Por teu amor... escrita por LuluFerreira


Capítulo 15
Capítulo 15: Momento de emoção


Notas iniciais do capítulo

Opaa, mais um capítulo fresquinho para vocês. Veio rápido dessa vez né kkkk'
Quero agradecer desde já os comentários maravilhosos que recebi no capítulo anterior. Principalmente as minhas leitores queridas: Cintia Cullen (minha best amiga/esposa kk') e a Juliana Grey (que é sempre comenta dando sugestões e apreciando cada momento da escrita). Amo vocês, meninas ♥
Bom, este novo capítulo está super cheio de emoções e espero não decepcionar vocês.

Vamos a leitura...



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Bella

3 dias mais tarde...

Eu estava embaixo do chuveiro apreciando a água morninha jorrar pelos meus músculos doloridos. A barriga incomodava e pesava muito, obviamente por conta dos meus 9 meses de gestação e a proximidade do parto.

Parece que foi ontem quando recebi a notícia assustada da gravidez pela minha médica e da minha mudança para o apartamento do Edward. Desde então estamos vivendo cada fase perfeitamente bem, nossos sentimentos misturados tornando-se uma história só e não deixamos de revelar nossa ansiedade com a chegada desse fruto lindo: Renesmee. Foi nesses pensamentos que comecei a acariciar minha barriga protuberante, estranhei não sentir minha princesinha chutar ou mexer, cutuquei devagarzinho a lateral da barriga para ver se tinha algum sucesso.

Senti seu pezinho encostar no meu dedo e ri.

– Tudo bem ai dentro? – perguntou Edward do outro lado da porta.

– Sim, Ed. Já estamos terminando – disse e desliguei o chuveiro. De repente senti uma pontada, que vinha da base da coluna até a barriga e minha mão voou para meu baixo ventre – Huuum – gemi baixinho. Respirei fundo, me acalmando e massageava a barriga em tentativa de melhora para a dor.

Peguei a toalha e me sequei, pendurei ela no lugar e coloquei um roupão para ir até o closet vestir uma roupa. Sai do banheiro caminhando devagar, segurando a barriga e fui até o closet.

– Bella? – chamou Edward.

– Aqui no closet – disse e ele entrou, encostando na porta.

– Está com dor? – perguntou ele e paralisei com a pergunta. Será que falo ou não? – Nem adianta esconder de mim, mocinha. Sei decifrar quando uma mulher sente dor – repreendeu ele. Essa foi a minha deixa para dizer a verdade.

– A dor não é grande. Em escala de 0 a 10, ela está 0,5 no momento – disse e ele riu da minha maneira de dizer que as cólicas eram mínimas – Brincadeiras à parte, a dor é pequena e SUA filha está pesando por demais – frisei bem a palavra “sua”.

– Calma anjo, logo ela nasce e quando você a ver nos nossos braços essa dor toda te valerá a pena – disse ele se aproximando de mim e apoiando as mãos na minha barriga – Se sente pronta para o parto?

– Não muito, estou ansiosa e nervosa com o parto – respondi sua pergunta e aquela dorzinha voltou. Mordi o lábio para não gemer e respirei fundo – Aquela dor de novo.

– Como essa dor é? – perguntou ele acariciando minha barriga.

– Ela é tipo uma cólica, vem da base da coluna até abaixo do ventre – disse e coloquei minha mão em cima da sua – Acho que é um começo de trabalho de parto.

Edward me deu um olhar diferente, preocupação e emoção ao mesmo tempo. Já fazia 3 dias que fomos ao consultório da minha médica e ela nos falou que eu poderia entrar em trabalho de parto a qualquer momento. Sem dúvidas esse é um sinal que está chegando a hora da nossa vim para o mundo.

Tirei o roupão, vestindo uma lingerie confortável e depois um vestidinho para gestante que comprei junto com a Alice.

– Você precisa repousar e relaxar, anjo – disse Edward e fomos para o quarto. Ele me sentou na cama com cuidado, colocando travesseiros nas minhas costas por causa da dor.

[...]

Fazia 1 hora que eu estava deitada e as dores teimavam em vir. Agora começou a piorar, minhas costas doíam muito e as contrações eram 10 dezes piores que cólicas menstruais.

– Ain – gemi ao sentir outra contração. Edward foi preparar uma bolsa de água quente para ver se as dores cessam um pouco e eu respirava fundo me acalmando, confesso que estou com medo do parto e emocionada por saber que minha filha está chegando.

– Voltei – disse Edward ao entrar no quarto e deitar atrás de mim na cama – Está doendo?

– Sim – disse começando a chorar, dor e medo misturados. Edward colocou a bolsa de água quente na base da minha coluna e pressionou, aconchegando-me ainda mais contra ele. Sua mão pousou em cima da minha, ainda na barriga e fazia um carinho gostoso – Eu estou com medo – as lágrimas caiam como cascata por minhas bochechas.

– Calma anjo, vai passar. Eu estou aqui com vocês e sei que vai dar tudo certo – dizia ele e enxugou as minhas lágrimas com o dedão – Relaxe e respire fundo. Quando as contrações ficarem mais intensas iremos para o hospital.

Tinha como não amar um homem assim? Aos 23 anos, Edward me surpreendia com as habilidades de lidar em situações assim, sem nervosismo e com muita paciência. Ele continuava a pressionar a bolsa de água quente na minha coluna, a dor ficou um pouco menos insuportável.

Edward

– Ed – gemeu Bella assim que outra dor veio – Está piorando – sua voz embargada denunciava seu choro, tirei a bolsa de água quente da coluna e depositei em cima do criado mudo ao lado da cama.

– Vou te ajudar a levantar e vamos ao hospital – disse e vi ela se contorcer por outra contração. Sai da cama e a ajudei a se sentar para irmos mais rápido ao hospital, fui até o closet e peguei as bolsas já prontas para quando fosse a hora – Chegou a hora, meu amor – ajudei ela, levantando seu corpo da cama e fomos caminhando devagarzinho até a porta do apartamento. Peguei as chaves do carro, celular e os nossos documentos.

Saímos do apartamento, tranquei tudo e fomos até o elevador. Bella gemia baixinho a cada contração, apertava a minha mão e respirava fundo. Chegamos ao estacionamento e apertei o alarme do carro para destrava-lo.

– Ai meu Deus – gemeu ela alto e pôs a mão na barriga – Edward?

– O que foi, Bella? – perguntei preocupado.

– A minha bolsa estourou – disse ela ofegante pelas dores. Abaixei meu olhar e vi uma poça onde ela estava e a vi se encolher – Ain, que dor. Eu não aguento mais! – chorava muito e era de cortar coração vê-la assim.

– Shiiu, fica calma. Se eu pudesse transferir toda essa dor para mim, eu faria – falava e abri a porta do carro. Coloquei as coisas no banco de trás e a ajudei a sentar no banco passageiro, passando o cinto em volta dela.

Dei a volta entrando no lado de motorista, liguei o carro e rumamos para o hospital.

Depois de tantos meses de espera, hoje finalmente iríamos conhecer aquele fruto que nos uniu e foi capaz de transformar tudo para melhor. Bella só ouvia resmungos de dor pelo caminho, mas também via em seus olhos a satisfação por ter a divindade de carregar uma vida dentro de seu ventre. Meu amor por ela só cresceu cada dia mais, pude sentir que ela também descobriu seus sinceros sentimentos e a acompanhei em cada fase da sua gravidez. Agora é dado a hora mais emocionante de nossas vidas: o nascimento da nossa princesinha.

[...]

Bella já estava instalada no quarto, a enfermeira colocou ela no soro para o trabalho de parto ir mais rápido e aplicou a peridural para cessar as dores. A doutora Heidi logo veio para ver a dilatação da Bella, já que a bolsa estourou antes de virmos para cá.

– Bem, estou achando que é algo estranho – disse a médica – Bella, você não está com dilatação para um parto natural.

– Como assim, doutora? A bolsa dela estourou e já era para ter alguma dilatação – disse, pois entendia dessas coisas.

– Eu sei Edward. Também estou achando estranho ela não estar dilatada – disse a doutora – Vamos ter que fazer uma cesárea. A notícia boa é que nenhuma de vocês correm riscos de saúde e não há complicações.

– Graças a Deus – disse Bella.

– Vou pedir para as enfermeiras preparem vocês para o centro cirúrgico, onde realizaremos a cesárea – disse a médica e depois olhou para mim – Quanto a você Edward, sei que vai acompanha-la durante o parto, sugiro que vá se trocar para irmos ao centro cirúrgico.

Sorri e olhei para Bella. As enfermeiras já estavam no quarto para prepara-la.

– Vou trocar de roupa e daqui a pouco estarei ao lado de vocês – disse e beijei sua testa. Sai do quarto, indo ao meu consultório pegar a roupa especial que guardava no armário. Me troquei super ansioso para ir ficar com Bella e logo estava sendo acompanhado até a sala de cirurgia.

– Ed – disse ela feliz ao meu ver. Sentei do seu lado, acariciando suas bochechas com o meu dedão e selei nossos lábios – Nós vamos conhecer a nossa filha.

– Sim, meu amor. Finalmente nossa ansiedade chegará ao fim e a Renesmee estará em nossos braços – disse e ela sorriu emocionado. Minha outra mão pegou a sua, cheias de fios e fiquei segurando.

Bella estava me olhando cheia de ternura, seu rosto mais corado, seus brilhos com ainda mais brilho e não tirava o sorriso a boca. Ficamos conversando baixinho, rindo levemente com lembranças maravilhosas, falando da nossa e curtindo a presença um do outro no momento mais lindo que ocorria perante nossas vistas.

– Bella, você vai sentir uma pressão agora – disse a médica interrompendo nossa bolha. Bella resmungou fechando os olhos, ao sentir o que a médica disse.

Foi então que o nosso mundo parou de girar, um choro algo e agudo invadiu a sala de cirurgia e nas mãos da enfermeira uma pequena princesa roxinha que acabara de vir ao mundo. Bella abriu seus olhos, deixando escorrer suas lágrimas e riu emocionada. Nem eu podia evitar de chorar, beijei várias vezes a testa de Bella e não deixando de dizer que a amava mais que tudo.

– Venha cortar o cordão, papai – chamou a doutora Heidi. Sai do lado de Bella, pegando a tesoura da mão de uma enfermeira e então fui cortar o cordão.

– Bem vinda ao mundo, princesa – disse e cortei o cordão. Devolvi a tesoura para a médica, enquanto a enfermeira enrolava minha filha em uma toalha rosa e logo em seguida me entregou a bebê – Papai te ama muito. Vamos conhecer a mamãe?

Levei imediatamente minha pequena até a mãe. Me sentei de volta ao banquinho que tinha ali, colocando seu corpinho no peito da Bella.

– Ela é linda, Ed – disse Bella e beijou a testa de nossa filha, ainda sujinha de sangue – A mamãe te ama tanto, filha. Vou sempre te proteger.

– E eu irei proteger vocês duas sempre. Por toda minha vida – disse.

– Eu amo você, Edward. Obrigada por todos esses momentos – disse ela chorando de novo.

– Também te amo, Bella. Eu é que te agradeço por estar na minha vida – retribui e selamos nossos lábios, curtindo mais o nosso momento. Beijei também a testa da nossa filha acalentada no calor do corpo da mãe.


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Notas finais do capítulo

OMG!! Gentee, que lindo e emocionante este capítulo. Enfim, nossa princesinha Renesmee chegou ao mundo e graças a Deus nada deu errado durante o parto. Eu como escritora sou suspeita de falar o que achei do capítulo, mas me emocionei junto com eles.

E então, o que acharam?? Comentários por favor...



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