A Caminho escrita por Cotton-Jeeh


Capítulo 15
O Museu Singer


Notas iniciais do capítulo

Gostaria de gradecer os comentários e por ter 100 pessoas acompanhando minha história! Muito obrigada!!!
Aí vai o primeiro evento oficial da princesa, e uma brincadeirinha de Maxon e América.
A fic ta chegando ao fim, mas ainda não sei bem como fazer o fim da história! Alguma suguestão?
Boa leitura, espero que gostem :D



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POV América

Amberly já estava com 9 meses e hoje ela fazia sua primeira viagem, para o seu primeiro compromisso real. Maxon, Amberly e eu estávamos a caminho de Carolina para a inauguração do Museu Singer, o museu que Kota montou em homenagem ao nosso pai. Eu não queria transformar a inauguração do museu em um evento real, mas é uma formalidade que a coroa traz consigo.

Olhei para o lado e pude ver Maxon brincando com nossa filha que gargalhava com ele. Maxon é um excelente pai, me ajuda sempre que pode. Nos primeiros meses de Amberly nós revezávamos nos cuidados noturnos com ela, e algumas vezes ele só me deixava cuidar dela se fosse a hora dela mamar. Acho que ele fazia isso pois nem sempre conseguia ficar conosco durante o dia como ele gostaria, mas eu não me importo com isso. Independente de quantas reuniões ele tenha como rei, ele sempre vai ser um pai presente.

– Maxon, o piloto disse já vamos pousar no aeroporto de Carolina – Carter disse saindo da cabine do piloto

– Obrigado, Carter! – Maxon respondeu e pegou nossa filha vindo se sentar ao meu lado, enquanto eu afivelava meu cinto – Oi meu amor.

– Oi, querido – dei um beijo nele e ele me entregou Amberly – Oi minha linda! – minha filha sorriu para mim – Está gostando da viagem, meu amor? - sim, eu sou uma mãe muito boba!

– Consegui!! – Marlee comemorou, eu e Maxon viramos nossa cabeça para trás – Sabia que é difícil afivelar um cinto de segurança grávida de cinco meses? – Marlee, Carter, Maxon e eu demos risada.

Eu estava certa quando eu disse que suspeitava que teríamos muitas crianças correndo pelos jardins do castelo. Marlee estava grávida de um menino, Lucy em breve daria luz a sua menina com Aspen e Georgia havia acabado de descobrir que estava esperando seu primeiro bebê com August.

– Animada em voltar para casa? – meu marido disse beijando minha mão

– Não sei dizer... É primeira vez que venho para Carolina desde a morte do meu pai – eu respondi – O avião vai pousar, vou segurar Amberly melhor.

– Tudo bem! - Maxon sorriu e eu segurei Amberly melhor e mais forte. O avião pousou, soltamos os cintos e nos levantamos – América, coloque nela o casaco, sim? – Maxon me passou um casaco bege, bem quente.

– Obrigada dona Magda! – nós caímos na risada. Mesmo já tendo acabado o inverno, ainda fazia frio nessa época do ano aqui. – Eu te amo.

– Eu também amo você, mesmo você me chamando de ‘dona Magda’ – ele riu e me beijou – Pronta?

– Pronta. – segurei Ambely com um braço e dei a mão livre para meu marido.

A porta do avião se abriu e nós começamos a descer do avião. Havia muitas pessoas que gritavam e acenavam para nós, ouvimos um ‘Ohhhh’ quando Amerbly acenou, ela ainda estava aprendendo, mas as pessoas no aeroporto ficram bastante contentes. Amberly podia ter meus cabelos, meus olhos e minha fome, mas o resto ela era igualzinha a Maxon: era calma, dormia a noite toda, só chorava quando sentia fome ou precisava ser trocada e sorria sempre, o tempo todo.

Atravessamos o tapete vermelho que estava na pista do aeroporto e logo entramos no carro.

– Carolina não é mais minha casa. – eu disse depois de nos acomodarmos no carro

– Como é? – Maxon me olhou surpreso

– Angeles é minha casa, o palácio é meu lar. Você e Amberly são minha família – eu sorri – Eu me sinto uma visitante aqui.

– Você tem certeza? Não está falando por causa da coroa?

– Meu amor, já estamos casados a 2 anos. Carolina faz parte do meu passado, um passado um tanto sofrido mas bom no fim das contas. O palácio, a coroa são o meu futuro, e nesse futuro tenho você e nossa filha. É tudo o que eu quero na vida. – eu sorri e ele me beijou

– O que você acha de aumentar nosso futuro... – ele começou a beijar meu pescoço – dar um irmãozinho ou irmãzinha para Amberly.

– Maxon! – me afastei dele sorrindo – Isso é algo que podemos conversar quando voltarmos para casa.

– Promete? – ele perguntou sorrindo

– Prometo. – sorri para ele.

Pouco tempo depois chegamos á minha antiga casa, junto chegaram lagrimas aos meus olhos.

– América, você está bem?

– Estou é só que... – sequei minhas lagrimas – me lembrei da ultima vez que vim para cá. – olhei para minha sorridente filha – Meu pai seria um ótimo avô.

– Com certeza querida – Maxon abraçou a mim e a Amberly, por um longo tempo – Lembra que você me disse uma vez, que quem amamos nunca se vão realmente e que sempre estão conosco no nosso coração? – assenti com a cabeça – Então, tenho certeza que seu pai e que meus pais estarão sempre conosco, e tenho certeza que seu pai está muito orgulhoso de você e do Kota.

– Eu sei – sorri secando as ultimas lagrimas que caíram dos meus olhos – Obrigada.

– De nada, querida. – ele deu um beijo na minha testa e pegou Amberly do meu colo – Vamos, temos que descer.

– Tudo bem – eu sorri – Vamos.

Nós descemos e uma chuva de flash começou, e descobri mais uma coisa que Amberly puxou de mim: não gostar de flashs. Caminhamos um pouco até meu irmão que nos esperava na porta.

– Majestades, alteza – Kota disse e nos fez uma reverencia – Fico muito honrado em tê-los aqui.

– Bom dia, Kota! – eu disse

– Por favor, entrem – Kota abriu a porta e nós entramos

– Meri! – Gerard veio em nossa direção, meu irmão estava crescendo bastante nos últimos meses

– Oi, Gerard! – sorri

– Posso brincar com a Amberly? – ele pediu sorrindo

– Mas é claro! – Maxon respondeu – Venha comigo – Maxon me olhou e piscou para mim. Aquela era a deixa para que eu pudesse conversar com Kota, eu ainda precisava responder ao bilhete que ele escrevera para mim meses atrás.

– Estou muito feliz de estar aqui – eu disse para o meu irmão – Está muito bonito, você fez um excelente trabalho.

Kota havia transformado totalmente nossa antiga casa em um belo museu intimista, haviam esculturas dele, pinturas do meu pai e até algumas pinturas de May, mas o dominava o museu eram obras de novos artistas em busca de reconhecimento.

– Obrigado. – ele respondeu – eu estou realmente honrado em ter você e o rei aqui na inauguração.

– Kota, por favor! Chame meu marido pelo nome, o chame de Maxon! Não tem problema, e você também não precisa me tratar como rainha. – eu olhei nos olhos dele – Antes de ser a rainha de Illéa, eu sou sua irmã! A seleção não mudou isso.

– Não mesmo?

– Não, você continua sendo meu irmão idiota, que sempre me atormentava! – eu ri

– Eu quase acabei com sua vida, com seu casamento – ele disse com a cabeça baixa

– Eu disse que você continua sendo meu irmão idiota – apertei sua mão e fiz com que ele olhasse para mim – Mas eu acho que você já está sendo menos idiota. – eu sorri

– Isso que dizer que você me perdoa por tudo o que eu fiz?

– Sim, eu perdôo. – eu o abracei – Depois que Amberly nasceu, percebi o que realmente importa, aprendi a valorizar mais a família. Tenho certeza que era isso que o papai queria. Queria nos ver em paz.

– Sim – Kota me soltou e olhou para Maxon – Sua filha é linda.

– Ela é sim, com certeza! – eu ri – Tem obras de arte lá em cima?

– Não, não tem. Deixei seu quarto como era. Não mudei nada.

–Bom saber. Vem, deixa eu te apresentar ao Maxon. – puxei meu irmão em direção aonde Maxon e nossa família estavam.

Maxon e Kota se deram bem, conversaram por um longo tempo. Conversaram sobre mim, sobre Amberly, falaram de coisas amenas. Minha mãe estava muito contente por estarmos todos reunidos novamente. Depois de alguns minutos, inauguramos oficialmente o Museu Shalom Singer.

Enquanto acontecia o coquetel, deixamos Amberly com minha mãe e comecei a puxar meu marido para as escadas.

– Para onde está me levando, majestade? – Maxon perguntou divertido

– Estou te levando para conhecer meu quarto. – eu sorri para ele

– Mas um homem não deve entrar no quarto de donzelas como você – ele riu

– Vou correr o risco – sorri e abri a porta do meu quarto e entrei nele. – Bem vindo ao meu quarto. É pequeno, mas é meu.

– Eu diria que ele é aconchegante – ele entrou e eu fechei a porta. Fiquei feliz de ver que a chave ainda estava na porta, girei ela duas vezes

– Venha – eu me sentei na minha antiga cama e Maxon se sentou – Foi aqui que dormi minha vida toda, antes de ir para a seleção e te conhecer.

– E porque você me trouxe aqui? – ele disse se aproximando do meu pescoço, onde logo começou a depositar beijos

– Te trouxe aqui, porque você me mostrou seu quarto, antes de nos casarmos. E acho que você tem o direito de conhecer meu quarto, mesmo já estando casados. – entrei no jogo dele e comecei a tirar seu terno

– Vou adorar conhecer cada canto daqui – ele disse e me beijou profundamente. Nunca estive tão feliz em estar sem tiara para me preocupar, isso significava cabelo solto e não teria dificuldade em arrumá-lo depois.

Em pouco tempos estávamos nus, nossas roupas estavam jogadas no chão e fizemos amor na minha cama. Não sei como mas conseguimos nos controlar e fomos bastante silenciosos. Nós conversamos com o olhar, com a nossa respiração.

– Não sei porque você reclamava do eu colchão. Eu achei ele muito bom, se quer saber – Maxon disse me puxando para mais um beijo.

– Quando voltarmos para o palácio você vai entender – eu me levantei e comecei a me vestir.

– Esse nosso comportamento não foi digno da realeza – ele sorriu e piscou para mim, enquanto abotoava a camisa

– Nem um pouco. – eu ri – Mas duvido que você não tenha gostado – eu fiquei de costas para que ele fechasse meu vestido

– Eu amei – ele sussurrou no meu ouvido, fazendo com que um arrepio percorresse minhas costas. Nos arrumamos da melhor maneira possível, afinal o espelho do meu quarto era pequeno. Em seguida descemos de volta para o coquetel.

– O que vocês estavam fazendo que demoraram, Meri? – Marlee me perguntou baixinho, me entregando Amberly.

– O mesmo que você e Carter fizeram para te deixar com essa barriguinha redonda – nós rimos.

Fizemos muitas fotos, principalmente por ser o primeiro evento publico de Amberly. Demos algumas entrevistas, principalmente eu, afinal o museu era em homenagem ao meu pai.

No fim da tarde pegamos o avião de volta para Angeles, depois que decolamos, Marlee me ajudou a dar o jantar de Amberly, ela gostava de se lambuzar com a papinha, sempre dando trabalho para Marlee e para mim. Depois que limpamos o rosto da minha filha, Maxon a pôs para dormir. Aproveitamos o tempo que tínhamos para namorar mais um pouco.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Mereço comentários? Não se esqueçam de sugestões para o fim da história, ok?
Obrigada por ler :D



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