O Diário Secreto de Anna Mei escrita por Fane


Capítulo 45
Taylor Ataca Novamente!


Notas iniciais do capítulo

Tia Ho está de volta!!! E com o cabelo curto...
Tipo, eu estava deixando meu cabelo crescer e já estava um palmo abaixo do queixo, daí eu fui pedir pra senhorinha cortar só as pontas pq tava só a palha, mas daí ela cortou demais, então como ficou mais ou menos eu taquei a tesoura pra ficar mais curto (pq comigo é assim, ou é comprido, ou é curtinho, nada de meio termo) agora está acima do ombro heuehuehueheuh Tia Ho está triste ç_ç

Vamos ao capítulo, coisas acontecerão



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Quinta-Feira/17 de Julho

– Puxa, aquele cara mora mesmo aqui? – a Loiza diz, quando entramos na Mansão Sakai, e a Girléia foi chamar ele. Porque será que as mães teimam em colocar nomes estranhos nos filhos? Eles não merecem isso!

E de repente ele aparece, descendo as escadas na maior animação, isto é, quase se arrasta até o térreo.

– Onde ela está? Faz tempos que eu não vejo ela! – grito, e tento balançar os ombros dele.

– De quem está falando? E por que vieram aqui às seis e meia da manhã?

Sim, acordei cedo e me lembrei de que faz tempo que não vejo a Hanna, e olha que ela costumava me perturbar dia e noite. Então aproveitei e deixei um recado na porta da geladeira pra minha mãe e saí correndo, dei bom dia pro poodle da vizinha e encontrei a Loiza perto de uma padaria e convidei ela pra vir comigo. Esse é resumo.

– Eu preciso ver a Hanna, ora! – cruzo os braços.

– Ela está lá em cima – ele murmura. – É triste, você vem à minha casa, mas não quer me ver. – viro pra ele, que está fazendo bico. – vai me deixar sozinho?

– A Lo está aí, fiquem amigos... – digo e começo a subir os degraus. Lembro que eu e Dennis ainda somos amigos... E se Dennis por acaso achar normal fazer aquelas coisas com as amigas? – Bom... – paro de repente. – Não fiquei tão amigos, tá?

Subo o resto da escada correndo e tento lembrar onde fica o quarto da Hanna, abro a porta e vejo que ela está deitada, dormindo, ah, claro, ainda são seis e meia da manhã. Como eu posso acordá-la? Talvez eu deva dar uma cutucada na bochecha dela e esperar ela reagir, ou eu deva só esperar ela acordar... Ou talvez eu acorde ela no estilo Anna Mei mesmo.

– Hanna! – pulo em cima dela, gritando. – Acorda!

Nada. Ela não acorda. Credo, garota, eu pensei que eu tinha o sono pesado. Saio de cima da cama e me sendo numa poltrona, pensando no que eu devo fazer em seguida. O que acordaria uma pessoa?

– Anna? – a voz fina e estridente, muito conhecida por mim, soa. – O que está fazendo aqui?

Ela está séria, e corada. Nunca imaginei que uma coisa dessa aconteceria.

– Oi... Faz tempo que eu não te via, tava com saudades – digo, sorrindo.

– Mas o que... – ela cora ainda mais. Eu baixo a cabeça, pensando em algo pra falar, mas de repente me sinto abraçada. – Ah, Anninha, pensei que estivesse brava comigo, minha pequenininha, fofinha, eu quero te apertar até você explodir em flocos de neve, sua fofa! – ela me aperta, como sempre fez.

Tudo está como sempre foi.

– Para de me apertar! – sorrio. – Então estava me evitando?

– Eu fiquei com medo, sei lá, sei que não disse nada, mas Dennis me contou que falou... – ela murmura. – É estranho, mas eu gosto de você! Você é fofa, parece um ursinho de pelúcia e é pequena. Eu amo coisas assim!

E ela volta a me apertar.

– Tá bom, tá bom! Um momentinho, por favor – me desvencilho. – Desde quando isso?

– Desde que eu te conheci, ué! – ela pula. – Já ouviu falar do conto dos unicórnios apaixonados?

– Não... – murmuro. E nem quero ouvir, parece coisa de doido.

– Bom, é assim, Juriema era uma unicórnio amarela, e toda tribo dela era assim, a tribo dos Capirulito, e ela conheceu o Romeurismundo, da tribo cor de rosa, também conhecida como a tribo dos Montecchirina. A tribo amarela era inimiga da tribo cor de rosa, porque a cor de rosa exalava mais purpurina, e a amarela exalava mais arco-íris, então as duas tinham inveja uma da outra. Mas quando Juriema e Romeurismundo se apaixonaram, eles tiveram um romance proibido e foram felizes enquanto viveram.

Ela diz tudo olhando para o teto. Onde será que eu já ouvi essa história?

– Não entendi o que você quis dizer com isso, mas é uma bela história – ironizo.

– Quero dizer que ainda dá pra você se livrar do Dennis e ter seu final feliz com o Romeurismundo, digo, o Matheus! – ela sorri.

– Mas... você...

– Eu tirei meu unicórnio da chuva, desisti... Se eu não podia ganhar do Dennis, do Matheus eu também não vou ganhar, principalmente porque aquele garoto é muito mais fofo do que o Dennis, você tem que escolher o Matheus, tipo, ele é muito lindo e... não posso falar o que estou pensando, isso seria bem impróprio.

– Que seja, eu não vou escolher um dos dois, não é como se eu tivesse no mercado comprando bolacha e escolhesse a bolacha melhor – digo.

– Não, é exatamente assim mesmo. Escolha o melhor e pronto – ela diz. – Voto no Matheus!

– Eu preciso ir, tchau Hanna.

– Mei! – ela diz, quando eu chego na porta. – Se eu for embora, se lembre de mim pra sempre, tá?

– Tá... Mas, você não vai embora, vai? – sorrio.

– Não! – ela pula da cama. – Vamos ficar sempre juntas!

Sorrio mais e saio do quarto. Foi a primeira vez que ela me chamou de Mei. Ela vai embora? Porque isso? Tudo bem que a Hanna é uma pessoa muito irritante, mas ela não pode só ir embora desse jeito!

Ou será que pode?

Desço as escadas e vejo Dennis no sofá com a Lo, estão falando de alguma coisa sem sentido quando me veem.

– Ela fez alguma coisa? – Dennis pergunta. – Tipo, te atacou?

– Não! – grito. – Ela não é como o pseudo primo!

– Enfim, minha mãe me mandou ir comprar pão às seis e meia, já são sete e quinze e eu ainda não fui pra casa – Lo resmunga.

– Então vamos, rainha do drama – digo, indo em direção à porta.

– Já vai? – Dennis murmura.

– Não vim aqui pra te ver – sorrio, sim, sou sádica, qual o problema nisso?

Sexta-Feira/18 de Julho

O que é verde e tem cabelo?

Júnior! Pois é! Ele explodiu uma lata de tinta spray no rosto e agora está com a cara verde, parece que vai vomitar a qualquer momento. Minha mãe ainda está rindo dele. Meu pai ainda nem sabe, mas vai rir com certeza.

Segunda-Feira/21 de Julho

Depois de um fim de semana bem verde pro meu irmãozinho ele finalmente conseguiu tirar a tinta da cara! Meu pai quase teve um treco ao ver o Hulk em casa quando chegou na sexta, mas logo percebeu que o Hulk não é tão magrelo assim. Pois bem, meu irmão voltou a ter a casa rosa e está feliz da vida. Mal ele sabe que eu tenho fotos e que pretendo postar no facebook e ainda vou marcar o pessoal todo da classe dele.

Terça-Feira/22 de Julho

Júnior jogou meu celular na privada. Simplesmente jogou meu celular na privada. Claro, a privada estava limpa, então eu só tirei o celular de lá, mas ainda sim, ele jogou meu celular lá! Que nojo. Fiz um escândalo por ele ter estragado meu celular, e me tranquei no quarto. Mal sabe ele que meu celularzinho é à prova d’água, coitado. As fotos vão pro facebook em três, dois, um... E já foi.

Sexta-Feira/25 de Julho

Estou no shopping, sem nenhuma visão de futuro, andando com a Loiza, a Hanna, a Kat, o Dennis e... Cara, a turma está tão grande que mal consigo escrever o nome de todos, bem, a Ellie, a Mandy, o Gabriel... Todos estão juntos, passeando pelo shopping.

Até que sentamos numa mesa no McDonalds.

– Não posso comer essa coisa gordurosa! – Ellie reclama logo. – Gente, vou ficar uma baleia se comer isso!

– Então por que pediu? – Loiza diz. Verdadeiramente, Loiza não conhece a Ellie.

– Porque eu quis, poxa! Não sabia que era tão grande!

– Então não come, ué! Pare de cacarejar no meu ouvido! – Loiza rebate.

– Está me chamando de galinha? – Ellie se empertiga – Ouça bem, eu sou uma modelo que...

– Pouco me importa! – Loiza diz, com a boca cheia. – Eu não ligo, apenas se cale e seja feliz.

– Oi Dennis – tudo silencia. Taylor aparece na nossa mesa e põe a mão no ombro do Dennis.

– O que está fazendo aqui? – digo.

– Cale a boca, projeto de urubu, falei com o Dennis e não com você – quê? Quem essa pestinha pensa que é?

– Oi – Dennis fala emburrado. – O que quer?

– Você! – ela pula e sorri. Até a Mandy parou de tagarelar com o Gabriel sobre roupas de outono.

– Ele não está no cardápio – murmuro.

– Será que dá pra calar a boca, estou falando com ele! – ela diz, elevando o tom de voz.

– Volte pro buraco de onde você saiu, sua ratinha de laboratório – digo. Não vou gritar, não vou me exaltar.

– Ratinha? – ela repete. – Você está com ciúmes porque eu tenho mais peitos que você – ela sorri vitoriosa – E não preciso usar sutiã de bojo.

Fico vermelha. De vergonha e raiva. Agora todos da mesa estão olhando pro meu busto, que está um pouco cheio devido ao sutiã.

– Ser reta é muito melhor do que ser um gnomo – digo, me levantando. – Tá muito frio aí em baixo?

– Como se você tivesse altura pra dizer alguma coisa – ela se empertiga. – Acho que você não percebeu, mas eu não vim aqui pra falar com você.

– É melhor subir na mesa então – eu volto a sentar – porque não dá pra te ver daí.

– Será que dá pra calar a boca?! – ela grita, totalmente vermelha. Todos olham pra ela. Tipo, todo mundo mesmo. Até quem está a metros de distância. – Sua...

– Vai fazer o quê, pintora de rodapé? – digo. Ela me tira do sério.

– Vou mostrar o que eu vou fazer – ela sorri maliciosamente e olha para o Dennis.

Levando uma sobrancelha, até ficar quase cega ao vê-la beijando ele.

Como é? Ela vai beijá-lo? Na minha frente? Pois que beije! Vai ter seus cabelos arrancados depois disso, sua porquinha!

– Está louca? Nunca mais volte a fazer isso! – Mas não sou eu quem digo isso.

– Mas... – ela treme.

– Não percebeu que eu não gosto de você! Você é muito melhor que isso! Pare de me perseguir e nunca mais entre no meu caminho! – Dennis dá o olhar super frio dele.

Taylor treme mais. Mas logo se recupera.

– Prefere ela do que eu? – aponta pra mim. – Você é ridículo!

– Não vai sair daqui? – digo. Ela me olha, mas vira o rosto rapidamente.

– Não preciso mais de você, seu japa descabido! Tem muitos garotos no mundo que gostariam de respirar o mesmo oxigênio que eu. – Ela diz e vira com tanta rapidez que os cabelos ruivos esvoaçam e ela sai, pisando duro.

– Ela não vai desistir – Gabriel murmura e todos concordam.

– Você, lembre-se de escovar os dentes com ácido muriático – digo.

– Quer que minha língua caia? – ele reclama.

– Sua língua vai cair se continuar com os resíduos "Tayloristas" aí por muito tempo – murmuro e volto a comer meu sanduíche. Eu devia ter ficado em casa, isso sim!

Segunda-Feira/4 de Agosto

O primeiro dia de aula chegou, e depois de décadas vamos voltar para os eventos cotidianos novamente.

– Está pronta, senhorita? – Katlyn abre a porta do meu quarto, é incrível como ela deixou um simples uniforma virar algo chique. Ela está usando a blusa branca e azul da escola, com um casaco azul e com um lenço rosa bebê passado pela gola... Sem falar da saia azul que combinou com as botas pretas sem salto.

– Quase... – é difícil vestir a camisa do uniforme quando se tem peitos... Bom, falsos, mas mesmo assim parecem peitos, Beatrice me deu duas coisinhas divinas, e eu não larguei mais desses sutiãs.

Termino de ajeitar a blusa e a saia, simples, mas com mais volume do que antes.

– Cadê a Lo? – pergunto, pegando a mochila.

– Ela vai nos encontrar na esquina...

– Na esquina... – isso pode ser mal interpretado... de alguma forma.

Saímos de casa bem na hora que Dennis passam pelo portão, ele suspira, sem paciência, mas mesmo assim ri.

Quando estamos andando, Taylor e Tyler nos acompanham, e eu vou mais pra perto do Dennis, por impulso, ele acha muito estranho, mas não diz nada, Taylor faz careta, e também não diz nada, isso está muito silencioso. Até chegarmos na esquina, onde Ellie, Mandy e Gabriel estão lá, todo mundo reunido, menos a Loiza.

Mas ouvimos o som de alguém correndo desesperado e olhamos para trás, a Loiza e o Matheus vêm correndo em nossa direção.

Loiza odeia saias, então vestiu uma legging preta por baixo da saia azul da escola, vem com os cabelos soltos, totalmente bagunçados, Já Matheus está com uma camisa branca comum, ambos carregam uma mochila, a da Lo é marrom, sem nenhum detalhe e a do Matheus é preta, com um chaveirinho em forma de rosquinha (a rosquinha do Homer Simpson) que eu dei pra ele quando ele se mudou. Isso está ficando cada vez pior. Espere, acho que falta alguém aqui... Bom, deixe estar, continuando...

Os dois chegam sem fôlego, Lo fala com dificuldade que ia saindo de casa quando a mãe dela pediu que ela fosse ao correio, e se atrasou porque não lembrava mais e acabou se perdendo, quando encontrou o Matheus ele estava correndo com um cadarço do tênis solto.

– Tá, já chega, temos tempo, vamos devagar! – Ellie diz, assumindo a liderança, como sempre.

– Puxa, não sabia que tinha mais uma baixinha aqui! – Loiza fala, depois de vários minutos de silêncio. – Duas baixinhas retas, agora?

– Me poupe – Taylor vira – Não me compare com essa tábua, sou mais baixa que ela, porém tenho mais curvas que isso daí que vocês chamam de garota – ela aponta pra mim com as unhas pintadas de lilás.

– Então tá... – Loiza fica sem graça.

Depois de chegar à escola, Loiza, Kat e Matheus vão à secretaria fazer uns troços, e então quando eles voltam vemos a nova distribuição de turmas do semestre.

– 1-A, de novo, que beleza – sintam o sarcasmo na minha voz, detesto a letra A, bom, talvez não tanto, mas ficar na sala A direto é muito ruim, todos pensam que somos mais inteligentes e não é bem assim.

– 1-B, Mei! – Mandy diz, ah, não! Vou ficar longe dela?

– Tô na sala da Mei! – Gabriel me abraça. Pelo menos ainda tenho ele.

– Eu também! – Tyler fala, e eles batem as mãos. Eu hein, quem diria que Tyler... Não tome decisões precipitadas Anna Mei.

– Sala 1-B – Taylor diz. Bom pra ela, pelo menos não vou aguentar essa chata nas aulas.

– Vejamos... 1-B, que droga! – Loiza diz, batendo o pé do chão.

Que destino malvado, esse.

– Eu também, que droga! – Kat diz. – Queria passar as aulas chatas conversando com você!

– 1-B também... – Ellie murmura. – Não faz muita diferença.

– 1-A! – Matheus fala com os olhos brilhando. Quando olhos pro Dennis ele está com a cara de bosta que ele tem, mas eu achei que nem veria mais até então.

– Pra quê essa cara tosca? – cutuco ele com o cotovelo. Ele aponta pra ficha – Sakai vírgula Dennis Ryuu, sala 1-B.

Por que mudaram ele se sala? Será que a gente conversava demais? Puxa, que droga, tirando o Gabriel – e, infelizmente o Matheus – todos os meus amigos foram pra sala B.

Dennis olha com a maior cara de psicopata pro Matheus que continua comemorando por estar na minha classe.

– Vamos, Anninha! – o sinal toca e ele agarra meu braço. – A aula vai começar.

Fiquei emburrada a aula toda, era aula de geografia, eu até gosto da matéria, mas era só aquele treco de apresentações, bem vindos de volta, ah, olha, temos alunos novos, eu até sentaria com o Gabriel, mas ele já tinha sentado com o Tyler, isso me deixou sem muitas opções, então sentei com o Matheus.

Ainda sinto falta de alguém... Hanna!

O sinal nem terminou de tocar direito e eu já estava na sala B, as mesas estão em duplas também, como em todas as turmas, eu esperava que Ellie e Mandy sentassem juntas e Kat e Lo também sentassem juntas, mas pelo visto tudo virou de cabeça pra baixo, Ellie e Kat falavam de uma revista famosa, e bem próximo Loiza e Mandy falavam de assuntos suspeitos, muito estranho....

Vasculho a classe e vejo que eu preciso ver, Dennis está com uma cara “Me tire já desse buraco!” ele está realmente muito bravo, e ninguém menos que Taylor, do lado dele, segurando o braço dele e esse esfregando nele, quando me vê, dá um sorriso sarcástico, mas quase cai da cadeira quando Dennis sai de lá, se materializando bem na minha frente.

– Cadê ela? – quase grito.

– Quem? – ele parece muito confuso.

– Quem mais está faltando aqui? – pergunto e ele encolhe os ombros. – A Hanna! Onde sua pseudo prima psicótica foi?

– Ah, depois que ela revelou sua real opção decidiu voltar pro buraco de onde nunca deveria ter saído... – ele murmura.

– Ela foi embora? – ela disse que ia, mas não sabia que era verdade!

– Foi... Voltou pra França viver feliz ao lado de franceses, ela ficou muito triste depois que teve que desistir... Mas, enfim... Eu continuo mais triste que ela.

– E por que?

– Tive que aguentar uma hora de meia com aquela doida falando! – ele aponta pra sala e vejo a professora Giorbana.

– Meus pêsames...

– Não ela! A Taylor! Credo, aquela menina é muito tagarela! – ele suspira.

– Bem, o Gabriel disse que ela não desistiria – murmuro.

– Pois é... Eu tenho que aguentar isso todos os dias?

– Mas seu pai é influente, não pode pedir pra trocar de turma? – digo vendo uma borboleta linda passando pela minha frente, ela é linda mesmo, pela que não gosto de insetos.

– Está dizendo pra eu usar a influência do meu pai pro meu próprio bem estar?

– Estou...?

– Sim... E é uma ótima ideia!

– Oi, Mei – Taylor surge do nada. – Que pena que você não ficou na mesma sala que o Dennis, não é?

Ela está tirando sarro na minha cara. Quer saber? Morra!

– Acha que eu te perdoei por ter me chamado de japa descabido – Dennis murmura, fingindo estar ofendido – Nunca!

– Mas eu disse que estava brincando! – ela quase chora.

– Não perdoarei – Dennis murmura.

O sinal toca e Taylor o puxa pra dentro da sala.

– Vamos, Dennis, Mei, é melhor voltar pra sua classe.

– Desculpe – Dennis diz, se desvencilhando. – preciso ir à diretoria resolver algumas falhas, tchau!

E ele sai correndo. Taylor parece decepcionada, eu pulo, rio da cara dela e vou sorrindo pra minha sala.

Talvez esse semestre seja mais divertido do que eu pensei.


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Notas finais do capítulo

Teve muita coisa nesse capítulo e eu não sabia qual título colocar, mas já que a coisa mais im pastante era o beijinho "Taynnis" (Tênis?) eu resolvi colocar esse título horrívelzinho.
Preparem-se que o próximo pode demorar, visto que eu nem terminei de escrevê-lo ainda... Beijinhos da Tia Ho (com o cabelo curto ç_ç alguém me compre um aplique, socorr!)



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