I Belong To You escrita por Mari Barros, DramioneFanClub


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Hello Hello pessoinhas lindas,
Aqui estou eu novamente postando mais um capitulo, espero que gostem!!!
Beijinhos de luz, até lá em baixo.



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Cap. 3 – Desenhos, tragédias, visões, paraíso.

Hermione estava em aula, mas sua mente vagava completamente. Ela estava tão empolgada para passear com seus pais e sua irmãzinha, que nem conseguia se concentrar.

Ela pegou um papel qualquer e começou a desenhar aleatoriamente, sem nem perceber o que estava fazendo. Quando acabou, percebeu que havia desenhado um garoto, mas não era qualquer garoto, era o garoto que ela sempre sonhava que sempre desenhava.

O que era muito estranho, por que ela nunca havia visto este menino em lugar algum, mas de alguma forma, ela se sentia conectada a ele, sem nem mesmo saber quem ele era.

Ela se assustou, pois acabou por desenha-lo com expressões grosseiras, com um leve tom de irritação em seus olhos.

— Senhorita Granger. Senhorita Granger? – Hermione levantou os olhos e viu sua professora chamando-a.

— Ahh, oi?

— Faz um tempão que eu estou lhe chamando, senhorita. A diretora está lhe chamando, quer que você vá até a sala dela. – A senhora de cabelos ruivos disse severa.

— Mas... Por quê? – Hermione perguntou confusa.

— Se você não for não vai saber não é?

Hermione levantou-se emburrada e caminhou em direção à diretoria. Chegando a sala, percebeu que a sua irmã encontrava-se no local... Chorando.

A diretora olhava a cena com os olhos vermelhos.

— Ei, Alie – Hermione foi em direção à garota, abraçando-a – o que houve?

Mas ela não falava, apenas chorava... Cada vez mais.

— Alie pare de chorar e diga-me o que houve. – Hermione já estava desesperada.

— Hermione, querida, se acalme... – a diretora interviu, mas foi interrompida.

— Me acalmar? A minha irmãzinha não para de chorar. Pelo amor de Deus, me diga o que ouve.

— Os seus pais Hermione – a diretora respirou fundo – eles sofreram um acidente de carro... E não resistiram.

— O QUE?

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Duas semanas depois...

Haviam se passado duas semanas desde o acontecido, Hermione e Alicia encontravam-se desoladas... Ambas estavam no carro da única irmã de seu pai, Helena Gibson. Ela havia ficado com a guarda das meninas e agora passaria a ser a responsável legal por elas.

As garotas estavam arrasadas, haviam perdido os pais e agora estavam indo morar com uma tia que não viam há muito tempo...

Hermione se encontrava relutante, ela não queria ir. Não queria se mudar, ela estava sentada no banco do fundo do carro com lagrimas nos olhos.

Só que ela não imaginava que lá, estaria aquele que iria fazer com que sua vida voltasse a ter sentido. Ou não.

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Draco estava com mais raiva do pai do que qualquer outra coisa.

Seu pai vinha pegando pesado com ele desde aquele dia em que conversaram. Estava a ponto de enlouquecer...

Ele desceu as escadas vestindo apenas a sua roupa de banho. Estava um calor insuportável, então o garoto Malfoy havia decidido tomar um banho na piscina da sua casa.  Ele sentou na borda da piscina, colocou os óculos de lado e se jogou na água.

No momento em que seu corpo entrou em contato com a água, ele teve uma visão... Algo que acontecia com tamanha frequência.

Era sempre assim, as visões vinham do nada. Mas, além disso, algo mais anormal ocorria, ele tinha visões com uma garota de cabelos castanhos... Ele nunca havia visto essa menina, mas mesmo assim, ela sempre estava em sua mente.

Na visão, ele pôde ver a garota com lagrimas nos olhos... Sentada em um banco no fundo de um carro.

Então a visão sumiu subitamente, como sempre acontecia. Draco se segurou nas bordas da piscina e respirou fundo. Era meio desesperador para ele ter essas visões, primeiro: por que era uma coisa fora do comum e segundo: por que era em relação a uma garota que ele não fazia a mínima ideia de quem seria. Quando mais novo ele ficava assustado com essas visões, passou anos tendo consultas com um psicólogo, mas em nada essas conversas melhoraram então ele passou a dizer que não tinha mais essas coisas apenas para se livrar das consultas.

Era sempre a mesma menina, as visões nunca se alternavam, eram sempre sobre ela.

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Hermione já estava quase cochilando quando sua tia deu um gritinho:

— Ei, meninas, chegamos. – Helena parou o carro e mostrou a nova casa delas.

Hermione e Alicia desceram do carro monotonamente. Pegaram suas coisas e levaram até a casa. Hermione olhou ao redor e viu diversas moradias. A sua tia morava em um condomínio de casas. Era muito tranquilo.

— Venham garotas, vamos entrar. – Helena tentava animar as meninas, mas no fundo, ela também estava triste...

As garotas entraram e encontraram um homem e dois jovens (um menino e uma menina) a sua espera.

— Queridas, acho que vocês se lembram do meu marido – o homem cumprimentou as garotas com um aperto de mão – o Roberto. E esses são os seus primos. Acho que vocês lembram-se deles também, esse é o Tomas – o garoto castanho deu um sorriso singelo – e essa é Morgana.

POV: Hermione Granger.

Nossa, os nossos primos eram lindos. Eu nem me lembrava deles. Da ultima vez que eu havia os visto, foi no aniversario de 4 anos da Alie. Eu lembro que foi uma festa a fantasia, a Alie estava vestida de abelha, eu estava de morta viva. Lembro que a nossa prima Morgana estava com uns 6 anos na época, ela foi de princesa e o irmão dela, o Tomas, derrubou ponche no vestido dela. Ela chorou o resto da tarde toda.

— Nossa Hermione, como você cresceu. E você também Alicia – o marido da minha tia comentou.

Eu e minha irmã sorrimos sem graça.

— Agora vão, subam que a Morgana vai mostrar o quarto de vocês. – tia Helena mandou – e Tom, venha me ajudar com as malas.

Vi meu primo assentir e logo Morgana nos levou para cima.

A casa era enorme. Deveria ter uns 7 quartos.

Subimos a escada e ela nos mostrou duas portas, uma do lado da outra. A primeira porta tinha o nome da minha irmã gravado.

Entramos no quarto, era tudo muito bem decorado. Como minha irmã tinha 11 anos, estava naquela fase de contos de fadas, do mundo rosa... Então todo o quarto estava decorado com esse “tema”. Haviam flores desenhadas nas paredes, os moveis eram super delicados. Alicia havia adorado.

— Você gostou prima? – Morgana perguntou de um jeito doce.

— Se eu gostei? Nossa eu amei, é realmente muito bonito. – Alie sorriu.

— Bom, vamos ao seu quarto agora. – Morgana me segurou pelo braço e me guiou até o “meu” quarto.

Assim como o da Alie, o meu também tinha meu nome gravado na porta.

Adentramos o quarto, ele era muito bonito. Parecia muito com o meu antigo quarto. Nada de muito exagero. As paredes eram pintados na cor creme e os moveis tinham o mesmo tom.

— Iai? Gostou? – Morgana perguntou-me.

— Oh, sim. Eu gostei muito.

— Ah, eu sabia. Eu disse a minha mãe que você era do tipo... Caladona, sem muito exagero, sabe? – ela perguntou e eu ri sem graça – meu irmão disse que seu quarto deveria ser preto e com caveiras, por que ele disse que você era do tipo “roqueira”. Mas vejo que eu acertei.

— Ah, não, não. Roqueira?! Eu sou do tipo, calada e indecifrável. Na verdade eu não tenho um estilo sabe? Eu sou só eu e ponto final. – eu disse sem graça.

— É, eu tenho uma amiga assim... A Luna. Você vai conhecê-la. Agora venha, vou mostrar a vocês o meu quarto.

Nos a seguimos assustadas. A Morgana falava muito rápido, era quase impossível de acompanhar o que ela dizia.

— Ok, preparem-se para entrarem em uma nova dimensão jamais vista. – ela disse rindo.

Foi muito estranho. Na hora, senti que a Alie segurou meu braço.

Ela abriu a porta do quarto, eu e Alie entramos desconfiadas... E meu Deus, o quarto dela era assustador. Não havia paredes, era tudo pôster de atores, atrizes, cantores... E mais sei lá o que.

— Meu Deus. – Alie colocou a mão na boca, aterrorizada.

— Haha, esses são os meus atores, atrizes, cantores, cantoras favoritos Alicia. Depois eu lhe mostro algumas coisas sobre eles. Agora venham, sentem-se aqui.

Nós nos sentamos na cama dela e o lençol era de um filme que eu havia assistido uma vez com meus pais... Nárnia.

— Bom, vamos às apresentações né? Eu sou Morgana Marie Gibson. Tenho 14 anos, podem me chamar de Morg. Somos primas, mas faz tempos que não nos vemos então as apresentações são necessárias.

— Ta bem, eu sou a Alicia Leslie Granger. Tenho 11 anos, pode me chamar de Alie, todo mundo me chama de Alie, então você também pode me chamar. – minha irmã falou completamente confusa, fazendo com que eu e Morgana ríssemos.

— Hum, eu sou Hermione Jean Granger. Tenho 17 anos, meu apelido é Mione. Eu não gosto muito, mas é o que me deram né? – eu disse rindo levemente.

— E eu sou o Tomas Jacob Gibson – nós escutamos isso e viramos juntas para a porta, onde estava o meu primo. – posso participar dessa “apresentação” também? – ele perguntou rindo.

— Claro, entra Tom. – a Morg disse abrindo um espaço para ele na cama.

— Como eu disse, eu me chamo Tomas Jacob Gibson. Tenho 19 anos e as pessoas me chamam de Tom... Então... – ele disse rindo.

— Você tem 19 anos? – Alie perguntou, e ele assentiu – legal.

Nós rimos.

— Eu escutei quando vocês estavam falando. Então quer dizer que você – ele apontou pra Alie – já tem 11 anos?

— É... Daqui a 5 meses eu faço 12 sabia? A mamãe disse que iria fazer uma festa de fantasias malucas... – Alie parou de falar e todos nós ficamos tensos. – mas como ela não está aqui, eu não vou poder fazer. – uma lagrima escorreu dos olhinhos da minha pequena. Eu enxuguei antes mesmo que ela caísse.

— Ei, mas a gente pode falar com a mamãe Alie, ela pode organizar tudinho. Já que o tema é fantasias malucas, eu iria de... De árvore. – Morg disse e logo conseguiu arrancar uma risada da minha irmã.

— Serio? – Alie perguntou rindo.

— Mais é claro. Venha, vamos falar com ela agora. – Morgana puxou Alicia e ambas desceram as escadas correndo.

Eu havia ficado sozinha no quarto com o Tomas.

— Hermione? – ele me chamou e eu o olhei – vai passar tá? Eu sei que eram os seus pais, mas com o tempo, as coisas voltam para os seus devidos lugares.

— Nossa, profundo isso. – eu disse monótona.

— Vem aqui. Quero lhe mostrar um lugar. – ele me puxou.

Descemos as escadas, e ele gritou:

— Mãe, eu vou sair com a Mione tá?

— Ok, mas não demorem, já vou servir o almoço. – a tia Helena respondeu.

Ele saiu me arrastando pela rua. Quando andávamos, alguém o gritou:

— Ei, Tom. – nós nos viramos, havia dois garotos na sacada de uma casa. Um ruivo e um moreno – aonde você vai?

— Oi Rony, oi Harry. Eu vou lá no jardim.

— E quem é ela? – o menino ruivo perguntou.

— Ah, Hermione, esses são meus amigos, Harry Potter e Ronald Weasley. Meninos essa a minha prima, a qual eu disse que chegaria. – Tom disse solene. Eu acenei para eles.

— Espere, vamos com vocês. – o moreno falou rindo.

Ficamos parados no meio da rua esperando que eles descessem.

Os meninos desceram e vieram me cumprimentar.

— Oi, eu sou o Harry. E eu sinto muito pelos seus pais. – ele esboçou um sorriso triste – eu também perdi os meus quando eu era pequeno. Desde então eu moro com a minha tia Petúnia, e o marido dela, Valter.

— Nossa, eu sinto muito também. – eu disse triste e ele assentiu.

— Bom, eu sou o Ronald, mas pode me chamar de Rony. Prazer em conhecer você, Hermione.

— O prazer é meu. – eu disse sem graça.

Logo começamos a andar, seguindo em direção ao tal jardim. Um silêncio incômodo estabeleceu-se entre nós, porém, Ronald mudou isso:

— Então Hermione, está gostando daqui?

— Eu não sei, afinal, eu acabei de chegar.

— E você tem namorado? – Rony perguntou-me indelicado.

— Nossa Ronald, deixe de ser intrometido. – Harry o repreendeu.

— Não liga não prima, o cenoura aqui costuma ser esse imbecil retardado. – Tomas falou envergonhado e eu dei risada.

— Calma gente, ele só me fez uma pergunta – eu disse tranquila – e, não Ronald, eu não tenho namorado.

— Serio? – ele me perguntou escandalizado.

Harry e Tom deram um tapa na cabeça do ruivo e eu não pude conter a risada.

Andamos mais um pouco e finalmente chegamos ao jardim. Era lindo. O cheiro que era emitido pelas rosas do local trazia uma sensação de conforto... O local me trazia paz.

— Esse lugar é completamente maravilhoso! – eu exclamei, com lagrimas nos olhos.

— Seja bem vinda ao paraíso, Mione. – meu primo me falou sorrindo.

— Vamos lá Hermione, vá até lá, se sinta viva. – Harry me encorajou.

Eu corri feito uma louca pelo “paraíso”.

Os meninos riam as minhas custas, mas eu não me importava, eu queria sentir de verdade aquela massa de sentimentos, que estavam passando pelo meu corpo. Eu estava me sentindo feliz, como se tragédia alguma tivesse ocorrido. Era como se aquele lugar estivesse me abraçando e me abrigando em seus braços.


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Notas finais do capítulo

Iai? Ficou bom? Gostaram? Por favor deixem reviews e me digam o que acharam tá? Não gosto de leitores fantasmas, poxa u.u
Beijinhos da Mari Malfoy