(Simplesmente) escrita por HadesDaughter


Capítulo 21
Percy


Notas iniciais do capítulo

Nossa! Este capítulo sem dúvidas foi um dos meus favoritos. Fiquei um bom tempo trabalhando nele. E algumas coisas foram me surgindo, tipo... puf! UMA IDEIA! E espero que vocês gostem e tenham uma ótima leitura!



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Percy

Antes mesmo de terminamos de limpar as mesas e as paredes, já havia chegado a hora do almoço, que não haveria percebido se o meu estômago não tivesse me avisado enquanto eu limpava a superior metade da outra parede. Annabeth olhou para mim e começou a rir quando viu que eu encarava o pedaço do que já devia ter sido um sanduíche vegetariano ,e já não conseguindo suportar de tanta fome resolvi chamar a loira para almoçar comigo e ela logo aceitou afirmando também está com fome.

– Vamos comer logo Jackson, ou você vai acabar comendo a comida do chão. - Disse ela me puxando entre risos.Eu poderia ter me sentindo ofendido mas apenas lhe retribuir com um sorriso.

Ela me levou até a cozinha do refeitório e pegou uma vasilha com pequenos sanduíches e uma garrafa com suco do que parecia morango e me levando de volta ao refeitório. Quando eu ia me sentar na mesa recém limpa ela me xingou falando que se eu sujasse novamente iria limpar tudo sozinho, então me sentei do lado dela no único pedaço do chão limpo no local e colocou a vasilha e a garrafa lá.

–Bem... - Começou ela. - ... eu não sabia que alguém viria me ajudar, então trouxe um lanche que desse apenas para mim. Mas claro que eu irei dividir com você!- Completou rapidamente.

– Tudo bem. Na verdade eu comeria qualquer coisa agora.

– Bem espero que goste! Eu mesma fiz. - Disse ela arrumando nosso pequeno lanche no chão. Quando ela disse isso, eu que tinha pegado um pedaço do sanduíche, havia o parado em meio a direção a boca.

– Você que fez? Uau! Não está envenenado não né? - Disse com um tom de ironia que parece que ela não entendeu. Como se para me desculpar ,eu terminei o caminho colocando o pedaço do sanduíche na boca. - Pronto. Eu estava brincando sabia? - Continuei. - E pelo visto você cozinha bem. Posso tomar um pouco do suco? - Ela apenas pegou a garrafa e a colocou do meu lado em silencio. Para não ficar muito constrangedor eu resolvi lhe falar do episódio em que o meu irmão havia jogado algas em minha cabeça, comparando com a cena que a mesma me jogou suco, e ela começou a rir antes de eu mesmo terminar a história, como se ela soubesse o final.

– Então sua cabeça ficou com algas? - Disse a minha loira entre risos- Acho que isso realmente combina com você, pois parece que só existe algas na sua cabeça mesmo.

– Rá-rá, muito engraçado.

– Ah Cabeça de Alga por favor, isso foi só uma vingança de irmãos. Ele é seu irmão mais velho certo? - Assenti.- Então provavelmente ele queria uma vingança. Pelo que sei ,acontece sempre entre irmãos. Eu também tenho irmãos, mas eles são bem mais novos que eu, são crianças boas, e geralmente me deixam em paz,mas sinto falta daquela tradicional briga que todos falam que acontecem com os irmãos, parece divertido.

– Divertido? Você realmente tem sorte. - Disse esboçando um sorriso. - Você parece que não sai muito sabia? Que tal depois disso tudo sairmos para tomar um sorvete sei lá. Podemos chamar Thalia e Jason para virem conosco. - Acrescentei rapidamente enquanto Annabeth analisava minha proposta cuidadosamente.

– Acho que sim, mas tem que ser um dia com poucas tarefas escolares, tipo...tipo amanhã pode ser? Eu posso falar com Thalia e também vou escapar de uma visita ao parquinho com os meus irmãos.

– Então estou te livrando de um quase castigo. Você me deve uma sabidinha.

– Acho que você é que me deve Cabeça de Alga, e... bem para a sua opinião Sabidinha não é um apelido muito ofensivo sabia? - Disse ela do meu apelido.

– Quem disse que era para ofender? - Na verdade era sim para ofender, mas valeu mentir pois eu vi o seu rosto corar e ela desviar os olhos de mim. Mas logo me arrependi. Ela deve ter pensado que eu estava a cantando. Agora vamos lá Perseu conserta seu estrago. - Então parece que agora somos amigos. - Continuei. - Estou certo?

– Bem eu acho que sim. - Ela começou a rir. - Sabe nunca pensei que seria amiga de um cara como você. - Quando ela percebeu minha expressão de dúvida acrescentou- Sabe, alguém... como dizem? Ah sim lembrei ! Alguém popular e super metido! Porque.. tipo... você vem á escola com um Mercedes-Benz- Class azul! Isso é tão ... mauricinho.

– Então a senhorita está dizendo que eu sou filhinho de papai?- Disse em tom sarcástico. - Também nunca pensei em ficar amigo de uma nerd. Sem ofensas.

– Eu sei. Sabe qual é o meu sonho? Eu quero ser arquiteta, assim como minha mãe. Ela é uma mulher incrível, sempre cuidou de mim, apesar de eu viver mais com as minhas babás do que com ela. - Disse com um sorriso seco.

– Sabe, devia agradecer de poder ficar com uma babá. Eu tive que encarar minha madrasta deste os meus dois anos. Minha mãe não conseguia me sustentar e também queria terminar sua faculdade. Eu não a culpo. Mas a minha infância foi terrível. Eu nunca parei em uma escola, vivia afundando os Jet Esquis da fábrica do meu pai ,e não me pergunte como, eles apenas afundavam. - Acrescentei antes que ela me perguntasse.- Vivia dando festas e arranjando confusões para a escola, para ver se ele notava em mim. Na verdade até que ele foi um bom pai ausente.

– Nossa, você realmente aprontou. - Exclamou Annabeth.

Logo me surgiu uma idéia de fazer uma festa, como as minhas antigas e perguntei a garota se ela me ajuda. Ela falou que seria legal fazer uma festa e logo soube que esta tinha que ser especial já que ela me confessou que era sua primeira.

Depois do almoço voltamos aos nossos afazeres. Desse vez Annabeth ficou com o chão já que as mesas e cadeiras já estavam limpas e eu continuei a limpar as paredes. Até que foi divertido ficar lá apenas conversando com a garota que me perguntava como eram as festas que eu frequentava. Ela era uma boa ouvinte, ficou escutando tudo como se eu estivesse a passando um plano de batalha e no final do dia já havia mos terminado.

Quando passamos pelo corredor com aquelas inúmeras janelas vimos que já era noite. Annabeth estava muito cansada, por isso aquele nosso plano do sorvete depois de limpar todo o refeitório não ia se concretizar.

– O que você está fazendo? Procurando Eldorado? - Fiz esta piada para a loira que fuçava sua bolsa, e pelo que eu aprendi com Thalia, a bolsa de uma mulher pode conter qualquer coisa, então eu não me surpreenderia se Eldorado realmente estivesse na bolsa da garota.

– Ahã? Não só estou procurando meu celular, para ver se meu pai chegou do trabalho.- Annabeth respondeu ainda fuçando a bolsa. - Você se importa de me emprestar o seu? Acho que deixei o meu em casa.Quero ver se ele pode vir me buscar.

– Que não seja por isso, eu te levo.

– Não! - Gritou a garota, enquanto eu me encaminhava ao Mercedes e abria a porta do carona.- Quer dizer, eu não posso pegar carona com alguém que acabei de conhecer, é insano.

– Annabeth, - Soltei um longo suspiro. - você me conhece a mais de um mês.

– Sim, mas só comecei a conversar com você hoje.

– Olha não irei fazer nada com você se é o que te preocupa, eu juro, okay? - Soltei cada palavra como se estivesse conversando com uma criança de primário.

– Eu sei, é que eu realmente me preocupo é como você dirige. Eu vi, e você parece é com um psicopata ao volante, acelera muito. E eu prezo pela minha vida se isso te importa.

– Está bem, eu juro não correr tanto. - Continuei falando no mesmo tom que antes. - Agora você concorda ir comigo ou vou ter que jurar mais alguma coisa?

– Só uma coisinha. - Perguntou ela exibindo um pequeno sorriso. - Você tem autorização pela lei de ficar dirigindo por aí?

– Tenho. - soltei uma gargalhada. - Agora entra aí loira.

Enquanto ela entrava no carro de modo tímido eu ajustava o cinto e o coloquei nela já dentro do carro. Quando o meu braço esbarrou no dela, eu pude sentir uma corrente elétrica passar entre nós , senti ela enrijecer ao meu lado e resolvi completar o meu trabalho com o cinto sem tocar nela.

– Agora eu que tenho uma pergunta. - Falei virando a chave na ignição e olhando para ela. - Onde você mora?


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Notas finais do capítulo

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