Como Treinar o seu Dragão Interior escrita por Kethy


Capítulo 18
Retorno


Notas iniciais do capítulo

Adivinha quem vai voltar?!

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Corremos para o lado de fora até a praia, Soluço parecia tão confiante, ele se transformou em dragão e começou a rugir.

– Ele disse pra montarmos nele. – Melequento traduziu.

Fizemos como foi dito. – Ainda era embaraçoso. – Quando todos estavam montados, e como não tínhamos tempo para ir devagar, Soluço levantou voo muito rápido. Foi direto até as nuvens e começou a farejar.

Ele iria seguir o cheiro de Dazbogur.

Quando encontrou o rastro, Soluço deu um mergulho e nós nos agarramos nas placas das costas dele. Soluço ia depressa, fazia manobras para desviar de rochas, barcos, montanhas e outros. Às vezes ele dava essas curvas para pegar uma corrente de ar mais favorável.

Se não fosse um momento muito sério e até perigoso, eu estaria me divertindo. Os outros também pareciam gostar da adrenalina.

Depois de alguns instantes voando, chegamos até a Ilha dos Dragões. Quando eu a vi, tudo o que ouvi sobre ela se confirmou, sem plantas, sem rios e nem arbustos. Só que dessa vez ela tinha gaiolas, pessoas - Deviam ser os dragões. – acorrentadas em filas como se fossem escravos sendo vendidos e um tipo de palácio sendo construído. Soluço ganhou altitude e quando foi seguro, pousamos atrás de uma pedra e ele voltou à forma humana.

– Meus irmãos... – Dazbogur começou um discurso. – Deveriam estar gratos pelo que vou fazer. Por que se preocupar com uma ilha no meio do oceano, se podemos nos expandir para novos mundos? Usaremos esses Dragões para conquistar novas áreas e dominar toda a Europa e os continentes que nossos ancestrais descobriram além do oceano atlântico. Nossos nomes serão cantados pelas menestréis durante séculos por minha causa. Sejam gratos.

Então esse era o plano.

Ele iria usar os dragões para conquistar.

Quando me virei para o Soluço, ele estava com os dentes pontudos e as garras fazendo marcas na rocha. Pousei minha mão em seu ombro e ele se acalmou um pouco. Já Melequento, estava tão chocado que não reparou uma lágrima escorrendo no canto do rosto.

– E o que vamos fazer? – Sussurrei para o Soluço e esperei a resposta.

– Primeiro, vamos achar o meu irmão.

***

Dois guardas observavam a cena de escravidão de frente. Os dois sentiam pena e culpa. Sempre acontece isso quando vemos que aquilo que mais odiamos tem um lado humano. Mas o Arrependimento não impediu o medo de uma punição do novo líder. Então eles obedeciam.

Um deles ouviu um som de algum galho se quebrando e passos rápidos. Este se virou e não viu nada, porém ficou mais atento e bem nervoso.

– O que foi, amigo? – O outro guarda ruivo perguntou para o loiro.

– Eu ouvi um som estranho. Temo que seja de algum dragão rebelde.

– Bom, eu não os culpo.

– Estou me sentindo culpado, eles também são humanos... Bom, vamos nos preocupar com isso depois, porque...

De repente, ele foi interrompido por um som de estalo e o loiro caiu no chão com o pescoço mole. Quando o ruivo viu e foi ao socorro, sua cabeça deu uma volta completa e caiu morto.

De pé na frente dos corpos, com o peito encharcado de sangue e o vestido rasgado até o joelho, uma mulher de cabelo loiro como centelha presos em uma trança francesa, olhos vermelhos como sangue, pele branca com um pouco de cor e também parecia maquiada. Apesar do sorriso em seu rosto, seus olhos de dragão tinham as pupilas finas, transparecendo sua raiva. Ela estava faminta e não resistiu a carne dos mortos, cravou sua mandíbula nas partes mais carnosas e quando terminou, deixando apenas os ossos, sua cicatriz se curou completamente.

– Me espere... Querido...


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Notas finais do capítulo

Tan tan taaaaaaaaaan



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