(Simplesmente) escrita por HadesDaughter


Capítulo 24
Annabeth


Notas iniciais do capítulo

Aiii MEU ZEUS!!!! Nem acredito tenho 26 pessoas acompanhando a história!! Para vocês pode parecer pouco mas para mim é um grande passo. E sobre esse capítulo resolvi acrescentar um pouco mais de ação e peço desculpa aos meus leitores que ficaram esperando a continuação do último capítulo que postei. Esse foi bem pequeno mas está na hora do almoço e eu naturalmente estou morrendo de fome! Então desejo a vocês uma boa leitura e também que comentem e acompanhem a história!



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Annabeth

Ficamos o restante da tarde na pista de skate, onde Percy se ousou até tentar me ensinar a me equilibrar no objeto. Sem sucesso. Mais tarde todos nó resolvemos ir caminhando até uma sorveteria mais perto que havia no bairro.

Eu pedi o tradicional chocolate com creme e cobertura de limão, Percy pediu o de pistache, e mais duas bolas do blue ice com cobertura de limão assim como o meu. Bianca pediu o de chocolate, Romeu e Julieta e flocos com cobertura de morango, e Hazel resolveu ficar só no de pistache. Nico e Thalia não conseguiam nem mover um músculo direito de tanto que haviam comido mais cedo, mas mesmo assim pediram ambos sorvete de chocolate, assim como Jason.

Percy e Jason desafiaram Nico e Thalia dizendo que eles não iam conseguir engolir nem um picolé direito e no mesmo instante os primos aceitaram o desafio que acabou que os dois garotos ficaram devendo vinte dólares aos primos ,enquanto Bianca e Hazel não paravam de rir da cara dos primos assim como eu.

Quando tudo acabou, Percy me conduziu até o Mercedes alegando me levar para casa mas mesmo assim, os seus primos ficaram nos fitando por um bom tempo. Dentro do carro Percy me prometeu conseguir mais tempo para me ensinar andar de skate e me veio a mente a imagem do garoto se movimentando no objeto de forma graciosa e encantadora e junto as palavras de Bianca. Será que ele me ama? Provavelmente não, sou só uma garota comum, e ele era um cara legal que teria qualquer uma aos seus pés, então por que ele me quereria? Fiquei com isso na minha mente até que Percy finalmente estacionou em frente a minha casa. Assim como na noite anterior ele ficou me observando e eu a ele, e como ele era lindo; a luz emitida pela lua ia diretamente em seu rosto criando uma encantadora sombra no lado oposto de seu rosto e seus olhos... estavam tão lindos. Uma parte de mim queria ficar ali, o olhando durante a vida inteira, outra parte bem menor me dizia para sair de lá correndo.

– Annabeth - Começou ele. - Eu... eu...

– Sim? - Perguntei me inclinando de forma involuntária em direção ao seu corpo, e quando percebi minha ação me retrair imediatamente.

– Eu... eu acho que o seu pai está lhe esperando.- Disse ele apontando para uma silhueta que pairava na janela da minha casa, que desapareceu quase tão imediatamente que quando surgiu.

– O que? - Soltei aquilo sem nem mesmo pensar e me arrependi, pois qualquer um podia ver a nota de desapontamento na frase.

E o vi sorrindo e a raiva me dominou e sem nem mesmo me despedir,saí do carro correndo, ouvindo os paços largos do moreno me seguindo e não demorou muito ele pegou de forma delicada o meu braço e me virou em direção ao seu rosto onde eu encontrava um olhar sério me prendendo a ele, mas a nossa conexão não durou muito pois logo ouvimos um barulho forte vindo da minha casa e um grito horrendo, logo o que pude pensar foi em meu pai e saí correndo em direção a porta que estava entreaberta.

Quase tive que segurar um grito.

Vi nossa casa toda bagunçada, a TV, a notebook do meu pai, os vasos de flores da minha madrasta, tudo no chão quebrado e no meio da tapete da sala onde meus meios irmãos sempre costumam brincar estava com uma mancha de sangue fresco e me vi chorando e gritando o nome dos meus parentes. Senti Percy atrás de mim me puxando para os seus braços fortes e tentando me tirar da cena, mas não sei como consegui escapar e fui para o andar de cima onde ficava os quartos e estavam todos intactos menos o meu ,que tinha a porta meio arrombada. Entrei no local para ver o que tinha acontecido, minha janela que eu jurava ter deixado trancada estava aberta mas tudo estava do mesmo jeito que deixei, e me veio o desespero. Onde estava o meu pai e meus irmãos?

Sentei em minha cama e fiquei lá abraçando as minhas pernas pensando o que aconteceu com eles. Nem me incomodei quando senti Percy me movendo para os seus braços e me apertando contra seu peito. Onde eles estavam? Aquele sangue seria dos meus irmãos? Meu pai? Minha madrasta? Percebi Percy pegando seu celular e ligando para a polícia e mais lágrimas se derramaram sobre meu rosto.

– Ei, está tudo bem. Tenho certeza que sua família está bem. Estou aqui com você, não precisa ter medo, vou te proteger eu prometo. - Disse ele me apertando mais de encontro com seus braços.

Não demorou muito para a polícia chegar e nos encaminhar para fora da casa. Percy ficou o tempo todo comigo, não me deixando escapar de seus braços, e eu não parava de pensar naquele sangue na sala e as lágrimas que já haviam secado voltaram a se derramar. Tentei ligar várias vezes para o meu pai sem sucesso, até que encorajada por Percy tentei ligar novamente para o número e soltei um suspiro de alívio acompanhado de mais lágrimas quando ouvi a voz do meu pai e os gritinhos dos gêmeos no fundo.

– Alô? Annabeth é você? O que aconteceu minha querida? Está chorando? Está tudo bem? Aquele rapaz te fez algo? Annabeth, minha filha me responda estou ficando preocupado. - Perguntou e não pude deixar de sorrir ao ouvi sua voz.

Percy vendo que eu não conseguia pronunciar nenhuma palavra pegou o celular da minha mão explicando tudo ao meu pai que não demorou muito para chegar em frente a nossa casa e vindo em minha direção me abraçar e atrás dele estava minha madrasta fintando a casa invadida por policiais e tentando controlar meus irmãos que queriam entrar em uma das viaturas.

– Sr e Sra. Chase? - Peguntou um dos policiais vindo em nossa direção. Eles ficaram um bom tempo conversando enquanto Percy me levava até o Mercedes e me acomodou no banco traseiro enquanto acariciava o meu rosto. Pensei que não conseguiria dormir mas estava totalmente errada. Me senti culpada de estar tão confortável assim no banco com alguém cuidando de mim de uma forma tão carinhosa, mas esses carinhos não me ajudaram em meu sonho.

Tive o mesmo sonho que na outra noite, sangue gritos, mas dessa vez um pouco mais nítido vi uma mão segurando o meu rosto e quando a mão se afastou a vi manchada de sangue. Eu conseguia ouvir o meu próprio choro e mesmo não ouvindo nada pude perceber que haviam pessoas discutindo a minha frente e imediatamente acordei deitada em uma cama desconhecida.


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Notas finais do capítulo

Nossa muito sangue né? Para uma pessoa que não aguenta ver sangue acho que digitei muito este substantivo (ou sei lá, nunca fui boa em português) E prometo postar o próximo capítulo ainda hoje parar vocês meus leitores! Beijos! :)



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