Foi estranho. Vi todos os meus desejos numa pessoa só.

SoundTrack - Clica

Confesso que fiquei surpreso com a atitude da Malu, mas estava envolvido demais pra pensar em alguma coisa. Em algum momento ela provavelmente se deu conta do que estava fazendo, e tentou recuar.

– João... Para! Isso é um erro – Disse alto o suficiente para o som de sua voz ecoar na casa vazia.

– Você pode até pensar assim – Sussurrei, com meus lábios pairando sobre a base de seu pescoço – Mas seu corpo – Eu disse, passando minhas mãos por cima de sua calcinha e pressionando contra a renda molhada entre suas pernas – Pensa de outro.

Seus olhos se fecharam e ela soltou um gemido quando meus dedos se moveram em lentos círculos sobre seu clitóris.

– Vá se foder.

– É só você pedir – Eu disse em seu pescoço.

Ela soltou uma risada trêmula, e eu a empurrei contra a borda da piscina. Agarrando suas duas mãos, eu as levantei sobre a borda, segurando-as firmemente e me inclinando para beijá-la. Senti sua resistência e balancei a cabeça, apertando ainda mais.

– Vamos, Malu. É só você pedir – Eu repeti, pressionando meu pau duro em sua barriga.

– Oh, Deus... – Ela disse quando baixou a cabeça para o lado permitindo acesso a seu pescoço. – Não podemos fazer isso aqui.

Corri meus lábios por seu peito e ombros. Segurando seus dois pulsos com uma mão, abaixei meu outro braço e lentamente puxei sua calcinha para baixo, beijando a pele exposta. Passei a boca até os seus seios enquanto minha mão livre abria o fecho do sutiã. Eu não deixaria de ter uma visão daqueles seios nus. O sutiã abriu fácil e o tecido caiu, revelando a imagem que eu sempre tive em minhas fantasias. Malu é gostosa, e sabe disso. Quando tomei seu peito rosa com a boca, ela gemeu e seus joelhos dobraram-se lentamente.

– Shhh... – Sussurrei contra sua pele.

– Mais – Ela disse. – De novo.

Eu a levantei e ela passou as pernas ao redor da minha cintura, juntando nossos corpos com mais firmeza. Libertei suas mãos e ela imediatamente agarrou meus cabelos e me puxou para mais perto. Eu adorei ela ter feito isso. Eu a empurrei contra a escada da piscina. Mas então percebi que aquela água estava gelada demais e eu queria sentir o calor de sua pele quente contra a minha. Sendo assim, peguei a mesma pelo colo e sem me importar em estarmos molhados adentrei a casa indo em direção a escada sem perceber o peso da Malu em meu colo, adentrando ao quarto, fechei a porta e joguei a Malu contra a mesma, mas então percebi que havia roupas demais no caminho.

Ela parecia ler a minha mente quando seus dedos se moveram e começaram a freneticamente arrancar meu blusão de dentro da calça, tirando-a por cima da minha cabeça. Um longo momento passou antes que seus olhos se encontrassem com os meus. Ela claramente estava tentando articular alguma coisa para dizer.

– Nós não deveríamos estar fazendo isso – Ela disse finalmente, balançando a cabeça – Vá para o seu quarto – Ela tentou me afastar sem muito esforço, mas eu a mantive presa.

– Você realmente quer que eu vá? – Perguntei. Ela continuou me encarando, mas não disse nada. Mordeu os lábios nervosos, reprimindo uma coisa que eu sei que ela quer.

– Por favor, João. Não complica mais – Sua voz saiu embargada quebrando aquele silencio e assim que eu tivesse oportunidade a mataria por deixar chegar ao ponto que chegou.

Ela tentou inutilmente se tapar com as mãos, me afastei calmamente e ela andou em direção a cama sentando na mesma e puxando o edredom para se cobrir. Eu estava completamente sem ação e me sentindo um merda por incentivá-la a isso.

– Malu – fiz uma pausa, cocei os olhos e senti o frio tomar conta de mim, desejando seu corpo quente bem junto ao meu – Me desculpa. – Não consegui olhá-la, saí do quarto em direção ao meu com raiva de mim mesmo.

Tirei a calça molhada ficando apenas de cueca, e não tive cabeça para trocar, tomar banho, ou fazer qualquer outra coisa que não focasse nela. Joguei-me na cama e fechei os olhos em uma tentativa inútil de tentar dormir.