Em busca da vingança escrita por Bia


Capítulo 21
021


Notas iniciais do capítulo

Capítulo ponto alto da fic parte 2.

Esse capítulo ta pegando fogooooo.

Leiam as notas finais.

Bjuus.



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PDV Bella

Na manhã seguinte, eu acordei mais cedo que o normal. Antes do Edward. Eu estava em sua cozinha quando ele acordou, com profundas olheiras, mostrando claramente que ele também não dormiu nada bem.

Estou preparando uma vitamina para mim e ele apenas senta no balcão me observando andar pela cozinha.

Até que eu não guento mais ele me encarando e me volto para ele, olhando dentro dos seus olhos, tirando coragem não sei de onde.

— Eu vou cair fora de seu apartamento hoje ainda.

— Você não precisa ...

— Sim, Edward. Eu preciso. — digo em um tom encerrando o assunto e voltando a fazer minha vitamina.

Ainda sinto que ele está me olhando. E após alguns minutos, escuto ele se levantar, mas antes de sair da cozinha ele diz:

— De alguma forma você encontrou um jeito de sair da cama está manhã. E isso faz de você a pessoa mais forte que eu conheço.

Olho para trás, mas vejo apenas suas costas. Ele indo de volta para o quarto.

Fico uns segundos olhando para onde ele sumiu, mas logo balanço a cabeça voltando para minha tarefa.

–--*---*---

— Nós precisamos decidir o que faremos com Billy. - diz Emmet

— Não, nós temos que bolar um plano para pegar o Carlisle. - ouço Rose falando.

Estamos todos no casebre discutindo o que fazer. Eu estou um pouco afastada deles, sem opinar, só ouvindo. Ainda estou abalada pelos acontecimentos de ontem.

— Como você não viu que o Aro estaria lá, Rose? — questiona Charlie.

— Sr. Swan, eu não tive como saber. Ele destruiu o GPS. Fomos pegos de surpresa. — Rose exclama.

— Não adianta culpar a ninguém agora. Só precisamos encontrar soluções. - diz Emmet visivelmente irritado.

— Será que dá pra vocês dois falarem algo? Mas que diabos houve com vocês? — Rose fala e percebo que ela se refere a mim e ao Edward que também está afastado do outro lado da sala.

Então todos voltam suas atenções para nós e percebem que há algo errado. Eles esperam que nós digamos algo e eu me pronuncio:

— Porque vocês não perguntam ao Sr. Politicamente correto ali? — eu digo sarcasticamente e dou as costas a eles, indo para fora do casebre.

Lá fora eu caminho até os fundos e sento numa cerca que separa a propriedade da mata e passo a encarar o céu estrelado, odiando cada minuto que estou passando.

Sinto meu celular vibrar e quando olho no visor, é um número privado. Toco na tela atendendo e estranhando.

— Alô?

— Não diga meu nome. Está sozinha? — ouço a voz do outro lado da linha e meu coração bate ruidosamente no meu peito. Essa voz. Aro.

— Sim. Onde está o Carlisle? — digo sussurrando.

— Ele ficará bem desde que você faça exatamente o que eu mando. Caso contrário...

— Se você tocar em mais um fio de cabelo dele, eu juro que eu...

— Cala a boca. Eu que mando aqui. Você não vai contar a ninguém que eu liguei, ta me ouvindo? Você vai pegar a porra do pen drive e me encontrará SOZINHA ás 23:00 no Centro, na praça. De lá eu te darei mais informações. Não conte a ninguém senão seu precioso Carlisle vai sofrer. Vá sozinha, mantenha o celular por perto e esteja lá na hora marcada. Você entendeu?

— Cabrón, yo quiero hablar con Carlisle.( Seu canalha, eu quero falar com o Carslile.)

— Segure essa língua espanhola, sua vadia. Entendeu o que eu falei?

— Onde ele está?

— Você entendeu o que eu falei?

— Sim. Estarei lá. Mas eu quero falar ... — o safado desligou na minha cara. Sinto meu rosto pegar fogo de tanto ódio.

Sei que eu deveria contar a todos para bolarmos um plano. Mas a ameaça de Aro, junto com meu orgulho ferido não me deixam fazer isso. E eu decido fazer o que ele disse. Eu irei sozinha.

— Oi — me assusto com a voz de Charlie — Desculpe, não quis te assustar. Posso me sentar ao seu lado? — ele diz e eu balanço a cabeça e ele logo se senta ao meu lado.

Ficamos um tempo apenas olhando o céu estrelado e discretamente olho as horas. São 19:30. Tenho tempo ainda.

Suspiro pensando no que estou prestes a fazer, tendo plena consciência do risco que vou correr. Mas por Carlisle, eu daria minha vida.

— Eu quero te pedi perdão. — escuto Charlie ao meu lado falar, interrompendo meus pensamentos. — De verdade Bella.

Eu viro meu rosto para olha-lo e percebo que ele está me encarando.

— Esses anos todos eu ficava imaginando como seria nosso reencontro. Nunca pensei que seria desse jeito. - ele rir tristemente. E eu me surpreendo com suas palavras.

— Ficava imaginando? — eu digo arqueando as sobrancelhas. — Você então iria me procurar?

— Claro querida, claro. Sempre esteve em meus planos isso. Eu só precisava prender Aro primeiro. Para que ele não fosse uma ameaça a sua vida.

Sinto meus olhos marejados com as palavras dele.

— Oh querida — ele acaricia meu rosto. E sentindo sua mão em meu rosto e o olhando nos olhos, percebo que pode ser a última vez que o vejo. Não sei o que Aro fará comigo, mas não quero partir com minha relação com meu pai estremecida.

— Pai — eu digo sem conseguir conter as lágrimas. — Eu sentir tanto a sua falta. — minhas lágrimas começam a cair e ele me puxa para me abraçar e naquele momento, sinto que nós nos resolvemos.

— Eu também meu amor. A cada segundo de minha vida, eu sentir tua falta — ele diz me apertando em seus braços.

— Me perdoa, pai — falo, porque sinto uma necessidade enorme de ganhar seu perdão. — Me perdoa, por favor. — digo chorando mais ainda.

— Shii, já foi perdoado. Já ta perdoado.

— Eu não quero ser um monstro. O Aro disse que eu era um. E o Edward acha que sou fria, impenetrável. Eu não quero ser assim. — eu levanto meus olhos para encara-lo com meus olhos transbordando de lágrimas — Foi um acidente, pai. Eu estava fugindo e ele se esbarrou em mim, eu tomei um susto e enfiei a adaga nele. Eu juro que foi um acidente, pai.

— Eu sei meu anjo. Eu sei.

— Você acha? Acha que mereço morrer porque matei o Jazz? Acha que sou um monstro? Eu sou impenetrável, pai?

— Jamais minha linda. Jamais. Só o fato de você estar aqui me perdoando, exprimindo seus sentimentos a mim, já mostra o tipo de pessoa que você é.

E eu choro mais ainda. Sinto uma dor no meu estômago tão intensa que eu quase solto um gemido. Me machuca lembrar do Jasper. Machuca cada parte de mim.

Charlie apenas continua ali comigo, me abraçando, me tranqüilizando.

Eu nunca imaginei que meu conforto viria dele. E pela primeira vez, desde que o Jasper morreu, eu sinto que posso lidar com isso. Pelo menos enquanto eu tiver um ombro, como o do meu pai.

– Hmrm' - Ouvimos um pigarro um tempo depois de eu me acalmar. Olhamos para trás e vejo Edward com o cenho franzido nos encarando - Desculpe interromper. Mas a Rose tem algo em mente e quer falar com todos nós.

Nós assentimos, e o seguimos. Passo por ele sem o encarar.

— Você está melhor? — pergunta Charlie enquanto entramos e eu aceno que sim.

–--*---*---

— Acho que já está na hora de contatar a Interpol. — exclama Rose me encarando, provavelmente porque meus olhos estão inchados e vermelhos. Ignoro seu olhar, me preocupando com o que ela quer fazer. Logo me vem a mente o que Aro falou.

— Não Rose. Vamos esperar o Aro ligar.

— Porque Bella? Nós temos provas contra Aro. Edward você ainda está com o pen drive?

— Claro que sim, Rose. — me agarro a essa informação.

— Onde está? — eu deixo escapar, eu preciso do pen drive ainda hoje.

— Em meu apartamento. — Edward responde franzindo o cenho mais uma vez para mim.

— Para que esperar mais, então? — Emmet diz — Eu concordo com a Rose.

— Não — digo veementemente e todos me encaram — Pela segurança do Carl. Vamos esperar pelo menos até amanhã. Por favor.

Todos concordam e parecem acreditar no que eu disse. Só não tenho certeza quanto ao Edward que ainda me encara com o cenho franzido. Foda-se o que ele pensa.

Olho no relógio e já são 21:00 horas. Preciso dar um jeito de sair sem levantar suspeitas.

— Eu preciso de um remédio pra dor de cabeça e tomar um banho. Acho que vou até seu apartamento, Edward.

Ninguém parece notar o que eu falei. Charlie e Emmet estão escolhendo as armas que vão levar quando Aro supostamente ligar e Rose está no computador fazendo não sei o que.

— Tudo bem. Eu te levo, lá. — diz Edward.

— Não. Não precisa. Eu vou sozinha. — fogo rispidamente. E ele franze a testa novamente e eu torço pra ele acreditar que é porque estou chateada com o que ele falou pra mim ontem.

— Hum. Certo, então. Liga qualquer coisa.

Eu aceno com a cabeça e dando uma última olhada para todos eles eu sigo até o carro.

–--*---*---

Deu um certo trabalho encontrar o pen drive no apartamento do Edward. Mas eu o encontrei escondido em seu escritório.

Cheguei a pensar em deixar uma carta para cada um deles. Mas isso implicava uma despedida. E eu não aceitaria isso. Eu voltaria. E voltaria com o Carlisle.

Vestida de viúva negra, eu chego exatamente na hora marcada pelo crápula do Aro.

Às 23:30 horas sinto meu celular vibrar com um número privado. Já sei que é Aro então eu atendo.

—¿Donde estas? (Onde você está ?)

— Hum, vejo que você chegou na hora marcada e já olhei o perímetro e você realmente veio sozinha. Hm, você realmente fica muito gostosa nessa roupa.

— ¿Dónde está Carlisle?

— Hm, você gosta de ir direto ao ponto. Eu também aprecio isso. Quero que você se livre desse celular e pegue o que está preso embaixo do banco que está atrás de você. O endereço de onde você ir está lá. Vou estar te vigiando.

Ele desliga. E eu suspiro irritada com o joguinho dele.

Jogo meu celular na lixeira próxima e pego o celular embaixo do banco, olhando a localização e vou para lá.

Percebo que o lugar é nos limites de Forks, quase saindo da cidade. É um galpão abandonado.

Cautelosamente eu entro no lugar e vejo Aro segurando Carlisle do outro lado do amplo galpão.

Meu coração acelera.

— Liberarlo. ( Solte ele) — eu falo rude

— O pen drive primeiro.

Mostro a ele o pen drive. Mas não o entrego. Os olhos de Aro brilham ao ver o objeto.

— Jogue para mim.

— Carlisle dejó salir de aquí a salvo. A continuación te doy la unidad flash. ( Deixe Carlisle sair daqui em segurança. Depois lhe dou o pen drive.

— O que me garante que você não vai me matar?

—Enviar uno de esos idiotas que están ocultos para mí buscar. Quizás Caius y Marcus. (Mande um desses idiotas me revistar. Talvez o Caius ou Marcus) — digo sem deixar de olhar em seus olhos.

— Caius. — Aro exclama depois de um tempo pensando.

Então o loiro aparece. Imediatamente me lembro que ele estava no vídeo que estava no pen drive. Ele esta com os olhos esbugalhados, visivelmente com medo de mim. Eu rio internamente com isso.

Afasto as pernas e coloco os braços na cabeça.

— Si juega más de lo debido, me arrancaré la cabeza. ( Se você tocar mais do que deve, eu arranco sua cabeça) — eu digo pra ele assim que ele chega perto, e arregala mais ainda os olhos.

Ele me revista, mal tocando em mim. Frouxo.

— Está limpa, Aro.

— Ótimo. Vou soltar o Carlisle. Mas se você tentar algo, meu atirador de elite no telhado terá carta branca para atirar pra matar.

Eu não digo nada, apenas continuo o olhando.

— Assim que ele estiver longe o suficiente, você me dará essa porra desse pen drive. Caso contrário eu vou ...

— Cierra la boca. Y lo dejó ir. ( Cala essa boca, porra. E deixa ele ir)

— Vá devagar — Aro diz pra Carlisle.

— Não — Carl sussurra baixinho. Meu coração se parte ao ver o quão frágil ele está.

— Tudo bem, Carl. Você vai ficar bem. — eu falo olhando seus olhos.

— Por favor, Carl. — eu suplico olhando nos olhos.

— E você? — ele sussurra

— Vou ficar bem. Não se preocupe — desvio o olhar para Aro e digo — Liberarlo. ( Solte-o)

E muito devagar Aro o solta. Ele caminha lentamente em minha direção, tão frágil. Eu dou um passo sua direção. A emoção falando mais alto. Mas Aro interrompe.

— Não. Saia pela lateral Carlisle. Se você encostar nela, mando matar os dois.

— Vá — eu sussurro — O carro está logo na saída. A chave está na ignição — e me olhando uma última vez Carlisle some.

— Passa esse pen drive agora.

— Fue muy fácil. Podrías haber matado a los dos y obtener el pen drive. ¿Por qué no? Lo que se esconde, Aro? ( Foi muito fácil. Você podia ter matado nós dois e pegar o pen drive. Porque não fez? O que está escondendo, Aro?) — eu pergunto estranhando.

— Sei que vocês vão me denunciar mesmo eu com o pen drive. Vou leva-la comigo. Chantagear seus amigos para que eles dêem depoimento a meu favor. — ele da um riso de lado — Agora me dá o pen drive.

— ABORTAR. ABORTAR. A VADIA TROUXE REFORÇOS — Eu franzo a testa sem entender. Os olhos de Aro brilham em fúria.

— O que você fez? — ele diz me encarando com muita raiva.


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Notas finais do capítulo

Percebi q mts de vcs a acharam o Edward mt duro com a Bella e tals. O capítulo 023 vai mostrar o ponto de vista do Edward q vai nos ajudar a entender o porque dessa ação dele.

Quero agradecer os comentários de vocês. Agradecer as leitoras novas. Muito obrigada por me acompanharem. Isso ta me motivando a escrever mais e com escrever com mt mais carinho.

Obgd de coração.

Até os comentários.



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