Notas Iniciais (Pq o Nyah cortou... Iu tá de brinqueichon uiti mi né?)

Oi, como vão vocês?

Sim, eu sei que eu demorei 2.248.655 anos pra postar...

E não, eu não vou explicar o porquê disso, não é por nada não, mas eu sei que pelo menos uma boa maioria aqui não tá interessada em ouvir (?) minhas desculpas né? Desculpa se pareceu grosseria e coisa e tal, não é e nunca vai ser a minha intenção passar essa imagem, só vou poupar vocês de ouvirem (?²) desculpas, mas se alguém aqui quiser saber pode perguntar que eu respondo sem problema, anderstendi pipous? ;D, só não pergunte se não quiser saber ù.ú (Tô de oí no cês! Ò.Ó)

Bem, deixando essa baboseira de lado ;P vamos ao que interessa.
Esse capítulo tava há um tempão na minha cabeça e era tão simples de fazer que eu quase me bati por demorar tanto.
Peço desculpas novamente e espero que gostem!

~****~

4 de janeiro do ano de 2014 - Mansão Sakamaki, Quarto de Raito

Liliana se encontrava no exato momento jogando todas as suas roupas da gaveta de volta para a mala de uma forma exasperada e desajeitada, só pensava em sair o mais depressa possível daquela casa e nunca mais ter o azar de cruzar com os moradores dela.

A garota acabou seu trabalho e se sentou na mala para terminar de fecha-la, e assim que o fez tocou o lado esquerdo de seu pescoço com cuidado sentindo, acompanhado de um aumento da dor já presente, a textura dos buracos feitos em sua pele pelas presas de Raito alguns minutos atrás.

Sim, ela havia descoberto da pior maneira possível o que o garoto queria dizer com aquela pergunta aparentemente inocente feita a ela há algum tempo, quando eles estavam a caminho do quarto.

Finalmente parando de divagar Liliana levantou-se rapidamente, pegou sua mala e rumou, o mais rápido possível, para a saída. Raito havia ido a algum lugar buscar não-sei-o que e ela aproveitaria essa baita chance pra dar o pé da casa.

A garota tentava ser o mais silenciosa possível, mas falhou completa e miseravelmente na hora de descer as escadas, pois sua linda malinha fez o favor de cair desajeitadamente no degrau e provocar um escândalo.

–“Agora que a merda já tá feita...”- Pensou Liliana parando de tentar andar silenciosamente e começando a correr. A saída estava tão perto! Só mais um pouco e ela iria...

–Aonde vai Bitch-chan? Não me lembro de ter deixado você sair do quarto- A garota sentiu o sangue gelar ao ouvir a voz presunçosa de Raito atrás de si, mas não se virou, apenas seguiu correndo em direção à porta ainda sentindo a presença dele em suas costas.

Seu passo apertou, tornando a corrida mais rápida, e consequentemente mais cansativa, fazendo-a ofegar e puxar o ar com mais força. Raito riu de seu esforço inútil, se ele realmente quisesse, poderia muito bem aparecer na frente da garota, leva-la para o quarto e puni-la por tentar uma fuga fadada ao fracasso desde o início.

Afinal, ser uma noiva de sacrifício era seu destino e ninguém pode fugir de um destino já escrito. Pode?

O sorriso do Sakamaki triplicou de tamanho ao pensar em como poderia “punir” a garota, e que essa tentativa de fuga seria uma ótima desculpa para que ele pudesse fazer o que quisesse com ela.

–Como se você fosse conseguir fugir de mim, Bitch-chan- Disse em voz baixa assim que a garota atravessou a porta da sala aos tropeços, rumando meio desajeitadamente para a porta de entrada.

Raito decidiu dar uma falsa gota de esperança a ela e deixa-la chegar até ao jardim para depois leva-la de volta, acabar com os sonhos da pobre criança e ainda faze-la se arrepender por ter cogitado essa ideia.

O Sakamaki começou a seguir o caminho de Liliana um pouco lentamente, mas ainda sim sorrindo, quando ele finalmente chegou à porta de entrada e a abriu viu a garota correndo pelo jardim, mas ainda faltava metade dele para que ela chegasse ao portão e começasse a cantar We Are The Champions para celebrar sua liberdade.

O plano dela era fácil, sua mãe havia lhe dado um pouco de dinheiro por precaução, então ela o usaria pra comprar uma passagem de qualquer coisa que andasse, voltaria pra casa, ligaria e informaria sua mãe de tudo, mesmo que ela não acreditasse, e voltaria a viver sua vida normal como se absolutamente nada tivesse acontecido.

O problema era que ela ainda precisava sair da mansão e Raito estava na sua cola. Mesmo estando de costas ela era capaz de sentir o olhar do garoto em si e sabia que ele estava sorrindo.

Liliana estava quase chegando ao portão, então era hora dele agir. Deu um passo a frente para descer as escadas e em seguida teleportar para a frente da garota, mas parou ao ouvir uma voz conhecida vinda de seu lado direito

–Não vá atrás dela- Raito se virou e seu sorriso murchou ao se deparar com uma figura escorada na parede ao lado da porta.

A figura possuía cabelos na altura dos ombros em uma cor esverdeada e escura, os olhos vermelhos e usava roupas pretas, consideradas peças de museu levando em conta o ano que se encontravam.

–A menos que realmente esteja preocupado com a humana- As feições do garoto se escureceram e seu olhar brilhava em ódio enquanto encarava fixamente o homem a sua frente

–Richter... - Raito praticamente cuspiu o nome e sua voz saiu carregada de ódio e repulsa- O que faz aqui?

–Isso não chega a ser o mais importante dos assuntos dos quais vim tratar aqui- Respondeu o homem se desencostando da parede e começando a caminhar, mas sem sair do campo de visão do garoto.

–O que você quer, Richter?- Perguntou Raito sem muita paciência

–Por que não me chama de “Tio” Raito? Afinal eu sou, não?- O garoto o encarou como se o homem tivesse acabado de ofender a ele e a todos os seus ancestrais com o pior dos xingamentos do mundo- Primeiramente tratar do assunto da sua noiva, que por um acaso acaba de fugir.

–Eu irei trazê-la de volta. Ela não fugirá daqui tão fácil- Respondeu o garoto ainda mostrando ódio e repulsa em suas palavras, mesmo o assunto sendo Liliana, qualquer palavra dirigida a aquele homem era dita daquele jeito, por Raito pelo menos era assim.

–É esse o assunto do qual vim tratar- Richter lançou um olhar sério ao Sakamaki mais novo e como não recebeu resposta continuou seu raciocínio- Creio que meu irmão não tenha lhes avisado, estou correto?

Raito não respondeu, seu olhar apenas adquiriu um leve tom confuso e Richter entendeu isso como um sinal para continuar falando.

–Essas humanas são facilmente substituídas então se por um descuido, como o seu agora, elas fugirem ou se elas morrerem, como é comum, outras serão mandadas no lugar. E elas não contariam a ninguém sobre nós sermos vampiros, pois mesmo se contassem ninguém acreditaria. Outra noiva será mandada pra cá o mais breve possível, por isso informe seus irmãos.

Novamente Raito não respondeu, apenas dirigiu seu olhar para o portão e viu que Liliana não tinha parado pra observar sua conversa com seu tio e que a essa hora já deveria estar bem longe e comemorando o sucesso de sua fuga.

Sem dirigir a palavra ao homem o garoto se virou e entrou novamente na casa, já acelerando seu caminho e aparecendo instantaneamente na frente do quarto de Reiji.

Bateu duas vezes na porta, para não ter que ouvir as reclamações do moreno sobre a sua falta de educação, e ao ouvir um abafado “Entre” o garoto adentrou o cômodo encontrando Reiji sentado com Elise ao seu lado e a mesma parecia estudar. A garota levantou o olhar e ao ver quem tinha entrado revirou os olhos e voltou sua atenção para o livro a sua frente. Raito soltou um risinho baixo pela atitude da garota, mas voltou sua atenção para Reiji.

–Preciso falar com todos juntos, os seis não elas- Utilizou os olhos para apontar na direção de Elise, ela simplesmente fingiu não ter ouvido e continuou com a atenção em seus livros.

–Ok, avisarei a Ayato e pedirei para que informe os outros. Espero que seja importante o suficiente para que você tenha vindo me incomodar. Enquanto aviso os outros olhe ela, assim que terminar voltarei- Dito isso Reiji saiu do quarto deixando Elise sob o olhar de Raito.

O garoto se aproximou dela e se sentou na cadeira onde estava Reiji. No mesmo instante ela arredou sua cadeira para o lado ficando, assim, mais longe de Raito, que soltou uma risadinha com a atitude da garota.

–O que foi, Bitch-chan?- Perguntou com um sorriso debochado no rosto

Elise o olhou de esguelha pelo canto do olho e analisou seu sorriso para logo após levantar completamente o olhar para o rosto do garoto, seus olhos transmitiam um pouco de irritação.

–Contente-se em chamar somente a sua noiva desse modo- Disse friamente voltando a sua atenção para o livro no qual estudava com as teorias que Reiji havia lhe explicado, mas após um tempo de silencio voltou a se pronunciar- Onde ficam os quartos das outras garotas?

Raito, que até então estava prestando atenção na parede do quarto, voltou seu olhar para a garota que continuava olhando o livro e agora anotava algo na página dele que Raito até leria se estivesse num idioma que ele compreendesse, mas aquilo não era japonês nem inglês, parecia... Algo como... Russo? Ou talvez Alemão?

–Hãn?... Ah, isso depende de qual garota você quer saber... - Respondeu fazendo Elise o olhar como se estivesse pensando

–Talvez... Da Alice?

O garoto foi responder, mas como se tivesse previsto a pergunta Alice rapidamente entrou no quarto e com um baque fechou a porta atrás si apoiando as costas na mesma como se a estivesse segurando, a garota de olhos verdes estava ofegante, um pouco suada e com um sorriso meio brincalhão no rosto.

–Alice?- Perguntou Elise ainda meio atordoada com a entrada repentina da garota no cômodo. Raito apenas observava tudo e se divertia com a situação, mesmo não sabendo ao certo o que estava acontecendo ele sentia seu irmão se aproximar do cômodo e com certeza Alice não seguraria a porta se ele tentasse abri-la.

–Ele tá me perseguindo- Falou ofegante, mas antes que ela pudesse explicar com mais clareza o que estava acontecendo a porta que se encontrava atrás de si foi aberta com tamanha força que o corpo de Alice foi impulsionado para frente e por pouco ela não beija o chão.

Na porta se encontrava um Shuu que aparentava estar com muita raiva e pelo rápido sorriso amarelo que estampou o rosto da garota era perceptível que ela era a causa da tamanha irritação do loiro

–Merda- Resmungou a morena dando um passo pra trás- Uma ajuda aqui seria muito bem-vinda- Falou dando uma rápida olhada para trás, onde se encontravam Raito e Elise- Eu sou muito nova pra morrer!

A garota fechou os olhos com força, mas parecia estar se divertindo muito com a situação pra estar com medo de verdade. Shuu se aproximou da garota, mas antes de chegar nela uma voz o fez parar.

–O que está acontecendo aqui?- Falou Reiji com uma voz um tanto quanto irritada enquanto adentrava o quarto- O que faz aqui?

Shuu o olhou, mas não falou nada. Sua raiva para com a garota pareceu se dissipar, pelo menos temporariamente. Ele se dirigiu para a porta, mas acabou encontrando com o resto de seus irmãos , com uma Amy com um olhar curioso atrás de Subaru, uma Miyuki desacordada no ombro de Ayato e uma Nunally meio escondida atrás de Kanato.

–Ei Tsunbaru-kun, o que tá acontecendo?- Amy perguntou fazendo o olhar de Subaru faiscar em raiva. Ele iria gritar com a garota, mas a voz de Nunally o impediu.

–C-cadê a Liliana?- A garota perguntou ainda atrás de Kanato segurando os ombros dele e com a cabeça meio inclinada para ver o que se passava

–Por que ela tá desmaiada aí cara?- Alice se aproximou apontando para Miyuki

–Vocês fiquem aqui e não mexam em absolutamente nada- Falou Reiji olhando para as garotas, que entraram no quarto juntamente com Ayato que jogou a garota em seu ombro de qualquer jeito na cama e saiu- Os outros me acompanhem

Raito saiu do quarto e Reiji fechou a porta deixando as quatro garotas acordadas completamente confusas presas lá dentro

A pergunta das garotas foi quase unanime:

–Que que tá acontecendo?