O Diário Secreto de Anna Mei escrita por Fane


Capítulo 44
Melhores Amigos ou...?


Notas iniciais do capítulo

O título está horrível, mas o capítulo está perfeito.
*se esconde pra não levar pedrada*
Me desculpem pela demora, eu consegui responder todas as reviews antes de postar essa capítulo, eu já expliquei porque não tinha respondido antes, então tudo bem?
Bom, os segredos da Hanna serão revelados, se alguém não gostar, me perdoe, mas eu amei fazer ela desse jeito e me inspirei numa músiquinha acolá da 96neko (mentira, não me inspirei em nada, mas a música tem um pouco a ver).
Bom, leiam logo antes que a curiosidade consumam vocês.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/512527/chapter/44

– O que estão fazendo...? – Hanna aparece por detrás do Matheus, e ele quase tem um treco.

– Nada... Eu juntei as fotos, veja... – Digo, gaguejando enquanto Matheus avisa novamente que minha mãe fez os bolinhos e está tudo pronto.

Ele parece que não percebeu o clima tenso que criou, mas Dennis esteve a ponto de jogá-lo pela janela ou arremessa-lo escada abaixo. Mas ele não fez nada disso, agradeço.

– Bom, crianças, os bolinhos estão prontos... – Minha mãe fica na ponta do pé, como uma bailarina e coloca a bandeja com os bolinhos decorados na mesa.

– Puxa, tia Lu, andou praticando receitas novas? – Matheus já está engolindo o terceiro bolinho.

– Ah, que nada... – ela sorri. Minha mãe o adora, acho que é por ele ser o único que parece não saber do fato dos bolinhos serem comprados.

– O glacê está ótimo, tia Luiza! – Dennis suspira e os olhos da Dona Luiza Avalon quase se encheram de coraçõezinhos. Esse maldito! Está jogando sujo! Ele sabe que a única coisa que ela mesma faz é o glacê e a geleia de frutas.

– Bom, Mei... – ela diz, já recuperada. – a Loiza e a Katlyn chegaram bem?

– Sim... – suspiro. – Matheus veio na bagagem delas.

– Hãn...? – Matheus murmura. Ele era lesado, acho que deu um upgrade na lerdeza e ficou ainda mais. – Eu só fiquei entediado de ficar cercado de ingleses e senti falta da minha mãe, já que eu só pude visita-la no ano passado, então avisei pro meu pai que ia voltar... e voltei. – ele disse isso tudo como se não fosse grande coisa. Era como pedir ao pai pra ir dar uma volta na pracinha e não atravessar o Atlântico.

– Que bom que voltou! – minha mãe sorri e o celular toca. – Alô? O quê? Não é mais amanhã? Nossa, temos que ensaiar mais! – depois de uma série de palavras assim, a doce Avalon levanta e diz que precisa ir à escola de música onde ela leciona pra cuidar de uma apresentação.

– Sua mãe continua legal, Anninha... – ele sorri.

Esses sorrisos mostram que mesmo com os olhos verdes, ele tem mesmo os traços asiáticos.

– Pois é... – falo.

– Você mudou um pouco também... O cabelo... – ele aponta, com o rosto super vermelho.

Posso ver de esguelha que Hanna está observando como se estivesse assistindo uma novela mexicana.

Já Dennis, no canto direito, o mais longe possível de mim, está com a maior cara de bosta, admirando o resto do bolinho.

– Ah é... – filho, se queria ver eu com minhas mudanças mais radicais, volte alguns muitos capítulos e me veja com o cabelo colorido.

– E, afinal, você encolheu? – ele ri. – Lembro que éramos do mesmo tamanho!

– Não é minha culpa se você espichou como um desgovernado... – fico séria e faço bico.

Ele fica vermelho. Será que ele tem o mesmo problema que eu?

– Não vou desistir, não vou... Não posso! – Hanna está murmurando em um canto.

Dou uma mordida em outro bolinho.

– Ah, agora você está com a cara suja de glacê! – ele ri e passa o dedo no meu rosto pra limpar.

Coro violentamente. Por que fez isso?! Não faça isso nunca! Seu guri! Respira, Anna Mei! Respira! Por favor, coração, não me traia agora!

– Não posso desistir... – Hanna se espreme tanto que parece que vai defecar ali mesmo.

– Não faça isso! – coço a bochecha que ele tocou.

– Ah! Me desculpa! – ele fica mais vermelho ainda.

Hanna se levanta bruscamente.

– Desisto! – ela respira fundo. Está quase chorando. – Eu não desisti quando era com o Dennis porque ele é um idiota e você poderia esquecer dele rapidinho, mas... – ela chega perto do Matheus... – Não tenho chances de vencer contra ele! Até eu... Até eu não consigo resistir à fofura desse garoto!

Ela respira fundo.

– Não me faça desistir em vão! – ela me olha e olha pro Matheus que está boiando.

– Ela estava se segurando... – Dennis murmura, quando Hanna sai.

– Se segurando...?

– Ela não gosta de mim, como você pensava... – ele ri. – Ela gosta de você.

De... mim?

Mas o quê? Levanto da cadeira, bruscamente.

Em que mundo paralelo estamos? Hanna... é uma pessoa assim? Mas... como...?

– Então ela te odeia por ficar próximo de mim...? – murmuro, e Dennis confirma. – Mas não odeia o Matheus e definitivamente assume a derrota? – Ok, cadê a lógica?

Não que precise de lógica, só o fato da frase “Hanna gosta da Anna” ter a possibilidade de ser pronunciada já me faz ver milhares de estrelinhas.

– O que está acontecendo aqui...? – Matheus ainda está perdido.

– Que novela estranha essa que eu acabei de presenciar... – Loiza chega na cozinha. – O que esse idiota está fazendo aqui?! – ela olha pro Matheus.

– Estou colocando os papos em dia com a Anninha... – ele fala, mas em um segundo Loiza está em cima dele, apertando suas bochechas... Cara, isso deve estar doendo muito.

– Não visite a minha Annie sem a minha permissão! – ela aperta mais, e depois solta, deixando dois calombos vermelhos na cara do garoto. – Annie, como vai? Não tivemos tempo de conversar direito, quero saber de tudo... – ela diz, vindo em minha direção, mas de repente sua atenção de fixa no Dennis. – Vocês estão namorando?

– Quê? – Dennis pula, completamente vermelho. Matheus faz o mesmo.

– Aiquefofo! – Kat chega também, aos pulos.

– Onde esteve? – Loiza olha pra ela.

– Foi mal, Lo, fiquei com a pulseira presa na cortina da sala.

– Não responderam minha pergunta... – ela cruza os braços.

– Não estamos... – digo.

– Me parecem muito próximos... – Katlyn murmura.

– Também acho...

– Nós somos... – começo a falar. – Melhores amigos! – grito e Dennis me acompanha.

– Nós gostamos de contar segredos um do outro e ficar murmurando coisas sem sentido para o teto... – falo, completamente confusa.

– Espere... Dennis é gay? – Loiza pergunta.

– Não, mas ele já me disse que teve cólicas menstruais um dia... – murmuro. Eu estou bêbada ou o quê?

– Quero falar com você, Dennis... – Loiza diz, séria.

Ele acorda do transe e fica pálido. Uma mudança brusca, já que estava tão vermelho quanto eu.

– Sua amiga quer falar comigo... – Dennis sussurra no meu ouvido.

– E daí? – dou de ombros.

– E daí que eu não quero falar com essa doida!

– Chega de cochichos apaixonados por enquanto, vou roubar o seu melhor amigo por uns minutinhos, afinal, não é todo dia que eu conheço um garoto com útero, certo? – ela praticamente o arrasta para a varanda.

“O que você quer com a minha pequena?” a voz da Loiza é tão forte que dá pra ouvir mesmo sem se esforçar. Claro que espiar pela janela não é se esforçar.

“Eu gosto dela” Dennis murmura. Loiza fica surpresa.

“Não ache que eu confio em você” ela o olha de cima a baixo. “Mas pretendo ajuda-lo.”

“Preciso perguntar por que?”

“Não... na verdade... Não precisa não.” Pelo que dá pra ver, Loiza está vermelha.

O que houve com esse povo? Decidiram amar a cor vermelha? Decido parar de espiar, posso ouvir algo que não devo... Bom, puxo a Kat também, se eu não vou escutar, ninguém vai.

Então eles voltam, e todos ficamos na posição inicial, fingindo que não nos enxerimos na conversa alheia.

– Não confio muito nele, mas... – Loiza diz, e pisca pra mim. Matheus fica emburrado em um canto. – O que houve com você? – ela pergunta, desafiadoramente.

– Estou boiando nisso até agora... – ele murmura, mas logo se levanta. – Tenho que ir agora, minha mãe já deve ter voltado.

– Bom, eu vou junto, tenho que comprar umas coisas pra minha mãe – Loiza corre atrás dele e lhe dá um tapa nas costas, que o faz gritar: “De novo?!” ela sorri, dá tchau pra gente e os dois cruzam a porta.

– Eu hein... Que eu me lembre, ela não gostava dele na sexta série... – lembro, apesar disso, ele continua sendo o saco de pancadas dela, como antigamente.

– Deixa eles, – Kat ri. – Eles se tornaram grandes amigos enquanto estivemos em Londres. Bom, como não quero segurar vela, acho que vou ficar por aqui... – ela diz, sorrindo.

– Ah, claro, fique a vontade... – Dennis fala pausadamente, e sinto uma aura escura preenchendo o espaço.

– Hãn? Bom, esqueci que tenho mesmo que ir pra casa... – ela engole em seco. – tchau, Mei, tchau melhor amigo da Mei!

Ela sai correndo da casa, me deixando confusa.

Depois de um tempo em silêncio, percebo que Dennis está sério. Não há nada mais perigoso que um Dennis sério, eu juro.

– Enfim... O que a Lo te disse? – eu escutei metade da conversa, não deu pra escutar tudo.

– Disse umas coisinhas que eu prefiro não te contar... – ele sorri.

– Mas o quê...? – falo. – Por que?

– Bom, ao assunto, eu realmente não gosto daquele cara... – ele se espreguiça. – Ele provavelmente quer tomar meu posto, e eu estou quase chegando lá, não posso ceder tão fácil.

– Está falando do Matheus? – digo, confusa, o que esse mané está tagarelando? – Bom, ele é meu amigo e...

– Ele não quer ser só o seu amigo... – ele me olha, sério. – Então, fique longe dele.

Acha que manda em mim? Você não é meu dono, Dennis Sakai!

– E se eu não ficar? – desafio.

– Se não ficar... Vai fazer o seu melhor amigo ficar muito magoado... – ele levanta e se aproxima de mim, recuo até encostar na bancada. Estou encurralada, socorro! – Ele te chama de “Anninha” e eu também não gosto disso.

– Era meu apelido, poxa!

– Só me prometa que não vai ficar muito tempo perto dele... – ele me olha, parece triste, cansado, magoado, não sei. Só se que ele parece outra pessoa, e não o Dennis pervertido de sempre.

– E por que eu devo prometer isso? – falo, e ele põe a mão no meu rosto. Está gelada.

– Você gosta dele – ele diz. Arregalo os olhos.

– Claro que não! Ele é um idiota que precisava da minha ajuda no fundamental, mas isso foi antes, porque agora ele não precisa mais! – digo. – Ninguém precisa da minha ajuda. – murmuro.

– Eu preciso! – ele murmura também.

– Quê...?

Mas não dá tempo de falar mais nada, ele já havia colado nossos lábios.

– Por que... por que fez isso? – murmuro tentando não gritar, apavorada.

– Você pode se apaixonar por ele se eu deixar – ele diz, sem olhar nos meus olhos. – E eu não quero isso.

Obro mais os olhos. Ele tenta me beijar mais uma vez, mas eu o empurro.

– Estamos no meio da minha cozinha! – digo. – E se aparecer alguém?

– E isso importa? – ele fala, sorrindo de lado.

Tento alcançar a bandeja onde os bolinhos estavam, pego e acerto a cabeça do Dennis com ela que fica meio tonto, mas é de plástico, então não tem como doer muito. Eu devia ter pegado uma de vidro... mas está muito longe.

– Claro que importa, seu idiota! – cruzo os braços. – Vai que alguém entra e vê isso, eu nunca mais ia por os pés fora do meu quarto!

Eu tenho que me flagelar depois disso!

Terça-Feira/1º de Julho

Hoje mais cedo a campainha tocou, e eu pensei que fosse o Dennis, vindo me perturbar como sempre, mas assim que desci as escadas vi alguém que não era pra estar aqui em uma hora dessas. Matheus.

E agora, minha mãe está “preparando” mais bolinhos, enquanto eu e ele subimos pro meu quarto.

Isso é muito estranho.

– Então, Anninha... – ele respira fundo, está muito vermelho. – Qual o seu relacionamento com aquele Dennis?

Muito direto. Parece que ele ficou ensaiando essa frase no espelho a noite toda.

Mas, pensando bem, eu não sei responder. Que tipo de relacionamento nós temos? Amigos não se beijam, melhores amigos muito menos. Mas não chegou tão longe a ponto de nos considerar... Namorados, chegou? Tipo, ficamos muito juntos? Sim, ficamos. Mas a maioria do tempo ou estamos discutindo ou eu estou o xingando mentalmente. Então, isso é meio confuso.

– Bom... Isso é meio... Confuso, sabe? – falo, não posso dizer que eu e Dennis somos melhores amigos, eu não consigo mentir pro Matheus, por mais que eu queira.

– Confuso como? – ele insiste. Ah, menino, vá pra ponte que caiu! Deixe de me perturbar que eu tenho coisas pra fazer!

– Confuso, ué! Não sei explicar! – cruzo os braços.

– Ele parece que gosta muito de você – ele murmura. – Parece que fiquei muito tempo longe. – murmura mais. Ah, céus, será que alguém pode falar as frases em alto e bem som? – Bom, mais uma pergunta, Anninha! Vocês estão namorando?

– Quê? – eu quero dizer que sim! Mas não consigo! Será que se eu vomitar na cara dele ele considera como resposta? – Não... não estamos.

– Então ainda dá tempo! – ele diz, determinado.

– Dá tempo...? – ok, eu sei do que ele está falando! – Ah, por favor, não goste de mim! – murmuro.

– Quê?

– Não goste de mim, não pense que eu sou uma boa menina porque eu já fui ao banheiro e não dei descarga uma vez! – quase grito.

Ele me olha confuso. Eu provavelmente devo estar vermelha. Mas não é? Ele diz essas coisas e o que eu devo pensar? Que ele gosta de mim! Eu posso ser lenta, mas não tanto como as garotinhas de dramas asiáticos, que os caras se derretem por elas e elas nem percebem. Tipo, tá na cara que eles gostam dela, mas elas ignoram totalmente.

– Eu... Parece que você já notou, não é?

– Você não esconde muito bem... – digo. Pois é, se não consegue controlar sua vermelhidão, coloca uma máscara!

– Enfim, eu poderia desistir, mas... Não vou fazer isso até que me peça – ele diz, olhando nos meus olhos. Respiro fundo, não quero que ninguém saia magoado nessa história, mas não posso fazer nada.

– Desista, desista por favor! Desista, pense que desistir é como comer um bolo enorme de chocolate com granulado e jujubas por cima! Desistir é bom! Desistir é legal... – tagarelo. Quando paro pra olha, os olhos dele estão brilhando. Ele nunca muda mesmo, desde pequeno sempre foi fanático por bolos, então isso deve resolver.

– Se desistir for mesmo igual comer bolo de chocolate, desculpa Anninha, mas eu estou desistindo! – ele diz, rapidamente, mas fica sério outra vez. – Vou desistir só por um momento, quando aquele Dennis estiver quase caindo, eu com certeza vou voltar.

O que foi isso? Devo me sentir como aquelas donzelas de filmes? Não, meu dever é lutar e... Ah, minha cama parece tão convidativa. Devo dormir? Ah, sim, devo sim.

Espere, o que a Taylor está fazendo olhando pela janela? Ela está de olho no Matheus? Gente! Essa menina não descansa mesmo.

Voltando a minha cama... tão macia, tão fofinha...

Sábado/5 de Julho

Provavelmente todos esqueceram de mim, ninguém veio me visitar, nem a Loiza, nem a Katlyn, nem ninguém. A única que ainda me perturba é a Taylor, sempre que pode ela aparece no jardim da casa dela e fica jogando pedrinhas na minha janela. Essa menina me ama, eu sei, mas eu não aguento tanto amor.

Sexta- Feira/11 de Julho

Eu devo ficar preocupada? Fui esquecida. Depois do “fora” delicado, o Matheus não veio mais aqui, nem o Dennis veio, nem mesmo a Taylor joga mais pedrinhas na minha janela. Essas férias estão me deixando maluca. Aulas, por favor, voltem logo!

Segunda-Feira/14 de Julho

Resolveram se lembrar de mim, essas traidoras, Loiza e Katlyn, acompanhadas de Dennis vieram hoje.

Estão tentando tirar os fungos formados em mim, de tanto ficar em casa. Eu mereço.

– Depois de uma eternidade vocês finalmente se lembraram que eu existo! – digo, olhando fixamente para o Dennis. Ele merece meu olhar de desprezo.

– Ah, Mei, por favor, desculpa a gente! – Kat balança meus ombros. – Eu estava ocupada com a bagagem e com os documentos da nova matrícula, ué!

– E eu também! – Loiza acompanha. – Agora o seu amiguinho aqui... – ela aponta pro Dennis.

– Eu estava ocupado, – ele de defende. – Mas como sou uma ótima pessoa decidi vir aqui, sinta-se agradecida.

Vou me sentir agradecida assim que pisar nessa sua cara de mauricinho!

– Enfim – reviro os olhos – O que vieram fazer aqui?

– Nada – Dennis responde.

– Eu vim ver minha pequena, ué! Não posso? – Loiza me abraça.

– Viemos por as conversas em dia! – Katlyn completa. Muito estranho. Mas enfim, melhor isso do que mofar no quarto até as aulas começarem.

Passamos o dia inteiro conversando, Loiza endoidou quando falamos do curso que ela perdeu a chance de fazer, mas voltou ao normal quando tiveram que falar do ingleses bonitinhos. Dennis ficou de figurante, só ouvindo a conversinha de meninas, bem feito pra ele, quem mandou se intrometer nos assuntos alheios?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Caso alguém queira saber qual música tem a ver com a Hanna é a "Orange" da 96neko, eu não tinha entendido porque é "Orange" se não fala nada de laranja, mas eu percebi que tem o Lemon (limão) que é relacionado à Yaoi, eu associei com o Orange (laranja) que tem a ver com Yuri.
Enfim, não vai ter Yuri na fic.
Se alguém não gostou da Hanna por causa disso, desculpe... (até o próximo ^^)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Diário Secreto de Anna Mei" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.