Eu eles e Nós escrita por Lanny Missmuse


Capítulo 18
Capítulo 13 - Lana


Notas iniciais do capítulo

vamos la gente

Obrigado por lerem a fic vcs são maravilhosos!



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Matt me culpava por tudo na vida dele estar uma bagunça. Constatei o óbvio. Minha presença ali era um erro, eu não conseguiria mais ficar perto dele. Não era apenas Matt que perderia o controle, eu já estava sufocando! A indecisão de Matt me deixava louca e eu estava com medo de acabar fazendo outra besteira como no aniversário dele. A verdade é que eu era muito estúpida! Em que décima quinta dimensão Matt trocaria Natálie por mim? Mesmo ela sendo aquele poço de arrogância e prepotência? Respirei fundo algumas vezes e engoli o choro. Eu nem deveria estar chorando como uma idiota! Lavei o rosto rapidamente e tomei o remédio para dor, apenas como uma desculpa para subir depois, ele sempre me tombava em alguns minutos.

Quando desci aparentava estar normal. Fui sentar na poltrona de novo e fiquei olhando a movimentação, Dom veio ver se eu estava melhor, mas logo se afastou. Ele parecia tão feliz, eu que não estragaria a felicidade dele com minha estupidez. A sala começou a ficar apinhada então consegui sair de fininho para a varanda. O ar da noite estava frio, mas não me importei e procurei uma das elegantes cadeiras de vime da mãe de Dominic. Aconcheguei meu pratinho de petiscos na almofada e fiquei olhando a rua deserta, tentando não pensar em nada.

— Você fugiu? Nem percebi Matt abrir a porta e quando o olhei, ele já estava se sentando ao meu lado. O salgadinho que tentava engolir ficou entalado na minha garganta e foi com alívio que aceitei o refrigerante que ele me estendia. Ele se sentou ao meu lado e ficou me olhando, tentando ver por trás da minha expressão cuidadosamente fingida de desinteresse.

— Você ouviu o que falei na cozinha. – não era uma pergunta e qualquer coisa que eu dissesse não o convenceria do contrário. Como eu o conhecia, Matt não ia deixar o assunto para lá e ia tentar se justificar. Ficamos em silêncio por um tempo em que eu senti que ele esperava que eu falasse o que não aconteceu.

— Lana, o que eu quis dizer...

— Não vamos falar sobre isso, sim? – finalmente falei – Acho que já ouvi o bastante e entendi tudo, você não precisa explicar nada.

— Eu não queria que você ficasse com raiva de mim, – vi de esguelha ele suspirar, seu tom tinha aquele mesmo tom da conversa na cozinha, angustiado e um tanto pesaroso – queria que me entendesse.

— Eu entendo Matt! O pior de tudo é que eu entendo, mas isso não me faz aceitar, pelo contrário! – por que eu aceitaria? Aceitar que ele está entre a cruz e a espada por que está indeciso? Por que ele não sabe o que quer realmente?! Eu tinha vontade de gritar!

— Eu estaria do mesmo jeito se fosse comigo. – eu o olhei – Por isso eu entendo sua raiva... Sabe Lana, eu tenho medo principalmente de se decidir ir em frente e largar tudo, perceber que não era realmente o que eu queria... De estar enganado sabe perceber que é só uma coisa de momento... Há muito em jogo para arriscar assim. Claro, ele estava pensando em Natálie. - Você já parou para pensar que de repente pode não ser como você pensa? Que você pode estar confundindo as coisas? – eu me virei para ele furiosa – Pensa! Ambos estamos frustrados com nossos relacionamentos. No seu caso você conseguiu terminar, mas agora existe uma possibilidade que você não quer aceitar por que acha arriscada demais e Dominic é sempre um investimento de alto risco. – ele sorriu – No meu caso, me envolvi demais com você por que você é muito parecida comigo e busca as mesmas coisas que eu busco em alguém...

— Ah Matt vai se danar!

— Lana, Lana escuta, por favor. – ele se aproximou e pegou meu rosto entre suas longas mãos, o toque dele tão suave e ao mesmo tempo firme – É uma possibilidade, você tem que admitir... Mas também pode ser outra coisa... Mas até que eu me decida, não posso fazer nada!

— Eu não acredito que colocou Dom nessa conversa... – fitei seus profundos olhos azuis e me perdi neles. Esquecendo a série de xingamentos que estava prestes a dizer. Matt também me olhava e sua contra argumentação se perdeu. Uma atmosfera só nossa surgiu e nada mais parecia importar além daquele momento. Eu queria gritar para ele, dizer que ele era um estúpido por hesitar e que esquecesse as suas dúvidas e me beijasse.

— Você realmente não sabe o que quer! A voz de Roxanne soou raivosa do nosso lado e eu consegui entender perfeitamente sua próxima frase: - Afinal quem você quer? Você não pode fazer meu irmão se apaixonar por você e depois ficar com Matt!

Olhamos para ela abismados para ela e quando eu ia argumentar quando vi faróis brilharem na nossa frente. Todo mundo se calou e ficamos olhando a pessoa sair do carro.

— Sua mãe me disse que estaria aqui – Natalie fechou mais o casaco elegante que usava. A diferença entre ela e eu era gritante! – Ah claro, ela não ia deixar de tentar não é mesmo?

— Não comece – Matt falou entre dentes

— Mas não pense que vai ser assim tão fácil, nós somos noivos há muito tempo para ele largar tudo por causa de uma menina frívola como você!

— É melhor você levá-la daqui – falei ainda olhando - a – Antes que ela perca essa posse de mulher educada e eu também... Dominic não precisa de escândalos no seu aniversário.

— Você não entendeu... - Entendi perfeitamente. Virei e fui para a porta, não precisava ficar me torturando vendo ela e Matt irem embora. Passei por Roxanne e estava com a mão na maçaneta quando a ouvi gritar:

— Ele é meu, sua oportunista! Quem você pensa que é para tentar tirar ele de mim? Olhei para ela sem conseguir me conter mais, Matt a segurava pelo braço, furioso e praguejando.

— E você sua mentirosa de merda! Manipuladora! Você só inventou que estava grávida para manipular Matt – gritei caprichando no inglês (porém, minha pronúncia ainda era uma porcaria!). Deu para ela entender, por que ela engoliu o insulto que estava prestes a dar e me olhou lívida de ódio.

Aproveitei a sua momentânea apatia e entrei. Não tinha argumentos para continuar a discutir com ela, mesmo!Ele a amava, não a mim e tinha ido embora com ela, não comigo. Atravessei a sala despercebida, estava todo mundo empolgado com a palinha que o amigo do Dominic, Chris e o nosso Chris estavam fazendo com o violão e voz. Se eu estivesse num dia melhor talvez ficasse derretida, afinal eles cantavam Don’t stop me now e é uma das minhas músicas favoritas. Subi e fui me enterrar nos travesseiros, chorando como a boba que era. Não importava o que Matt dissesse a partir de agora, eu não ia conseguir nem olhar na cara dele.

* * *

Às três da manhã eu ouvi batidinhas na porta, era Dominic e nosso código Morse. Eu não conseguira dormir no fim das contas e ainda estava acordada. Ele ficou impaciente e começou a bater freneticamente na porta.

— Ótimo – resmunguei me levantando – Ele ainda está bêbado! Abri a porta e ele foi entrando, estava visivelmente bêbado e se jogou na minha cama.

— Por que você veio dormir? Está com dor?

— Estava – menti me sentando ao lado dele – Onde estão todos?

— Foram embora... O que houve entre você e Matt? E a Natálie apareceu, não foi? Vocês brigaram?

— Quem foi que lhe disse isso? – remexi no cabelo sem graça. Ele sabia mais do que devia e isso provavelmente foi obra de Roxanne, ficou claro que ela me odeia.

— Rox soltou alguma coisa para minha mãe e para mim na cozinha agora pouco. – ele se apoiou em um braço – Disse que as coisas foram tensas lá fora.

— Foi complicado... Mas já passou e é melhor você esquecer isso... Eu acho que sua irmã me odeia.

— Ela acha que temos alguma coisa. – ele estalou a língua, desgostoso – Já tentei explicar a ela, mamãe parece que entendeu, mas Roxanne...

— Eu queria conversar com você sim, mas você não está no seu juízo perfeito para me ouvir então é melhor deixar para amanhã. – tirei o cabelo dele dos seus olhos, estavam grandes e ele parecia um yorkshire!

— Você sabe que eu aconselho melhor bêbado – nós rimos. Até que era verdade, Dom me dera altos conselhos nos seus piores porres – Vamos lá garota, é Matt não?

— Eu não quero falar sobre isso.

— Você não quer conversar e decidiu ir embora amanhã – ele falou de olhos fechados, ainda bem por que eu devo ter corado que nem um tomate. Como ele poderia saber o que eu estava pensando? – Não é difícil de adivinhar – continuou ainda de olhos fechados – Você é fácil de desvendar e o mesmo raciocínio se aplica a Matt, vocês pensam da mesma maneira... Aí está o problema.

— Eu... Dominic, você sabe que está se tornando... E depois do que aconteceu hoje...

Esperei pela pergunta inevitável: “O que aconteceu?”, mas o que ouvi foi à respiração dele ficar mais pesada e ritmada. No dia seguinte depois de fazer minha higiene diária, arrumei as malas e desci para tomar café. Dominic resolvera no meio da noite voltar ao quarto dele e isso foi muito bom! Pensei que ia encontrar a cozinha vazia, mas quando cheguei lá a mãe de Dom estava tomando café sozinha. Ela levantou e pegou mais uma xícara, me convidando para sentar com um gesto. Como não tive alternativa, sentei.

— Você vai embora, não vai? – a voz dela saiu suave e baixa, mas encheu a cozinha por causa do silêncio. Seu tom era resignado, mas tinha uma pontada de reprovação que não pude deixar de notar – Talvez seja a coisa certa a fazer.

Fiquei calada. Lilian falava devagar para que eu entendesse acho, mas fiquei ainda mais desconfortável com isso. Parecia que eu ia receber um baita sermão.

— Vou ajudar você ir – continuou – Será melhor que você fique longe para dar o valor que meu filho realmente merece. Não quero vê-lo sofrer por causa da sua indecisão, você não pode se intrometer na amizade deles... – ela parou para tomar o café e me olhar – Também não quero ser injusta com você, sei que a principal razão é por que não confia em Dominic, por que acha que ele não pode amá-la... Mas é tão óbvio que ele está mudando! No entanto, não posso pedir a você que arrisque... Só se amar ele verdadeiramente.

— Lilian, eu...

— Você tem que partir agora se quiser pegar o trem – ela se levantou – Vá de trem até Londres e quando chegar lá vá até o balcão de empresa aérea que você costuma viajar e pode pegar a passagem, já está reservada.

Agora não havia dúvidas de que o melhor lugar para mim era bem longe dali. Sai da cozinha enxotada e fui pegar minhas coisas.

* * *

Mamãe ficou bem satisfeita por me ver voltar com o rabo entre as pernas. Não fez questão de esconder seu contentamento! Não houve palavras de consolo e muito menos de repreensão, o que é pior ainda. Apenas aquela expressão cintilante com um meio sorriso irônico nos lábios que personifica o “Eu te avisei”. Eu devia estar preparada. Dominic claro não deixou de insistir para que eu voltasse e que eu conversasse com Matt (Matt, por outro lado, não fez nenhum esforço para falar comigo e foi melhor assim), Chris também tentou e os esforços deles me fizeram derramar rios de lágrimas. Desisti de bancar a durona e mandei um e-mail pra ele explicando tudo e pedindo um tempo. Era o último contato que eu pretendia manter com eles.

Mamãe foi muito eficiente em me ajudar a ficar longe do Muscle. Ela proibiu terminantemente que ligações internacionais fossem completadas em casa, fiscalizava o correio e o meu computador às vezes... Tudo por que ela estava decidida a me afastar do Muscle uma vez por todas (tivemos uma briga feia por que ela também queria se desfazer de tudo do Muscle, incluindo CDs, DVDs, camisas, minhas fotos e meu notebook que era o próprio santuário Muscle. Mas eu acabei ganhando.) A verdade é que eu não conseguia viver sem eles, nem que seja só para adoração.

Leo também não deixou de participar. Seus comentários sarcásticos me tiravam do sério e mais de uma vez brigamos. Mas o pior era quando eu pegava uma ou outra conversa dela com mamãe e seus xavecos maldosos sobre minha relação com o Muscle. O primeiro mês foi horrível!

Com a ideia fixa de me afastar e não ter mais nenhum contato me ocupei inteiramente e colocar a cabeça nos livros. Deu certo em parte, por que eu tinha tanta coisa para fazer que ficava exausta e só pensava em dormir... Mas aí eu acordava no meio da noite e lembrava-os, da confusão com Matt e chorava até pegar no sono outra vez. A verdade é que eu sentia falta principalmente de Dominic, as palavras da mãe dele não saiam da minha cabeça! Eu dava muito valor em Dominic e toda aquela confusão sobre nós parecia demais para mim.

Mas aí Ang veio com a seguinte pérola, quando contei a ela o meu dilema:

— Querida, o povo inventa, mas não aumenta – ela riu da própria piada – Falando sério agora linda, você tem certeza que não tem nada entre você e Dominic?

Nem respondi. Ângela me mataria se descobrisse que eu e Dominic nos “divertíamos”! Mas era só diversão e já tinha passado... Não era verdade, até disso eu estava sentindo falta. Mesmo sendo um patife e ás vezes me largando de lado para pegar suas “coelhinhas”, Dom sempre foi meu melhor amigo e confidente de todas as horas (claro que ás vezes ele me dava uma bronca por ser tão estúpida por sempre ser a ingênua da história!). Fora que a gente sempre se entendia, mesmo brigando de vez em quando. Eu sentia falta das nossas conversas da madrugada, da risada dele, de estar com ele...

Pensar em tudo isso me deixava confusa e deprimida. Poxa e toda aquela coisa com Matt! Por que eu tinha aquela vontade de gritar para ele parar de mendigar o amor de Natálie e me olhar?! Essa vontade de fazê-lo feliz e esse sentimento forte que sentimos um pelo outro que vai além da amizade?! Minha cabeça dava voltas e voltas e eu não conseguia achar uma solução! Isso acabou me deixando desanimada para outras coisas que não fossem o trabalho e o estudo. Assim o tempo foi passando, cheio de angustia e sofrimento.

* * *

— Amiga não consigo mais ver você assim – Ang soltou no dia que veio em casa me ajudar com um trabalho da faculdade – Veja como você está magra!

— A dieta que estou fazendo é para isso – falei meio sem graça. Ang ás vezes era muito perspicaz, mesmo que avoadinha de vez em quando. Eu não conseguia enganá-la.

— Ah ta! Parar de comer é uma dieta muito eficaz e saudável – ela me olhou de esguelha, eu fingi indiferença. – Ah Lana, vamos acabar logo com isso! Por que você não volta pelo menos a falar com Dominic?!

— Acho que já expliquei isso a você, como é complicado, como Dominic vai tentar me convencer de todas as maneiras...

— Lana fugir dos problemas não resolve, só piora e é isso que você está fazendo, fugindo.

— Não é verdade!

— É sim, admita pelo menos para si mesma e vamos parar de fingir que esse sofrimento não é culpa sua. – a expressão dela estava tão dura quanto a repreenda que me dava. Mas ela falava a verdade.

Fiquei em silêncio, sem saber o que responder, tentando me concentrar nas contas à minha frente. Admitir para mim que eu era uma imensa covarde era muito duro.

— Sabe garota, não percebe que faz todos à sua volta sofrer? O que você quer? Está se fazendo de coitadinha para que? – ela passou a mão pelo seu lindo cabelo longo – Dominic está sofrendo e eu também por ver vocês dois assim! Sempre que ele me manda uma DM eu quase choro! Depois fico com raiva por que sei que ele só está falando comigo para chegar a você e você não dá a mínima Lana!

— Dominic está falando com você? – aquilo me surpreendeu. Ele devia estar desesperado para falar comigo.

— Está, é difícil, mas às vezes ele me pede para conversar com você. Diz que está sentindo sua falta e tudo mais... – ela parou de brincar com o cabelo e pousou os olhos verdes em mim – É óbvio que ele está afim de você por que mesmo que fosse só amizade, já passou dos limites...

— Você está enganada, Dominic gosta de mim sim, mas é como amiga... Ele só está mal por causa de Matt só isso.

— Se você prefere acreditar nisso – ela deu de ombros – Mas eu ainda acho que devia falar com eles, nem que seja para dizer que nunca mais vai vê-los. Mas faça Lana! Esse assunto está inacabado e você precisa resolver isso de uma vez!

Ficamos em silêncio por um tempo, resolvendo as contas. Eu merecia toda aquela repreenda, Ang como sempre, estava coberta de razão.

— Você está certa, vou pensar no assunto. – falei finalmente – Agora você pode parar de brigar comigo?

Ela me abraçou rindo, eu a apertei forte. Ângela era minha melhor amiga e eram atitudes assim que esperava dela.

— Você vai ligar para Dominic?

— Eu disse que ia pensar... – baixei os olhos para o caderno pensando nele e no quanto ele devia estar bravo comigo – Nem sei o que dizer Ang!

— Diga que sente falta dele e pronto! Já se passou seis meses Lana, o suficiente para que a raiva passasse.

— Ah ta! Do jeito que ele está furioso, ele nem vai me deixar falar.

Seis meses. E eu nem percebera que estava nessa agonia há tanto tempo! Foi bem diferente de passar um tempo longe deles por causa da faculdade, era por algo totalmente diferente. Pensar em Matt, no que ele fizera... Por que Matt você tinha que escolher o caminho mais complicado? Por que tinha que ser esse poço de virtude agora? Por que não fechar os olhos e se jogar? Por que o que ele fizera era o certo e eu é que estava errada. Ser irracional numa hora dessas só causaria consequências catastróficas! E pensar em todas essas coisas ao invés de me fazer odiá-lo, só me fazia amá-lo mais ainda.

* * *

Eu estava fugindo do problema ao invés de encará-lo. Se eu impusesse minha escolha de ficar longe de uma vez por todas, eles não iam poder fazer nada além de aceitar. O problema era que se tratava de uma decisão difícil, por que era abdicar deles e eu não sei se estava mesmo disposta a fazer isso. A persistência de Dominic em fazer contato, mesmo que por intermédio de Ang me deixou desarmada e mesmo sem admitir, explodindo de felicidade por que era uma prova concreta do quanto ele gostava de mim e da nossa amizade. Estava começando a compreender que eu também o adorava e não queria perdê-lo.


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