Alexia corre até Diana e a empurra para atrás de um poste.

–O que foi?!

–Eu vou atacar o Patrick. Preciso de cobertura. –Diz Alexia.

–Tem certeza?!

–Se para acabar com a guerra, tivermos que matar o cara que começou ela, então eu tenho sim.

Diana assente e as duas voltam a atacar os inimigos. Agora, eles tinham uma chance de vencer. E essa chance, estava nas mãos de Alexia.

Ana e Tyler formavam uma dupla imbatível. A vampira quebrava, facilmente, os pescoços dos caçadores. Tyler, em sua velocidade vampiresca, arrancava os corações e quebrava algumas costas.

–Mais um grupo se foi. –Diz Ana

–É. – O vampiro se aproximou de sua namorada e lhe deu um beijo.

–Então quer dizer, que você é a minha cunhada?! – Perguntou Hanna, com a cabeça de um caçador em mãos. – É bem bonita.

–Obrigada. – Diz Ana

–É uma boa escolha, Tyler. Comparada com a última que você arranjou.

–Você não sabe como fico feliz, em saber que sou melhor do que a última que ele arranjou. –Diz Ana

–Então, não sei se vocês repararam, mas isso é uma guerra e vamos morrer, se continuarmos conversando. –Intrometeu-se Tyler.

–Tem razão. Continuem quebrando o pescoço de alguns caçadores, irei destruir algumas máquinas.

–Toma cuidado. –Diz o vampiro.

–Eu sempre tomo. –Responde Hanna, piscando para o rapaz.

Enquanto isso, Levi continuava com o corpo de Raven em seus braços, e lágrimas não paravam de cair de seus olhos. Ana Júlia ainda o protegia.

–Levi, eu não vou agüentar por muito tempo. –Diz a bruxa

–Eu não quero que você agüente. Eu quero ficar com ela nos braços e se eu morrer, será melhor. Por que eu ficarei com ela. –Responde o rapaz.

–Ela não iria querer isso, se estivesse aqui. Ela deve estar agora, te observando do outro lado e gritando para você parar com isso. –Diz Ana- Ela encontrou a paz, mas como ela pode viver em paz, se você estiver sofrendo?!

–Ela não pode viver em paz, por que ela não está viva.

– Quer saber, você está fazendo um papel ridículo.Ela sempre me dizia que admirava seu senso de humor.

–Como eu posso ter senso de humor em um momento desses?! –Perguntou Levi

–O que eu estou querendo dizer, é que eu posso trazê-la de volta, mas só poderei fazer isso se continuar viva depois da guerra. E para que eu possa continuar viva ,eu preciso parar de ficar me protegendo e atacar.

Uma forte rajada de energia, vinda de um dos robôs, acertou em cheio o capo de força de Ana Júlia,destruindo-o e fazendo com que a bruxa caísse no chão. Levi se levantou para destruir o robô, mas não conseguiria á tempo. Uma sombra negra ultrapassa a máquina de combate, fazendo-a explodir. Logo depois, a sombra entra na forma de Jhonathan.

–Eu sempre tenho que te salvar?! – Pergunta, ajudando Ana Júlia a se levantar.

–Obrigada. Mais uma vez. Onde está Rin?!

–Ela virou humana, então eu a levei para longe daqui. Ela está segura.

–Pelo menos ela está viva. –Diz Levi.

–É, pelo menos isso. E então?! Vocês vão ficar aí parados, enquanto uma guerra ocorre... –Antes que Jhonathan pudesse terminar de falar, uma estaca de madeira passou por seu peito.

O rapaz começou a cuspir sangue e caiu no chão, com os olhos abertos, como se estivessem pedindo socorro. Ana Júlia e Levi se olham assustados, e ao olharem para o local de onde a estaca havia vindo, conseguiram ver Patrick os olhando, com um sorriso de psicopata no rosto.

Alexia e Diana estavam juntas, destruindo alguns robôs. A vampira não parava de olhar para Patrick, que não a avistava.

–Diana, hora do nosso plano. Está na hora de acabar de uma vez por todas, com essa guerra.

–Está bem, tome cuidado. Muito cuidado. –Diz Diana.

–Pode deixar.

Diana começou a mover alguns carros e levitar alguns postes. Em seguida, os girou rapidamente, tampando a vista de Patrick, que não conseguia ver mais nada. Ninguém mais via nada. Caçadores matavam caçadores, seres sobrenaturais atacavam outros seres sobrenaturais. Alexia, no entanto, conseguia observar o líder dos caçadores, que não estava gostando nada da situação. A vampira conseguiu passar seu braço direito sobre o pescoço do caçador e mordeu seu pescoço. Entretanto, ela não contava com uma arma de cura que Patrick guardara e usou contra ela, atingindo sua perna. O caçador supremo começou a sentir presas nascer em sua boca e estava sendo queimado pela luz do sol, que nascia. Então, ele, rapidamente, correu para um beco escuro.

Alexia não sentia nada. A luz do sol não a afetava mais. Ela também não sentia mais sede de sangue. Ela agora era uma humana.

Os caçadores e os robôs, continuavam atacando os seres sobrenaturais. Jack saltou sobre alguns e arrancou suas cabeças dos corpos. Miguel havia sido desintegrado por um dos robôs. Muitos outros seres, tinham sido curados e agora, restavam muito pouco na guerra.

Um helicóptero descia do céu e pousou bem no centro da cidade, onde a maior guerra acontecia. Dele, saiu o prefeito da cidade, George Glinston e seus companheiros.

–Parem a guerra, imediatamente. – Gritou.