[Dramione] - Revelações 2 - Escolhas escrita por Mione Malfoy


Capítulo 12
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Olá minhas lindezas, mamãe está atrasada. Perdão, mas é que tive tanta coisa pra fazer que acabei só tendo tempo agora.
Eu estou sem palavras. A fic foi curtinha mas mesmo assim eu já estou entrando em depressão. Bem, se contar a primeira temporada nem foi tão curta assim, mas não muda o fato de eu estar completamente chorosa.
Só tenho a agradecer a vocês por serem os melhores leitores do mundo. Obrigada de coração por todos os comentários, favoritos e pela linda recomendação da Nessinha.
Espero que vocês continuem acompanhando as minhas fics malucas, porque acreditem, ideias não me faltam. Por agora vou me concentrar em UVD e ver se consigo terminar ela esse ano. Por favor continuem comigo.
Eu realmente queria poder dizer mais, mas não consigo pensar em mais nada.
Esperarei seus comentários divos e muitos favs e recomendações depois hein? Beijos.



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Epílogo

Junho de 2000

Eu estava sentado entre Theo e Pan na mesa da Sonserina. Era o último dia de aulas e todos estavam meio nervosos com a contagem de pontos das casas pois só olhando as pedras preciosas nas ampulhetas do salão de entrada ficava meio impossível dizer quem seria o vencedor. McGonagall usando de toda sua autoridade silenciou os alunos apenas com um olhar assim que tomou o púlpito de coruja onde Dumbledore gostava de discursar.

– Muito bem alunos. Chegamos ao fim de mais um ano letivo. Para aqueles que já estavam conosco desde muito antes eu devo dizer que vocês mais do que ninguém merecem estar aqui. Depois de tudo o que passamos e de todos que perdemos, esse ano letivo significou o começo de uma nova era. Muito aconteceu, e este castelo viu muitos de vocês lutando. Como eu disse no começo do ano, a guerra acabou. Não importa de que casa você é ou do lado de quem você lutou porque não existem mais lados. Todos nós somos iguais. Todos somos um. Voltar para esta escola depois de tudo mostra toda a coragem de vocês. E eu agradeço toda a confiança que depositaram em mim.

“Aos alunos do sétimo ano eu desejo muito boa sorte em suas vidas daqui para frente. Sei que todos vocês conseguirão construir o futuro da maneira que sonharam. Eu ainda teria muita coisa a dizer, mas creio que todos vocês estão ansiosos para o resultado da Taça das Casas, então encerrarei meu discurso aqui e não vou mais enrolar. Pela primeira vez na história da escola, duas casas ficaram empatadas em primeiro lugar. Também pela primeira vez, a diferença de pontos entre as quatro casas, foi inferior a dez pontos. Portanto, com isso dito, espero que mesmo não vencendo a Taça, vocês se orgulhem de suas casas. Em terceiro lugar, Corvinal com 765 pontos.”

Gritos e vivas explodiram da mesa da Corvinal e todo o salão bateu palmas. Depois alguns minutos de agitação todos foram se calando e esperando o resultado. A Taça estava entre Lufa-Lufa, Grifinória e Sonserina.

“O segundo lugar teve um total de 773 pontos, e os primeiros colocados deste ano obtiveram 777 pontos. Senhoras e senhores, os ganhadores da Taça das Casas desde ano são... Grifinória e Sonserina.”

A um aceno de mão da diretora o teto do salão tremulou trocando as bandeiras de Hogwarts por bandeiras metade verdes e metade vermelhas, onde a serpente e o leão se juntavam. Muitos gritos soaram por todo o salão e palmas de todas as mesas também. Levantei de meu lugar e saí correndo na direção da mesa onde Hermione estava sentada, mas assim que cheguei ao meio do salão ela também veio correndo ao meu encontro.

– Viu como Grifinória e Sonserina podem ficar bem juntos? – disse ela me abraçando.

– Já sei disso há algum tempo. Pouco mais de um ano e meio na verdade.

– Um ano e sete meses pra ser mais exata.

– Minha irritante sabe-tudo. – disse puxando-a para mais perto.

– Minha fantástica doninha saltitante.

Ela me puxou pelo cachecol da Sonserina que estava em meu pescoço e que ostentava um H.G na ponta e eu a beijei com todo o amor que eu sentia.

***

Novembro de 2000

Era quase final de novembro e eu e Hermione iríamos completar dois anos juntos. Assim que saímos da escola eu comecei a trabalhar no St. Mungus, o que inicialmente era parte da minha pena por ter sido um Comensal da Morte, mas que agora havia se tornado algo a mais. Eu amava trabalhar no hospital e como sempre fui excelente em poções era algo fácil para mim.

Hermione também havia começado a trabalhar assim que saímos da escola. Ela havia entrado para o Departamento para a Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas e quase que imediatamente começou a criar projetos a favor dos direitos dos elfos domésticos. Mas o que ela estava querendo de verdade era ir para Execução das Leis da Magia, para derrubar as leis que oprimiam os nascidos-trouxas. Ela iria fazer uma entrevista ainda essa semana para ver se conseguia uma vaga lá e como sempre estava morta de nervosa, apesar dos meus muitos incentivos.

Nós estávamos morando juntos já há quatro meses, por mim teríamos começado antes mas com a notícia de que eu queria sair de casa, minha mãe resolveu vender a mansão e foi morar com minha tia Andrômeda para ajudá-la a cuidar de Ted e do grupo de apoio. Por conta de tudo isso Hermione e eu só nos mudamos quando mamãe estava completamente instalada.

Compramos um apartamento não muito luxuoso no centro de Londres porque ficava mais perto tanto do hospital quanto do ministério. E eu não poderia estar mais feliz. Tinha tudo planejado para a comemoração do nosso aniversário. Potter e Weasley me ajudaram com tudo. Era engraçado o fato de agora nós sermos amigos, principalmente eu e o Cenoura. Depois do ano novo em que resgatamos Hermione ele havia vindo conversar comigo sobre nossa disputa, dizendo que ainda sentia algo por Hermione mas que sabia que ela só seria feliz ao meu lado. Ele passou um tempo meio afastado de nós mas depois que começou a sair com uma auror da equipe dele as coisas se ajeitaram. Rony e Nicolle estavam juntos há quase um ano.

Potter e a Weasley-fêmea estavam com o casamento marcado para o verão do ano seguinte. Ela havia conseguido a vaga para o Holyhead Harpies, mas como Artilheira e ele ia muito bem no ministério. Fleur e Gui haviam tido o primeiro filho, uma menina chamada Victorie que já tinha seis meses agora.

Entrei em casa, acenei com a varinha para começar a arrumação e fui tomar meu banho. Hermione chegaria em casa em mais ou menos uma hora o que me dava tempo de preparar tudo. Saí do banho e me arrumei, voltei para a cozinha e terminei de fazer o jantar, coloquei a mesa e fui para a porta de entrada, espalhando pétalas de rosas pelo piso fazendo um caminho direto para a mesa de jantar. Eu mal tinha terminado de arrumar tudo quando Hermione entrou em casa.

– Draco! Eu não acredito que você fez tudo isso.

– Fiz, com certa ajuda mas fiz.

– Harry e Rony?

– Sim.

Ela riu com vontade e soltou os cabelos. Como eu amava aqueles cachos. Me aproximei e a beijei. O engraçado era, que mesmo depois de dois anos, cada vez que eu a beijava, parecia como a primeira vez. Eu nunca me acostumaria. Ter Hermione comigo era algo que eu agradecia todos os dias. Sem ela era capaz de eu estar mofando numa cela em Azkaban.

– Feliz aniversário de namoro.

– Seu bobo. Não precisava fazer tudo isso.

– Pare de reclamar e aproveite.

Eu servi o jantar e depois nós tomamos um pouco de vinho. Essa era outra coisa que eu adorava. Hermione havia me apresentado essa bebida trouxa e eu fiquei encantado. Depois que eu limpei tudo e nós nos sentamos no sofá para relaxar eu fui até a mesinha do canto e peguei uma caixinha pequena voltando em seguida e me sentando a frente dela.

– Hermione, eu amo você. Esse tempo que estamos juntos para mim tem sido o paraíso. Eu sou o cara mais sortudo desse mundo por poder gritar aos quatro ventos a mulher maravilhosa que eu tenho. Você é o amor da minha vida. Eu soube disso desde o dia em que descobri que estava apaixonado por você. Quando você sumiu a dor que eu senti foi tão grande que quando eu te peguei de volta tive certeza que nunca mais deixaria você longe de mim. E eu lhe disse isso lembra? Poder dormir e acordar ao seu lado é uma dádiva e é algo que eu quero fazer até o fim dos meus dias. – desci do sofá e me ajoelhei aos pés da mulher que eu amava – Hermione Granger, você aceita se casar comigo?

Ela começou a chorar e me agarrou pelo pescoço, beijou todo meu rosto e então me deu um longo beijo na boca.

– Sim. Sim. Sim. Milhões de vezes sim. Eu quero me casar com você. Eu te amo Draco Malfoy.

***

2006

– Draco! Pelo amor de Merlin eu já não aguento mais. – gritou Hermione apertando minha mão.

– Amor eu já disse que vai ficar tudo bem. Respira fundo tá bom?

– Sra. Malfoy. Só mais uma vez agora tudo bem? Um grande empurrão. Um, dois, três!

O som do choro encheu a sala. Hermione estava exausta, mas ao ver o rosto do nosso filho ela pareceu esquecer de tudo. Não me deixaram ficar lá dentro depois disso. Eu saí da sala de parto, tirei as roupas de proteção e fui até a sala de espera. Uma enfermeira entrou não muito tempo depois, com um pequeno embrulho azul em seus braços. Ela parou na minha frente e me chamou.

– Sr. Malfoy?

– Sou eu.

– Este aqui é o seu bebê.

Peguei o pequeno embrulho com todo o cuidado do mundo. Meu filho. Meu e de Hermione. Nosso primeiro filho.

– Como está a minha esposa?

– Ela está bem Sr. Está sendo transferida para o quarto nesse momento. Se quiser pode vir comigo para poder vê-la.

Eu acompanhei a enfermeira até o quarto onde Hermione estava descansando. Assim que entrei com o bebê nos braços pude ver seus olhos castanhos brilhando. Ela estendeu os braços e eu o entreguei para ela.

– Ele é tão lindo Draco.

– Com certeza deve ter puxado pra mim.

– Convencido.

– Que nome vamos dar a ele Hermione?

– Você escolhe.

– Eu posso?

– Sim.

– Bem... Os Blacks tem uma tradição de família com relação aos nomes de seus filhos. Quando minha mãe se casou virou uma Malfoy, mas ela continuou seguindo a tradição. Gostaria de fazer o mesmo. Sabe que não me considero tanto um Malfoy.

– Nomes de estrelas e constelações. E já tem um em mente?

– Sim. Vai ser Scorpius. Scorpius Hyperion Malfoy.

– Então esse vai ser o nome dele.

Minha mãe e os pais de Hermione chegaram pouco depois disso. Minha mãe ficou emocionada com minha escolha de seguir a tradição dos Blacks e os pais de Hermione também aprovaram a escolha do nome de seu primeiro neto. Durante os dias seguintes todos os Weasleys e Potters passaram para ver o novo membro da família. Eu tinha a vida perfeita.

***

2017

– Mãe já chega.

– Scorpius quer ficar quieto e me deixar arrumar esse seu cabelo?

– Ele já está arrumado. Pai quer me ajudar aqui por favor?

– Amor, deixa ele.

– Draco desse jeito esse garoto vai ficar igual ao Tiago. Você vive reclamando dele, quer que seu filho seja do mesmo jeito?

– Scorpius não vai ser como aquele projeto de Potter. – virei-me para o pequeno loirinho parado a minha frente - Você vai ser melhor meu filho. Mostre para os Potters que quem manda em Hogwarts ainda são os Malfoys.

– Pode deixar pai.

Ele disse com um sorriso maroto no canto da boca. Era mais parecido comigo do que eu gostaria. Cabelos loiros, olhos cinzas e segundo Hermione o mesmo jeitinho cafajeste. A única coisa que ele havia puxado da mãe era a inteligência. Que na verdade não era atributo exclusivo dela, então acabava dando na mesma. Ouvimos o som do apito informando que o Expresso sairia logo.

– Pai.

– Sim?

– Eu espero ficar na Sonserina, igualzinho a você.

– Não precisa se preocupar com isso. É só não ficar na Lufa-Lufa. Lá só tem perdedores.

– Draco! – disse Hermione me dando uma cotovelada na costela.

– Ok. Ok. É brincadeira. Não importa a casa meu filho, mas se ficar na Grifinória vou baixar sua mesada – falei em tom de brincadeira.

– Não é justo pai!

– Vai logo pro trem Scorpius, logo ele vai sair e você não pode perder.

– Ok. Assim que eu chegar lá eu mando a Virgínia levar uma carta pra senhora.

– Sem pressa. E de verdade, não precisa se preocupar se ficar em uma casa diferente da dos garotos.

– É. Potters e Weasleys serão sempre seus amigos.

Dizendo isso me despedi de meu filho e o vi partir no trem rumo a Hogwarts. Hermione parecia emocionada e eu tinha quase certeza que era tudo por causa da gravidez. Uma menina estava chegando para aumentar a família Malfoy. Nos despedimos de Harry, Rony e Gina e voltamos para casa.

Mas ainda naquela noite a coruja das neves do pequeno Scorpius apareceu em nossa janela com uma carta.

Mamãe e papai,

O castelo é incrível. Muito mais bonito do que as imagens dos livros. Os barquinhos são demais e o tio Hagrid até me deixou ver as carruagens. Sei que vocês conhecem a escola, mas para mim é tudo muito novo e perfeito. Vi o tio Neville na mesa dos professores, ele realmente vai ser meu professor de Herbologia. Ainda não decidi se isso é bom ou ruim.

Alvo foi para a Grifinória se juntar com o Thiago. Hugo também. Mas eu não. Eu consegui papai! Eu sou da Sonserina e vou deixar o senhor muito orgulhoso!

Preciso ir pois tenho que acordar bem cedo pras aulas amanhã. Eu amo vocês.

Scorpius Hyperion Malfoy


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Notas finais do capítulo

É isso pessoas. Fim de festa. Espero de verdade que vocês tenham gostado da fic e vou aguardar os comentários. Favoritos e recomendações serão bem vindas. Um grande beijo minhas lindezas.



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