Falou dando uma enorme mordida em seu bolo me fazendo esperar e ansiar por mais explicações. – Ele já foi meu cunhado. – Segredou depois de engolir o seu pedaço de bolo, mas em um tom de voz anormal para ele, num tom com uma pontada de tristeza, suponho. Eu arregalei os olhos e bebi um copo de suco de golada.

 

-Má a sorte a sua…quer dizer…não pela Alice...Pelo pouco que conheci dela, ela é um amor de pessoa. Mas pelo…Edward. – Custou a falar o nome dele. – Mas espere aí. Eles estavam lá ontem…no bar…Alice e Edward estavam lá no bar com a gente…você e o Ed nem se falaram…tá acontecendo alguma coisa? – Perguntei curiosa e ao mesmo tempo preocupada, pois ele desfez o sorriso constante que ele tinha na cara e baixou o olhar.

 

-É…uma…longa história. – Falou a custo e forçando um sorriso nada convincente. – Não quero falar disso…agora. – Falou com a voz embargada.

 

-Desculpe. Tudo bem. Não tocarei mais…nesse assunto…nem no nome deles.

 

-Não tem de pedir desculpa. É…apenas uma ferida recente…que eu não quero tocar. Mas eu prometo que um dia eu te conto…quando superar isso melhor. - Garantiu.

 

-E eu um dia te conto  também da minha história…e pode crer que ela é bem cabeluda. – Falei compadecida o fazendo sorrir abertamente. Fiquei mais aliviada pela tensão da tristeza ter desaparecido e ele voltar a ser o Jasper sorridente e cheio de charme que eu conheci.

 

Ficamos conversando por um bom bocado e gargalhando de novo.

Saímos dali para uma volta pelo jardim que tinha ali perto da confeitaria. Acabamos esbarrando em duas das pessoas que ambos menos queiramos ver naquela manhã.

 

-Oi Allie. – Cumprimentei educadamente olhando Jazz de relance para analisar sua expressão.

 

-O-o-oi. – Cumprimentou com dificuldade encarando perplexa nós dois juntos.

 

-Oi Ed. – Jazz cumprimentou cordialmente.

 

Mas é claro, o prepotentesinho de quinta nem respondeu.

Me deu uma enorme vontade de voar no pescoço dele. Que idiota!

O pior é que ele nos fuzilava. Sim. A mim e ao Jazz. Qual é? Eu não tenho nada a ver com essa história. 

Aquele silêncio que se abateu sobre nós durante um bom tempo e a presença e os olhares furtíferos, e mortíferos, de Edward para nós estavam acabando com minha paciência.

 

-Vamos Jazz. – Quebrei o silêncio fazendo Alice gemer de surpresa. Talvez pela intimidade com que o tratei. Notei que ela sofria em silêncio. O que quer que tenha acontecido entre esses dois, não fez Alice deixar de amar Jazz. Eu comecei a caminhar e Jasper me seguiu.

 

-Jasper. –Alice chamou em desespero. Eles trocaram olhares sofredores e Edward rosnou.

 

-Alice! – O irmão repreendeu  a segurando forte por um braço. Vi ela jorrar umas lágrimas e fugir. Ed correu atrás dela e Jasper também começou caminhando apressadamente, para o sentido contrário ao deles.

 

Aquela atitude autoritária de Edward me irritou profundamente. Mas quem ele pensa que é para proibir a irmã de falar com o homem que ama?

Corri atrás de Jazz e ele acabou por parar e sentar em um banco de pedra pendendo a cabeça para a frente e a apoiando sobre as mãos.

 

-Jasper…você…está bem? – Questionei me sentando do lado dele e passando uma mão por suas costas.

 

-Ela ainda me ama? – Se questionou e me questionou jorrando algumas lágrimas também.

 

-Isso era bem visível nos olhos dela. – Confirmei a suspeita dele.

 

A dor dele estava me doendo a mim.

A dor só dele não. A dor dos dois. A dor da separação deles.

Sei que o conhecia há pouco tempo, mas já tinha criado uma forte ligação com ele. Ele era muito especial para mim. E depois do que presenciei hoje, tudo o que eu mais quero no mundo é que ele seja feliz; que Alice seja feliz.

E pelo que depender de mim eles ficam juntos. Vou ajudar esses dois a ficarem juntos de novo. Um amor como o deles, tão forte que se pode sentir a kilômetros de distância, não pode ter um final assim. Não pode!

 

-Não. Ela não pode. – Jazz urrou agarrando os cabelos e cerrando os punhos.

 

-Como não? Você também a ama. Eu bem vejo isso. Não vejo qual é o problema de ela também amar você. De vocês ficarem juntos. Aliás, até vejo um. Edward. Acertei?

 

-Ela não pode me amar! – Bradou se levantando e correndo da minha beira.

 

-Jasper. Espere. Jasper. – O chamei correndo atrás dele mas ele foi mais rápido que eu e chegou na mota dando partida nela, cantando pneu.

 

Fiquei vendo ele partir, rezando para que ele não tivesse nenhum acidente nem fizesse nenhuma loucura. Nesse momento senti uma mão agarrando meu braço. Um choque percorreu meu corpo e eu me virei automaticamente.

Logo vi que era Edward e solte meu braço de sua mão violentamente.

 

-Se afaste de Jasper. – Exigiu furioso entre dentes.

 

Continua…


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Notas finais do capítulo

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Que acharam desse encontro JazzAllie?
Tadinhos
vocês vão se surpreender muito com os motivos do fim do namoro.
Não digo mais senão vocês arrancam a cabeça de curiosidade.
beijoxxxxxxxxxxxxxxxxxxx