As irmãs Parkinson e a viagem no tempo escrita por Spooky Nurse
UM
No Começo
“Lembre-se sempre que o presente um dia será passado e que seu futuro se tornará presente.”
Sem dizer nada a ninguém, elas utilizaram um feitiço convocatório e arrumaram suas malas com suas peças mais vintages, elas estavam indo para o passado e precisavam de roupas praticas para ambas as épocas. Malas prontas elas se empenharam na desculpa para os diferentes anos.
Em 1977, elas diriam se chamar Atria e Athena Dragomir. Elas estudavam em Beabatons e em uma viajem a passeio para a Grã Bretanha, seus pais, e única família, morreram pelas mãos de Voldemort.
E em 1954, seriam Ariana e Gabriele Cipriano. Elas estudaram em casa com os pais durante toda a vida, mas seu pai morreu nas mãos de Grindewald há alguns meses, e a mãe enlouqueceu por causa de uma maldição cruciatus, e com a família sendo amigas de Dumbledore, elas resolveram estudar em Hogwarts enquanto a mãe ficava no hospital.
Depois de repassarem cada detalhe e rever as malas para não esquecer nada, elas deram mais uma olhada no quarto simples, mas aconchegante, em que estavam. Colocaram a bolinha na boca entre os dentes, deram as mãos, e juntas morderam a bolinha.
Sentiram uma forte dor no estomago, uma tontura, sentiram o chão fugindo de seus pés, com a sensação de estarem num liquidificador, elas se seguraram para não desmaiar, e minutos depois sentiram a grama em seus pés, estavam em Hogwarts, uma Hogwarts inteira e mais nova, o silencio reinava no castelo o que significava que ainda era férias por lá.
Cambaleando as duas foram juntas até a gárgula que guardava o escritório do diretor.
– Senha. – rugiu a gárgula.
– Varinhas de alcaçuz...
– baratas caramelisadas...
– sapos de chocolate...
– sorvete de limão...
– feijõezinhos de todos os sabores...
E com a ultima tentativa a gárgula se virou e deu espaço para as escadas íngremes que levavam até a mais alta torre do castelo, a sala de Dumbledore.
Sem precisarem bater, ouviram um alto entre. Na sala, idêntica há de seu tempo, elas avistaram um Dumbledore mais jovem, mas com seu tão conhecido olhar carinhoso e sorriso divertido.
Elas se sentaram em frente a ele, e juntas contaram da melhor e mais rápida forma tudo que aconteceu no futuro e o que faziam ali. Não sabiam quanto tempo havia se passado, mas notaram que a noite caia quando perceberam que o diretor acreditava nelas.
– Hoje é o primeiro dia de aula, do ano letivo. Apresentarei vocês aos outros com a historia que criaram para este ano, e faremos a seleção de vocês novamente. – disse o diretor.
E juntos foram caminhando pelos tão conhecidos corredores da escola, até chegarem ao costumeiro portão dourado.
O diretor pediu a elas que esperasse, e do lado de fora ouviram a seleção dos primeiros anos passarem. Minutos depois o discurso de Dumbledore sobre as novas alunas do sétimo ano, causou murmúrios. E com a entrada das duas os murmúrios se transformaram em conversas e especulações.
– Recebam Atria – Pansy – e Athena – Hermione – Dragomir. Vamos à seleção. – disse o diretor.
Pansy caminhou até o banquinho e Minerva colocou o surrado chapéu em sua cabeça.
“Hum... uma viajante... determinada, ambiciosa e com uma vontade de se provar que a mandaria para sua conhecida Sonserina. Mas só por estar aqui com sua irmã, mostra que as cobras também contem coragem, e é essa coragem que está falando alto em seu coração, então que aqui seja... – sussurrava o chapéu na cabeça da mesma.
E em um grito alto e forte o chapéu brandiu.
– GRIFINÓRIA.
Ela se levantou relutante, e visivelmente contrariada e caminhou até a mesa vermelha e dourada, se sentou ao lado se uma garota ruiva e de olhos verdes.
– Prazer sou Lilian, me chame de Lily. – disse a ruiva e assim, depois de um rápido cumprimento, Pansy se virou para ver a seleção da irmã.
Hermione caminhou, preocupada até o banquinho, será que ele a mandaria para sonserina, era o que ela se perguntava quando o chapéu foi para sua cabeça.
“Hum... outra viajante... corajosa, e destemida, mas um tanto inteligente também. Mas sua alegria e lealdade aqueles que amam, fala mais alto que qualquer coragem, você não esta aqui por coragem de enfrentar a missão, esta aqui por lealdade aqueles que confiaram em você ela. Então que aqui seja...– sussurrava o chapéu na cabeça da mesma.
E em um grito alto e forte o chapéu brandiu.
– LUFA-LUFA.
Intrigada pelo que o chapéu falou, e alegre pela escolha feita por ele, ela correu até a mesa amarela e preta, se sentando próximo a um garoto de cabelos castanhos.
– Olá, sou Ted Tonks, prazer. – disse o garoto.
E nesse clima de cumprimentos e risadas, conhecendo novas pessoas e pessoas que já conheciam no futuro, ambas jantaram.
Com uma troca de olhares, as duas se levantaram e saíram do salão.
– aquele chapéu velho. Vou colocar fogo nele na primeira oportunidade. – resmungou Pansy.
– se acalme, é por pouco tempo. – disse Hermione.
– Srtas. Dragomir. – chamou alguém atrás delas. – deixe-me apresentar vocês a algumas pessoas. Esse é Sirius, Remo, Pedro, Lilian, Marlene, Dorcas, e eu sou James. – disse o rapaz alto de óculos redondo, apontando respectivamente para um garoto de olhos azuis e cabelo negro, outro de cabelos loiros e expressões cansadas, um de nariz pontudo e olhos marejados como se esperasse uma tortura, uma garota ruiva e de olhos verdes, uma morena de cabelos negros e uma loira de olhos azuis.
– Prazer, em conhecê-los. – disse Hermione.
– Eu sou Atria, e ela é Athena. – disse Pansy.
– precisam de ajuda para acharem o salão comunal? – perguntou Lily.
– eu acho que sim. – respondeu Pansy.
– Eu vou... – começou Hermione, mas foi interrompida por um grito.
– Você esta ai, quer ajuda? Posso levá-la ao salão comunal da Lufa-lufa. – era Ted Tonks.
– Obrigada, quero sim. – disse ela.
– Nos vemos amanha então. – disse todos.
– Tchau mana. – disse Pansy.
– Tchau maninha. – disse Hermione se deixando ser arrastada por Ted.
Seria uma longa noite para ambas, mas por sorte, Dumbledore sabia qual era a poção que seu eu do futuro tinha usado, e preparou horários especiais para elas, resumindo em manha livre todos os dias.
Pansy até que gostou do salão comunal da grifinória, mas tinha que admitir que o vermelho e dourado já a estivesse enjoando.
Já Hermione se sentiu acolhida no salão da lufa-lufa, o amarelo e preto, junto com os moveis simples e rústicos davam a sensação de conforto que ela precisava.
E ambas se jogando na cama e fechando as cortinas se entregaram ao mundo dos sonhos.
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