A Life to Share with You escrita por ThisGirl


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Bom aqui esta mais um capítulo, espero que gostem, e não deixem de comentar, pois os comments são de grande incentivo para a continuação da história.

ps:MIT Inglês:(Massachusetts Institute of Technology)
Português: (Instituto de Tecnologia de Massachusetts)

ps2: G-man = Govermment Man. Em português se resume a Homem da Lei, ou do governo, muito usado nos USA pra Agentes do FBI.



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Era tarde de um sábado tipicamente calmo em DC. No apartamento de Booth, ele, Temperance e Pops tinham acabado de ter um almoço entre amigos, e agora estavam saboreando uma torta que Brennan havia feito.

Ela estava sentada ao lado de Booth no sofá, enquanto Pops estava de frente para eles. Conversavam sobre amenidades, e vez e outra, o avô achava uma forma de provocar Booth em suas brincadeiras.

–Filha, isso está realmente delicioso. Você tem talento pra tudo que faz. – Disse Pops, a elogiando.

Brennan sorriu, e agradeceu.

–Sabe Pops, nós queríamos falar algo com você – Começou Booth.

Pops os olhou desconfiado, e sorriu.

–Vocês estão juntos, como um casal.

Brennan rapidamente corou, e Booth o encarou com um olhar surpreso.

–Como você sabe? Quer dizer, eu não te contei, há não ser qu-

Pops sorriu.

–Baixinho quantos anos você acha que eu tenho? Dez? Sou um homem vivido, sei reconhecer esse ‘tipo de coisa’.

E acrescentou.

–Tenho que dizer que estou feliz por vocês, e orgulhoso de você Seeley. Cheguei a pensar que você era gay.

Brennan caiu na risada, enquanto Booth ficava sem ação.

–Meu pai também dizia isso – Disse Brennan – Ele não acreditava que éramos somente amigos na época.

–Parece que minha sexualidade sempre foi um assunto popular a ser discutido – Disse Booth descontente.

Brennan o encarou confusa.

–Essa é àquela hora em que normalmente eu deveria dizer algo pra fazer você se sentir melhor? – Ela perguntou.

–Sim – Respondeu Booth.

Ela entrelaçou seus dedos aos dele, e disse.

–Se te serve de consolo, nunca cheguei a pensar que você era gay.

Booth sorriu, e apertou a mão dela.

Enquanto isso Pops os observava com um sorriso no canto dos lábios.

–Apenas não se esqueçam de me convidar para o casamento.

Mais tarde naquele dia...

–Esta entregue Pops – Disse Booth parando a porta do asilo.

– Obrigada baixinho, se cuide, e da doutora também – O senhor sorriu e virou-se para Brennan – Peço que tenha um pouco de paciência com meu neto, pois ele pode ser bem irritante ás vezes.

Brennan sorriu, e respondeu.

–Eu terei Hank. Pode deixar.

Ela o abraçou, e despediu-se dele.

Booth e Brennan ficaram observando Hank até ele adentrar o edifício, depois caminharam de mãos dadas para o carro.

Já pelas ruas de DC, eles conversavam naturalmente, quando Brennan observou o parque.

–Booth,eles têm churros ali, podemos ir lá, por favor – Ela pediu apontando para o parque.

Churros, sério? – Ele sorriu – Certo, vamos.

Booth estacionou o carro, e Brennan os guiou até a barraca de churros. Ela ficou toda animada, e Booth sorria ao vê-la assim. Não era sempre que ele podia vislumbrar essa faceta tão natural de Bones. Ela perdeu muitas fases importantes de sua adolescência, e ele faria de tudo para suprir todas elas.

Booth pediu um churros para ela, e sentaram-se a sombra de uma arvore no parque. De onde estavam podiam ver o movimento. A maioria eram crianças desfrutando de uma tarde ao ar livre com seus pais, algumas famílias faziam piqueniques, e alguns outros casais como eles.

Booth encostou-se a arvore, e Brennan ajeitou-se entre as pernas dele que sorria ao ver o brilho de satisfação que emanava dela.

Sem avisar, roubou uma mordida do Churros dela.

Booth – Ela o repreendeu.

–Relacionamentos são sobre compartilhar baby.

Ela sorriu a continuou a desfrutar seu aperitivo. Algum tempo depois, ela estava recostada no peitoral dele, enquanto Booth acariciava seus braços lentamente.

Eles tinham quase seis meses de relacionamento, e quem os via não diria que tinham menos de um ano juntos. Tudo entre eles se encaixava perfeitamente, algumas coisas se ajustavam. Era tudo tão perfeito.

Hey Bones, daqui a uma semana fazemos seis meses juntos. O que você quer fazer?

Brennan se mexeu nos braços dele, encarando-o confusa.

–Fazer o que? – Ela perguntou – Ahh, você quer dizer sexo?

Booth caiu na gargalhada, à ingenuidade dela ás vezes era absurda. Aos poucos foi se acalmando e deu de cara com o olhar indignado dela.

–Não sei por que você esta rindo de mim – Disse chateada.

Booth a beijou na bochecha, e falou.

–Hey gorgeuous, me desculpe ok. – e disse – Seis meses juntos, é uma data a se comemorar, sabe, algo especial que esta entre nós. Seria como uma data comemorativa, só que somente nossa.

Ela balançou a cabeça afirmativamente.

–Tipo como um jantar? – Ela perguntou.

–Sim – Ele sorriu – Porém vou bolar uma comemoração única pra nós. Sair pra jantar é muito comum. E nós somos tudo, menos comum.

Ela sorriu, concordando.

–Haverá presentes? – Ela perguntou ansiosa.

–Sim, claro. O que você quiser. Vou pensar em algo bem especial pra você, promessa, okay?

Ela sorriu, e deu um selinho nele.

Ficaram ali aconchegados, perdidos em seus próprios pensamentos. Ambos estavam desfrutando dessa tarde calma em DC.

–Eu nunca tinha feito isso – Ela disse.

–O que? Comemorar seis meses de namoro?

–Também, mas digo outra coisa. Aproveitar a cidade acompanhada. Me trás uma sensação tão boa, e descobri que gosto dela.

–Fico feliz de proporcionar isso a você Bones – Ele disse – Descobri que gosto desse seu lado mais aberto. Menos irracional.

Ela ficou quieta, curtindo a sensação.

–Booth, posso te perguntar algo extremamente pessoal?

–Claro.

–Você se imagina casando algum dia?

–Sim – Ele respondeu.

–Com outra pessoa?

–Não – ele disse – Com você.

–Mas você sabe qual é a minha posição em relação a casamentos? Não sabe?

–Claro que sei Bones.

–Eu não entendo – Ela disse confusa – Isso não faz sentido.

Ele pegou a mão dela, e entrelaçou na sua.

–Olha Bones, tudo é uma questão de tempo e perspectiva. Há alguns anos atrás você nos imaginaria assim, juntos como um casal? Compartilhando esses momentos?

–Não...

–E hoje estamos aqui não? As pessoas mudam Bones, ou como você gosta de dizer, evoluem. Não estou dizendo que você terá que mudar seus princípios, isso nunca. Eu gosto você do jeito que é. Minha cientista racional, mandona, e minha namorada carinhosa, perfeita. Talvez um dia você mude de ideia, talvez não. Mas em relacionamentos Bones nem tudo é da forma como imaginamos, e só de estar com você assim, pra mim é o suficiente. Se será assim para resto da minha vida? Eu não sei, não posso te afirmar isso, mas no momento está perfeito. E eu não mudaria nada.

Brennan não sabia o que dizer. Booth tinha o poder de deixa-la sem palavras. Em momentos como esse que ela percebe que não haveria nenhum homem no mundo que ela desejasse que estivesse no lugar de Booth. Ela queria estar com ele, ela queria ser dele. Ela o queria.

Sem imaginar outra forma de expressar isso, ela capturou os lábios dele em um beijo longo, cheio de significados. Passou as mãos pelo pescoço dele, e ficou acariciando a nuca dele, enquanto se encaravam. A respiração quente dele na bochecha dela. Os dedos macios dela no pescoço dele. Perfeito.

–O que você acha de irmos embora daqui? – Ele perguntou.

–Pra já.

Dizendo isso, eles saíram abraçados rumo ao carro.

Já era noite quando Brennan chegou em casa. O dia estava sendo ótimo para ela, havia passado tempo com Hank, um resto de tarde em companhia de Booth.

Ela recolheu as correspondências da porta, inclusive uma caixa pequena.

Seu apartamento estava silencioso como sempre, ela pegou uma taça de vinho, e foi ver o que tinha chegado para ela.

Contas, editora, Jeffersonian, MIT...

Coisas que nunca mudam.

Ela deixou a pequena caixa por ultimo. Estava bem selada, seja La quem foi o a envio, queria ter certeza que não seria aberta no caminho.

Ela terminou de abrir a caixa, e deu um grito de surpresa.

Um dedo. Envolto em isopor dentro da caixa, minava sangue. Céus, quem havia enviado isso?

Tomando cuidado para não comprometer evidências, ela retirou o pequeno pedaço de papel que estava na lateral da caixa.

Chegando perto.

Era que dizia o bilhete. E de repetente, tudo desmoronou.

–Eu quero que todos sejam investigados, vizinhos, porteiros, recepção, tudo. Não deixem nada passar, quero todas as evidências que indiquem quem deixou essa caixa na portaria. Agora.

Booth gritava ordens por todo o apartamento de Brennan. A irritação dele era visível. Desde quando Brennan o ligou avisando do ocorrido que ele tem estado assim. Ele chegou tão rápido em seu apartamento que ela se perguntava se tele transporte era realmente impossível.

Ao seu lado estava Angela. Booth havia sugerido que ela ligasse para alguém de confiança para lhe fazer companhia enquanto supervisionava a investigação. Angela foi a primeira pessoa que veio em sua mente.

Elas estavam na porta do apartamento, observando todo o caos que se instalava no apartamento.

–Parece que mexer com a garota do G-man não foi uma boa ideia. – Angela disse, observando a concentração de Booth em ordenar a equipe forense.

–Não gosto de vê-lo assim, me assusta. – Brennan desabafou.

Angela olhou para ela calmamente enquanto falava.

–Brennan, ele esta desesperado, tenso, com a cabeça a mil, algum maníaco deixou um dedo no apartamento da amiga, parceira e namorada dele. Pra mim ele ainda está muito calmo.

Elas ficaram em silêncio enquanto a analise no apartamento dela decorria. Algum tempo depois Booth veio caminhando até elas, Angela pediu licença e se afastou do casal.

–Você esta melhor? – Ele perguntou a segurando pelos braços, preocupado.

–Sim – Ela suspirou – Um pouco assustada, mas estou bem.

–Acho melhor você ir descansar – Booth aconselhou – Queria que você fosse para o meu apartamento, mas parece que as investigações vão se estender um pouco por aqui.

–Eu posso ajudar – Ela sugeriu.

Booth negou.

–Bones, você precisa descansar, um resto de boa noite de sono. Vá para a casa da Angela, esqueça isso, tente pelo menos. Assim que puder, vou atrás de você, certo?

Ela concordou com um suspiro. Estava cansada. Era muita coisa para acontecer em apenas um dia. Brennan aconchegou-se ao abraço de Booth, feliz pela segurança que ele a passava. Ele estava mais calmo agora, ela preferia assim.

–Vá com Angela, eu vou mandar um time do FBI com vocês.

–Booth não precis--

Ele a calou, pressionando seus dedos contra os lábios dela.

–Bones, por favor. Ficarei mais sossegado sabendo que você não esta desprotegida. Esse maluco sabe onde você mora quem me garante que ele não esta atrás de você?

Ela fez cara de emburrada e suspirou.

–Odeio me sentir vulnerável, não sou assim.

–Eu sei baby, mas, por favor, somente hoje, okay?

Ela concordou, e beijou-o. Estavam tão absortos nas sensações transmitidas pelo beijo que não notaram que metade dos agentes no apartamento pararam surpresos os encarando. Um beijo em público definitivamente não era algo que eles faziam.

Quando se separaram, Booth as acompanhou até o estacionamento, e selecionou a melhor equipe que conhecia para protegê-las. Queria estar fazendo isso pessoalmente, mas como não era possível, escalou seu melhor pessoal.

Quando chegaram à casa de Angela, o time enviado pelo FBI fez questão de revistar a casa a procura de qualquer coisa estranha, terminado isso, ficaram a porta do apartamento, dando privacidade as moças.

Elas estavam deitadas na cama de Angela, que fazia de tudo para distrair sua amiga.

–Então... Sobre o que falamos agora? – Perguntou Angela.

–Não faço a mínima ideia – respondeu Brennan – Talvez eu possa te explicar a origem das espécies.

Angela fez cara feia, e Brennan sorriu.

–Quando eu quiser dormir Temperance, eu te aviso – disse – Mas vamos falar de você e do Booth. Como anda o namoro?

Temperance pensou um pouco e respondeu.

–Bem.

–Só bem? Falando assim até parece que ele não sabe fazer aquele tipo de coisa. – Angela insinuou.

–Oh, não se engane. Ele sabe fazer aquilo muito bem. Fazer amor realmente é a melhor coisa que fazemos juntos.

Angela sorriu.

Fazer amor? Hmmmmn, alguém ai esta apaixonada, Doutora Brennan?

Temperance corou. Estava ela apaixonada?Era isso?

–Eu, an, eu não sei – confessou – Booth é intrigante. Ele me desafia de todas as maneiras Angela. Ele me faz acreditar em coisas que eu jurava não existir, me faz sentir coisas que não sei descrever. Ás vezes me sinto perdida.

Angela sorriu. Sua amiga, Temperance Brennan, a cientista extremamente racional estava se apaixonando.

–Daqui a algumas semanas fazemos seis meses juntos, e Booth disse que merecemos uma comemoração, algo como uma data especial só nossa. Eu simplesmente não sei o que dar pra ele. Não quero me prender a coisas materiais, pois sei que não é isso que ele quer, apesar de gostar. Eu não sei o que fazer.

–Brennan preste atenção. Reflita, pensei no quanto você mudou, pra melhor, nesses seis meses que esta namorando o Booth. Pense em todas as coisas novas que ele te ensinou, em todos os momentos em que ele te fez sorrir, e aqueles momentos em que você apenas queria estar junto dele e sabia que tudo ficaria bem. Fale como você se sente se abra com ele Brennan, seja você mesma. Tenho certeza que ele vai amar seu presente, independente do que seja.

–Obrigada Angela.

Temperance ficou pensativa. Ela precisava mostrar à Booth que ela se importava com ele mais do que tudo, encontrar algo que resumisse tudo que ela sentia por ele. Algo que talvez descrevesse esse sentimento que só crescia dentro dela. E assim chegou a uma conclusão.

Temperance Brennan estava apaixonada.

Continua ...


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Notas finais do capítulo

Comentem, deixem suas opiniões, e leitores fantasmas quero conhecer vocês.
Até a próxima.



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