Um mundo - INTERATIVA escrita por Cupcake Docinho


Capítulo 32
Lágrimas da morte


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas, tudo bem?
Desculpa a demora, tive duas provas, e um passeio nessa semana para vocês perceberem que as coisas não estão fáceis, mas eu estou aqui.
A "furadeira" que aparece nesse capitulo muitas e muitas vezes:
(http://img.ibxk.com.br/2011/11/materias/69459172718124638.jpg)
Musica(da minha segunda banda favorita):
https://www.youtube.com/watch?v=uX5HU8a1Nac



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Todo o prédio tremia, mas não por causa do tanque de guerra e sim por causa da enorme “furadeira”, era maquina enorme com uma perfuradora de diamante e ouro que segundo Amanda construirá a maior parte do abrigo nuclear, a maquina tinha assentos para dez pessoas, mas apenas três pessoas estavam sentadas nele.

–Eu ainda não acredito que realmente conseguimos ajuda de aliados tão poderosos, agora temos uma chance de vencer. Pela primeira vez em muito tempo tudo está dando certo- disse Anastácia olhando para Amanda que comandava a “furadeira” enquanto Valentine ouvia tudo com atenção, antes que a ruiva pudesse comentar algo à broca perfurou o chão do presídio entrando entre dois corredores. Por um momento quando a habitante do subterrâneo desligou o motor na maquina tudo pareceu ficar calmo até que um grupo de soldados rodea-las.-Eu e a minha boca grande- sussurrou a garota frustrada.

Amanda deu um sorriso simples, pegou uma esfera de um metal quase preto em sua bolsa que mantinha a tira colo, abriu o vidro da cabine jogou a esfera de metal e fechou o vidro. Quando atingiu o chão todos os soldados recuaram um passo, mas está quicou como se fosse feita de borracha de um forma inofensivamente no chão então os soldados se acalmaram, um homem que parecia ter uma patente mais alta foi até a esfera e a segurou na mão, era um pouco menor que sua mão e nem um pouco pesada. Este homem levantou os olhos para as garotas e sorriu sarcasticamente como se perguntasse o que pretendiam com aquilo, em resposta Amanda mostrou um pequeno controle com um botão vermelho, sorriu maliciosa e apertou o botão.

A esfera então começou a trabalhar e aumentar não só de tamanho, mas triplicando seu peso, nenhum soldado conseguia entender aquilo, mas o mais inteligentes se afastavam da esfera já o homem que a segurava não teve tanta sorte e recebeu o primeiro dardo bem no pescoço fazendo-o cair no chão desacordado. A esfera caiu no chão e começou a chacoalhar e soltar dardos ao mesmo tempo atingindo muito dos soldados, mesmo aqueles que tentavam escapar foram atingidos e caíram no chão em menos de três segundos.

Quando não restava nenhum homem de pé Amanda apertou novamente o botão e a esfera voltou a se fechar para seu antigo tamanho, quando as garotas saíram da “furadeira” Valentine pegou a esfera e constatou que está não pesava mais do que quatrocentas gramas não era possível que ela conseguisse aumentar de tamanho e de peso, ou era?

Sem tempo para pensar nisso as garotas andaram por alguns corredores até enfermaria, todas armadas. Quando chegaram à porta Valentine ficou de entrar com a arma nas mãos para verificar se não havia perigo, Amanda iria cuidar da retaguarda enquanto Anastácia entrava atrás da primeira garota. Valentine abriu a porta com um chute e passou os olhos em toda a enfermaria avistou Becca, o príncipe e um loiro em um canto virados para a porta a fim de verificar se tudo estava bem, já do outro lado da enfermaria nenhum soldado, paciente ou enfermaria se encontrava. Anastácia correu em direção deles seguida por Valentine enquanto Amanda cuidava da porta.

–Anis- provocou Rebecca ao ver a amiga, se levantou da cadeira e foi até esta mancando.

–Você está bem?- perguntou a garota dando apoiou para a amiga.

–Não, eu estou quase morrendo, para dizer a verdade eu já morri, você somente está me vendo porque consegue ver espíritos- debochou a garota.

–Você continua a mesma irritante- provocou Anastácia mostrando a língua para a amiga, então a abraçou, por um momento pareceu que Becca não corresponderia ao sinal de afeto, mas esta envolveu a amiga com seus braços em um abraço apertado.

O único barulho no ambiente era a respiração de todos, o sussurro de Valentine com o príncipe e algumas maquina funcionando, mas esse relativo silencio foi interrompido por um bagulho alto que ambas as garotas conheciam e uma sensação de molhado na região da barriga. Becca se afastou ligeiramente da amiga e olhou para sua camisa molhada se sangue soltou um braço de Anastácia e verificou a região, continuava lisa e plana. Então olhou para o ventre da amiga onde a camisa estava vermelha, e encarou horrorizada, a bala tinha entrado pelas as costas e quase saia inteira pela barriga. As duas não perceberam quando Valentine atirou em um homem que estava atrás das duas, ou quando está correu para ajudar Amanda que gritava do lado de fora da enfermaria, a única coisa que as duas prestavam atenção era no sangue que saia do corpo de Anastácia.

A garota de cabelos castanhos e olhos azuis cambaleou para trás sentindo o corpo inteiro arder em chamas se não fosse por Rebecca teria caído no chão, esta praticamente levantou a amiga do chão com uma força que nem ela tinha conhecimento, mesmo ainda mancando conseguiu leva-la até uma cama e então correu para outra cama arrancando os lençóis e roupas de cama para estancar o sangue da amiga.

–Vai ficar tudo bem- sussurrou Becca trocando o lençol empapado de sangue.-Você vai ficar viva, vai se casar e ter filhos, você vai ser feliz.

–Rebecca- chamou a garota tentando tirar a amiga de seus devaneios por mais que a dor quase a tirasse da realidade.

–Não fale, vai ficar tudo bem, tudo vai ficar bem- continuou a sussurrar a garota, mais para si do que para a amiga.

–Becca- chamou novamente entre os dentes trincados de dor.

–Não fale, poupe energia.

–Rebecca- gritou, era um misto de um grito de dor com um grito para chamar atenção, a amiga de cabelos castanhos e olhos da mesma cor a olhou assustada, mas parou de sussurrar.-Pare, nós duas sabemos que eu não vou sobreviver.

–Você vai...

–Não vou- cortou a fala da amiga sem dó a encarando com os olhos azuis cheios de lágrimas.-Não tem problema eu realizei meus maiores sonhos, encontrei meus irmãos, tenho uma família e tenho amigos, e vou morrer ao lado da melhor amiga que já tive.

–Mas nós vivíamos brigando- disse praticamente engasgando, sentia a garganta fechar devido ao pânico e tristeza que sentia.

–Era assim que eu sempre imaginava ter irmãos e irmãs, brigar com eles- grunhiu angustiada pela a dor, estendeu a mão para a mesinha ao lado da cama apalpando tudo até sentir uma dor leve nos dedos, envolveu aqueles objeto com força provocando uma serie de cortes em sua mão, e então a trouxe para junto de si.-Sai daqui- ordenou.

–Eu não vou deixar você- disse sentindo lágrimas virem ao seus olhos.

–Você vai, tire o príncipe e o loiro daqui.

–Não vou fazer isso.

–Vai sim, eu estou no comando desde que Krystal sumiu, então eu sou sua líder. Eu ordeno que leve os civis daqui, três corredores para frente, vire a direita e entre na enorme “furadeira”.

–Por favor- implorou a garota chorando.

–Vá- ordenou a garota enferme, dando um ultimo relance a amiga Rebecca correu até Kevin, e com ajuda de Marcos que ainda estava meio grogue por causas dos remédios usados para curar a ferida do tiro que recebera, colocou o príncipe em uma cadeira de rodas. O trio enfermo(com Marcos levando a cadeira de rodas) passou pela cama de Anastácia sem olhar para a garota que ainda agonizava de dor, e passaram pela porta, não encontraram nenhum sinal de Valentine ou de Amanda, mas seguira as instruções de Anastácia para chegar da “furadeira”, tiveram um problema para colocar Kevin dentro da cabine já que está era meio metro mais alta que o chão, mas por fim o alçaram até lá, todos se sentaram em um banco, e foi naquele momento que Rebecca se permitiu chorar de verdade, sem dar importância para os olhares dos dois rapazes apenas dando vazão a toda a sua frustração e pensando em tudo que perdera por causa daquele governo.

Seu pai, sua mãe, Philip, Oscar, Nathan e Gregory, Sarah e agora Anastácia, pelo que sabia podia ter perdido Carlos, e tudo por causa daquele governo.


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Notas finais do capítulo

Então pessoas se tudo der certo(grifa isso) hoje ou amanha vai sair mais um capitulo, terça outro(o penúltimo), e sábado que vem o ultimo(se eu não viajar, se não vai ser domingo) por volta das quatro da tarde sai o ultimo capitulo com o link do primeiro capitulo da minha nova interativa, na qual eu espero que vocês se escrevam.
Então o que vocês acharam?
Um beijo para quem quiser, e fui.



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