Ela estava cansada. Entediada seria a palavra certa. Eles estavam no quarto de Booth, fazia exatos cinco meses que começaram a namorar, tudo estavam indo mais que perfeito. Algumas discussões ocorriam, mas a reconciliação era a parte preferida dela. Mas nesse momento ela não estava afim de se reconciliar, pois sabia que precisaria de uma briga pra tal acontecer.

- Não entendo o porquê de você jogar um jogo que finge que é um sniper, se você é um na realidade – Ela disse cansada.

- Acontece que aqui Bones, não tenho as responsabilidades de um sniper, e matar zumbis não me deixa com a consciência pesada – Ele disse, ainda continuando com o jogo.

- Eu passei a semana inteira trabalhando pra conseguir um final de semana livre pra aproveitar com meu namorado, e ele gasta tempo jogando essa porcaria de jogo – Ela disse irritada.

Booth pausou o jogo e olhou pra ela. Ela estava deslumbrante vestida em uma camisa dele que lhe cobria até as coxas torneadas. Ele encostou-se a cabeceira da cama, e trouxe-a para seu colo.

- Me desculpe okay? – Ele começou a distribuir beijos ao longo de seu rosto – Sei que você fez de tudo pra impedir que nosso fim de semana ficasse sem trabalho e seja só pra nós.

Ela fez cara de embirrada, e fingiu que não o escutou.

Booth continuou a distribuir beijos ao longo de seu pescoço, percebendo os arrepios que causava nela. Ela estava fingindo. Não estava brava.

-Vamos fazer um acordo, certo? – Ele disse intercalando as palavras aos beijos – Você joga uma vez, se não gostar, juro que realizo um pedido seu.

Ela o olhou com cara de desconfiada. Booth a conhecia muito bem, sabia que ela adorava desafios, e ela queria uma coisa dele há tempos, só não tinha coragem de pedir.

-Certo – Ela disse, ajeitando-se entre as pernas dele, pegando o controle.

Booth explicou pacientemente a missão dela no jogo, os controles, e as táticas que ela deveria fazer.

-Você usa triângulo mais bolinha e quadrado pra carregar a supermetralhadora okay?

-Certo.

Booth passou os braços ao redor dela, e ficou os acariciando enquanto a observava jogar. Ela realmente era boa, só não tinha conhecimento disso. Depois de perder umas três vezes, ela realmente começou a pegar gosto no jogo, e nunca reclamou o que Booth estranhou.

-E aí, gostou? - Perguntou

-Retiro o que disse, esse jogo realmente é bom – Ela disse vidrada, sem nem olhar para ele - Isso é uma ótima forma de passar o fim de semana.

Ele riu.

-Olha Bones, fico feliz que você tenha gostado, e não seguirei as regras e ainda realizarei um pedido seu, mas tenho outros planos para o nosso fim de semana – Ele disse voltando a atacar o pescoço dela, escutando enquanto ela suprime um gemido – E o único controle que ele envolve é eu fazer você perdeu o seu.

Ela riu, mas continuou jogando. Ela tinha gostado muito do jogo, mas não tanto a ponto de troca-lo por sexo, correção, fazer amor. Booth tinha implementado palavras novas em seu vocabulário, no começo ela estranhou, mas depois realmente entendeu por que da diferença.

Ele voltou a beijar o pescoço dela, enquanto as mãos habilidosas se aventuraram por baixo da camisa. Ele sentiu o arrepio dela, e sorriu. Ela não estava tão ligada assim no jogo. Foi subindo gradativamente a mãos por sua barriga, causando cala frios por onde passava, até tocar um seio quente e eriçado, o qual não mediu esforços e apertou-o com carinho, escutando um gemido abafado dela.

-Booth – ela sussurrou – Eu não quero perder o jogo.

Mas isso foram apenas palavras. Ela recostou-se no peitoral de Booth, e a mão dele afastou o controle para longe das mãos dela.

-Well well Doctor B – Ele disse mordiscando o lóbulo de sua orelha – Que tal jogarmos outro jogo? Aquele que envolve contato corporal?

Ela sorriu. Tirou a mão de Booth de dentro de sua camisa, e virou no colo dele sentando-se sobre suas pernas, o rodeando. A posição exerceu um contato direto entre seus sexos, que fez ambos gemerem.

-Então... Você admite que eu estou certa? – Ela disse passando os braços ao redor do pescoço dele, mordiscando seu lábio.

-Você esta sempre certa Bones – Ele disse para logo depois beija-la.

Booth passou as mãos na cintura dela, trazendo-a mais para si do que imaginava que fosse possível. Invadiu a boca dela, procurando contato com aquela língua quente que sempre o levava a loucura.

O beijo foi se torando mais caloroso, a medida de que os corpos se tocavam. Booth lentamente a foi deitando na cama, ficando por cima dela. Ele adorava o controle, assim como ela. Então toda vez que faziam amor era uma verdadeira disputa, só que maravilhosa.

-Você sabe – Ele começou a dizer enquanto levantava a bainha da camisa dela – Adoro quando você prova seus argumentos.

E ele terminou de retirar a camisa dela, e deixou um suspiro escapar. Deus, essa mulher era perfeita. A visão dos seios redondos, rosados, implorando para serem sugados por sua boca, era uma visão dos céus. Aquilo era o paraíso, e ele queria morrer, se isso significasse encontra-la lá.

Assim que sua boca encontrou um mamilo saliente, Brennan deixou um gemido alto escapar.

-Booth .

-Estou aqui – Ele disse.

Enquanto sua boca se ocupava com um seio, sua mão trabalhava pacientemente no outro, arrancando suspiros e gemidos de ambos. Ela estava entrando em combustão, esse homem era incrível. Em cinco meses de relacionamento ele descobriu lugares dentro dela que nem ela sabia que tinham aquele poder de prazer. Ela estava sendo dominada. Por mais que adorasse isso, não gostava de admitir. Buscou os lábios de Booth, distraindo-os de seus seios, ficando por cima dele.

-Minha vez cowboy – Ela disse levantando a camisa dele.

-Sinta-se a vontade, milady – Ele sorriu.

Assim que terminou de tirar a camisa dele, Brennan atacou seu pescoço, com leves mordidas, e beijos molhados. Ela sabia como excita-lo, como fazê-lo implorar por ela. Ela foi descendo por seu corpo pacientemente, quando esbarrou com um mamilo, e beijou-o sensualmente. Booth gemeu. Alto. Brennan deixou sua mão esbarrar propositalmente sobre a ereção de Booth, subindo para o cós da calça.

-Acho que não precisamos disso – Ela disse se referindo a calça, que segundos depois estava em outro lugar, menos no corpo dele.

Ela suspirou. Ele era grande. Na linguagem de Angela, seria muito, mais muito bem dotado. Ela segurou o membro dele em suas mãos, e o contato da mão fria, com o membro quente, o fez suspirar.

Com movimentos ritmados, ela começou a movimentar sua mão pacientemente por todo o seu comprimento, até ouvi-lo gemer.

-Bones, please - Ele chorou. Ela o estava fazendo delirar de prazer.

Atendendo ao pedido dele, ela colocou a cabecinha lentamente em sua boca, e foi-se afundando no membro dele, Ambos gemeram. Aquilo era muito, muito bom. Ela continuou com os movimentos, alternando as mãos entre a base de seu pênis, e as bolas, enquanto sua boca o levava a loucura.

-Bones – Ele disse suplicante – Se quer que essa noite dure mais que alguns mais 60 segundos, acho melhor parar.

Ela sorriu. Estava no controle novamente. Levantou a cabeça, e deu de cara com aqueles olhos castanhos que tanto adorava. Booth a puxou para si, em um beijo faminto, enquanto ela enrolava as pernas envolta a cintura dele.

-Booth, please – Ela gemeu mediante ao contato da ereção dele na sua coxa.

-Onde esta seu controle, Doctor B? – Ele sorriu orgulhoso. Não era o único no limite.

-Bem longe de você, com certeza, Agora – Ela disse com uma voz mandona, que somente o excitou mais ainda.

Ele cuidadosamente começou a penetrá-la, roçando seu membro na estrada dela, arrancando suspiros exasperados de sua amada.

-Booth – Ela soltou. Os olhos fechados, as mãos arranhando-o em suas costas.

Ela estava no limite, assim como ele.

-Seu pedido é uma ordem, Madame.

E assim ele entrou nela com seu membro imponente. Ambos gemeram ao contado. Ela estava quente, apertada, completamente pronta para recebê-lo.

Booth começou com movimentos ritmados, enquanto suas mãos se ocupavam com os seios dela. Ela gemia repetidas vezes, tão alto que ele agradeceu que Senhorita Parkloon não estava no apartamento de baixo, se não, teriam problemas. Mas ele não ligava. Isso era bom demais. Fazer amor com Bones era de longe à coisa que mais amava fazer na vida.

Ele foi aumentando os movimentos, e tomou os lábios dela em um beijo excitante. Sentia que ela estava próxima. E ele sempre gostava disso. Gostava de admirá-la em meio a espasmos, que foram causados por ele. Ela ficava o ser mais lindo que ele já tinha visto.

Ele começou a mover-se freneticamente dentro dela, e sentiu quando era o apertou internamente, clamando por seu nome. Ela estava em pleno gozo, e era a mais linda de todas na opinião de Booth. Ele não conseguiu se segurar por muito mais tempo, mediante a visão daquela cena, e libertou-se dentro dela, chamando seu nome. Eles realmente eram ótimos em fazer amor.

Continua ...